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I. A Psicologia Social pode ser entendida como o estudo das relações humanas a partir de um viés individual até uma perspectiva mais ampla, ou grupal, sendo que este ramo enfoca mais o social.
II. A Psicologia Social estuda situações cotidianas, estando interessada sobre o impacto dos grupos sociais no ambiente e nas atitudes e comportamentos individuais.
III. Toda a psicologia é social. Esta afirmação não significa reduzir as áreas específicas da Psicologia à Psicologia Social, mas sim cada uma assumir dentro de sua especificidade a natureza histórico-social do ser humano. Desde o desenvolvimento infantil até as patologias e as técnicas de intervenção, características do psicólogo, devem ser analisadas criticamente à luz dessa concepção do ser humano, é a clareza de que não se pode conhecer qualquer comportamento humano, isolando-o ou fragmentando-o, como existisse em si e por si. Também com essa afirmativa não negamos a especificidade da Psicologia Social, ela continua tendo por objetivo conhecer o indivíduo no conjunto de suas relações sociais, tanto naquilo que lhe é específico como naquilo em que ele é manifestação grupal e social. Porém, agora a Psicologia Social poderá responder à questão de como o homem é sujeito da história e transformador de sua própria vida e da sua sociedade, assim como qualquer outra área da Psicologia.
IV. A Psicologia Social atua desde a adaptação social, indo de um modelo supostamente ideal de cidadão, até uma psicologia crítica, em prol dos movimentos sociais e da garantia de direito. As atuações se dão conforme as necessidades de um local e os interesses de psicólogos e instituições.
V. É necessário que o psicólogo social consiga romper várias barreiras para atingir seu objetivo de contribuir para uma sociedade melhor no Brasil, pois o meio social se encontra cheio de entraves para que se alcance um serviço público igualitário, integral e universal. Uma dessas dificuldades é a visão superficial e errônea de que nos bairros pobres e favelas existe um ambiente caótico, envolto por drogas e violência. Tal visão deixa muitos profissionais desmotivados para atuarem nesses setores, sendo que essas áreas tem tanta necessidade de pesquisa-ação quanto qualquer outra, independente do nível socioeconômico.
I. O grupo oferece ao terapeuta, por meio da interação de seus integrantes, um acesso privilegiado aos conflitos e relacionamentos (vínculos) que eles estabelecem, podendo assim abordar e tratar as patologias existentes. Isso constitui a principal diferença entre a psicoterapia individual e a de grupo: enquanto nos grupos as relações intersubjetivas (vínculos) fazem parte do aqui-eagora, no tratamento individual essas relações estão no lá-e-então e são apenas relatadas pelo paciente.
II. Os grupos funcionam sempre em dois planos que se superpõem ou predominam de forma alternante. Um é o plano grupal em que os participantes estão, de comum acordo, voltados para a realização de uma tarefa. O outro é o plano constituído pela interferência de fatores individuais em que desejos reprimidos, ansiedades e defesas podem interferir ativamente
III. na realização da tarefa proposta.
IV. A psicoterapia grupal e a individual têm a mesma eficácia, porém ainda assim precisamos tentar prever quais são os aspectos dos pacientes que indicam um bom ou mau resultado no grupo. Nesse sentido, podemos pensar em três aspectos: diagnóstico clínico; características
V. individuais; e motivação.
VI. A Dinâmica Grupal grupal é o conjunto de regras e combinações que organizam e possibilitam o processo grupal terapêutico. São as “regras do jogo”. Ao mesmo tempo, também funciona como um “organizador psicológico” que estabelece limites e funções e proporciona a segurança necessária para os pacientes poderem se desnudar ao longo do tratamento.
VII. No grupo, a associação livre ocorre em dois planos: o individual (como em terapia individual) e o grupal, em que a comunicação de um tema por um paciente desperta nos outros as suas próprias associações sobre esse tema. Isso é chamado de fenômeno de ressonância.
I. As três escolas psicológicas, que estruturaram e caracterizaram a psicologia no início do século XX. Foram elas: o Estruturalismo, o Funcionalismo e o Behaviorismo. Cada uma dessas escolas se caracterizou pela sua definição de psicologia, pelos seus conteúdos específicos e pelos métodos que empregavam no desenvolvimento de suas atividades.
II. Em meados do século XX as escolas já haviam perdido a sua força como centro de estudos teóricos. Era o início do seu fim. A psicologia, na segunda metade do século, caracteriza-se pela sua abertura e tolerância aos diversos caminhos de pesquisa, e foram tão volumosas, diversificadas e profundas que levaram às especializações e à formação de microsistemas. Nessa conjuntura, não havia mais lugar para os macro-sistemas, ou seja, as escolas. O Behaviorismo foi a escola que continuou a sua influência por mais tempo.
III. O Funcionalismo define a psicologia como ciência da consciência ou da mente. A mente seria a soma total dos processos mentais.
IV. Os funcionalistas concentram seus esforços no: "para que serve?", "qual a função?'' A questão é de ordem prática e utilitária O seu estudo deveria dirigir-se ao aspecto instrumental da consciência cuja função é dirigir o comportamento e ajustar o homem às condições ambientais, isto é, ao meio físico e social. A consciência exerce uma atividade adaptativa e é um instrumento destinado a ajustar a ação. Em outras palavras, ela é um instrumento destinado a resolver problemas.
V. Um das características do behaviorismo é a negação de todas as tendências inatas. O homem herdou apenas as estruturas de seu corpo e de seu funcionamento. Não herdou nenhuma característica mental: nem inteligência, nem habilidades, nem instinto, nem talentos nem dons especiais
( ) Dois nomes se ligam à data do nascimento da psicologia e disputam a sua paternidade. São eles: Fechner e Wundt. O nome de Fechner está relacionado com a publicação de sua obra "Elementos de Psicofísica" publicada em 1860. O de Wundt está ligado à publicação de seu livro Elementos de Psicologia Fisiológica, em 1864, e à criação do primeiro laboratório psicológico, em Leipzig, Alemanha, em 1879.
( ) A obra de Fechner “Elementos de Psicofísica” foi um marco na história da psicologia. O ponto central de suas preocupações e de sua obra era encontrar a relação existente entre mente x corpo, físico x espiritual.
( ) Com a publicação do livro “Elementos de Psicologia Fisiológica”, Wundt reúne, num tronco, as raízes ou tendências científicas e filosóficas da psicologia que haviam surgido até então. Wundt não só reúne, mas classifica e agrupa os elementos da vida mental, determina o seu objeto e objetivo, enuncia os seus princípios e os seus problemas, estabelece os métodos de estudo, enfim, estrutura e normatiza a psicologia. Com isso, dá-lhe, também, uma nova definição. A psicologia deixa de ser o estudo da vida mental e da alma e passa a ser o estudo da consciência ou dos fatos conscientes. Assim estruturada e sistematizada, a psicologia passa a ser uma ciência autõnoma, não mais um apêndice da filosofia ou da fisiologia.
( ) O empirismo crítico também esteve presente no sistema wunditiano, ao buscar a relação entre os fenômenos psíquicos e fisiológicos, entre a mente x corpo. A solução, no seu entender, encontrava-se no paralelismo psicofísico. Isto é, uma mesma causa ou lei causal opera tanto na esfera dos fenômenos psíquicos, como na dos físicos. Os processos mentais e os processos corporais e fisiológicos decorrem, paralelamente, sem interferência mútua.
( ) Fechner adota a idéia do paralelismo, considerando mente x corpo como sendo duas faces da mesma moeda. Demonstra que existe uma ligação entre esses dois mundos e é uma relação matemática, quantitativa. Para chegar a essa conclusão, fez diversas experiências, testando os processos psicológicos com os métodos das ciências exatas. Achava que as sensações só poderiam ser testadas através dos estímulos. Ao modificar um estímulo, aumentando-o ou diminuindo-o, este iria modificar, mais ou menos, as sensações (relação matemática). Aí estaria a chave das relações e da unidade mente x corpo.
I. A edição de atos de caráter normativo.
II. A decisão de recursos administrativos.
III. As matérias de competência exclusiva do órgão.
IV. As matérias de competência exclusiva da autoridade.
Não podem ser objeto de delegação as alternativas.