Questões de Concurso Comentadas por alunos sobre análises clínicas em farmácia
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Conhecer as limitações dos métodos diagnósticos são responsabilidades dos analistas clínicos, diante desse pressuposto, frente aos exames laboratoriais do diabetes, analise as assertivas abaixo, assinalando V, se verdadeiras, ou F, se falsas.
( ) A HbA1c não leva em consideração a variabilidade individual no fenômeno de glicação proteica.
( ) A Glicemia em Jejum sofre interferências caso não seja respeitado o jejum calórico de no mínimo 8 horas e tem menor taxa de reprodutibilidade quando comparadas à HbA1c.
( ) A análise laboratorial da HbA1c foi mundialmente padronizada pelo método de cromatografia
líquida de alta eficiência (CLAE), e sua validação necessita ser certificada pelo National
Glycohemoglobin Standardization Program (NGSP), estabelecida para a aplicabilidade no estudo
Diabetes Control and Complications Trial (DCCT).
( ) O exame de TOTG permite avaliação da glicemia após sobrecarga, mediante alteração da dieta,
que pode ser a única alteração detectável no início do DM, refletindo a perda de primeira fase da
secreção de insulina.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
I. O serviço de hemoterapia deve ter como responsável técnico, um profissional médico especialista em hemoterapia ou hematologia, ou qualificado por órgão competente, ou ainda outro profissional registrado em seu conselho de classe com a devida habilitação.
II. O serviço de hemoterapia deve implementar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS), que contemple todos os aspectos relacionados à geração, segregação, acondicionamento e disposição final dos resíduos gerados, entre outros.
III. O serviço de hemoterapia deve assegurar atendimento às legislações relacionadas à biossegurança, à saúde do trabalhador, à segurança predial e ao gerenciamento de resíduos.
Está correto o que se afirma em
Quadro 1: Resultado de exames laboratoriais.
(Fonte: Dados do autor, Alvarenga, Felipe A. 2019.)
A partir da análise dos resultados associada aos dados clínicos do paciente, pode-se afirmar que:
I - o uso de anti-inflamatórios não esteroidais de forma crônica pode ser a provável causa do desconforto gastrintestinal e anemia, pois esses fármacos por inibirem a COX-1, impedem a síntese de prostaglandinas gástricas, que servem como agente citoprotetores da mucosa gástrica.
II - A presença de sangue nas fezes pela metodologia empregada é inequívoca corroborando para elucidar a ocorrência de sangramento gastrintestinal.
III - O resultado do perfil glicêmico sugere a presença de Diabetes mellitus, porém, a hemoglobina glicosilada revela que os níveis glicêmicos estão dentro das metas de controle metabólico de acordo com sociedades científicas de diabetes.
IV - A anemia apresentada pelo paciente associa-se à perda de sangue evidenciada no exame de fezes, provavelmente devido à lesão gástrica. Essa lesão no sistema digestório corresponde a um efeito adverso devido ao uso crônico e/ou indiscriminado de AINES que são inibidores seletivos da COX 2.
Estão CORRETAS apenas as afirmativas:
I - Presença de anisocitose microcítica com hipocromia.
II - Hemácias normocrômicas e macrocíticas.
III - Discreta hipocromia com presença de numerosos drepanócitos.
IV - Neutrofilia com presença de granulações tóxicas e microvacúolos no citoplasma dos neutrófilos.
V - Predominância exclusiva de mieloblastos no sangue periférico.
As alterações acima descritas podem ser correlacionadas, respectivamente, às seguintes patologias:
(Fonte: Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose, 2017).
Sobre as condições de preparo do paciente para a coleta e flexibilização do jejum para a realização dos exames do perfil lipídicos, considere as seguintes afirmativas:
I - O jejum não é necessário para realização do Colesterol Total e HDL-c, pois o estado pós-prandial não interfere na concentração dessas partículas. No preparo do paciente para a realização das dosagens do perfil lipídico, recomenda-se manter o estado metabólico estável e a dieta habitual
. II - O período de jejum de 12 horas não representa nosso estado metabólico normal, pois não ficamos constantemente neste tempo sem nos alimentar. Como já está bem sedimentado na literatura, valores aumentados de triglicerídeos no pós-prandial representam um maior risco para eventos cardiovasculares.
III - A flexibilização do tempo de jejum deve respeitar sempre a orientação do médico solicitante. O laboratório deve informar no laudo as duas diferentes situações: sem jejum e jejum de 12 horas, de acordo com o critério do médico solicitante.
IV - A concentração de triglicerídeos encontrando-se muito elevada (>440 mg/dL), em algumas situações clínicas específicas, uma nova coleta de amostra para o perfil lipídico deve ser solicitada pelo médico ao paciente com jejum de 12 horas.
Pode-se afirmar que: