Questões de Concurso
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Numa abordagem empirista da aprendizagem, as informações sobre os conteúdos devem ser oferecidas da maneira mais simples possível, uma de cada vez, para não confundir aquele que aprende (o receptor). No enfoque construtivista, o aprendiz é um sujeito, protagonista do seu próprio processo de aprendizagem e que, com a mediação do professor, vai utilizar a informação para construir novos conhecimentos, independentemente:
A conscientização da comunidade escolar acerca da inclusão de alunos com deficiência pode ser fundamentada pela adoção da teoria socioconstrutivista, como base do projeto pedagógico escolar e, consequentemente, das ações pedagógicas, porque há a compreensão:
A psicóloga e pedagoga argentina Emília Ferreiro desvendou os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever, o que levou muitos educadores a rever radicalmente seus métodos. Seu nome passou a ser ligado ao construtivismo, campo de estudos inaugurado pelas descobertas de Jean Piaget. As pesquisas de ambos levam à conclusão de que os alunos têm um papel ativo no aprendizado, construindo seu próprio conhecimento – como já diz o nome construtivismo. Diante dessa constatação, Emília reviu a lógica tradicional de educadores que só se preocupavam com a aprendizagem quando o aluno parecia não aprender.
Ela transferiu o foco da alfabetização para:
Segundo Gaudêncio Frigotto, “Ao contrário do que o neoliberalismo propõe, a função básica da Educação não é apenas formar alunos para inserir no mercado de trabalho, por mais importante que isso seja”.
Para o autor, a Educação deve:
A resistência de muitos professores quanto à utilização de computadores em salas de aula deve-se, principalmente, às ideias de que a internet ‘despersonaliza’, ‘anestesia as consciências’ e que ainda ‘é uma ameaça ao desenvolvimento do pensamento’. Para alguns estudiosos, esse receio se deve ao fato de alguns professores acreditarem que poderão ser superados, ou até mesmo substituídos, pelos recursos instrumentais da informática.
É fundamental que os professores compreendam que a sua função não está ameaçada, ao contrário, ela aumenta em importância. Seu novo papel não é mais o de transmissor de saberes prontos, mas o de:
A missão da unidade escolar, o papel socioeducativo, artístico, cultural, ambiental, as questões de gênero, etnia e diversidade cultural que compõem as ações educativas, a organização e a gestão curricular são componentes do(a):
Ao longo do Ensino Fundamental – Anos Finais, os estudantes se deparam com desafios de maior complexidade, sobretudo devido à necessidade de se apropriarem das diferentes lógicas de organização dos conhecimentos relacionados às áreas. Nesse sentido, também é importante fortalecer a autonomia desses adolescentes, oferecendo-lhes condições e ferramentas para:
As respostas dos alunos aos testes e provas oferecem inúmeras possibilidades de análise.
Na Escola Pindorama, Zeca, um aluno de 7 anos, explicou o que aconteceu:
“Eu não errei na prova. Só disse que o Sol nasce no nascente e dorme no dormente.”
Sua resposta tem coerência se se levar em conta o processo de formação de palavras, tais como cresce/crescente, arde/ardente, etc., que, provavelmente, o aluno já conhece pelo uso informal da Língua.
Assim, pode-se afirmar que Zeca:
Numa prática educativa conservadora competente, busca-se, ao ensinar os conteúdos, ocultar as razões dos problemas sociais. Numa prática educativa progressista, procura-se, ao ensinar os conteúdos, mostrar a razão de ser daqueles problemas. A primeira procura acomodar, adaptar os educandos ao mundo; a segunda, inquietar os educandos, desafiando-os a perceberem que o mundo está em constante mudança e, portanto, pode ser transformado, reinventado. Para o educador progressista coerente, o necessário ensino dos conteúdos deve estar sempre associado:
Para Pedro Demo: “Professor é quem, sobretudo, tem voz própria e faz os alunos caminharem no sentido de construírem a sua própria voz”.
Pode-se depreender, com base na afirmação acima, que o professor é indispensável para contribuir no processo de construção do(a):
As tecnologias digitais trazem como marca a necessidade de redefinição do que se entende sobre humanidade, sobre vida e, no caso específico da aprendizagem, sobre os estudos científicos já realizados e paradigmáticos. A presença das tecnologias digitais nos processos de aprendizagem supõe a reestruturação das formas de conhecer, aprender e criar. Nesse sentido, o papel do organizador do processo educativo escolar, o professor, também sofre alterações significativas. A função do professor estará condicionada à maneira como as tecnologias digitais são apresentadas no processo de ensino, ou seja, como:
“A avaliação, na perspectiva da construção do conhecimento, parte de duas premissas básicas: confiança na possibilidade de os educandos construírem suas próprias verdades e valorização de suas manifestações e interesses.” (Jussara Hoffmann)
Nessa dimensão, são considerados episódios altamente significativos e impulsionadores da ação educativa:
As reuniões pedagógicas regulares nas escolas só têm sentido se os educadores e a própria escola estiverem em busca de concretização de uma proposta. Se houver compromisso com a formação continuada e a reflexão sobre a práxis e se houver um projeto de trabalho. As reuniões devem corresponder a uma necessidade do grupo. Para tanto, deve-se buscar conquistar o espaço para a reunião rotineira e ocupar bem o espaço conquistado.
Pode-se afirmar que a instituição que valoriza este espaço o faz porque, via de regra:
Na Escola Pindorama, um professor trouxe uma questão desafiadora e de difícil solução sobre a alfabetização de um determinado aluno. O coordenador pedagógico não está confiante de poder ajudar a encontrar estratégias para a atuação do professor. Ele sabe que precisa se capacitar e que sempre pode pedir ajuda externa.
Para Celso Vasconcellos, numa visão de formação permanente dos docentes, a intervenção da supervisão escolar, no papel da mediação crítica, deve centrar-se, primeiramente:
No Brasil, a política educacional do Ministério da Educação para os alunos identificados como portadores de Altas Habilidades e Talentos aponta para duas alternativas: programas de enriquecimento curricular e programas de aceleração dos estudos (LDB no 9.394/96, art. 59º, inciso II), ou uma combinação de ambos.
A criança com altas habilidades/superdotação precisa de um programa específico, baseado em:
Em consonância com o Plano Nacional de Educação Lei no 10.172/01, o Plano Municipal de Educação de Maricá tem, entre os seus macro-objetivos:
Os vereadores são invioláveis por suas opiniões, palavras e votos:
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
O Brasil é minha morada
1 Permita-me que lhes confesse que o Brasil é a minha morada. O meu teto quente, a minha sopa fumegante. É casa da minha carne e do meu espírito. O alojamento provisório dos meus mortos. A caixa mágica e inexplicável onde se abrigam e se consomem os dias essenciais da minha vida.
2 É a terra onde nascem as bananas da minha infância e as palavras do meu sempre precário vocabulário. Neste país conheci emoções revestidas de opulenta carnalidade que nem sempre transportavam no pescoço o sinete da advertência, justificativa lógica para sua existência.
3 Sem dúvida, o Brasil é o paraíso essencial da minha memória. O que a vida ali fez brotar com abundância, excedeu ao que eu sabia. Pois cada lembrança brasileira corresponde à memória do mundo, onde esteja o universo resguardado. Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica. Sou todas as civilizações que aportaram neste acampamento brasileiro.
4 Nesta terra, onde plantando-se nascem a traição, a sordidez, a banalidade, também afloram a alegria, a ingenuidade, a esperança, a generosidade, atributos alimentados pelo feijão bem temperado, o arroz soltinho, o bolo de milho, o bife acebolado, e tantos outros anjos feitos com gema de ovo, que deita raízes no mundo árabe, no mundo luso.
5 Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias. Criaturas que, afinadas com a torpeza e as inquietudes do seu tempo, acomodam-se esplêndidas à sombra da mangueira só pelo prazer de dedilhar as cordas da guitarra e do coração.
6 Neste litoral, que foi berço de heróis, de marinheiros, onde os saveiros da imaginação cruzavam as águas dos mares bravios em busca de peixes, de sereias e da proteção de Iemanjá, ali se instalaram civilizações feitas das sobras de outras tantas culturas. Cada qual fincando hábitos, expressões, loucas demências nos nossos peitos.
7 Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, cujo determinismo falhou ao não prever a própria grandeza. Mas como poderia este mulato, este negro, este branco, esta alma miscigenada, sempre pessimista e feroz, acatar uma existência que contrariava regras, previsões, fatalidades? Como pôde ele, gênio das 6 Américas, abraçar o Brasil, ser sua face, soçobrar com ele e revivê-lo ao mesmo tempo?
8 Fomos portugueses, espanhóis e holandeses, até sermos brasileiros. Uma grei de etnias ávidas e belas, atraída pelas aventuras terrestres e marítimas. Inventora, cada qual, de uma nação foragida da realidade mesquinha, uma espécie de ficção compatível com uma fábula que nos habilite a frequentar com desenvoltura o teatro da história.
(PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 241-243, fragmento.)
“Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, CUJO determinismo falhou ao não prever a própria grandeza.” (7º §)
Das alterações feitas na oração adjetiva iniciada pelo pronome relativo em destaque, aquela que está INADEQUADA às normas de regência, de acordo com o padrão culto da língua, é:
Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.
O Brasil é minha morada
1 Permita-me que lhes confesse que o Brasil é a minha morada. O meu teto quente, a minha sopa fumegante. É casa da minha carne e do meu espírito. O alojamento provisório dos meus mortos. A caixa mágica e inexplicável onde se abrigam e se consomem os dias essenciais da minha vida.
2 É a terra onde nascem as bananas da minha infância e as palavras do meu sempre precário vocabulário. Neste país conheci emoções revestidas de opulenta carnalidade que nem sempre transportavam no pescoço o sinete da advertência, justificativa lógica para sua existência.
3 Sem dúvida, o Brasil é o paraíso essencial da minha memória. O que a vida ali fez brotar com abundância, excedeu ao que eu sabia. Pois cada lembrança brasileira corresponde à memória do mundo, onde esteja o universo resguardado. Portanto, ao apresentar-me aqui como brasileira, automaticamente sou romana, sou egípcia, sou hebraica. Sou todas as civilizações que aportaram neste acampamento brasileiro.
4 Nesta terra, onde plantando-se nascem a traição, a sordidez, a banalidade, também afloram a alegria, a ingenuidade, a esperança, a generosidade, atributos alimentados pelo feijão bem temperado, o arroz soltinho, o bolo de milho, o bife acebolado, e tantos outros anjos feitos com gema de ovo, que deita raízes no mundo árabe, no mundo luso.
5 Deste país surgiram inesgotáveis sagas, narradores astutos, alegres mentirosos. Seres anônimos, heróis de si mesmos, poetas dos sonhos e do sarcasmo, senhores de máscaras venezianas, africanas, ora carnavalescas, ora mortuárias. Criaturas que, afinadas com a torpeza e as inquietudes do seu tempo, acomodam-se esplêndidas à sombra da mangueira só pelo prazer de dedilhar as cordas da guitarra e do coração.
6 Neste litoral, que foi berço de heróis, de marinheiros, onde os saveiros da imaginação cruzavam as águas dos mares bravios em busca de peixes, de sereias e da proteção de Iemanjá, ali se instalaram civilizações feitas das sobras de outras tantas culturas. Cada qual fincando hábitos, expressões, loucas demências nos nossos peitos.
7 Este Brasil que critico, examino, amo, do qual nasceu Machado de Assis, cujo determinismo falhou ao não prever a própria grandeza. Mas como poderia este mulato, este negro, este branco, esta alma miscigenada, sempre pessimista e feroz, acatar uma existência que contrariava regras, previsões, fatalidades? Como pôde ele, gênio das 6 Américas, abraçar o Brasil, ser sua face, soçobrar com ele e revivê-lo ao mesmo tempo?
8 Fomos portugueses, espanhóis e holandeses, até sermos brasileiros. Uma grei de etnias ávidas e belas, atraída pelas aventuras terrestres e marítimas. Inventora, cada qual, de uma nação foragida da realidade mesquinha, uma espécie de ficção compatível com uma fábula que nos habilite a frequentar com desenvoltura o teatro da história.
(PIÑON, Nélida. Aprendiz de Homero. Rio de Janeiro: Editora Record, 2008, p. 241-243, fragmento.)
Ao discorrer sobre os muitos fatores que a tornam orgulhosa do Brasil, a enunciadora faz uso de inúmeros argumentos de fortes efeitos persuasivos. Dos fragmentos abaixo transcritos, aquele em que a linha de argumentação se desenvolveu com sentido opositivo é:
Na web existem métricas de blog, métricas de serviços de redes sociais e métrica de widgets. É uma métrica relacionada a este último tipo: