Questões de Concurso
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Tendo em vista que o câncer de colo de útero ainda constitui a quarta causa de morte por câncer no Brasil, julgue o item subsequente conforme as diretrizes brasileiras para rastreio e condução de lesões precursoras de câncer de colo uterino.
Mulheres com laudo citopatológico de lesão intraepitelial de
alto grau e colposcopia com achados maiores e JEC não
visível deverão ser submetidas a procedimento excisional do
tipo 3.
Tendo em vista que o câncer de colo de útero ainda constitui a quarta causa de morte por câncer no Brasil, julgue o item subsequente conforme as diretrizes brasileiras para rastreio e condução de lesões precursoras de câncer de colo uterino.
Considerando que o risco de lesões precursoras de câncer de
colo de útero é menor em gestantes, e que a coleta
endocervical pode aumentar o risco para a gestação, deve-se
evitar o rastreamento durante a gestação.
A hipertensão arterial é uma doença altamente prevalente em indivíduos idosos, tornando-se fator determinante na morbidade e na mortalidade dessa população. Presente em mais de 60% dos idosos, encontra-se frequentemente associada a outras doenças, como a arteriosclerose e o diabetes melito. Com relação à hipertensão arterial, julgue o item que se segue.
O mecanismo básico que explica o progressivo aumento da pressão sistólica observado com o avançar da idade é a perda de
distensibilidade e da elasticidade dos vasos de grande capacitância, o que resulta em aumento da velocidade da onda de pulso.
Nessas circunstâncias, a pressão diastólica tende a ficar normal ou mesmo baixa, devido à redução da complacência dos vasos de
grande capacitância.
De modo geral, as teorias formuladas para explicar o processo do envelhecimento visam cobrir os aspectos genéticos, bioquímicos e fisiológicos de um organismo. Considerando a divisão dessas teorias em estocásticas e sistêmicas, julgue o próximo item.
As teorias das proteínas alteradas e da desdiferenciação são
estocásticas.
De modo geral, as teorias formuladas para explicar o processo do envelhecimento visam cobrir os aspectos genéticos, bioquímicos e fisiológicos de um organismo. Considerando a divisão dessas teorias em estocásticas e sistêmicas, julgue o próximo item.
As teorias genéticas são estocásticas.
De modo geral, as teorias formuladas para explicar o processo do envelhecimento visam cobrir os aspectos genéticos, bioquímicos e fisiológicos de um organismo. Considerando a divisão dessas teorias em estocásticas e sistêmicas, julgue o próximo item.
As teorias do dano oxidativo são sistêmicas.
De modo geral, as teorias formuladas para explicar o processo do envelhecimento visam cobrir os aspectos genéticos, bioquímicos e fisiológicos de um organismo. Considerando a divisão dessas teorias em estocásticas e sistêmicas, julgue o próximo item.
As teorias do dano e reparo do DNA e da apoptose são
estocásticas.
Indivíduos com multimorbidade tendem a apresentar grande complexidade e vulnerabilidade, pois sofrem de mais problemas cognitivos, funcionais e psicossociais. A avaliação geriátrica ampla (AGA) é a resposta a essa complexidade e, geralmente, inclui a avaliação do paciente em vários domínios, sendo mais comumente incluídos o físico (médico), o mental, o social, o funcional e o ambiental. Com relação à AGA, julgue o item que se segue.
A AGA orienta para medidas de preservação e restauração
da saúde, mas não define critérios para institucionalização.
Indivíduos com multimorbidade tendem a apresentar grande complexidade e vulnerabilidade, pois sofrem de mais problemas cognitivos, funcionais e psicossociais. A avaliação geriátrica ampla (AGA) é a resposta a essa complexidade e, geralmente, inclui a avaliação do paciente em vários domínios, sendo mais comumente incluídos o físico (médico), o mental, o social, o funcional e o ambiental. Com relação à AGA, julgue o item que se segue.
A AGA é um processo diagnóstico multidimensional,
geralmente interdisciplinar, para determinar deficiências,
incapacidades e desvantagens do idoso e planejar o seu
cuidado e a sua assistência a médio e a longo prazo.
Indivíduos com multimorbidade tendem a apresentar grande complexidade e vulnerabilidade, pois sofrem de mais problemas cognitivos, funcionais e psicossociais. A avaliação geriátrica ampla (AGA) é a resposta a essa complexidade e, geralmente, inclui a avaliação do paciente em vários domínios, sendo mais comumente incluídos o físico (médico), o mental, o social, o funcional e o ambiental. Com relação à AGA, julgue o item que se segue.
Para facilitar a avaliação geriátrica, são usados instrumentos
capazes de detectar sinais de demência, delirium, depressão,
efeitos colaterais medicamentosos, fragilidade, déficits
visuais e auditivos, bem como de grandes síndromes
geriátricas.
Indivíduos com multimorbidade tendem a apresentar grande complexidade e vulnerabilidade, pois sofrem de mais problemas cognitivos, funcionais e psicossociais. A avaliação geriátrica ampla (AGA) é a resposta a essa complexidade e, geralmente, inclui a avaliação do paciente em vários domínios, sendo mais comumente incluídos o físico (médico), o mental, o social, o funcional e o ambiental. Com relação à AGA, julgue o item que se segue.
Apesar dos seus vários benefícios, a AGA não contribui para
a redução da mortalidade nem para a diminuição de
internação hospitalar e de institucionalização.
Manoel, de 72 anos de idade, casado, branco, procurou
atendimento médico ambulatorial com queixas de alteração na
cor da urina, havia uma semana, e presença de sangue nela,
notada todas as vezes em que ele urinava. Não apresentava
disúria ou febre. Além disso, ele referiu que se levantava 3 vezes
à noite para urinar e que o seu jato urinário estava fino e sem
“pressão”. Ao realizar o exame físico (toque retal), o médico
notou próstata aumentada de volume (40 g), consistência
fibroelástica, contornos nítidos, superfície lisa, indolor. O
resultado do PSA foi igual a 1,10 ng/mL.
Com relação ao caso clínico hipotético anterior, julgue o próximo item.
Fluxometria isolada é insuficiente para orientar a
probabilidade de obstrução em pacientes com hiperplasia
benigna da próstata ou câncer de próstata.
Manoel, de 72 anos de idade, casado, branco, procurou
atendimento médico ambulatorial com queixas de alteração na
cor da urina, havia uma semana, e presença de sangue nela,
notada todas as vezes em que ele urinava. Não apresentava
disúria ou febre. Além disso, ele referiu que se levantava 3 vezes
à noite para urinar e que o seu jato urinário estava fino e sem
“pressão”. Ao realizar o exame físico (toque retal), o médico
notou próstata aumentada de volume (40 g), consistência
fibroelástica, contornos nítidos, superfície lisa, indolor. O
resultado do PSA foi igual a 1,10 ng/mL.
Com relação ao caso clínico hipotético anterior, julgue o próximo item.
O tratamento clínico da hiperplasia benigna da próstata é
realizado com alfa-bloqueadores, que atuam bloqueando os
receptores alfa-1 adrenérgicos no músculo liso existente no
estroma prostático, na uretra e no colo vesical.
Uma mulher de 75 anos de idade, branca, viúva, mãe de 3
filhos, compareceu ao ambulatório médico acompanhada de sua
filha. A filha relatou que a mãe estava esquecendo muitas coisas
rotineiras, como panelas ao fogo, ferro de passar roupas ligado e
as portas de casa abertas. Ainda segundo o relato da filha, a mãe
repetia os mesmos fatos que recentemente havia relatado, não
dormia bem à noite e estava muito agressiva. A paciente não
sofrera quedas, não tinha infecções recentes, diabetes nem
doença na tireoide, mas tinha hipertensão arterial e fazia uso de
enalapril 10 mg de 12 em 12 horas. Os citados sintomas tinham
iniciado havia vários meses, no entanto recentemente houve uma
piora. A filha afirmou achar que a mãe estava “esclerosada”.
Com relação ao caso clínico hipotético apresentado, julgue o item subsequente.
Atualmente não existem medicamentos capazes de
interromper ou modificar o curso da doença de Alzheimer,
tampouco de impedir a sua eclosão.
Uma mulher de 75 anos de idade, branca, viúva, mãe de 3
filhos, compareceu ao ambulatório médico acompanhada de sua
filha. A filha relatou que a mãe estava esquecendo muitas coisas
rotineiras, como panelas ao fogo, ferro de passar roupas ligado e
as portas de casa abertas. Ainda segundo o relato da filha, a mãe
repetia os mesmos fatos que recentemente havia relatado, não
dormia bem à noite e estava muito agressiva. A paciente não
sofrera quedas, não tinha infecções recentes, diabetes nem
doença na tireoide, mas tinha hipertensão arterial e fazia uso de
enalapril 10 mg de 12 em 12 horas. Os citados sintomas tinham
iniciado havia vários meses, no entanto recentemente houve uma
piora. A filha afirmou achar que a mãe estava “esclerosada”.
Com relação ao caso clínico hipotético apresentado, julgue o item subsequente.
A referida paciente apresenta quadro clínico compatível com
demência, tipo demência de Alzheimer. Para ser considerada
provável doença de Alzheimer, é necessária comprovação
por tomografia computadorizada do encéfalo ou por
ressonância magnética do encéfalo.
Paciente do sexo masculino, com 65 anos de idade,
portador de doença de Parkinson, osteopenia, hipertensão,
hipercolesterolemia, sem doença arterial isquêmica prévia,
gastrite sintomática e sarcopenia, está em uso das seguintes
medicações: levodopa com benserazida, ácido acetilsalicílico,
sinvastatina, alendronato, cálcio, vitamina D, hidroclorotiazida,
atenolol e omeprazol. Ao comparecer no pronto atendimento
devido a tontura, foram-lhe receitados cinarizina, para controle
sintomático, e sulfato ferroso, para tratamento de anemia leve, e
ele foi orientado a procurar serviço de geriatria, para
acompanhamento.
A partir do caso clínico hipotético precedente, julgue o item subsequente.
A cinarizina deve ser evitada em pacientes idosos com
síndrome parkinsoniana.
Paciente do sexo masculino, com 65 anos de idade,
portador de doença de Parkinson, osteopenia, hipertensão,
hipercolesterolemia, sem doença arterial isquêmica prévia,
gastrite sintomática e sarcopenia, está em uso das seguintes
medicações: levodopa com benserazida, ácido acetilsalicílico,
sinvastatina, alendronato, cálcio, vitamina D, hidroclorotiazida,
atenolol e omeprazol. Ao comparecer no pronto atendimento
devido a tontura, foram-lhe receitados cinarizina, para controle
sintomático, e sulfato ferroso, para tratamento de anemia leve, e
ele foi orientado a procurar serviço de geriatria, para
acompanhamento.
A partir do caso clínico hipotético precedente, julgue o item subsequente.
A cascata iatrogênica ocasiona piora clínica significativa em
pacientes com tonturas; medicamentos como atenolol e
hidroclorotiazida podem ocasionar hipotensão ortostática;
medicamentos como omeprazol podem impedir a absorção
de nutrientes essenciais para a produção de sangue; e é
possível que a sinvastatina esteja contribuindo para a
sarcopenia, gerando fraqueza, que muitas vezes é referida
como tontura pelo paciente.
Paciente do sexo feminino, com 91 anos de idade,
apresenta demência em fase grave e está acamada com contratura
muscular por ter sofrido acidente vascular cerebral isquêmico
(AVCI). Segundo relato do filho da paciente, a idosa é evangélica
e deseja falecer sem sofrimentos em ambiente domiciliar,
vontade que os seus familiares pretendem cumprir. Conforme
exame físico, a paciente apresenta fácie de dor, testa franzida e
assustada, com choros constantes, dificuldades ocasionais para
respiração, corpo rígido com punhos cerrados, incapaz de ser
consolada. De acordo com a avaliação de sinais vitais, ela está
com temperatura de 36 °C, frequência respiratória de 26 irpm,
frequência cardíaca de 110 bpm, saturação de oxigênio de 92%
(pelo oxímetro de pulso) e pressão arterial de
150 mmHg × 70 mmHg.
Tendo como referência o caso clínico hipotético apresentado, julgue o item que se segue.
Devido ao alto risco de a paciente desenvolver novo AVCI,
o controle de pressão dela deve ser mantido rigorosamente
abaixo de 120 mmHg × 80 mmHg, devendo o médico
assistente introduzir ou aumentar doses de
anti-hipertensivos.
Paciente do sexo feminino, com 91 anos de idade,
apresenta demência em fase grave e está acamada com contratura
muscular por ter sofrido acidente vascular cerebral isquêmico
(AVCI). Segundo relato do filho da paciente, a idosa é evangélica
e deseja falecer sem sofrimentos em ambiente domiciliar,
vontade que os seus familiares pretendem cumprir. Conforme
exame físico, a paciente apresenta fácie de dor, testa franzida e
assustada, com choros constantes, dificuldades ocasionais para
respiração, corpo rígido com punhos cerrados, incapaz de ser
consolada. De acordo com a avaliação de sinais vitais, ela está
com temperatura de 36 °C, frequência respiratória de 26 irpm,
frequência cardíaca de 110 bpm, saturação de oxigênio de 92%
(pelo oxímetro de pulso) e pressão arterial de
150 mmHg × 70 mmHg.
Tendo como referência o caso clínico hipotético apresentado, julgue o item que se segue.
Há indicação para cuidados paliativos exclusivos a essa
paciente; para isso, devem-se levar em consideração as
crenças dela e dos seus familiares, discutindo-se com eles e
com a equipe multidisciplinar as decisões de tratamento para
visar ao conforto da paciente.
Paciente do sexo feminino, com 91 anos de idade,
apresenta demência em fase grave e está acamada com contratura
muscular por ter sofrido acidente vascular cerebral isquêmico
(AVCI). Segundo relato do filho da paciente, a idosa é evangélica
e deseja falecer sem sofrimentos em ambiente domiciliar,
vontade que os seus familiares pretendem cumprir. Conforme
exame físico, a paciente apresenta fácie de dor, testa franzida e
assustada, com choros constantes, dificuldades ocasionais para
respiração, corpo rígido com punhos cerrados, incapaz de ser
consolada. De acordo com a avaliação de sinais vitais, ela está
com temperatura de 36 °C, frequência respiratória de 26 irpm,
frequência cardíaca de 110 bpm, saturação de oxigênio de 92%
(pelo oxímetro de pulso) e pressão arterial de
150 mmHg × 70 mmHg.
Tendo como referência o caso clínico hipotético apresentado, julgue o item que se segue.
A paciente apresenta critérios de sepse pelo escore SOFA
(sequential organ failure assessment) e deve ser internada
em unidade hospitalar, para o controle infeccioso.