Questões de Concurso
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I- As organizações não têm um fim em si mesmas, mas, sim, são estruturadas em torno da definição de objetivos a serem realizados. II- As diversas organizações são diferentes em seus objetivos, mas compartilham em comum o fato de serem compostas por indivíduos que atuam de forma integrada em um empreendimento comum. III- O desempenho individual é um aspecto secundário das organizações, uma vez que exerce pouca influência sobre a atividade da organização.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
I- Inserção de senha seguida de inserção de um código enviado por SMS para o celular cadastrado. II- Digitação de senha seguida da checagem de não ser um robô. III- Uso de senha e verificação biométrica facial. IV- Entrada de senha seguida da inserção de um dispositivo USB. V- Digitação de senha seguida de inserção de um código gerado por um aplicativo de autenticação no celular.
Correspondem a procedimentos válidos de autenticação em dois fatores apenas o que se afirma em:
I- No histórico de versões do documento, é possível ver apenas as datas em que alterações foram feitas e os responsáveis por essas alterações, mas não é possível recuperar conteúdos anteriores às alterações, caso o documento tenha sido salvo. II- O Google Documentos oferece um conjunto de modelos de documentos que inclui currículos, cartas, trabalhos escolares e relatórios. III- O Google Documentos oferece um conjunto de emojis para serem utilizados na composição de textos. IV- Ao construir um documento colaborativamente, é possível acrescentar comentários e marcar colaboradores nesses comentários, para que estes sejam notificados.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Considere o seguinte termo de pesquisa:
“seleção brasileira de futebol” site: uol.com.br
Qual das alternativas a seguir descreve o resultado esperado?
I- Alguns antivírus oferecem proteção em várias camadas, combinando diferentes tecnologias de detecção, como análise heurística, detecção comportamental e filtragem de tráfego da web. II- Os vírus de computador podem ser transmitidos através de fontes de energia elétrica contaminadas, como tomadas e cabos de alimentação. III- Os vírus de computador são organismos vivos, capazes de se reproduzir e evoluir autonomamente, adaptando-se às condições do ambiente digital para sobreviver e prosperar. IV- O banco de assinaturas de um antivírus serve para armazenar informações sobre padrões de código malicioso conhecidos, como sequências específicas de bytes, comportamentos suspeitos, assinaturas de arquivos e outras características das ameaças.
É CORRETO o que se afirma apenas em:
Para responder à questão, leia o Texto I.
Texto I - A cidade ilhada
- Kazuki Kurokawa, disse o cônsul, secamente.
- Ele está em Manaus?
- Não posso explicar agora.
Agradeceu, despediu-se e desligou o telefone.
Kazuki Kurokawa: ainda me lembrava dele e guardara o presente que me deu durante sua breve passagem por Manaus. Eu era pesquisadora e trabalhava no departamento de Cooperação Científica da Universidade do Amazonas quando recebi um fax de Kazuki Kurokawa: queria fazer um passeio pelo rio Negro, mas só podia passar dois dias na cidade. Não mencionou reuniões de trabalho com pesquisadores da universidade nem do INPA. Ao ler seu currículo, soube que ele era biólogo de água doce e professor aposentado da Universidade de Tóquio. Experiência de campo na África portuguesa e nas Filipinas.
Fiz uma reserva no hotel Tropical e às treze horas de um sábado fui ao aeroporto. Quando a porta da sala de desembarque se abriu, um bafo quente e úmido paralisou os passageiros. Desse torpor surgiu um homem miúdo, carregando uma sacola vermelha. Os olhinhos apertados e vivos procuraram a placa com o seu nome, e logo a cabeça branca veio na minha direção. Não parecia combalido pelo fuso horário, nem pelas vinte horas de voo com três escalas, nem pelo calor do começo da tarde. Com reverência, me ofereceu um pequeno estojo com tampa de madeira. Dentro do estojo vi um rolinho de papel-arroz com ideogramas.
- Uma lembrança do Japão, ele disse, com sotaque de Portugal.
Pedi que traduzisse os ideogramas.
"No lugar desconhecido habita o desejo."
Fonte: Hatoum, Milton.A cidade ilhada. [fragmento] São Paulo: Companhia das Letras, 2023.
I- Pediu-me exerce a função sintática de oração principal. II- Que, no período composto em análise, exerce a função de conjunção integrante. III- Que, no período composto em análise, exerce a função de pronome relativo. IV- A oração introduzida pelo que se classifica como oração subordinada substantiva objetiva direta. que V- A oração introduzida pelo que se classifica como oração subordinada substantiva subjetiva. É CORRETO o que se afirma apenas em:
I- Reduzida: É essencial . comparecer à reunião pedagógica Desenvolvida: É essencial que você compareça à reunião pedagógica. Classificação da oração reduzida: Oração Subordinada Substantiva Subjetiva. II- Reduzida: Os alunos não sabiam ser dia de prova. Desenvolvida: Os alunos não sabiam que era dia de prova. Classificação da oração reduzida: Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta Reduzida de Particípio. III- Reduzida: Pensei estar preparado para a prova. Desenvolvida: Pensei que estivesse preparado para a prova. Classificação da oração reduzida: Oração Subordinada Substantiva Objetiva Direta Reduzida de Infinitivo.
É CORRETO o que se afirma em:
I- Tanto a modalidade falada quanto a modalidade escrita da língua devem figurar, no âmbito do ensino, como objetos de conhecimento, sem que haja entre elas hierarquizações, de modo que gêneros textuais orais e escritos sejam considerados igualmente relevantes para as interações sociais e para as atividades pedagógicas. II- Os gêneros textuais escritos asseguram o acesso à norma padrão, já que figuram como material linguístico mais comum nas esferas sociais formais. Já os gêneros da modalidade oral, por servirem apenas em interações comunicacionais informais, viabilizam usos mais flexíveis e, portanto, mais criativos da língua. III- Os gêneros textuais desempenham importantes papéis na comunicação escrita e oral, e cada gênero desempenha uma função social específica na interação do autor com o leitor. Contudo, na escrita, diferentemente da oralidade, os gêneros viabilizam usos mais flexíveis e criativos. IV- Os gêneros textuais exercem função social específica nas situações cotidianas de comunicação e apresentam uma intenção comunicativa bem definida.
É CORRETO o que se afirma em:
Leia o texto a seguir para responder à questão.
Texto II - Assum Preto - Luiz Gonzaga
Tudo em vorta é só beleza
Sol de Abril e a mata em frô
Mas Assum Preto, cego dos óio
Num vendo a luz, ai, canta de dor
Mas Assum Preto, cego dos óio
Num vendo a luz, ai, canta de dor
Tarvez por ignorança
Ou mardade das pió
Furaro os óio do Assum Preto
Pra ele assim, ai, cantá mió
Furaro os óio do Assum Preto
Pra ele assim, ai, cantá mió
Assum Preto veve sorto
Mas num pode avuá
Mil vez a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse oiá
Mil vez a sina de uma gaiola
Desde que o céu, ai, pudesse oiá
Assum Preto, o meu cantar
É tão triste como o teu
Também roubaro o meu amor
Que era a luz, ai, dos óios meus
Também roubaro o meu amor
Que era a luz, ai, dos óios meus
Fonte: Disponível em: www.letras.mus.br/luiz-gonzaga/47082/. Acesso em: 19 mai. 2024.
Com base nas perspectivas adotadas, qual destas propostas está mais adequada para o trabalho no componente curricular de língua portuguesa com a letra de música apresentada?
I- A prescrição gramatical pode ser sistemática, formalizada em práticas pedagógicas bem descritas, apoiada em instrumentais metodológicos e arcabouços teóricos bem definidos, enquanto a educação linguística é flexível, sem práticas pedagógicas descritas, porque o ponto de partida é a língua do aluno. II- A educação linguística tem como principais elementos constitutivos: (i) o desenvolvimento ininterrupto das habilidades de ler, escrever, falar e escutar; (ii) o conhecimento e reconhecimento da realidade intrinsecamente múltipla, variável e heterogênea da língua, realidade sujeita aos influxos das ideologias e dos juízos de valor; (iii) a constituição de um conhecimento sistemático sobre a língua, tomada como objeto de análise, reflexão e investigação. III- A educação linguística tem como propósito o ensino acrítico da nomenclatura gramatical tradicional e dos exercícios mecânicos de sua aplicação. IV- Na prescrição gramatical, discute-se a problemática da variação linguística em seu vínculo com o ensino de língua; reavaliando a noção tradicional de erro, ao deslocá-la do âmbito estritamente linguístico para dentro do âmbito sociológico.
É CORRETO o que se afirma em:
Para responder à questão, leia atentamente o Texto I:
Texto I – Escutatória - Rubem Alves
Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar... Ninguém quer aprender a ouvir.
Pensei em oferecer um curso de escutatória, mas acho que ninguém vai se matricular. Escutar é complicado e sutil.
Diz Alberto Caeiro que... Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Filosofia é um monte de ideias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.
Parafraseio o Alberto Caeiro: Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.
Daí a dificuldade:
A gente não aguenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor...
Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer.
Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração...
E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil de nossa arrogância e vaidade.
No fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64.
Contou-me de sua experiência com os índios: reunidos os participantes, ninguém fala.
Há um longo, longo silêncio.
Vejam a semelhança...
Os pianistas, por exemplo, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio...
Abrindo vazios de silêncio... Expulsando todas as ideias estranhas.
Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala.
Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio.
Falar logo em seguida seria um grande desrespeito, pois o outro falou os seus pensamentos...
Pensamentos que ele julgava essenciais.
São-me estranhos. É preciso tempo para entender o que o outro falou.
Se eu falar logo a seguir... São duas as possibilidades.
Primeira: fiquei em silêncio só por delicadeza.
Na verdade, não ouvi o que você falou.
Enquanto você falava, eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala.
Falo como se você não tivesse falado.
Segunda: ouvi o que você falou. Mas, isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo.
É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.
Em ambos os casos, estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer: Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou. E, assim vai a reunião.
Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos.
E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.
Fernando Pessoa conhecia a experiência...
E, se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras... No lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.
No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos.
Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia...
Que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio.
Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto.
Fonte: ALVES, Rubens. Escutatória In: As melhores crônicas de Rubem Alves. São Paulo: Papirus, 2008.