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1. A globalização econômica, iniciada no final do século XX, intensificou a inserção da América Latina nos mercados internacionais, com uma maior abertura ao capital estrangeiro e às transações comerciais.
2. O Mercosul, criado em 1991, foi uma iniciativa de sucesso que retirou a dependência da América Latina em relação às grandes potências econômicas, como os Estados Unidos e a União Europeia.
3. A globalização também exacerbou as desigualdades sociais e econômicas na América Latina, com a concentração de renda e a exclusão de amplos setores da população do desenvolvimento econômico.
4. A crise financeira global de 2008 teve impactos limitados na América Latina, já que as economias da região estavam menos integradas ao sistema financeiro internacional.
5. A globalização cultural trouxe consigo desafios para a preservação das identidades locais na América Latina, com o crescente domínio de culturas estrangeiras e a homogeneização dos hábitos de consumo.
Alternativas:
1. A Proclamação da República no Brasil, em 1889, foi resultado de um golpe militar liderado por setores insatisfeitos com a monarquia, que viam na República um caminho para a modernização e o progresso.
2. A Constituição de 1891 estabeleceu um modelo republicano e federativo, inspirado na Constituição dos Estados Unidos, mas adaptado às realidades políticas e sociais brasileiras.
3. O período conhecido como República Velha (1889- 1930) foi marcado por uma política de "café com leite", onde as oligarquias de São Paulo e Minas Gerais alternavam o poder, mantendo uma estrutura econômica baseada na importação agrícola
4. A modernização do Estado brasileiro no início do século XX incluiu reformas econômicas, como a política de valorização do café, e reformas sociais, como a legislação trabalhista introduzida por Getúlio Vargas.
5. A modernização na América Latina, em geral, foi um processo igualitário, com alguns países avançando rapidamente em termos de infraestrutura e industrialização, economias agrárias e políticas oligárquicas.
Alternativas:
1. A Revolução de 1930, que colocou Getúlio Vargas no poder, marcou o fim da Primeira República e o início de um período de centralização política e industrialização no Brasil.
2. A Grande Depressão de 1929 teve impactos profundos na economia brasileira, levando à queda dos preços do café e ao colapso das exportações, o que exigiu novas políticas de industrialização e intervenção estatal.
3. Durante o Estado Novo (1937-1945), o governo Vargas implementou reformas trabalhistas e sociais que consolidaram o poder do Estado sobre as forças econômicas e políticas do país.
4. A política de substituição de importações adotada por Vargas foi fundamental para o desenvolvimento da indústria brasileira, reduzindo a dependência das exportações agrícolas.
5. A Segunda República enfrentou diversas tentativas de golpe militar, refletindo as tensões entre as forças conservadoras e progressistas no Brasil, culminando na deposição de Vargas em 1945.
Alternativas:
1. O esgotamento do sistema mercantilista, caracterizado pela exploração colonial e pelo monopólio comercial, enfraqueceu a capacidade das metrópoles de manter o controle sobre suas colônias na América Latina.
2. Os ideais liberais e iluministas, propagados pela Revolução Francesa e pela independência dos Estados Unidos, inspiraram as elites crioulas a lutarem pela independência e pela formação de Estados nacionais na América Latina.
3. A invasão napoleônica na Península Ibérica, que resultou na abdicação dos monarcas de Espanha e Portugal, criou um vácuo de poder que foi aproveitado pelas colônias para iniciar seus processos de independência.
4. A independência das colônias espanholas foi marcada por guerras civis mais pacíficas e com pequenos conflitos internos, que facilitou a consolidação de governos estáveis e o desenvolvimento econômico na região.
5. Ao contrário das colônias francesas, o Brasil manteve a unidade territorial e evitou guerras de independência prolongadas, em parte devido ao processo de independência negociado e ao estabelecimento de uma monarquia constitucional.
Alternativas:
1. A independência do Brasil, em 1822, foi um processo relativamente pacífico em comparação com as guerras de independência nas colônias espanholas, sendo marcada por um acordo entre a elite brasileira e o príncipe regente D. Pedro.
2. A organização do Estado brasileiro pós-independência foi influenciada pelos modelos liberais europeus, mas adaptada às particularidades locais, mantendo a monarquia e a estrutura escravocrata.
3. A Constituição de 1824, a primeira do Brasil, estabeleceu um regime monárquico constitucional, com o poder moderador atribuído ao imperador, uma inovação que diferenciava o Brasil das repúblicas hispano-americanas.
4. A independência do Brasil não alterou significativamente as condições de vida da maioria da população, especialmente dos escravos e dos indígenas, que continuaram a enfrentar opressão e exploração.
5. Os movimentos populares nas províncias, como a Confederação do Equador e a Cabanagem, expressavam o descontentamento com a centralização do poder no Rio de Janeiro e a manutenção das desigualdades sociais.
Alternativas:
1. O sistema de plantation, caracterizado pelo uso extensivo de mão-de-obra escrava e grandes propriedades monocultoras, foi uma das bases da economia colonial nas Américas, especialmente nas colônias tropicais.
2. O Mercantilismo, política econômica adotada pelas metrópoles europeias, buscava maximizar a acumulação de riquezas através do controle rigoroso do comércio e da exploração das colônias.
3. As economias coloniais eram voltadas para o atendimento das demandas das metrópoles, com a produção de gêneros agrícolas como cana-de-açúcar e café e minerais que eram exportados para a Europa.
4. O pacto colonial estabelecia que as colônias deveriam comercializar seus produtos com a metrópole, o que gerou conflitos e contrabando nas colônias americanas para países como a Inglaterra e a França.
5. O sistema de encomienda na América espanhola foi utilizado como uma forma de organizar o trabalho indígena, em que os colonizadores recebiam o direito de cobrar tributos dos indígenas em troca de proteção e evangelização.
Alternativas:
1. A abertura dos portos às nações amigas, em 1808, marcou o fim do pacto colonial, permitindo ao Brasil estabelecer relações comerciais diretas com outros países, especialmente a Inglaterra e Holanda.
2. A presença da Corte no Rio de Janeiro resultou em uma modernização da cidade, com a criação de novas instituições, como o Banco do Brasil, a Imprensa Régia e a Academia Real de Belas Artes.
3. A chegada da família real portuguesa acelerou o processo de urbanização e desenvolvimento das infraestruturas no Brasil, especialmente no Rio de Janeiro e da mesma forma em Salvador.
4. A vinda da Corte fortaleceu a elite agrária, que se beneficiou das novas oportunidades econômicas e da proximidade com o poder central.
5. As tensões políticas entre os liberais e absolutistas, intensificadas pela presença da Corte no Brasil, contribuíram para o surgimento de movimentos pela independência nas províncias.
Alternativas:
1. A Inconfidência Mineira foi um dos movimentos mais emblemáticos do período, influenciado pelos ideais da Revolução Americana e do Iluminismo, que defendiam a liberdade e a independência.
2. O movimento dos Alfaiates, na Bahia, foi um exemplo de revolta social com fortes componentes raciais e econômicos, que buscava a igualdade e o fim da escravidão.
3. O contexto internacional, marcado pela Revolução Francesa e pelas independências nas Américas, exerceu grande influência sobre os movimentos libertários no Brasil.
4. As tentativas de insurreição no Brasil colonial, apesar de reprimidas, deixaram um legado de ideias que posteriormente influenciaram o processo de independência do país.
5. A reação da Coroa portuguesa aos movimentos insurrecionais foi caracterizada por uma política repressiva, incluindo prisões, execuções e o reforço do controle sobre a colônia.
Alternativas:
1. A expansão territorial do Brasil colonial foi impulsionada tanto pelo interesse em novas riquezas, como a mineração, quanto pela necessidade de garantir a segurança das fronteiras contra as incursões estrangeiras.
2. As bandeiras paulistas desempenharam um papel fundamental na interiorização do território, sendo responsáveis pela captura de indígenas e pela descoberta de café e minas de ouro e diamantes.
3. A política de distribuição de sesmarias facilitou a ocupação de novas áreas, mas também contribuiu para a concentração de terras nas mãos de uma elite urbana centralizada, perpetuando as desigualdades sociais nas periferias.
4. A ocupação das regiões de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso no século XVIII resultou na criação de novas vilas e cidades, fortalecendo o processo de urbanização no Brasil colonial.
5. A expansão territorial foi acompanhada de conflitos com as populações indígenas e africanos escravizados, que resistiam à invasão de suas terras, resultando em guerras e deslocamentos forçados.
Alternativas:
1. A administração colonial portuguesa no Brasil era centralizada, com a figura do Governador-Geral detendo amplos poderes sobre as capitanias.
2. A economia colonial brasileira foi amplamente dependente do trabalho escravo, tanto africano quanto indígena, sendo a base para a produção de açúcar, ouro e café.
3. As missões jesuíticas desempenharam um papel crucial na organização da mão-de-obra indígena, transformando-os em trabalhadores sob o controle da Igreja.
4. O sistema de sesmarias foi utilizado como forma de organizar a ocupação territorial e estimular a produção agrícola, concedendo grandes extensões de terra a particulares.
5. A atividade mineradora no século XVIII trouxe novas dinâmicas econômicas e sociais à colônia, resultando na formação de uma sociedade mais urbana e diversificada.
Alternativas:
1. A chegada dos europeus ao continente americano marcou o início de um processo de colonização que envolveu a exploração dos recursos naturais e a submissão das populações indígenas.
2. A colonização portuguesa no Brasil foi caracterizada pela implantação do sistema de capitanias hereditárias, que teve como objetivo principal a colonização com mudança de costumes e a ocupação do território.
3. A economia colonial brasileira foi inicialmente baseada na exploração do pau-brasil e, posteriormente, na produção de açúcar e café nas grandes plantações do Nordeste.
4. A sociedade colonial brasileira era marcada por uma rígida hierarquia social, na qual a elite proprietária de terras e escravos detinha o poder econômico e político.
5. A resistência indígena e as revoltas de escravos foram fatores importantes na configuração das relações de poder na sociedade colonial brasileira.
Alternativas:
1. A escravidão africana teve um impacto profundo na formação da sociedade brasileira, criando uma estrutura social hierarquizada e marcada por profundas desigualdades raciais.
2. A miscigenação entre indígenas, africanos e europeus resultou em uma sociedade multicultural, com uma rica diversidade cultural que se manifesta nas tradições populares, na culinária e na religião.
3. A política de imigração do final do século XIX e início do século XX trouxe para o Brasil um grande contingente de imigrantes europeus e asiáticos, que se integraram ao tecido social e contribuíram para o desenvolvimento econômico do país.
4. A urbanização acelerada no final do século XIX levou à formação de grandes metrópoles, onde as desigualdades sociais se intensificaram, criando periferias descentralizadas.
5. A luta pelos direitos civis e a democratização do Brasil no final do século XIX foram marcos importantes na transformação das relações interpessoais e na tentativa da construção de uma sociedade mais igualitária.
Alternativas:
1. A História é uma ciência que busca compreender o passado humano em todas as suas dimensões, utilizando-se de métodos próprios para analisar as fontes e construir narrativas que expliquem os processos históricos.
2. O conceito de temporalidade é fundamental na História, pois permite a compreensão de como os eventos se relacionam e se influenciam ao longo do tempo.
3. A História não se restringe à simples coleta de fatos; ela interpreta, contextualiza e oferece explicações sobre como e por que os eventos ocorreram.
4. A interdisciplinaridade é uma característica importante na História, que frequentemente dialoga com áreas como a Geografia, a Sociologia, a Antropologia e a Economia.
5. Segundo Fernand Braudel, a História deve ser analisada em diferentes temporalidades, como a curta, a média e a longa duração, para se compreender a totalidade dos fenômenos históricos.
Alternativas:
1. O ensino de História tem progressivamente se distanciado de uma abordagem meramente cronológica e narrativa, para incorporar métodos que promovam a análise crítica e reflexiva dos processos históricos, considerando múltiplas perspectivas.
2. A utilização de fontes primárias, como documentos históricos, relatos orais, e objetos culturais, tem se tornado um pilar fundamental na metodologia de ensino, incentivando os alunos a atuar como investigadores da História.
3. A história local tem ganhado destaque como uma estratégia pedagógica para conectar os estudantes às suas comunidades, promovendo um entendimento mais profundo das relações entre o global e o local.
4. As tecnologias digitais e as redes sociais têm sido incorporadas ao ensino de História, permitindo novas formas de interação com o passado, como a recriação de eventos históricos em ambientes virtuais.
5. A educação histórica cética, proposta por autores como Jörn Rüsen, defende que o ensino de História deve ser orientado para a formação de um pensamento estoico que capacite os alunos a entenderem a temporalidade e a historicidade das ações humanas.
Alternativas:
1. O Brasil enfrenta sérios desafios relacionados ao desmatamento, especialmente na Amazônia, onde a expansão agrícola e a exploração madeireira são as principais causas de perda de cobertura florestal.
2. A urbanização desordenada tem contribuído para o aumento da poluição do ar e da água, especialmente nas grandes metrópoles brasileiras, onde o saneamento básico ainda é precário.
3. Movimentos sociais e ONGs têm desempenhado um papel crucial na defesa do meio ambiente no Brasil, promovendo a criação de unidades de conservação e pressionando por políticas públicas mais eficazes.
4. A poluição industrial no Brasil tem sido amplamente controlada por meio de rigorosas legislações ambientais, resultando em uma redução significativa dos níveis de contaminação nos principais polos industriais.
5. A Agenda 2030 da ONU, com seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), tem orientado as políticas ambientais no Brasil, com destaque para o combate às mudanças climáticas e a promoção de energia limpa.
Alternativas:
1. O Brasil é dominado por planaltos e depressões, com destaque para o Planalto Central e a Depressão Amazônica.
2. O clima predominante no Brasil é o tropical, caracterizado por altas temperaturas e estações chuvosas bem definidas.
3. A Floresta Amazônica é a maior floresta tropical do mundo, desempenhando um papel crucial na regulação do clima global.
4. A Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco é uma das mais importantes do Brasil, atravessando várias regiões e estados, sendo fundamental para o abastecimento de água e energia.
5. O Cerrado, conhecido como a "savana brasileira", é o segundo maior bioma do Brasil e abriga uma rica biodiversidade, apesar de ser uma das áreas mais ameaçadas pelo desmatamento.
Alternativas:
1. O Pré-Cambriano representa a maior parte da história da Terra, abarcando aproximadamente 88% do tempo geológico.
2. O Holoceno, a época atual da escala geológica, começou há cerca de 2,6 milhões de anos e é caracterizado por grandes mudanças climáticas e ecológicas.
3. O Cretáceo foi marcado pelo fim dos dinossauros, em um evento de extinção em massa provavelmente causado pelo impacto de um asteroide.
4. O Quaternário é o período mais recente da escala geológica e inclui o desenvolvimento da espécie humana e a última era do gelo.
5. O período Jurássico é conhecido pelo desenvolvimento dos grandes dinossauros e pela divisão do supercontinente Pangeia.
Alternativas:
1. O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de minério de ferro, com grandes reservas localizadas no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais.
2. A exploração de bauxita, matéria-prima para a produção de alumínio, é uma atividade econômica importante no estado do Pará.
3. As jazidas de ouro e diamantes no Brasil estão concentradas principalmente na região Sudeste, especialmente em Minas Gerais.
4. A mineração de carvão no Brasil é uma atividade altamente sustentável, com poucos impactos ambientais significativos.
5. A produção de petróleo no Brasil está concentrada na plataforma continental, especialmente na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro.
Alternativas:
1. A Amazônia é caracterizada por uma densa floresta tropical e um clima equatorial, enfrentando desafios significativos relacionados ao desmatamento e à degradação do solo.
2. O Cerrado, conhecido como a "caixa d'água do Brasil", é uma das regiões mais ricas em biodiversidade, mas também uma das mais ameaçadas pela expansão agrícola.
3. A Caatinga, bioma exclusivo do Brasil, é caracterizada por sua vegetação xerófila e enfrenta problemas de desertificação e perda de biodiversidade.
4. A Mata Atlântica, originalmente uma das maiores florestas tropicais do mundo, atualmente sobrevive em pequenos fragmentos, principalmente em áreas de proteção ambiental.
5. Os Pampas, localizados no Sul do Brasil, são áreas de vegetação de campo que têm sido pouco afetadas pela atividade agropecuária, mantendo sua integridade ecológica.
Alternativas:
1. A divisão político-administrativa do Brasil é baseada em uma estrutura federativa, composta por União, Estados, Distrito Federal e Municípios.
2. O planejamento territorial no Brasil é centralizado na União, com pouca participação dos estados e municípios na definição das políticas regionais.
3. O Pacto Federativo estabelece as competências dos entes federados, promovendo a descentralização administrativa e financeira.
4. A criação de novas regiões metropolitanas no Brasil tem sido uma estratégia eficaz para resolver problemas urbanos e de governança regional.
5. A divisão política-administrativa do Brasil não sofre mudanças desde a Proclamação da República, mantendo as mesmas fronteiras e competências.
Alternativas: