Em pleno século XXI os povos e as sociedades continuam convivendo com intolerâncias de toda ordem. As religiões
não escapam aos comportamentos de intolerâncias individuais e coletivos. Em “Ciências das religiões: uma análise
transdisciplinar” (vol. 3), lê-se: “No final do século XX as ideias multiculturalistas discutem como podemos entender e
até resolver os problemas gerados pela heterogeneidade cultural, sexual, política, religiosa, étnico-racial,
comportamental, econômica, já que temos que conviver de alguma maneira (CANDAU, 2011; SILVA, 2011). [...] O
multiculturalismo, enquanto movimento teórico, é um meio de compreender os movimentos culturais que colocam em
choque algumas bases da sociedade ocidental, como a religião cristã e o casamento heterossexual. Falar em
multiculturalismo é falar em diferenças, identidades, grupos historicamente oprimidos que lutam pelo reconhecimento
de direitos e pelo combate à discriminação” (HANNA, 2015, grifo nosso). Partindo dessas visões e concepções
acerca das intolerâncias e do multiculturalismo como condição de compreensão dos movimentos culturais na
contemporaneidade, considera-se pertinente a declaração de Candau (2011, p. 54) ao escrever que “O
multiculturalismo intercultural, portanto, a nosso ver, é um ótimo percurso teórico para orientar as práticas de Ensino
Religioso uma vez que não propõe uma submissão a cultura/religião dominante e nem, muito menos, criar guetos
curriculares, ou seja, ensinar determinada religião apenas para o grupo que acredita nela, mas buscando a boa
convivência com a diversidade religiosa presente no ambiente escolar”. O autor da obra “Ciências das religiões: uma
análise transdisciplinar” faz as seguintes considerações em relação à instituição escolar, a saber:
A espécie humana, a priori, é a única na natureza que se relaciona com divindades. Essa relação estabelecida se
funda na necessidade de identidade de si do homem com o infinito, dado que a finitude o coloca diante da morte.
Nessa perspectiva, vê-se que desde os tempos mais remotos a humanidade busca constituir o sagrado concebendo
deuses e deusas, do mesmo modo concebendo espaços metafísicos, o que exigiu ao longo da sua história a
instituição de religiões e de seus rituais como forma de ligação da natureza humana com a “natureza” divina. Juan
Antônio Estrada, em sua obra “Deus nas tradições filosóficas: aporia e problemas da teologia natural” (vol. 1),
escreve que “[...] na realidade, a visão do divino está determinada pela consideração do mundano e do empírico, que
se nega e se supera desde o paradigma da compreensão do ser proposto por Parmênides [...]” e segue “Surge, aqui,
uma metafísica da necessidade que encerra em seu sistema Deus, ao mundo e ao homem com grandes
consequências para a posteridade da cultura ocidental. Por um lado, a imagem da divindade se define, em termos de
necessidade, imutabilidade e impassibilidade. Chega-se a Deus em conexão com o mundo”. Na sequência da sua
narrativa sobre os problemas da teologia natural, Estrada, em relação a Deus, argumenta que se trata de um
Historicamente, na ambiência escolar, a Educação Física tem se configurado um componente curricular que enfatiza,
em suas práticas pedagógicas, o “saber fazer”, o qual capacita os alunos para a realização, com eficiência, das
atividades e habilidades motoras, por meio da execução repetida, em um processo de tentativa e erro. Nessa
perspectiva, esse “saber fazer” constitui uma dimensão do conhecimento a ser ensinado nas aulas de Educação
Física. Assinale a alternativa que corresponde a dimensão “saber fazer”.
A avaliação antropométrica é um método que pode ser utilizado para investigar o estado nutricional de uma pessoa.
Ela é feita pela mensuração de peso, altura, dobras cutâneas, índice de massa corpórea, percentual de gordura e
peso ideal. Uma maneira simples e prática de determinar se a massa corporal (peso) de uma pessoa está dentro do
recomendável para a saúde é por meio do cálculo do índice de massa corporal (IMC). Sobre o IMC, é CORRETO
afirmar:
No contexto da aprendizagem e do desenvolvimento motor, é fundamental distinguir as características dos
movimentos que são aprendidos ao longo do percurso formativo de um indivíduo. Nesse sentido, assinale a
alternativa que apresenta a distinção entre habilidades motoras fundamentais e habilidades motoras especializadas.