Bráulio, policial civil em férias, estava na DP em que
trabalha esperando um inspetor de polícia amigo, com o qual
havia combinado de almoçar. Nesse momento, chegou ao local
Patrícia, mãe de Gabriel, que fora preso em flagrante delito por
furto no dia anterior. Patrícia se dirigiu a Bráulio e disse que
estava ali para pagar a fiança do filho. Bráulio, a fim de agilizar o
procedimento e sair logo para o almoço, acessou o sistema
informatizado e verificou que Gabriel fora autuado por furto
qualificado, insuscetível de fiança (o que, inclusive, encontravase mencionado na decisão do delegado plantonista). Ainda assim,
Bráulio disse que a fiança foi fixada no valor de um salário
mínimo e recolheu para si a quantia entregue por Patrícia.
Nessa situação hipotética, Bráulio cometeu crime de