Questões de Concurso Comentadas para cespe / cebraspe

Aproximadamente entre os dois e os seis anos de idade, as crianças fazem um esforço cognitivo constante de compreensão do mundo que lhes envolve, configurando sua própria explicação para a realidade vivida a partir daquilo que os adultos lhes explicam e do que elas experimentam.

Segundo Piaget, dos dois aos seis anos de idade, o egocentrismo é uma das características que torna único o ponto de vista da criança, que deprecia outras opiniões, o que acentua, a sua dificuldade em analisar as situações sob o ponto de vista do outro.

A evolução da linguagem ocorre de maneira espontânea, causada por fatores genéticos, hereditários, o que é comprovado pelo interesse das crianças em aprimorar a comunicação.

As experiências vividas pelas crianças ao longo da infância — denominadas por alguns investigadores como esquemas de conhecimento — influenciam o processo de desenvolvimento das capacidades cognitivas.

A psicologia evolutiva reconhece, de forma consensual, essas áreas, propondo que se manifestam de maneira uniforme no que concerne à faixa etária.

A divisão apresentada no texto é apenas um recurso expositivo, já que o desenvolvimento da criança é global, existindo uma estreita interdependência entre as capacidades normalmente relacionados a cada uma das três áreas.

Nos primeiros seis anos de vida, as capacidades cognitivas são modificadas muito rapidamente, principalmente no que concerne à locomoção independente, que culmina com as habilidades de caminhar, correr e saltar.

A primeira infância é um período crítico na construção da identidade pessoal, pois é nessa época que ocorre a formação da personalidade, que se revelará na vida adulta e no relacionamento com as outras pessoas.

foi proposta inicialmente por Vygotsky como parte de sua teoria psicológica.

está baseada nas propostas educacionais de Rousseau.

é sustentada pelos teóricos escolanivistas, que defendem, por isso, a adequação idade/série no ensino fundamental.

está fundamentada na teoria da psicologia genética de Jean Piaget.

Na hipótese silábica, cada letra representa um som; na hipótese silábico-alfabética, há uma oscilação entre uma letra para cada sílaba e uma letra para cada som; na hipótese alfabética, uma letra é usada para representar cada sílaba.

Na hipótese silábica, uma letra é usada para representar cada sílaba; na hipótese silábico-alfabética, há uma oscilação entre uma letra para cada sílaba e uma letra para cada som; na hipótese alfabética, cada letra representa um som.

Na hipótese silábica, há uma oscilação entre uma letra para cada sílaba e uma letra para cada som; na hipótese silábicoalfabética, uma letra é usada para representar cada sílaba; na hipótese alfabética, cada letra representa um som.

Na hipótese silábica, uma letra é usada para representar cada sílaba; na hipótese silábico-alfabética, cada letra representa um som; na hipótese alfabética, há uma oscilação entre uma letra para cada sílaba e uma letra para cada som.

Existem procedimentos predeterminados para resoluções de problemas e esses procedimentos devem ser ensinados aos alunos e deles cobrados para que alcancem excelência no raciocínio matemático.

Diferentes formas de resolução de problemas só devem ser aceitas caso os alunos ainda não dominem a linguagem matemática.

Na resolução de um problema, a aquisição de um sistema mais complexo de representação não deve inibir a utilização de outros aparentemente mais simples.

É importante que o professor da educação infantil predetermine aos alunos o tempo de solução do problema apresentado.

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A criança, no início da escolarização, deve aprender a contar, a ler e a escrever numerais e, não, a construir a estrutura mental de número, visto que esta é muito abstrata e complexa.

Os conceitos numéricos estão diretamente ligados a cada cultura; nesse sentido, não podem ser identificados como conceitos universais pelo fato de estarem contextualizados na realidade vivida pelas crianças.

Cabe ao professor ensinar os conceitos numéricos, cuja compreensão exige abstração e muitos exercícios de fixação. Nesse sentido, a criança depende diretamente da ação do professor, que a ajudará a passar do nível de percepção concreto para o abstrato.

A tarefa do professor é a de encorajar o pensamento espontâneo da criança em todos os tipos de situações, inclusive nas que incluem quantidades, para que ela possa construir, à sua maneira, a estrutura mental correspondente a número.

A brincadeira de conteúdo televisivo não surge da imitação servil daquilo que é visto na televisão, mas a partir do conjunto de imagens captadas, que devem ser combinadas e transformadas no âmbito de uma estrutura lúdica.

Na atualidade, a televisão não é uma fornecedora essencial dos suportes de brincadeiras às crianças.

O grande valor da televisão para a infância é oferecer uma referência uniforme para crianças das diversas culturas existentes.

Dificilmente as crianças conseguem se apoderar dos temas propostos pela televisão, pois estes estão voltados para o mundo dos adultos.

A brincadeira na infância deve ser vista como um processo natural.

A brincadeira é um processo de relações inter-individuais, portanto de cultura.

A brincadeira humana deve ser interpretada como inata.

A criança pequena não precisa ser iniciada na brincadeira.

O conceito de brinquedo equivale ao de brincadeiras. Nesse sentido, brinquedo ou brincadeiras são apenas diferentes formas de manifestação lúdica.

Brinquedos consistem, apenas, nos objetos manufaturados utilizados como suportes nas brincadeiras, sendo a materialização de um projeto adulto destinado às crianças.

Tudo pode se tornar brinquedo, e o sentido de objeto lúdico é dado por aquele que brinca enquanto a brincadeira perdura.

O objetivo primeiro do brinquedo é fazer com que as crianças possam se apropriar do processo de socialização.

Hiperplasia e hipertrofia são respostas adaptativas que podem ser conseqüência de agressões prolongadas ou de repetição.

A displasia pode ser definida pela presença de apoptose em graus variados no tecido acometido.

Na inflamação aguda, há migração celular, e o estudo citopatológico do órgão afetado mostra um número aumentado de linfócitos e plasmócitos.

A atrofia de um tecido pode ser diagnosticada por exame citopatológico pela ausência de células do tecido nos preparados citológicos.

As antinomias indicadas por Derrida propõem que a filosofia como disciplina mantenha sua liberdade radical de propor sua própria metodologia de trabalho.

A filosofia como disciplina é possível e necessária.

A filosofia não pode se sujeitar a finalidades ou utilidades.

A filosofia deve ser pensada como uma aprendizagem autodidática.

A formação da cidadania plena no ensino médio requer o desenvolvimento da competência da filosofia.

Todos os conhecimentos filosóficos são necessários ao objetivo da formação da cidadania plena.

A responsabilidade do desenvolvimento da cidadania plena é, no ensino médio, exclusivamente do ensino de filosofia.

A legislação não reconhece a importância da história da filosofia.

O positivismo considera o saber produzido pela filosofia como de igual valor ao saber produzido pelas ciências.

A interdisciplinaridade é a melhor definição da função da filosofia.

A filosofia é um empreendimento transversal.

Chegar a uma cosmovisão é o produto central de esforço filosófico.

A filosofia quer contribuir para que o Homo symbolicus prevaleça sobre o Homo faber.

A bioética deve condenar as descobertas das tecnociências por serem prejudiciais à vida ética.

O terceiro milênio começou com uma boa bagagem de horizonte ético, devido às reflexões históricas conduzidas ao longo dos últimos séculos do segundo milênio.

O sentido da vida hoje emerge das novas descobertas científicas e tecnológicas.

Definir um conceito filosófico é fixar um sentido universal para ele.

Uma doutrina filosófica é uma articulação de definições coerentes entre si.

A definição é resultado de um procedimento só aparentemente complexo de delimitação dos conceitos.

Aristóteles apreendeu estilo e forma das definições de Platão.

A ética de Kant é uma atualização da ética aristotélica.

A ética contemporânea reconhece a necessidade de recorrer à ética de Aristóteles, pois seus conceitos parecem-lhe mais apropriados do que os da ética moderna.

A filosofia aristotélica é um edifício em ruína, relevante somente para fins arqueológicos.

A ética é o estudo das normas clássicas de convivência social.

Segundo Hegel, a vontade geral, que fundamenta o Estado, tem uma base objetiva, ou seja, sofre um processo de determinações históricas que transcende a ação dos indivíduos e seus interesses singulares.

As teorias contratualistas, como a de Rousseau, concedem ao Estado sua própria vontade racional, independentemente dos projetos volitivos singulares.

A racionalidade em si e para si que o Estado precisa para existir está garantida pelo contrato social.

A vontade universal, segundo Hegel, é o resultado da soma das vontades individuais.

A moral contemporânea está perfeitamente adequada às novas necessidades de avaliação ética que as descobertas científicas trazem à tona.

Segundo Monod, há a necessidade de se estabelecer códigos morais para controlar a sociedade e impor a ela regras de conduta.

A ciência moderna, assim como a economia de matriz liberal, encontrará seus próprios modelos reguladores, para contribuir autonomamente ao bem-estar da sociedade.

Morais humanistas e hedonistas não são suficientes para resolver os conflitos sociais que a ciência moderna gerará.

Merleau-Ponty revela uma predileção pela ciência atual em relação à ciência antiga.

A ciência antiga acredita piamente em suas ferramentas de apreensão da realidade objetiva.

A ciência moderna parte do pressuposto de que a realidade objetiva esteja disponível por meio da criação de artifícios que a generalizem.

A ciência clássica renuncia a habitar o mundo.