Questões de Concurso Comentadas para aocp

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Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: SUSIPE-PA Prova: AOCP - 2018 - SUSIPE-PA - Agente Prisional |
Q942980 Português

                                          TEXTO I


                              Vida de Acompanhante

      Ana teve que fazer uma pequena intervenção cirúrgica e me convidou para ser seu acompanhante na casa de saúde. Bem, normalmente evito passar até na porta de um hospital (atravesso sempre para o outro lado da rua, receoso de apagar diante de um bafo mais forte de éter). Aquela situação, porém, não me permitia simplesmente bater em retirada. Mesmo assim, o medo falou mais alto e bem que tentei cair fora.

      - Escuta, Ana, quero lhe dizer que me sinto profundamente honrado com o convite que você me faz para ser seu partner no hospital mas... Será que vai pegar bem? Será que o pessoal do hospital não vai reparar de você ter o próprio marido como acompanhante? Você sabe como é esse pessoal de hospital, fala demais. Vão dizer que você é uma mulher absorvente, ciumenta, que não larga o marido nem para ser operada.

      - Se você não quiser ir - disse ela muito segura - eu chamo outra pessoa.

      - Não, Ana. Que é isso? Eu vou, claro. Tamos aí, firme e forte. O problema é que não tenho muita experiência. Talvez pudéssemos chamar outra pessoa para ir com a gente. Na minha vida, só entrei como acompanhante em baile de formatura. O convite do hospital dá direito a levar quantos acompanhantes?

- Um. Um só. E vai ser você. Ou será que você está com medo?

      - Quem, eu? - dei aquela do machão. - Você não me conhece... Sou uma fera braba dentro de um hospital.

      - Tenho a impressão de que você está com medo.

      Não adianta fingir, pensei. Resolvi me entregar:

      - Morrendo, Ana. Tô morrendo de medo. Não sei se vou agüentar. Tenho pavor de entrar em hospital, aquele clima, aquele cheiro... Veja, já estou suando só de pensar.

      - Fique tranqüilo - disse ela me afagando - não precisa se preocupar. Não vou deixá-lo sozinho.

      - Você jura? Mas e quando você estiver na sala de cirurgia, quem vai tomar conta de mim?

      - Fique calmo, bobinho. Deixo minha irmã tomando conta de você. Eu volto logo. Qualquer coisa, estarei ao seu lado.

A conversa foi muito reconfortante. Ana procurou me dar força e, depois de ouvila durante três horas, senti que já estava psicologicamente preparado para enfrentar a situação de acompanhante. [...]

NOVAES, Carlos Eduardo. Vida de acompanhante. In: A cadeira do dentista. Coleção Para gostar de ler. 8.ed.. São Paulo: Ática, 2005, p. 26-27.

A respeito das personagens principais do texto, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas.


I. A mulher decide conseguir ajuda para que o marido perca o receio de acompanhá-la.

II. A mulher revela ter pouca paciência com o comportamento do homem.

III. O homem concorda em acompanhar a esposa para que ela possa passar por uma cirurgia.

IV. A mulher era muito ciumenta, por isso queria a companhia do marido.

V. O homem consegue disfarçar o medo que tem de entrar em hospitais.

Alternativas
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: SUSIPE-PA Prova: AOCP - 2018 - SUSIPE-PA - Agente Prisional |
Q942979 Português

                                          TEXTO I


                              Vida de Acompanhante

      Ana teve que fazer uma pequena intervenção cirúrgica e me convidou para ser seu acompanhante na casa de saúde. Bem, normalmente evito passar até na porta de um hospital (atravesso sempre para o outro lado da rua, receoso de apagar diante de um bafo mais forte de éter). Aquela situação, porém, não me permitia simplesmente bater em retirada. Mesmo assim, o medo falou mais alto e bem que tentei cair fora.

      - Escuta, Ana, quero lhe dizer que me sinto profundamente honrado com o convite que você me faz para ser seu partner no hospital mas... Será que vai pegar bem? Será que o pessoal do hospital não vai reparar de você ter o próprio marido como acompanhante? Você sabe como é esse pessoal de hospital, fala demais. Vão dizer que você é uma mulher absorvente, ciumenta, que não larga o marido nem para ser operada.

      - Se você não quiser ir - disse ela muito segura - eu chamo outra pessoa.

      - Não, Ana. Que é isso? Eu vou, claro. Tamos aí, firme e forte. O problema é que não tenho muita experiência. Talvez pudéssemos chamar outra pessoa para ir com a gente. Na minha vida, só entrei como acompanhante em baile de formatura. O convite do hospital dá direito a levar quantos acompanhantes?

- Um. Um só. E vai ser você. Ou será que você está com medo?

      - Quem, eu? - dei aquela do machão. - Você não me conhece... Sou uma fera braba dentro de um hospital.

      - Tenho a impressão de que você está com medo.

      Não adianta fingir, pensei. Resolvi me entregar:

      - Morrendo, Ana. Tô morrendo de medo. Não sei se vou agüentar. Tenho pavor de entrar em hospital, aquele clima, aquele cheiro... Veja, já estou suando só de pensar.

      - Fique tranqüilo - disse ela me afagando - não precisa se preocupar. Não vou deixá-lo sozinho.

      - Você jura? Mas e quando você estiver na sala de cirurgia, quem vai tomar conta de mim?

      - Fique calmo, bobinho. Deixo minha irmã tomando conta de você. Eu volto logo. Qualquer coisa, estarei ao seu lado.

A conversa foi muito reconfortante. Ana procurou me dar força e, depois de ouvila durante três horas, senti que já estava psicologicamente preparado para enfrentar a situação de acompanhante. [...]

NOVAES, Carlos Eduardo. Vida de acompanhante. In: A cadeira do dentista. Coleção Para gostar de ler. 8.ed.. São Paulo: Ática, 2005, p. 26-27.

Considerando o texto, no trecho “[...] depois de ouvi-la durante três horas [...]”, o pronome em destaque refere-se ao termo
Alternativas
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: SUSIPE-PA Prova: AOCP - 2018 - SUSIPE-PA - Agente Prisional |
Q942978 Português

                                          TEXTO I


                              Vida de Acompanhante

      Ana teve que fazer uma pequena intervenção cirúrgica e me convidou para ser seu acompanhante na casa de saúde. Bem, normalmente evito passar até na porta de um hospital (atravesso sempre para o outro lado da rua, receoso de apagar diante de um bafo mais forte de éter). Aquela situação, porém, não me permitia simplesmente bater em retirada. Mesmo assim, o medo falou mais alto e bem que tentei cair fora.

      - Escuta, Ana, quero lhe dizer que me sinto profundamente honrado com o convite que você me faz para ser seu partner no hospital mas... Será que vai pegar bem? Será que o pessoal do hospital não vai reparar de você ter o próprio marido como acompanhante? Você sabe como é esse pessoal de hospital, fala demais. Vão dizer que você é uma mulher absorvente, ciumenta, que não larga o marido nem para ser operada.

      - Se você não quiser ir - disse ela muito segura - eu chamo outra pessoa.

      - Não, Ana. Que é isso? Eu vou, claro. Tamos aí, firme e forte. O problema é que não tenho muita experiência. Talvez pudéssemos chamar outra pessoa para ir com a gente. Na minha vida, só entrei como acompanhante em baile de formatura. O convite do hospital dá direito a levar quantos acompanhantes?

- Um. Um só. E vai ser você. Ou será que você está com medo?

      - Quem, eu? - dei aquela do machão. - Você não me conhece... Sou uma fera braba dentro de um hospital.

      - Tenho a impressão de que você está com medo.

      Não adianta fingir, pensei. Resolvi me entregar:

      - Morrendo, Ana. Tô morrendo de medo. Não sei se vou agüentar. Tenho pavor de entrar em hospital, aquele clima, aquele cheiro... Veja, já estou suando só de pensar.

      - Fique tranqüilo - disse ela me afagando - não precisa se preocupar. Não vou deixá-lo sozinho.

      - Você jura? Mas e quando você estiver na sala de cirurgia, quem vai tomar conta de mim?

      - Fique calmo, bobinho. Deixo minha irmã tomando conta de você. Eu volto logo. Qualquer coisa, estarei ao seu lado.

A conversa foi muito reconfortante. Ana procurou me dar força e, depois de ouvila durante três horas, senti que já estava psicologicamente preparado para enfrentar a situação de acompanhante. [...]

NOVAES, Carlos Eduardo. Vida de acompanhante. In: A cadeira do dentista. Coleção Para gostar de ler. 8.ed.. São Paulo: Ática, 2005, p. 26-27.

No trecho “[...] diante de um bafo mais forte de éter.”, a palavra em destaque significa
Alternativas
Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: SUSIPE-PA Prova: AOCP - 2018 - SUSIPE-PA - Agente Prisional |
Q942977 Português

                                          TEXTO I


                              Vida de Acompanhante

      Ana teve que fazer uma pequena intervenção cirúrgica e me convidou para ser seu acompanhante na casa de saúde. Bem, normalmente evito passar até na porta de um hospital (atravesso sempre para o outro lado da rua, receoso de apagar diante de um bafo mais forte de éter). Aquela situação, porém, não me permitia simplesmente bater em retirada. Mesmo assim, o medo falou mais alto e bem que tentei cair fora.

      - Escuta, Ana, quero lhe dizer que me sinto profundamente honrado com o convite que você me faz para ser seu partner no hospital mas... Será que vai pegar bem? Será que o pessoal do hospital não vai reparar de você ter o próprio marido como acompanhante? Você sabe como é esse pessoal de hospital, fala demais. Vão dizer que você é uma mulher absorvente, ciumenta, que não larga o marido nem para ser operada.

      - Se você não quiser ir - disse ela muito segura - eu chamo outra pessoa.

      - Não, Ana. Que é isso? Eu vou, claro. Tamos aí, firme e forte. O problema é que não tenho muita experiência. Talvez pudéssemos chamar outra pessoa para ir com a gente. Na minha vida, só entrei como acompanhante em baile de formatura. O convite do hospital dá direito a levar quantos acompanhantes?

- Um. Um só. E vai ser você. Ou será que você está com medo?

      - Quem, eu? - dei aquela do machão. - Você não me conhece... Sou uma fera braba dentro de um hospital.

      - Tenho a impressão de que você está com medo.

      Não adianta fingir, pensei. Resolvi me entregar:

      - Morrendo, Ana. Tô morrendo de medo. Não sei se vou agüentar. Tenho pavor de entrar em hospital, aquele clima, aquele cheiro... Veja, já estou suando só de pensar.

      - Fique tranqüilo - disse ela me afagando - não precisa se preocupar. Não vou deixá-lo sozinho.

      - Você jura? Mas e quando você estiver na sala de cirurgia, quem vai tomar conta de mim?

      - Fique calmo, bobinho. Deixo minha irmã tomando conta de você. Eu volto logo. Qualquer coisa, estarei ao seu lado.

A conversa foi muito reconfortante. Ana procurou me dar força e, depois de ouvila durante três horas, senti que já estava psicologicamente preparado para enfrentar a situação de acompanhante. [...]

NOVAES, Carlos Eduardo. Vida de acompanhante. In: A cadeira do dentista. Coleção Para gostar de ler. 8.ed.. São Paulo: Ática, 2005, p. 26-27.

Releia o seguinte fragmento, retirado do 1º parágrafo do texto.


“Bem, normalmente evito passar até na porta de um hospital (atravesso sempre para o outro lado da rua, receoso de apagar diante de um bafo mais forte de éter).”.


A ideia presente nesse fragmento entra em contradição com qual dos trechos a seguir?

Alternativas
Q937869 Enfermagem

Com relação à lei do exercício profissional, informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta. Ao enfermeiro incumbe privativamente:


( ) direção do órgão de Enfermagem integrante da estrutura básica da instituição de saúde, pública ou privada, e chefia de serviço e de unidade de enfermagem.

( ) organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços.

( ) participação no planejamento, execução e avaliação da programação de saúde.

( ) cuidados diretos de enfermagem a pacientes graves com risco de vida.

( ) cuidados de enfermagem de maior complexidade técnica e que exijam conhecimentos científicos adequados e capacidade de tomar decisões imediatas.

Alternativas
Q937868 Enfermagem
Segundo a Lei do Exercício profissional (Lei n.°7.498/1986 – Regulamentada pelo Decreto 94.406/1987), cabe ao enfermeiro, como integrante da equipe de saúde, a
Alternativas
Q937867 Enfermagem
O auxiliar de enfermagem executa as atividades auxiliares, de nível médio, atribuídas à equipe de enfermagem, cabendo-lhe
Alternativas
Q937866 Enfermagem
Segundo o Código de Ética e Deontologia de Enfermagem, o enfermeiro, obrigado a guardar segredo profissional sobre o que toma conhecimento no exercício da sua profissão, assume o dever de
Alternativas
Q937865 Enfermagem
Referente às relações profissionais, o enfermeiro tem o dever de
Alternativas
Q937864 Enfermagem
Segundo o código de ética da enfermagem, o enfermeiro, nas relações com o ser humano, tem
Alternativas
Q937863 Enfermagem
Mulher de 45 anos apresenta doença bacteriana que acomete pele e mucosas das regiões genitais, ocasionando lesões granulomatosas e destrutivas. Iniciou com lesão nodular de localização subcutânea, indolor e que sangra com facilidade. Na forma sistêmica da doença, podem ocorrer manifestações ósseas. Qual é o provável diagnóstico?
Alternativas
Q937862 Enfermagem
Mãe leva seu filho de quinze dias de vida à UBS. A criança se encontra em condições precárias de higiene, com dificuldade de sucção, irritabilidade e choro constante. O provável diagnóstico médico e seu agente etiológico são, respectivamente,
Alternativas
Q937861 Enfermagem
Qual das alternativas apresenta duas vacinas que têm contraindicação de serem administradas juntas ou em intervalo inferior a trinta dias?
Alternativas
Q937860 Enfermagem
Mãe chega com lactente de 6 meses na UBS para vacinação, relatando que a carteirinha de vacinação está em dia e que o lactente está saudável. Qual(is) vacina(s) deve(m) ser administrada(s) no momento, conforme o calendário de vacinação nacional?
Alternativas
Q937859 Enfermagem
São vias de administração de imunobiológicos, EXCETO a via
Alternativas
Q937858 Enfermagem
Ao final das atividades do mês, a equipe de vacinação (supervisionada pelo enfermeiro) deve adotar os seguintes procedimentos:
Alternativas
Q937857 Enfermagem
Segundo o Programa Nacional de Imunizações, na sala de vacinação, é importante que todos os procedimentos desenvolvidos promovam a máxima segurança. Com relação a esse local, é correto afirmar que
Alternativas
Q937856 Enfermagem
Com relação ao Programa Nacional de Imunizações, é de competência da esfera federal
Alternativas
Q937855 Enfermagem
O Programa Nacional de Imunizações (PNI) organiza toda a política nacional de vacinação da população brasileira e tem como missão
Alternativas
Q937854 Enfermagem

Em relação à Rede de Atenção às Urgências e emergências (RUE), informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta. São diretrizes da RUE:


( ) Classificação de risco.

( ) Participação e controle social.

( ) Regulação do acesso aos serviços de saúde.

( ) Ampliação do acesso, com acolhimento, aos casos agudos e em todos os pontos de atenção.

( ) Organização do processo de trabalho por intermédio de equipes multidisciplinares.

Alternativas
Respostas
2881: B
2882: D
2883: B
2884: C
2885: D
2886: B
2887: E
2888: B
2889: C
2890: E
2891: D
2892: C
2893: E
2894: A
2895: C
2896: B
2897: D
2898: C
2899: B
2900: A