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Na obra Curso de Filosofia Positiva, foi apresentada por Auguste Comte a ideia de fundar um saber encarregado de aplicar o método científico para o estudo da sociedade, com uma ciência que nos mostrasse as leis de funcionamento da sociedade, pois seria uma forma de enfrentar os problemas do mundo moderno, já que para ele a tarefa da ciência era, justamente, “prever para prover”. Analise as afirmativas abaixo:
I. A Sociologia foi criada por Auguste Comte e surge como uma ciência da sociedade que pudesse explicar as leis do mundo social da mesma forma que a ciência natural explicava o funcionamento do mundo físico, e por isso, era conhecida como “física social”.
II. Na visão de Auguste Comte, a Sociologia era uma ciência positiva, e que deveria aplicar os mesmos rigorosos métodos científicos utilizados pela física e pela química, por exemplo.
III. O Positivismo, como era conhecida a corrente filosófica que surgiu na Alemanha, no início do século XIX, tem na ordem e na ciência a chave para o progresso da sociedade.
IV. Para Comte, os esforços humanos para entender o mundo passaram por três etapas, teológico, científico e positivo. É a conhecida Lei dos três estágios de Comte.
V. Ainda que a visão de Comte para a reconstrução da sociedade nunca tenha se realizado, sua contribuição para sistematizar e unificar a ciência da sociedade foi importante para a profissionalização posterior da Sociologia como uma disciplina acadêmica.
Assinale a alternativa correta:
FACINA, A. De volta ao fardo do Homem Branco: o novo imperialismo e suas justificativas culturalistas. In: Anais do IV Colóquio Marx e Engels. Campinas: UNICAMP, 2005.
De acordo com o texto, o fardo do Homem Branco está na base da
TEXTO I
Interseccionalidade: intercruzamento de desigualdades que gera padrões complexos de discriminação.
TEXTO II
Disponível em: www.agenciadenoticias.ibge.gov.br. Acesso em: 2 dez. 2018.
Considerando o conceito apresentado no Texto I e os dados apresentados no Texto II, no Brasil, são fatores que intensificam o fenômeno da discriminação:
TEXTO I
A primeira grande lei educacional do Brasil, de 1827, determinava que, nas “escolas de primeiras letras” do Império, meninos e meninas estudassem separados e tivessem currículos diferentes. No Senado, o Visconde de Cayru foi um dos defensores de que o currículo de matemática das garotas fosse o mais enxuto possível. Nas palavras dele, o “belo sexo” não tinha capacidade intelectual para ir muito longe: — Sobre as contas, são bastantes [para as meninas] as quatro espécies, que não estão fora do seu alcance e lhes podem ser de constante uso na vida.
TEXTO II
No Senado, o único a defender publicamente que as meninas tivessem, em matemática, um currículo idêntico ao dos meninos foi o Marquês de Santo Amaro (RJ). Ele argumentou: — Não me parece conforme, às luzes do tempo em que vivemos, deixarmos de facilitar às brasileiras a aquisição desses conhecimentos [mais aprofundados de matemática]. A oposição que se manifesta não pode nascer senão do arraigado e péssimo costume em que estavam os antigos, os quais nem queriam que suas filhas aprendessem a ler.
WESTIN, R. Senado Notícias. Disponível em: www12.senado.leg.br. Acesso em: 20 out. 2021 (adaptado).
Os discursos expressam pontos de vista divergentes respectivamente pela oposição entre