Questões de Concurso Para cesgranrio

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Q3051320 Administração Pública

A Governança Corporativa envolve os instrumentos adotados para garantir a gestão de uma empresa e o monitoramento de seus executivos. Alguns princípios básicos da Governança Corporativa envolvem: disponibilizar informações do interesse de todos os públicos internos e externos à organização; indicar que o tratamento de todos os sócios e partes interessadas deve ser isonômico e justo, considerando os seus deveres, interesses, necessidades e expectativas; apresentar a prestação de contas de todas as decisões, fazendo com que os executivos assumam total responsabilidade e as consequências de seus atos e omissões; responsabilizar os agentes pela saúde das organizações, pela viabilidade econômico-financeira, pela redução da exposição a riscos e pela perenidade de suas atividades.


As características descritas acima correspondem, respectivamente, aos seguintes princípios:

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Q3051319 Estatística

Muitas vezes é interessante resumir os resultados, apresentando um ou alguns valores que sejam representativos da série, ou ainda algum critério que mensure a dispersão dos dados em torno de sua média. É nesse contexto que estão inseridas as medidas-resumo. A esse respeito, considere as afirmativas abaixo.


I - Como a variância é uma medida de dimensão igual ao quadrado da dimensão dos dados, costuma-se utilizar o desvio padrão para não incorrer em problemas de interpretação.


II - A moda é a observação que ocupa a posição central da série.


III - A média, a mediana, a moda e o desvio padrão são as medidas de posição (ou localização) mais utilizadas para descrever o comportamento de uma série.


Está correto o que se afirma em

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Q3050286 Economia

Os textos abaixo, extraídos de pesquisas realizadas, respectivamente, por Pedro Ferreira de Souza e Marcelo Medeiros, especialistas em desigualdade socioeconômica, referem-se à fração média da renda nacional recebida pelo 1% mais rico da população no Brasil:


Texto I

As comparações corroboram que o Brasil é um dos países com maior concentração no topo, quiçá o que apresenta a maior. Por aqui, o 1% mais rico recebe em torno de 23% da renda total. Em outros países muito desiguais, esse percentual fica próximo a 20%, como nos Estados Unidos e na Colômbia. Nos países mais igualitários, ele não ultrapassa os 10%, como na França e no Japão [...]. O caráter inercial da desigualdade e sua tendência a mudar depressa apenas em situações de crise e ruptura podem ser vistos em muitos outros países. É raro observar mudanças prolongadas, graduais e profundas na fatia apropriada pelo topo da distribuição.

SOUZA, P. G. F. Uma história de desigualdade: a concentração de renda entre os ricos no Brasil – 1926-2013. São Paulo: Hucitec, 2018. p. 262. Adaptado.


Texto II

Quem quer entender desigualdade no Brasil tem que olhar para a desigualdade racial. Quem quer entender desigualdade racial tem que olhar para os ricos. Uma parte muito grande da desigualdade racial nos salários é dada pela diferença entre os trabalhadores de renda alta e os demais trabalhadores. As portas do mundo dos ricos são muito estreitas, mas para os negros elas estão praticamente fechadas e não vão se abrir sozinhas [...]. Os negros são uma minoria no grupo dos ricos e, entre eles, são os menos ricos. Não é simples explicar essa desigualdade sem passar seriamente pela ideia de racismo estrutural. Fatores que são tomados como determinantes da desigualdade em geral não conseguem predizer muito bem as chances de negros e brancos estarem entre os ricos. A raça, no entanto, ganha importância à medida que se vai para partes mais altas da pirâmide social. Ou seja, raça é uma barreira crescente, a qual se torna mais difícil de superar conforme as pessoas vão ficando mais ricas.

MEDEIROS, M. Os ricos e os pobres: o Brasil e a desigualdade. São Paulo: Companhia das Letras, 2023. p.96-97. Adaptado.


A leitura dos textos permite concluir que, com respeito à desigualdade social,

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Q3050285 Economia

Com o propósito de integrar a macroeconomia à teoria do desenvolvimento econômico, desde o início dos anos 2000, o professor Luiz Carlos Bresser-Pereira e outros autores têm formulado um conjunto de proposições teóricas, acompanhadas de evidências empíricas, com o objetivo de explicar por que muitos países em desenvolvimento, como o Brasil, após percorrerem uma trajetória inicialmente exitosa de crescimento econômico e alcançarem níveis de renda per capita em torno da média mundial, recaem em processos crônicos e persistentes de estagnação econômica. O conjunto dessas proposições forma o chamado novo-desenvolvimentismo.


De acordo com o novo-desenvolvimentismo, o principal obstáculo à superação da estagnação em países em desenvolvimento de renda média, como o Brasil, está relacionado à

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Q3050284 Direito Ambiental

Nos últimos anos, os bancos de desenvolvimento nacionais, regionais e multilaterais diversificaram as linhas de crédito destinadas a prover recursos financeiros, reembolsáveis ou não reembolsáveis, a projetos visando à redução da emissão de dióxido de carbono (CO2 ) e à mitigação dos problemas decorrentes das mudanças climáticas. O BNDES, particularmente, provê diversas linhas de crédito orientadas para esse objetivo e é responsável pela gestão da parcela de recursos reembolsáveis de um Fundo de natureza contábil, criado pela Lei no 12.114/2009, e vinculado ao Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de garantir recursos para apoio a projetos ou estudos e financiamento de empreendimentos que tenham como objetivo a mitigação das mudanças climáticas.


Esses Programas, geridos pelo BNDES, cujo objetivo é apoiar a implantação de empreendimentos, a aquisição de máquinas e equipamentos e o desenvolvimento tecnológico relacionados à redução de emissões de gases do efeito estufa e à adaptação às mudanças do clima e aos seus efeitos, são conhecidos como

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Q3050283 Economia

Em um celebrado artigo, publicado nos Anais da Conferência Anual do Banco Mundial, de 1992, Paul Krugman denomina “teoria avançada de desenvolvimento” (high development theory) os modelos teóricos formulados pelo desenvolvimentismo clássico, entre as décadas de 1940 e 1950, notadamente os modelos de Paul Rosenstein-Rodan, William Arthur Lewis e Albert Hirschman. Em alusão aos modelos de Rosenstein-Rodan, Lewis e Hirschman, salienta Krugman:

Durante as décadas de 1940 e 1950, surgiu um conjunto distinto de ideias na economia do desenvolvimento, o qual enfatizava a importância dos retornos crescentes de escala e das economias externas pecuniárias, resultantes dos efeitos do tamanho do mercado [...]. A teoria avançada do desenvolvimento (ou seja, o desenvolvimentismo clássico) tinha uma preocupação central com a diferença entre os setores modernos, que se presumiam caracterizados por economias de escala, e os setores tradicionais, que não detinham tais requisitos. Mesmo dentro do setor moderno, o conceito de encadeamento implicava uma busca por indústrias-chave.

KRUGMAN, P.R. Toward a Counter-Counterrevolution in Development Theory. Proceedings of the World Bank Annual Conference on Development, 1992. In: SUMMERS, L. H; SHAH, S. (ed.). Supplement to the World Bank Economic Review and The World Bank Research Observer. Washington, DC: The World Bank, 1992. p. 15 e 31. Adaptado.


Apesar das diferenças metodológicas, as teorias de Rosenstein-Rodan, Lewis e Hirschman contêm, também, aspectos comuns, com respeito à análise das forças capazes de promover a convergência relativa (catching up) dos reduzidos níveis de renda per capita e padrões de bem-estar, que caracterizam os países atrasados, para os elevados níveis médios de renda per capita e alto padrão de vida dos países desenvolvidos.

O aspecto comum aos modelos teóricos de Rosenstein-Rodan, Lewis e Hirschman é a concepção do desenvolvimento como um processo

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Q3050282 Economia

No que diz respeito aos modelos neoclássicos e não neoclássicos de crescimento econômico, considere as afirmativas abaixo.


I - No modelo de Harrod, embora a taxa de crescimento de longo prazo dependa da taxa de poupança e da relação capital-produto, o pleno-emprego não é necessariamente assegurado no longo prazo, já que a chamada “taxa garantida” pode não se igualar à “taxa natural” de crescimento.


II - No modelo de Solow, a taxa de crescimento é sustentável no longo prazo, porque a função de produção agregada funciona sob condições de retornos crescentes de escala.


III - No modelo de Kaldor, a taxa de crescimento da economia no longo prazo é condicionada pela taxa de crescimento do produto industrial, mas esta última depende, por sua vez, da taxa de crescimento da produtividade industrial.


IV - No modelo de Thirlwall, segundo a lei de Thirlwall (versão forte), um país em desenvolvimento convergirá para níveis médios de renda per capita similares aos dos países desenvolvidos se aquele país detiver um padrão de especialização em que a elasticidade-renda da demanda dos produtos exportados for superior à elasticidade-renda da demanda dos produtos importados.


Está correto APENAS o que se afirma em

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Q3050281 Economia

Em seu livro “Desenvolvimento e Estagnação: o Debate entre Desenvolvimentistas e Liberais Neoclássicos”, o economista André Nassif dedica um dos capítulos à contribuição de Celso Furtado para a teoria do subdesenvolvimento, desenvolvimento e estagnação nas economias capitalistas. Segundo Nassif,

Celso Furtado foi um dos pais-fundadores da Cepal – Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe [...], em 1948, antes mesmo da designação de Raúl Prebisch como seu segundo secretário-executivo. Furtado “descobriu” um método teoricamente inovador de análise dos problemas econômicos, tendo talvez sido o economista latino-americano que maior ênfase conferiu à interpretação dos fatores históricos e sociais na dinâmica do processo de desenvolvimento econômico. Por tal originalidade teórico-metodológica, Furtado foi um cepalino não cepalino.

NASSIF, A. Desenvolvimento e Estagnação: o Debate entre Desenvolvimentistas e Liberais Neoclássicos. São Paulo: Contracorrente, 2023. p.205. Adaptado.


Na concepção original de Furtado, o fenômeno do subdesenvolvimento (A)

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Q3050280 Economia

Desde a redemocratização e a promulgação da Constituição de 1988, as diversas tentativas de promover uma Reforma Tributária no Brasil malograram, por falta de consenso político entre os atores envolvidos (Governos, Congresso, grupos de interesse, etc.). Finalmente, no ano passado, após ampla discussão e aprovação, pelo Congresso Nacional, promulgou-se a Emenda Constitucional no 132, de 20 de dezembro de 2023, contendo o texto-base da Reforma Tributária no Brasil. A implementação dessa reforma, no entanto, não será imediata, pois dependerá da regulamentação do novo sistema de impostos.


Um dos propósitos da Reforma Tributária recém-aprovada é corrigir as distorções do atual sistema de tributação brasileiro, que é caracterizado por

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Q3050279 Economia

Se entre 1980 e 2022 a taxa de variação média anual do PIB real no Brasil foi de apenas 2,2%, no período 2004-2010, que abrange, praticamente, os dois mandatos do Governo Lula da Silva (2003-2010), essa taxa acelerou para, aproximadamente, 4,4% a.a., caracterizando notável exceção à regra de baixo crescimento das últimas quatro décadas. A economista Laura Carvalho, em seu livro “Valsa Brasileira: do Boom ao Caos Econômico”, publicado em 2018, cunhou o curto período de maior expansão entre 2004 e 2010 de miniboom.


Embora esse ciclo de expansão não se tenha sustentado posteriormente, os seguintes fatores contribuíram para o miniboom da economia brasileira entre 2004 e 2010, EXCETO a(o)

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Q3050278 Economia

Depois de serem relegados a papel secundário nas décadas de 1980 e 1990, a adoção de programas de política industrial, em prol do desenvolvimento econômico e social, recrudesceu no Brasil, a partir da década de 2000. Desde então, foram adotados ou anunciados os seguintes programas: a Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), em 2003; a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), em 2008; o Plano Brasil Maior (PBM), em 2011; e a Nova Indústria Brasil (NIB), em 2024.


Com exceção da NIB, que se encontra em fase de implementação, a PITCE, a PDP e o PBM continham os seguintes aspectos comuns, EXCETO a adoção de

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Q3050277 Economia

Após o retorno de Getúlio Vargas ao poder, eleito, democraticamente, pelo antigo PTB, em 1950, com cerca de 48,7% dos votos, já não se podia afirmar, categoricamente, que o projeto de desenvolvimento econômico no Brasil fosse completamente espontâneo, induzido apenas pelas crises do setor externo, já que, em seu governo, foram adotadas diversas medidas em prol do crescimento e da promoção de mudanças estruturais.


São evidências do projeto desenvolvimentista do Segundo Governo Vargas (1951-1954) a

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Q3050276 Economia

A respeito do fracasso dos diversos programas de estabilização heterodoxos adotados no Brasil na segunda metade da década de 1980, o economista Ricardo Carneiro comenta que


quaisquer que tenham sido os méritos e deméritos desses programas de estabilização, o principal requisito para obter êxito era conseguir estabilizar o valor externo da moeda, objetivo que se encontrava fora do alcance das autoridades econômicas locais. Ou seja, a ruptura do financiamento externo e a transferência de recursos reais para o exterior estão na raiz da incerteza quanto à evolução da taxa de câmbio, cujo efeito sobre as outras esferas da economia dá ensejo ao desenvolvimento de um processo hiperinflacionário.

CARNEIRO, R. Desenvolvimento em crise: a economia brasileira no último quartel do século XX. São Paulo: Unesp. p. 206. Adaptado.


No trecho mencionado, o autor salienta que o ambiente macroeconômico prevalecente na década de 1980, caracterizado por diversas restrições, criou dificuldades adicionais para o sucesso da estabilização monetária no Brasil naquele período. Tal situação era bastante distinta do ambiente econômico no qual foi implementado o Plano Real (1994), programa bem-sucedido de estabilização monetária, que se beneficiou do(a)

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Q3050275 Direito Econômico

No sistema de instituições multilaterais e regionais contemporâneo, o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) exercem posições de destaque no relacionamento com os países em desenvolvimento.


Um aspecto comum à atuação de ambas as instituições é o foco na(o)

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Q3050274 Economia

Na atualidade, a economia brasileira funciona sob o regime de câmbio flutuante e com elevada mobilidade (embora imperfeita) de capitais. Admita, então, que sejam válidas as hipóteses inerentes ao modelo de Mundell-Fleming (modelo IS-LM-BP) e que a economia se encontre em uma situação de equilíbrio inicial. Considere, adicionalmente, que o governo brasileiro adote uma política fiscal bastante expansionista, caracterizada pelo incremento de investimentos públicos.


De acordo com o modelo de Mundell-Fleming, os efeitos finais, decorrentes da referida política fiscal expansionista, sobre a taxa de juros, a taxa de câmbio Real/Dólar (R$/ US$) e a renda agregada no país, comparativamente à situação prevalecente no equilíbrio inicial, serão, respectivamente, os seguintes:

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Q3050273 Economia

Desde o final da década de 1980, o Comitê de Basileia para Supervisão Bancária realizou diversos Acordos (Basileia I, II e III) envolvendo Bancos Centrais e instituições supervisoras do sistema financeiro, com recomendações para reforçar a regulação, a supervisão e as melhores práticas bancárias, visando à promoção da estabilidade do sistema financeiro global. Um pilar comum aos Acordos de Basileia já firmados é a recomendação de exigências mínimas de capital por parte das instituições financeiras.


De acordo com Basileia III, as exigências de capital requeridas por cada instituição financeira devem aumentar na proporção direta do

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Q3050272 Comércio Internacional (Exterior)

Das diversas competências das Agências de Crédito à Exportação, no Brasil, NÃO compete a elas a seguinte função: 

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Q3050271 Comércio Internacional (Exterior)

A Tabela seguinte registra os índices de Grubel-Lloyd (IGL) para países selecionados. O referido índice mensura a relevância do comércio intraindustrial no fluxo de comércio total efetivado por cada país na economia global. Se o país detiver IGL acima de 0,5, significa que a maior parte de seu fluxo de comércio exterior é do tipo intraindustrial, ao passo que se detiver IGL inferior a 0,5, significa que a maior parte de seu fluxo de comércio exterior é determinado por vantagens comparativas.


Imagem associada para resolução da questão


HELPMAN, E. Understanding Global Trade. Cambridge, Massachusetts, The Belknap Press of Harvard University Press, 2011. p.70. Adaptado.


De acordo com as novas teorias de comércio internacional, a maior parcela de comércio intra industrial no fluxo total de comércio exterior de países como França, República Tcheca, Canadá e México é explicada pela

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Q3050270 Economia

Nas últimas décadas, a maioria dos Bancos Centrais abandonou a execução da política monetária de forma discricionária e passou a manejá-la através de regras estritas de fixação da taxa de juros nominal básica de curto prazo (denominada policy rate). A equação seguinte expressa a regra de Taylor, a mais conhecida regra de política monetária, utilizada por diversos Bancos Centrais que perseguem metas de inflação, explícitas ou implícitas, na atualidade: 

Imagem associada para resolução da questão

em que

i é a taxa de juros nominal básica de curto prazo, fixada pelo Banco Central;

r* é a taxa de juros real neutra;

π é a taxa de inflação efetivamente observada;

π*  é a meta de inflação;

Y é o PIB real efetivo;

Y* é o PIB real potencial (de pleno-emprego);

α e β são os pesos concedidos pela autoridade monetária aos objetivos de alcançar a meta de inflação e de atingir o pleno-emprego, respectivamente;

e os subscritos t são o período de tempo (anual). 


Considere um Banco Central que maneje a política monetária, de acordo, estritamente, com a regra de Taylor, conferindo pesos iguais aos objetivos de manter a estabilidade de preços e de atingir o pleno-emprego, ou seja, α e β = 0,5. Admita, adicionalmente, que, ao decidir fixar a taxa de juros nominal básica de curto prazo i, o Conselho de Política Monetária (Copom) desse Banco Central baseie-se nos seguintes indicadores:


r* = 4% 

πt = 6% a.a. 

π* = 3% a.a.


Na hipótese de que o hiato do produto seja igual a zero e o Banco Central se oriente pela regra de Taylor, o Copom deverá fixar a taxa nominal básica de juros de curto prazo i, de tal sorte que essa mesma taxa, em termos reais (isto é, a taxa de juros real básica de curto prazo, ex post), seja

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Q3050269 Economia

No que diz respeito à determinação do produto real e do volume de emprego e aos fatores explicativos das flutuações cíclicas observadas nas economias capitalistas, considere as afirmativas abaixo.


I - De acordo com o modelo clássico, a aceitação da lei de Say e da Teoria Quantitativa da Moeda, de um lado, e a hipótese de rigidez de preços e salários nominais, de outro, levam à conclusão de que as situações de equilíbrio entre oferta e demanda agregadas convergem para o pleno-emprego e para a ausência de qualquer tipo de desemprego voluntário ou involuntário. 


II - De acordo com o modelo keynesiano, só é possível haver equilíbrio entre oferta e demanda agregadas nas situações em que a economia funcione sob condições de plena capacidade e de pleno-emprego dos fatores produtivos.


III - De acordo com o modelo novo-clássico, de ciclos econômicos reais, o conjunto de propriedades macroeconômicas micro fundamentadas e a incorporação de pressupostos, tais como a existência de um agente representativo que maximiza utilidades intertemporais, concorrência perfeita em todos os mercados, expectativas racionais, completa flexibilidade de preços e salários e a introdução de choques tecnológicos aleatórios, fazem com que as flutuações cíclicas sejam decorrentes de choques reais do lado da oferta, cujos efeitos se propagam até que a economia retorne a novo estado de equilíbrio. 


IV - De acordo com o modelo pós-keynesiano, na abordagem de Hyman Minsky, as flutuações cíclicas observadas refletem fases transitórias de instabilidade, causada pela excessiva desregulação dos mercados financeiros, já que, para o autor, o capitalismo é um sistema caracterizado pela tendência à estabilidade no longo prazo.


Está correto APENAS o que se afirma em

Alternativas
Respostas
201: B
202: A
203: C
204: D
205: B
206: E
207: B
208: B
209: D
210: A
211: E
212: B
213: E
214: E
215: C
216: E
217: A
218: D
219: A
220: A