Questões de Concurso
Para coseac
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As opções a seguir apresentam orientações pedagógicas adequadas a atividades que envolvam a arte indígena, À EXCEÇÃO de:
Durante a visita de uma escola a uma tribo indígena, os estudantes observaram pinturas corporais, tecelagem, trançado, cerâmica, máscaras e esculturas. Mesmo considerando a oportunidade para conhecer a realidade indígena, alguns estudantes questionaram o professor: aqueles objetos são considerados artísticos?
Com relação à argumentação do professor a respeito da arte indígena, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa:
( ) No universo de artefatos ameríndios, a cópia possui natureza diferente do modelo, sendo produzida com técnicas diferentes do original.
( ) Na maior parte das sociedades indígenas brasileiras, o papel de artista/artesão não constitui uma especialização.
( ) É possível exibir esses objetos em exposições de arte contemporânea ou expor esses objetos, levando em conta os critérios dos próprios produtores, que não necessariamente seguem os parâmetros da crítica de arte.
As afirmativas são, respectivamente:
Em uma ação pedagógica sobre arte afro-brasileira com estudantes em grupos, a pergunta que fugiria a uma proposta de análise de obras produzidas por artistas afrodescendentes é:
Para Roberto Conduru (2007), a pintura “A Redenção de Cã” (Modesto Brocos, 1895), que atualmente integra a exposição artística “Das Galés às Galerias” no Museu Nacional de Belas Artes, pode ser compreendida como uma das formas de:
Somente no século XIX é que se começou a perceber a grandiosidade de sua música, que nunca mais deixou de ser executada e aplaudida nos quatro cantos do mundo. O filme Amadeus, de Milos Forman, com arrebatadora intepretação de Tom Hulce e ganhador de oito prêmios Oscar em 1985, apresenta uma visão bem romanceada do compositor, ressaltando o lado irreverente da personalidade de:
Apesar de ter ganhado um prêmio internacional em 1953, com o Cangaceiro, do diretor Lima Barreto, o cinema brasileiro só começou a conquistar prestígio na década de 1960 com a célebre premiação da Palma de Ouro em Cannes. O filme premiado foi:
“Em 2001, a fotógrafa Renée Cox foi notícia de primeira página quando o prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, denunciou uma de suas obras, na época em exibição numa mostra do Brooklyn Museum, como “nojenta”, “ultrajante” e “anticatólica”. Era uma grande fotografia em cinco painéis, “A Última Ceia de Yo Mama”, uma reencenação da Última Ceia de Leonardo da Vinci com apóstolos negros (exceto por um Judas branco) e a própria Cox na presidência com um Jesus nu e feminino” (PAGLIA, 2014, p. 177 – 178).
A respeito dessa proposição artística, afirma-se que:
I O trabalho representa uma citação às primeiras vanguardas do modernismo.
II Os artistas performáticos costumam inventar alter egos para subverter os papéis de gênero ou a classe social.
III A partir da década de 1990 há uma série de ásperas controvérsias acerca do financiamento das artes por parte do governo norte-americano, por causa de obras consideradas pornográficas ou sacrílegas.
IV Nessa fotografia artística, Cox dramatiza os conceitos europeus do século XIX sobre a nudez, ao introduzir a noção de arte conceitual.
Dos itens acima, estão corretos, apenas:
O primeiro grande escândalo da arte moderna ocorreu no Salão dos Recusados na segunda metade do século XIX, porque a nudez na arte era aceitável se mantida a uma distância segura como na Antiguidade, mas a indumentária contemporânea e o tom imprudente da pintura eram grosseiramente provocativos (PAGLIA, 2014). A citação refere-se à pintura:
“A hoje comum palavra surreal denota a busca surrealista de uma impalpável verdade acima e além da realidade física” (PAGLIA, 2014, p. 121). A respeito do Surrealismo, está correto dizer que:
“Na pintura ou na escultura em relevo (...), a cabeça, o nariz e os pés são mostrados de perfil, enquanto os olhos, os ombros e o peito são vistos de frente – um interessante, mas anatomicamente impossível híbrido. Enquanto as perucas ou os tecidos são finamente estampados, o desenho costuma ser amplo e caricatural. A palheta é reduzida: os pigmentos aplicados em amostras homogêneas de cinco cores primárias, sem sombreamento” (PAGLIA, 2014, p. 7).
A referência artística que seguiu a diretriz descrita por Paglia é:
“Quando entro em uma sala de aula devo estar sendo um ser aberto a indagações, à curiosidade, às perguntas dos alunos, a suas inibições; um ser crítico e inquiridor, inquieto em face da tarefa que tenho – a de ensinar e não a de transferir conhecimento.” (Paulo Freire)
Numa perspectiva progressista, ensinar é:
Uma educação fundamentada em direitos humanos só é possível de ser conquistada se houver um combate sistemático e incessante sobre qualquer forma de segregação. O exercício da tolerância e do acolhimento à diversidade deve ter início o mais cedo possível na escola/sociedade. A dificuldade de lidar com tal situação reside na complexa combinação de:
Uma das dificuldades de se trabalhar a questão do preconceito racial, no âmbito social e educacional, encontra-se na existência de um senso comum que, de uma maneira geral:
Uma garota de 7 anos foi parar na delegacia por causa de uma briga na escola que começou, parece, por causa de um doce. As notícias afirmam que ela agrediu os educadores, e até mesmo os policiais que foram chamados pela direção, para que ajudassem a resolver a situação. Ao questionar a equipe escolar os motivos de não terem agido para conter a menina, disseram que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é o responsável pela omissão dos adultos, diante do comportamento inadequado dos mais novos. Foi dito, ainda, que não podem correr o risco de serem acusados de abuso da utilização de força, ou coisa equivalente.
É uma situação em que cabe a reflexão sobre se a instituição escolar está sabendo a diferença entre ação:
“Hoje, há uma grande discussão a respeito do grau de responsabilidade da família e da escola na educação das crianças. Isso gera um frequente jogo de empurra, principalmente por parte da escola, que ainda não se adaptou aos novos tempos e insiste em que a sua função é a transmissão do conhecimento. Não é mais.
À família cabe a formação dos filhos para que se tornem pessoas de bem. À escola cabe a formação dos alunos para que se tornem cidadãos ativos, críticos, livres, capazes de buscar a justiça, de ser solidários, respeitosos e, acima de tudo, capazes de apreciar a diversidade.” (Rosely Sayão)
Para a psicóloga, a educação familiar e a escolar são radicalmente diferentes. São formações diferentes e complementares. Para educar, a família e a escola têm por base, respectivamente:
É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor, bem como toda criança ou adolescente têm direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária, em ambiente livre da presença de pessoas dependentes de substâncias entorpecentes.
Os casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente serão obrigatoriamente comunicados:
Em razão da extrema dificuldade do brasileiro médio em continuar a estudar, pela frequente demanda da família na sua contribuição com ganhos salariais para ajuda no sustento, é importante destacar que é proibido qualquer trabalho a menores de quatorze anos de idade, salvo na condição de:
Há quase vinte anos dirigindo o Programa de Formação de Professores da Universidade de Stanford, uma das mais renomadas dos Estados Unidos, e com forte trabalho direcionado à diversidade e equidade na educação, Rachel A. Lotan chama a atenção para o desafio duplo que é ser um aluno imigrante. “Eles precisam aprender o conteúdo curricular e a língua ao mesmo tempo”. A professora diz, no entanto, que uma solução para essa e outras questões de disparidade na escola é bastante simples. Na medida em que interagem com seus colegas, aprendem de forma horizontal sobre diversas habilidades e assuntos escolares. Nesse sentido, pode-se afirmar que a maneira mais eficaz de integrar os novos alunos que chegam às nossas salas de aula é através:
Leia o quadro abaixo.
Aptidão, comportamento e confiança de meninos e meninas
75% das meninas leem por prazer contra 50% dos meninos |
Meninos dedicam 1h a menos por semana em deveres de casa do que as meninas |
6 em cada 10 alunos* que não atingiram o nível básico de proficiência em português, matemática e ciências (Pisa 2012) eram meninos |
20% dos meninos jogam videogame todos os dias, ante 2% das meninas |
4 vezes mais meninos que meninas planejam seguir uma carreira profissional em engenharia ou informática |
*Dado geral que leva em consideração todos os países avaliados. Fonte: Pisa, OCDE
Fonte: http://porvir.org/igualdade-de-genero-nas-carreiras-demandamudanca-em-casa-na-escola-e-na-universidade/
Embora grande parte dos estudantes brasileiros não apresente um nível de proficiência adequado, os dados sugerem uma leve diferença no desempenho por gênero entre as áreas. De acordo com dados do Pisa 2015 (prova internacional para alunos de 15 anos), as meninas do Brasil obtêm melhor desempenho em leitura e resolução colaborativa de problemas, enquanto os meninos se saem melhor em matemática e ciências. Da educação básica ao ensino superior, não há dados de proficiência que justifiquem a discrepância na proporção de pessoas que chegam a patamares altos de remuneração no Brasil: 5,37% homens contra 1,49% das mulheres com 15 ou mais anos de estudo que ganham mais de 20 salários mínimos.
Para os estudiosos da questão, esse resultado, que expressa a imensa desigualdade de gênero, não está baseado em nenhuma evidência biológica, mas em uma:
Leia o texto abaixo.
No dia 6 de junho, a escola municipal Áurea Pires da Gama, do quilombo de Santa Rita do Bracuí, em Angra dos Reis, foi depredada. Segundo a coordenadora da Associação de Remanescentes do Quilombo local os ataques começaram em 2015, quando a escola se autodeclarou quilombola. No dia 6, os banheiros foram pichados com tinta vermelha. Duas semanas antes, a escola, que conta com 822 estudantes do segundo ciclo, já tinha sido invadida. Em 2017, algumas salas foram incendiadas e houve tentativa de colocar fogo também na biblioteca.
Fonte: http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/educacao-deve-serarma-contra-o-racismo/
A BNCC afirma, de maneira explícita, o seu compromisso com a educação integral. Reconhece, assim, que a Educação Básica deve visar à formação e ao desenvolvimento humano global, o que implica compreender a complexidade e a não linearidade desse desenvolvimento, rompendo com visões reducionistas que privilegiam ou a dimensão intelectual (cognitiva) ou a dimensão afetiva. Significa, ainda, assumir uma visão plural, singular e integral da criança, do adolescente, do jovem e do adulto – considerando-os como sujeitos de aprendizagem – e promover uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e diversidades. Além disso, a escola, como espaço de aprendizagem e de democracia inclusiva, deve se fortalecer na prática de não discriminação, não preconceito e respeito às diferenças e diversidades.
Baseados nos textos acima, pode-se afirmar que, atualmente, considera-se uma educação de qualidade aquela que: