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Q834518 Legislação Federal
Quanto ao que dispõe a Lei nº 7.347/85, que disciplina a ação civil pública, assinale a alternativa correta.
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Q834517 Direito Constitucional
Estado brasileiro é do tipo federado ou composto, pois é integrado por diferentes entidades políticas – União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e, em decorrência disso tem seu núcleo na repartição de competências. Dessa forma, em relação à competência dos Estados Federados, assinale a alternativa correta.
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Q834516 Direito Constitucional
O artigo 5º da Constituição Federal prevê os direitos e deveres individuais e coletivos. Quanto às disposições nele contidas, é correto afirmar que o Mandado de Segurança Coletivo pode ser impetrado
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Q834515 Direito Constitucional
Quanto aos princípios fundamentais contidos na Constituição Federal, assinale a alternativa INCORRETA.
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Q834514 Português
Assinale a alternativa cuja palavra destacada DEVE ser acentuada.
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Q834513 Português
Assinale a alternativa em que TODAS as palavras apresentam a grafia correta, conforme a reforma ortográfica de 2009.
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Q834512 Português

            Diadorim me pôs o rastro dele para sempre em todas essas quisquilhas da natureza


      Diadorim e eu, nós dois. A gente dava passeios. Com assim, a gente se diferenciava dos outros – porque jagunço não é muito de conversa continuada nem de amizades estreitas: a bem eles se misturam e desmisturam, de acaso, mas cada um é feito um por si. De nós dois juntos, ninguém nada não falava. Tinham a boa prudência. Dissesse um, caçoasse, digo – podia morrer. Se acostumavam de ver a gente parmente. Que nem mais maldavam. E estávamos conversando, perto do rego – bicame de velha fazenda, onde o agrião dá flor. Desse lusfús, ia escurecendo. Diadorim acendeu um foguinho, eu fui buscar sabugos. Mariposas passavam muitas, por entre as nossas caras, e besouros graúdos esbarravam. Puxava uma brisbisa. O ianso do vento revinha com o cheiro de alguma chuva perto. E o chiim dos grilos ajuntava o campo, aos quadrados. Por mim, só, de tantas minúcias, não era o capaz de me alembrar, não sou de à parada pouca coisa; mas a saudade me alembra. Que se hoje fosse. Diadorim me pôs o rastro dele para sempre em todas essas quisquilhas da natureza. Sei como sei. Som como os sapos sorumbavam. Diadorim, duro sério, tão bonito, no relume das brasas. Quase que a gente não abria boca; mas era um delém que me tirava para ele – o irremediável extenso da vida. Por mim, não sei que tontura de vexame, com ele calado eu a ele estava obedecendo quieto.

                          ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. 2001, p. 45. 

Leia o fragmento abaixo.


De nós dois juntos, ninguém nada não falava.


O trecho em destaque pode ser classificado sintaticamente como

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Q834511 Português

            Diadorim me pôs o rastro dele para sempre em todas essas quisquilhas da natureza


      Diadorim e eu, nós dois. A gente dava passeios. Com assim, a gente se diferenciava dos outros – porque jagunço não é muito de conversa continuada nem de amizades estreitas: a bem eles se misturam e desmisturam, de acaso, mas cada um é feito um por si. De nós dois juntos, ninguém nada não falava. Tinham a boa prudência. Dissesse um, caçoasse, digo – podia morrer. Se acostumavam de ver a gente parmente. Que nem mais maldavam. E estávamos conversando, perto do rego – bicame de velha fazenda, onde o agrião dá flor. Desse lusfús, ia escurecendo. Diadorim acendeu um foguinho, eu fui buscar sabugos. Mariposas passavam muitas, por entre as nossas caras, e besouros graúdos esbarravam. Puxava uma brisbisa. O ianso do vento revinha com o cheiro de alguma chuva perto. E o chiim dos grilos ajuntava o campo, aos quadrados. Por mim, só, de tantas minúcias, não era o capaz de me alembrar, não sou de à parada pouca coisa; mas a saudade me alembra. Que se hoje fosse. Diadorim me pôs o rastro dele para sempre em todas essas quisquilhas da natureza. Sei como sei. Som como os sapos sorumbavam. Diadorim, duro sério, tão bonito, no relume das brasas. Quase que a gente não abria boca; mas era um delém que me tirava para ele – o irremediável extenso da vida. Por mim, não sei que tontura de vexame, com ele calado eu a ele estava obedecendo quieto.

                          ROSA, João Guimarães. Grande Sertão: Veredas. 2001, p. 45. 

É correto afirmar que “sorumbavam” encontra-se no mesmo tempo verbal de
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Q834510 Português
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa, assinale a alternativa correta em relação à ocorrência ou não de crase.
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Q834509 Português
Assinale a alternativa que apresenta uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
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Q834508 Português
Assinale a alternativa que apresenta uma palavra grafada de forma INADEQUADA ao contexto no qual está inserida.
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Q834507 Português

                                     Soberania


      Naquele dia, no meio do jantar, eu contei que tentara pegar na bunda do vento — mas o rabo do vento escorregava muito e eu não consegui pegar. Eu teria sete anos. A mãe fez um sorriso carinhoso para mim e não disse nada. Meus irmãos deram gaitadas me gozando. O pai ficou preocupado e disse que eu tivera um vareio da imaginação.

      Mas que esses vareios acabariam com os estudos. E me mandou estudar em livros. Eu vim. E logo li alguns tomos havidos na biblioteca do Colégio. E dei de estudar pra frente. Aprendi a teoria das ideias e da razão pura. Especulei filósofos e até cheguei aos eruditos. Aos homens de grande saber.

      Achei que os eruditos nas suas altas abstrações se esqueciam das coisas simples da terra. Foi aí que encontrei Einstein (ele mesmo — o Alberto Einstein). Que me ensinou esta frase: A imaginação é mais importante do que o saber. Fiquei alcandorado! E fiz uma brincadeira. Botei um pouco de inocência na erudição. Deu certo. Meu olho começou a ver de novo as pobres coisas do chão mijadas de orvalho. E vi as borboletas.

      E meditei sobre as borboletas. Vi que elas dominam o mais leve sem precisar de ter motor nenhum no corpo. (Essa engenharia de Deus!) E vi que elas podem pousar nas flores e nas pedras sem magoar as próprias asas. E vi que o homem não tem soberania nem pra ser um bem-te-vi.

Manoel de Barros. Texto extraído do livro (caixinha) Memórias InventadasA Terceira Infância, Editora Planeta – São Paulo, 2008. 

Leia a oração retirada do texto.


Naquele dia, no meio do jantar, eu contei que tentara pegar na bunda do vento — mas o rabo do vento escorregava muito e eu não consegui pegar.


Assinale a alternativa que apresenta um verbo ou uma locução verbal no mesmo tempo verbal de “tentara”, na sentença acima.

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Q834506 Português

                                     Soberania


      Naquele dia, no meio do jantar, eu contei que tentara pegar na bunda do vento — mas o rabo do vento escorregava muito e eu não consegui pegar. Eu teria sete anos. A mãe fez um sorriso carinhoso para mim e não disse nada. Meus irmãos deram gaitadas me gozando. O pai ficou preocupado e disse que eu tivera um vareio da imaginação.

      Mas que esses vareios acabariam com os estudos. E me mandou estudar em livros. Eu vim. E logo li alguns tomos havidos na biblioteca do Colégio. E dei de estudar pra frente. Aprendi a teoria das ideias e da razão pura. Especulei filósofos e até cheguei aos eruditos. Aos homens de grande saber.

      Achei que os eruditos nas suas altas abstrações se esqueciam das coisas simples da terra. Foi aí que encontrei Einstein (ele mesmo — o Alberto Einstein). Que me ensinou esta frase: A imaginação é mais importante do que o saber. Fiquei alcandorado! E fiz uma brincadeira. Botei um pouco de inocência na erudição. Deu certo. Meu olho começou a ver de novo as pobres coisas do chão mijadas de orvalho. E vi as borboletas.

      E meditei sobre as borboletas. Vi que elas dominam o mais leve sem precisar de ter motor nenhum no corpo. (Essa engenharia de Deus!) E vi que elas podem pousar nas flores e nas pedras sem magoar as próprias asas. E vi que o homem não tem soberania nem pra ser um bem-te-vi.

Manoel de Barros. Texto extraído do livro (caixinha) Memórias InventadasA Terceira Infância, Editora Planeta – São Paulo, 2008. 

Leia a oração retirada do texto.


Achei que os eruditos nas suas altas abstrações se esqueciam das coisas simples da terra.


Assinale a alternativa que apresenta um sinônimo para “erudito” na sentença acima.

Alternativas
Q834505 Português

                                     Soberania


      Naquele dia, no meio do jantar, eu contei que tentara pegar na bunda do vento — mas o rabo do vento escorregava muito e eu não consegui pegar. Eu teria sete anos. A mãe fez um sorriso carinhoso para mim e não disse nada. Meus irmãos deram gaitadas me gozando. O pai ficou preocupado e disse que eu tivera um vareio da imaginação.

      Mas que esses vareios acabariam com os estudos. E me mandou estudar em livros. Eu vim. E logo li alguns tomos havidos na biblioteca do Colégio. E dei de estudar pra frente. Aprendi a teoria das ideias e da razão pura. Especulei filósofos e até cheguei aos eruditos. Aos homens de grande saber.

      Achei que os eruditos nas suas altas abstrações se esqueciam das coisas simples da terra. Foi aí que encontrei Einstein (ele mesmo — o Alberto Einstein). Que me ensinou esta frase: A imaginação é mais importante do que o saber. Fiquei alcandorado! E fiz uma brincadeira. Botei um pouco de inocência na erudição. Deu certo. Meu olho começou a ver de novo as pobres coisas do chão mijadas de orvalho. E vi as borboletas.

      E meditei sobre as borboletas. Vi que elas dominam o mais leve sem precisar de ter motor nenhum no corpo. (Essa engenharia de Deus!) E vi que elas podem pousar nas flores e nas pedras sem magoar as próprias asas. E vi que o homem não tem soberania nem pra ser um bem-te-vi.

Manoel de Barros. Texto extraído do livro (caixinha) Memórias InventadasA Terceira Infância, Editora Planeta – São Paulo, 2008. 

De acordo com o texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q696826 Medicina
Sobre o ACLS (Suporte Avançado de Vida em Cardiologia), leia as proposições a seguir. I. A morte súbita é uma das principais causas de morte nos países desenvolvidos. II. A maior parte das paradas cardiorrespiratórias súbitas se deve a um problema cardíaco, com amplo destaque para as síndromes coronarianas agudas. III. O ritmo de parada cardíaca mais comum no momento do colapso cardiocirculatório é a fibrilação ventricular (FV) ou a taquiarritmia ventricular (TV) sem pulso. É correto o que se afirma em
Alternativas
Q696825 Medicina
Com relação aos medicamentos que, em ensaios clínicos randomizados, superaram o placebo, na redução de eventos cardiovasculares, em pacientes idosos com hipertensão arterial sistólica isolada, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q696824 Medicina
O efeito dielétrico (baixa voltagem do QRS em todo o traçado) pode ser decorrente de I. derrame pleural. II. anasarca. III. hipotireoidismo. IV. DPOC. V. derrame pericárdico volumoso. Está(ão) correto(s)
Alternativas
Q696823 Medicina
A hiponatremia com sódio corporal total normal é encontrada em
Alternativas
Q696822 Medicina
A indicação cirúrgica para insuficiência mitral crônica deve acontecer em
Alternativas
Q696821 Medicina
Em relação ao infarto do miocárdio com onda Q e infarto não-Q, leia as assertivas. I. Pacientes com infarto não-Q têm complicações menores do que os com infarto com onda Q nas primeiras 24 horas. II. A mortalidade hospitalar é maior nos pacientes com infarto com onda Q. III. Diltiazen pode ser útil na fase aguda dos pacientes com infarto com onda Q. IV. A maior parte dos pacientes com infarto não-Q tem oclusão total do vaso relacionado ao infarto. Está(ão) correta(s)
Alternativas
Respostas
501: C
502: A
503: C
504: E
505: D
506: C
507: C
508: E
509: D
510: A
511: D
512: A
513: A
514: D
515: E
516: A
517: E
518: C
519: A
520: D