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Q2306331 Educação Artística
“A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) propõe que a abordagem das linguagens articule seis dimensões do conhecimento que, de forma indissociável e simultânea, caracterizam a singularidade da experiência artística. Tais dimensões perpassam os conhecimentos das Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro e as aprendizagens dos alunos em cada contexto social e cultural. Não se trata de eixos temáticos ou categorias, mas de linhas maleáveis que se interpenetram, constituindo a especificidade da construção do conhecimento em Arte na escola. Não há nenhuma hierarquia entre essas dimensões, tampouco uma ordem para se trabalhar com cada uma no campo pedagógico”.
Fonte: BRASIL. BNCC. Brasília: Ministério da Educação, 2018. Adaptado. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 10 set. 2023. 

Sobre as dimensões do conhecimento propostas na BNCC, analise as afirmativas a seguir.  
I - Fruição: refere-se ao deleite, ao prazer, ao estranhamento e à abertura para se sensibilizar durante a participação em práticas artísticas e culturais. Essa dimensão implica disponibilidade dos sujeitos para a relação continuada com produções artísticas e culturais oriundas das mais diversas épocas, lugares e grupos sociais.
II - Criação: refere-se ao fazer artístico, quando os sujeitos criam, produzem e constroem. Trata-se de uma atitude intencional e investigativa que confere materialidade estética a sentimentos, ideias, desejos e representações em processos, acontecimentos e produções artísticas individuais ou coletivas.
III - Crítica: refere-se às impressões que impulsionam os sujeitos em direção a novas compreensões do espaço em que vivem, com base no estabelecimento de relações, por meio do estudo e da pesquisa, entre as diversas experiências e manifestações artísticas e culturais vividas e conhecidas.
IV - Expressão: refere-se ao processo de construir argumentos e ponderações sobre as fruições, as experiências e os processos criativos, artísticos e culturais. É a atitude de perceber, analisar e interpretar as manifestações artísticas e culturais, seja como criador, seja como leitor.
Está CORRETO o que se afirma em 
Alternativas
Q2306328 Educação Artística

INSTRUÇÃO: Analise as imagens a seguir.



Rosana Paulino, Série “Bastidores”. Imagem transferida sobre tecido, bastidor e linha de costura, 30 cm diâmetro, 1997.

Rosana Paulino é uma artista brasileira, nascida na cidade de São Paulo (1967), onde vive e trabalha. A artista é doutora em Artes Visuais pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP) e vem se destacando nos circuitos da arte contemporânea por sua produção ligada a questões sociais, étnicas e de gênero.


Analisando alguns desses trabalhos da Série “Bastidores” (1997) apresentados, pode-se afirmar que eles têm como foco principal

Alternativas
Q2304458 Educação Artística
“As manifestações artísticas e culturais modernistas atravessam as décadas de 1920 a 1960 na busca por garantir o espaço puramente brasileiro na preservação de sua cultura e de sua produção artística. (...) Observam-se estas propostas principalmente nas manifestações dos artistas paulistas integrantes de um grupo cultural e político que tentava colocar em prática as ideias de Antonio Gramsci, marxista italiano. Estas ideias afirmavam que os artistas e intelectuais deveriam integrar seus produtos ao povo e à sociedade industrial, pois estes tinham papel fundamental na revolução da sociedade industrial.” (ASSUNÇÃO e VASCONCELOS, 2015, p. 115)

Leia as assertivas sobre a arte contemporânea brasileira e preencha as lacunas com V para verdadeiro ou F para falso.

(  ) Importante ressaltar um novo conceito radical em que a abstração de formas geométricas é uma criação como meio de expressão – com o suporte integra-se também à pintura –, e não simplesmente uma representação geométrica, que une forma e conteúdo. Neste sentido, a arte passa a ser vista como um produto fruto da sociedade manufatureira. Por exemplo, entre os artistas, encontramos profissionais da área de design industrial cujo objetivo era ter uma atuação artística, intelectual ou política presente na conjuntura desenvolvimentista do país.
(  ) Com as diferenciações políticas e culturais dos artistas concretos cariocas, abriram-se outras perspectivas para a arte concreta como a liberdade criativa, o experimentalismo de práticas artísticas e a expressão humanista, representados na I Exposição Nacional de Arte Concreta em 1956, de onde surge a fusão do neoconcretismo, movimento autenticamente brasileiro com a matriz europeia pelas questões da expressão cultural.
(  ) O neoconcretismo foi um movimento de artistas brasileiros que começou em 1957 no Rio de Janeiro, com a pretensão de revitalizar a linguagem geométrica por meio da ênfase no caráter intuitivo e experimental da prática artística. O grupo neoconcreto é constituído a partir de uma cisão interna no movimento concretista brasileiro e anuncia uma nova posição frente à tradição construtiva no Manifesto Neoconcreto publicado em 1959 no Jornal do Brasil, assinado por Amilcar de Castro, Ferreira Gullar, Franz Weissman, Lygia Clark e Lygia Pape.
(  ) Na história da arte no Brasil, temos o neoconcretismo como um movimento de ruptura com o modernismo, pois rompe com a tradição construtiva, rompendo também, definitivamente, com os cânones das belas-artes, uma vez que sua produção artística é de estranheza a estes padrões. Os neoconcretistas pretendiam, portanto, demonstrar que os modelos vindos do estrangeiro sofrem modificações ao entrar em solo cultural brasileiro.

Assinale a alternativa que traz a sequência CORRETA:
Alternativas
Q2304456 Educação Artística
“Quando pensamos em ensino de Arte, deparamo-nos com diferentes termos – educação através da Arte, educação artística e Arte-educação –, o que leva muitas pessoas a pensar serem abordagens idênticas, diferenciando-se apenas pela nomenclatura. Porém, apesar de compartilharem a mesma finalidade - o ensino de Arte na escola -, são distintas no que diz respeito às razões epistemológicas e concepções teóricas que as embasaram.” 

Leia as assertivas a seguir sobre as nomenclaturas do ensino de arte:

I- A Educação Através da Arte foi difundida no Brasil pelo filósofo inglês Herbert Read na década de 1950 e constituiu um movimento educativo e cultural importante na busca da constituição do indivíduo pleno, completo, valorizando, no ser humano, os aspectos intelectuais, morais e estéticos, procurando despertar sua consciência individual e singular em sintonia com o grupo social do qual faz parte.
II- A Educação Artística foi incluída no currículo das escolas pela Lei 5692/71, como disciplina, valorizando a tecnicidade e a profissionalização. Caracterizada pela polivalência, a educação artística nas escolas enalteceu o verdadeiro sentido do ensino de Arte, porém resultou na falta de uma formação adequada dos profissionais ou da presença de educadores de outras áreas desviadas de suas funções.
III- O movimento de Arte-Educação, criado a partir de Arte-educadores como Ana Mae Barbosa, surge em contraponto ao empobrecimento do ensino de Arte no sistema escolar, percebendo o Arte-educador como um agente transformador da escola e da sociedade e a Arte como um elemento integrador, plural e interdisciplinar. A Arte-educação está apoiada na busca de novas metodologias de ensino e aprendizagem nas escolas, buscando revalorizar o profissional da área ao propor um redimensionamento do seu trabalho, conscientizando-o da importância da sua ação profissional e política na sociedade.

Está(ão) CORRETO(S):
Alternativas
Q2304453 Educação Artística
“(...) em direção ao termo grego aisthesis, que significa justamente sensação ou sentimento, talvez nos seja dado obter um dos primeiros sentidos de que se revestiu a palavra estética; e isso, não por acaso, devido à “inexatidão” mesma daquilo que ela conta veicular. Implicando a confluência de impressões sensíveis elementares, assim como de um sem-número de delicados estados internos de prazer – ou desprazer -, a apreciação estética não depende, para instaurar o campo de suas representações, da clareza e da distinção do objeto a que se refere.” (BARROS, 2010, p.11 e 12)

Leia as assertivas a seguir acerca da reflexão sobre estética na arte:

I- Sobre a reflexão filosófica sobre a arte: refletir significa, em rigor, separar, dividir, ou, para utilizar um léxico condizente com a física, provocar o retorno de um determinado feixe fazendo-o incidir sobre uma superfície que o isola de um outro meio. Para aquilo que nos importa, basta lembrar que tal retorno equivale à volta do pensamento sobre si mesmo, momento em que, ao separar os objetos de suas respectivas intuições, o ser humano põe-se em contradição com o mundo exterior e dá, como dizia Schelling, “o primeiro passo em direção à filosofia”.
II- Sócrates pretende nos levar no diálogo Hípias Maior, momento em que, a contrapelo do sofista, torna operatória a distinção conceitual entre o Belo e os exemplos distintos de beleza. Pavimentado por um realismo imediato, o caminho trilhado pelo Hípias consiste em assinalar, mediante exemplos, diferentes candidatos à beleza: “Aquilo que é belo, Sócrates, para falar com toda verdade, é uma bela virgem” (PLATÃO, 1921, p.17). Ou ainda: “É com todo direito que o próprio deus declara as éguas belíssimas” (Id. ibid., p.17). Até mesmo um pote, quando fabricado por um bom oleiro, teria que ser reputado belo. Afinal: “Como denegar a beleza àquilo que é belo? - Isso é impossível, Sócrates” (Id. ibid., p.18). Mas, em vez de questionar a pertinência ou não de cada representação individual, Sócrates trata de inseri-las, por meio do método interrogativo, numa visão de conjunto segundo a qual a beleza “em si” não é evidente ao homem do senso comum, fazendo intervir uma reflexão que se instala noutro patamar.”
III- A presença objetiva da beleza seria atestada, apenas pelo olho e não pela alma, única capaz de isolar o que não pode ser mais isolado: aquilo pelo qual todas as coisas são levadas a parecerem belas, seja uma égua, uma virgem ou um belo pote. Suprassensível em seu fundamento, a bela Forma não estaria nem neste objeto nem naquele outro em particular, mas naquilo que já não pode ser considerado à parte depois de termos apartado tudo o mais, enfim, na abstração mesma do que os objetos têm de distintivo e singular.

Está(ão) CORRETO(S):
Alternativas
Respostas
46: C
47: C
48: D
49: B
50: B