Os Potenciais Auditivos Evocados de Tronco
Encefálico (PEATE) são respostas elétricas geradas
pelo sistema auditivo em resposta a um estímulo
sonoro. Eles refletem a atividade sincronizada das
unidades auditivas, abrangendo desde a primeira
porção do nervo auditivo até as estruturas do tronco
encefálico, e se manifestam em uma sequência de
sete ondas (I, II, III, IV, V, VI e VII) que ocorrem nos
primeiros 10 milissegundos após a apresentação de
um estímulo acústico de alta intensidade (80 dBnHL).
Esses potenciais são classificados como exógenos, o
que significa que suas características são diretamente
influenciadas pelos atributos do estímulo utilizado. O
tipo de estímulo, intensidade, taxa de apresentação e
polaridade são exemplos dessas características. O
clique é um tipo comum de estímulo, escolhido por
sua capacidade de desencadear respostas rápidas e
bem sincronizadas, contribuindo para a geração dos
diferentes componentes de onda dos PEATE.
Em relação à polaridade e intensidade específicas do
estímulo, a literatura especializada tem debatido a
influência dessas características na latência do
potencial investigado. Esse debate destaca a
importância de compreender como a polaridade e
intensidade do estímulo podem impactar a resposta e,
por conseguinte, a interpretação dos resultados
obtidos nos PEATE. Potencial evocado auditivo mais
comumente utilizado na avaliação de neuropatia
auditiva: