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Q1151365 Português
Assinale a alternativa que apresenta uma palavra que NÃO poderia substituir coerentemente o termo destacado em “...o verborrágico, que emenda uma piada na outra...”.
Alternativas
Q1151364 Português
O cortador de piada

Por Paulo Pestana


    Contar piada é uma arte. Há o contador minucioso, que entra em detalhes, sai do trilho e, quando menos se espera, volta para o arremate, normalmente rindo mais do que quem ouve a história pela primeira vez; há o conciso, que usa poucas frases e normalmente é cortante, frequentemente maldoso; o histriônico, que muda a voz, se levanta, interpreta e exagera, o pornográfico, que acha palavrão engraçado, o verborrágico, que emenda uma piada na outra, entre muitos outros.
    Toda boa roda de botequim tem que ter algum contador de anedota de repertório amplo, memória prodigiosa e paciência. Ainda mais se de vez em quando aparecer na conversa um outro personagem, o cortador de piada. Sim; um conta, o outro corta, normalmente se introduzindo na história alheia, estragando o final.
    Toda boa piada tem seu clímax no final. Não é como um conto, uma narrativa, um cordel ou até mesmo um ‘causo’, quando a graça, muitas vezes, está no desenvolvimento da ação. O fecho da piada tem que ser surpreendente, definitivo, deve conter toda graça em poucas palavras que muitas vezes torcem a lógica exposta anteriormente.
    O cortador de piada é também conhecido como o chato. Por mais velho que seja o chiste, é preciso respeitar o contador, ainda que não seja dos mais cativantes, que não tenha o brilho e a graça de um Chico Anísio. O cortador muitas vezes interrompe a narrativa sem a menor cerimônia, com aquela inocência insuportável dos enjoados — o chato de verdade nunca é proposital; é um traço de caráter inato, o que só piora a situação.
    Mas há situações piores, quando o chato se transforma no ladrão de piada. Também querendo dominar o ambiente, o ladino se apodera da história alheia e conta o final, deixando o dono da anedota com a boca aberta e sem ter o que dizer. Foi o que aconteceu, não faz muito tempo, num famoso boteco da W2 Sul — ou melhor, famoso para nós, frequentadores, já que não sai nas colunas de jornal.
    A noite ainda era juvenil, mas aquela turma dava impressão de estar por ali desde o café da manhã, tamanha a animação. Cascos vazios de cerveja já tinham enchido um engradado e já eram colocados com a boca para baixo, entre os outros. Um dos rapazes começou a contar uma piada comprida e que era constantemente interrompida por comentários diversos por outro sujeito.
    Havia interessados na narrativa, até porque é uma piada sobre advogados, e os causídicos são fregueses habituais do estabelecimento. O chato não sossegava, queria ser o centro das atenções e diante de tantos ‘psius’ pedindo silêncio, disparou:
    — Que tatu? Não vi nenhum tatu por aqui!
    E se contorcia como o Orlando Furioso, da ópera de Vivaldi. Ele havia contado o fim da piada numa cena que só pode ser explicada pelo alto nível etílico daquela mesa, quando o tempo fechou como uma final com Grenal. Até hoje tem gente querendo saber como a piada chegaria ao tatu, mas tem medo de perguntar.

Adaptado de: http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais
leitor/2019/12/06/noticia-mais-leitor,162065/cronica-o-cortador-de
piada.shtml. Acesso em: 10 dez. 2019.
Sobre a linguagem apresentada no texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1151363 Português
O cortador de piada

Por Paulo Pestana


    Contar piada é uma arte. Há o contador minucioso, que entra em detalhes, sai do trilho e, quando menos se espera, volta para o arremate, normalmente rindo mais do que quem ouve a história pela primeira vez; há o conciso, que usa poucas frases e normalmente é cortante, frequentemente maldoso; o histriônico, que muda a voz, se levanta, interpreta e exagera, o pornográfico, que acha palavrão engraçado, o verborrágico, que emenda uma piada na outra, entre muitos outros.
    Toda boa roda de botequim tem que ter algum contador de anedota de repertório amplo, memória prodigiosa e paciência. Ainda mais se de vez em quando aparecer na conversa um outro personagem, o cortador de piada. Sim; um conta, o outro corta, normalmente se introduzindo na história alheia, estragando o final.
    Toda boa piada tem seu clímax no final. Não é como um conto, uma narrativa, um cordel ou até mesmo um ‘causo’, quando a graça, muitas vezes, está no desenvolvimento da ação. O fecho da piada tem que ser surpreendente, definitivo, deve conter toda graça em poucas palavras que muitas vezes torcem a lógica exposta anteriormente.
    O cortador de piada é também conhecido como o chato. Por mais velho que seja o chiste, é preciso respeitar o contador, ainda que não seja dos mais cativantes, que não tenha o brilho e a graça de um Chico Anísio. O cortador muitas vezes interrompe a narrativa sem a menor cerimônia, com aquela inocência insuportável dos enjoados — o chato de verdade nunca é proposital; é um traço de caráter inato, o que só piora a situação.
    Mas há situações piores, quando o chato se transforma no ladrão de piada. Também querendo dominar o ambiente, o ladino se apodera da história alheia e conta o final, deixando o dono da anedota com a boca aberta e sem ter o que dizer. Foi o que aconteceu, não faz muito tempo, num famoso boteco da W2 Sul — ou melhor, famoso para nós, frequentadores, já que não sai nas colunas de jornal.
    A noite ainda era juvenil, mas aquela turma dava impressão de estar por ali desde o café da manhã, tamanha a animação. Cascos vazios de cerveja já tinham enchido um engradado e já eram colocados com a boca para baixo, entre os outros. Um dos rapazes começou a contar uma piada comprida e que era constantemente interrompida por comentários diversos por outro sujeito.
    Havia interessados na narrativa, até porque é uma piada sobre advogados, e os causídicos são fregueses habituais do estabelecimento. O chato não sossegava, queria ser o centro das atenções e diante de tantos ‘psius’ pedindo silêncio, disparou:
    — Que tatu? Não vi nenhum tatu por aqui!
    E se contorcia como o Orlando Furioso, da ópera de Vivaldi. Ele havia contado o fim da piada numa cena que só pode ser explicada pelo alto nível etílico daquela mesa, quando o tempo fechou como uma final com Grenal. Até hoje tem gente querendo saber como a piada chegaria ao tatu, mas tem medo de perguntar.

Adaptado de: http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais
leitor/2019/12/06/noticia-mais-leitor,162065/cronica-o-cortador-de
piada.shtml. Acesso em: 10 dez. 2019.
No texto, algumas pessoas e expressões externas são citadas, como Chico Anísio, Orlando Furioso e Grenal. Em relação a isso, é correto afirmar que
Alternativas
Q1151362 Português
O cortador de piada

Por Paulo Pestana


    Contar piada é uma arte. Há o contador minucioso, que entra em detalhes, sai do trilho e, quando menos se espera, volta para o arremate, normalmente rindo mais do que quem ouve a história pela primeira vez; há o conciso, que usa poucas frases e normalmente é cortante, frequentemente maldoso; o histriônico, que muda a voz, se levanta, interpreta e exagera, o pornográfico, que acha palavrão engraçado, o verborrágico, que emenda uma piada na outra, entre muitos outros.
    Toda boa roda de botequim tem que ter algum contador de anedota de repertório amplo, memória prodigiosa e paciência. Ainda mais se de vez em quando aparecer na conversa um outro personagem, o cortador de piada. Sim; um conta, o outro corta, normalmente se introduzindo na história alheia, estragando o final.
    Toda boa piada tem seu clímax no final. Não é como um conto, uma narrativa, um cordel ou até mesmo um ‘causo’, quando a graça, muitas vezes, está no desenvolvimento da ação. O fecho da piada tem que ser surpreendente, definitivo, deve conter toda graça em poucas palavras que muitas vezes torcem a lógica exposta anteriormente.
    O cortador de piada é também conhecido como o chato. Por mais velho que seja o chiste, é preciso respeitar o contador, ainda que não seja dos mais cativantes, que não tenha o brilho e a graça de um Chico Anísio. O cortador muitas vezes interrompe a narrativa sem a menor cerimônia, com aquela inocência insuportável dos enjoados — o chato de verdade nunca é proposital; é um traço de caráter inato, o que só piora a situação.
    Mas há situações piores, quando o chato se transforma no ladrão de piada. Também querendo dominar o ambiente, o ladino se apodera da história alheia e conta o final, deixando o dono da anedota com a boca aberta e sem ter o que dizer. Foi o que aconteceu, não faz muito tempo, num famoso boteco da W2 Sul — ou melhor, famoso para nós, frequentadores, já que não sai nas colunas de jornal.
    A noite ainda era juvenil, mas aquela turma dava impressão de estar por ali desde o café da manhã, tamanha a animação. Cascos vazios de cerveja já tinham enchido um engradado e já eram colocados com a boca para baixo, entre os outros. Um dos rapazes começou a contar uma piada comprida e que era constantemente interrompida por comentários diversos por outro sujeito.
    Havia interessados na narrativa, até porque é uma piada sobre advogados, e os causídicos são fregueses habituais do estabelecimento. O chato não sossegava, queria ser o centro das atenções e diante de tantos ‘psius’ pedindo silêncio, disparou:
    — Que tatu? Não vi nenhum tatu por aqui!
    E se contorcia como o Orlando Furioso, da ópera de Vivaldi. Ele havia contado o fim da piada numa cena que só pode ser explicada pelo alto nível etílico daquela mesa, quando o tempo fechou como uma final com Grenal. Até hoje tem gente querendo saber como a piada chegaria ao tatu, mas tem medo de perguntar.

Adaptado de: http://df.divirtasemais.com.br/app/noticia/mais
leitor/2019/12/06/noticia-mais-leitor,162065/cronica-o-cortador-de
piada.shtml. Acesso em: 10 dez. 2019.
Em relação às ideias contidas no texto, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1151276 Legislação dos Municípios do Estado de Santa Catarina
Na disciplina do Código de Posturas do Município de São Bento do Sul/SC (Lei Municipal nº 742/1996), uma série de proibições é tipificada. Sobre elas, assinale a alternativa correspondente à lei atual.
Alternativas
Q1151275 Direito Administrativo
Os bens públicos são tema de análise pelo direito administrativo brasileiro. A respeito deles, assinale a alternativa correta. 
Alternativas
Q1151274 Direito Administrativo
Aproximando-se do tema de direito administrativo voltado para o estudo dos agentes e servidores públicos, assinale a alternativa inteiramente correta dentre as seguintes.
Alternativas
Q1151273 Direito Administrativo
Em se tratando da organização da Administração Pública, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Q1151272 Legislação dos Municípios do Estado de Santa Catarina
A respeito do Código de Posturas do Município de São Bento do Sul/SC (Lei Municipal nº 742/1996) e seu regime acerca das infrações e sanções, assinale a alternativa inteiramente correta dentre as seguintes.
Alternativas
Q1151271 Legislação dos Municípios do Estado de Santa Catarina
Debruçando-se sobre o Código de Posturas do Município de São Bento do Sul/SC (Lei Municipal nº 742/1996), nota-se a existência de diversos deveres passíveis de sanção em caso de descumprimento. Sobre o tema, assinale a alternativa coerente com a legislação aplicável.
Alternativas
Q1151267 Legislação dos Municípios do Estado de Santa Catarina
Sobre o Código de Obras de São Bento do Sul/SC (Lei Municipal nº 1.677/2006), assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1151265 Legislação Federal
Referente aos acordos de leniência previstos na Lei Federal nº 12.846/2013 (Lei Anticorrupção), assinale a alternativa que expressa corretamente o texto legal.
Alternativas
Q1151263 Direito Constitucional
Sobre a Constituição da República Federativa do Brasil, assinale a alternativa inteiramente correta.
Alternativas
Q1151262 Direito Constitucional
De acordo com os princípios gerais do sistema tributário nacional previstos na Constituição Federal, assinale a alternativa correta.
Alternativas
Q1151261 Pedagogia
Júlio, 8 anos, apresenta um quadro de deficiência neuromotora (paralisia cerebral com quadriplegia espástica), com comprometimento da fala. A criança tem controle voluntário apenas do movimento da cabeça. Considerando a condição motora da criança, é correto afirmar que ela se beneficiaria
Alternativas
Q1151260 Pedagogia
Relacione as colunas e assinale a alternativa com a sequência correta.


1. Comunicação alternativa e/ ou suplementar. 2. Sistemas alternativos para comunicação de alta tecnologia. 3. Sistemas alternativos para comunicação de baixa tecnologia.

( ) Tabuleiro de comunicação que contenha símbolos gráficos como fotos, figuras, desenhos, letras, palavras e sentenças, que permitam construir sentenças ao apontar para fotos, desenhos ou figuras estampadas, de modo a se fazer entender no ambiente escolar e social. ( ) Conjunto de procedimentos técnicos e metodológicos direcionado a pessoas acometidas por alguma doença, deficiência, ou alguma outra situação momentânea que impede a comunicação com as demais pessoas por meio dos recursos usualmente utilizados, mais especificamente a fala. ( ) Computadores adaptados e softwares específicos para comunicação.
Alternativas
Q1151259 Pedagogia
Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência correta.


( ) A avaliação do Atendimento Educacional Especializado, seja a inicial como a final, tem o objetivo de conhecer o ponto de partida e o de chegada do aluno, no processo de conhecimento. ( ) No Atendimento Educacional Especializado, o aluno constrói um conhecimento necessário e exigido socialmente, com vistas à aprovação e à promoção para níveis mais elevados de ensino, bem como para favorecer a busca de padrões de normalidade. ( ) Para que o professor possa elaborar um plano de trabalho para o Atendimento Educacional Especializado, mais importante do que saber o que o aluno não sabe é saber o que ele já conhece sobre um dado assunto.
Alternativas
Q1151258 Pedagogia
Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s). Estão envolvidos na elaboração e na execução de um plano de Atendimento Educacional Especializado – AEE:

I. os professores que atuam na sala de recursos multifuncionais ou centros de AEE. II. os professores do ensino regular. III. as famílias.
Alternativas
Q1151257 Pedagogia
No Brasil, a educação bilíngue para alunos surdos, como estabelecido pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, pressupõe
Alternativas
Q1151256 Pedagogia
Ao longo da história da educação de pessoas surdas, três abordagens teóricometodológicas se alternaram, definindo práticas pedagógicas voltadas a essa população. Sobre a abordagem da comunicação total, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).


I. Em favor da modalidade oral, usava o Português sinalizado, desfigurando a rica estrutura da Língua de Sinais. II. Priorizava a utilização da língua da comunidade ouvinte na modalidade oral, como única possibilidade linguística, tanto na vida social quanto na escola. III. Utilizava todo e qualquer recurso possível para a comunicação, a fim de potencializar as interações sociais, considerando as áreas cognitivas, linguísticas e afetivas dos alunos. IV. Não aceitava o uso da Língua de Sinais.
Alternativas
Respostas
15201: A
15202: D
15203: C
15204: B
15205: B
15206: C
15207: A
15208: B
15209: D
15210: A
15211: B
15212: A
15213: C
15214: B
15215: C
15216: A
15217: D
15218: D
15219: C
15220: B