Questões de Concurso
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Avaliação educacional é um ato eminentemente político, pois sempre está alicerçado e a serviço de um modelo de sociedade. O que denota constantes reflexões política-pedagógica sobre a avaliação do ensino-aprendizagem, em uma perspectiva emancipadora e numa visão pedagógica libertadora e epistemológica sócio-histórica que se concretiza numa dinâmica avaliativa mediadora do processo de desconstrução e reconstrução da práxis pedagógica.
Disponível em: http://www.construirnoticias.com.br/avaliacao-formativa-reguladora-intencionalidadecaracteristicas-e-principios%C2%B9/. Acesso em: 28/03/2021.
Nessa linha de pensamento, a avaliação da aprendizagem ancorada numa perspectiva formativa reguladora apresenta as seguintes características básicas:
I. A natureza classificatória, diversidade de instrumentos rígidos e intencionalidade política.
II. Instrucionista, hierarquização do conhecimento e quantificação do saber adquirido pelo aluno.
III. Atenção à eficácia, à quantificação dos dados para classificação do aluno.
IV. A natureza processual, a diversidade de instrumento e a intencionalidade educativa.
V. A natureza seletiva, competitividade e cumulativa.
É correto o que se afirma em:
O ensino por meio da interdisciplinaridade pressupõe a interação entre as diversas áreas do conhecimento como alternativa de eliminar a fragmentação e promover uma educação para a construção da cidadania. Nessa perspectiva, em se tratando de conhecimentos, uma prática docente mediada por projetos de trabalho é ressignificar a escola dentro da realidade contemporânea.
Moura. D. P. Pedagogia de Projetos: Contribuições para Uma Educação Transformadora. Só Pedagogia.Virtuous Tecnologia da Informação,2008-2021.Disponível em http://www.pedagogia.com.br/artigos/pedagogiadepr ojeros/index.php?pagina=2. Acesso em 26/03/2021.
Considerando os pressupostos e a importância dos projetos de trabalho, a metodologia do trabalho docente por projetos tem início a partir do momento que os alunos expressam suas ideias e conhecimentos sobre o problema em questão, ou seja, desperte o interesse por um "acontecimento” dentro ou fora da escola ou até mesmo pela estimulação do professor.
A essa etapa inicial do projeto de trabalho, a alternativa correta é:
As atribuições da educação e, consequentemente, da função social da escola sempre foram perpassadas por vários olhares. No entanto, ressignificar a função social da escola voltada para a formação integral do aluno tem sido um desafio político institucional frente ao atual contexto histórico emergente que vem exigindo mudanças não somente em sua estruturação, mas principalmente, no compromisso com a realização plena do ser humano, alcançada pela democratização participativa.
SANTOS, Emina Márcia Nery dos; LIMA, Francisco Willams Campos; VALE, Cassio. Decálogo da escola como espaço de proteção social: consolidando a função social da escola como espaço democratizante. Eccos - Revista Cientifica, São Paulo, n. 54, p. 1-18, e8338, jul./set. 2020. Disponível em: https://doi.org/10.5585/eccos.n54.8338.
O fragmento acima faz referência à função social da escola em resposta ao novo cenário da sociedade contemporânea, cujas condições estruturantes são:
I. Democratização.
II. Inclusão.
III. Neutralidade curricular.
IV. Educação integral.
V. Promoção da formação continuada da comunidade educativa.
Está correto apenas o que é afirmado em:
Para fazer uma viagem, 5 pessoas combinaram que cada um deles, exceto o que será o motorista da viagem, irá contribuir com a quantia de R$ 120,00.
O valor total arrecadado para a viagem foi de:
TEXTO 03
Leitura e escola
As situações de ensino, no formato oficinas de leitura, círculos literários, projetos de narrativas de ficção, sequências didáticas com diferentes gêneros na escola, dentre outras atividades, permitem, ou deveriam permitir a comunicação, o estar com o outro, a interlocução, a dialogia da leitura (Bakhtin, 1995 e 2003), o fazer-ser leitor em seus modos de ler, conhecendo seus princípios e operações ao/para ler variados escritos. O que representa um modo de sair de seu cotidiano e retornar a ele mais enriquecido, pois pleno de possibilidades de um ensino desenvolvente, que permita a humanização do indivíduo (Davidov, 1986; Libâneo, 2004).
Para Davidov (1986), crianças e jovens vão à escola para aprender a cultura e internalizar os meios cognitivos de compreender o mundo e transformá-lo. Para isso, é necessário pensar - estimular a capacidade de raciocínio e julgamento, melhorar a capacidade reflexiva. Nessa direção, Libâneo (2004) aponta que a "didática", hoje, precisa comprometer-se com a qualidade cognitiva das aprendizagens e esta, por sua vez, está associada à aprendizagem do pensar. Cabe-lhe investigar como se pode ajudar os alunos a se constituírem como sujeitos pensantes, capazes de pensar e lidar com conceitos, argumentar, resolver problemas, para se defrontarem com dilemas e dificuldades da vida prática. A razão pedagógica está também, associada, inerentemente, ao valor, a um valor intrínseco, que é a formação humana, visando ajudar os outros a se constituírem como sujeitos, a se educarem, a serem pessoas dignas, justas, cultas.
Para adequar-se às necessidades contemporâneas relacionadas com as formas de aprendizagem, a "didática" precisa fortalecer a investigação sobre o papel mediador do professor na preparação dos alunos para o pensar - problematiza Libâneo (2004). Mais precisamente: será fundamental entender que o conhecimento supõe o desenvolvimento do pensamento e que desenvolver o pensamento supõe metodologia e procedimentos sistemáticos do pensar. Para essa empreitada, a teoria do ensino desenvolvente é oportuna. Nesse caso, a questão está em como o ensino pode impulsionar o desenvolvimento das capacidades cognitivas mediante a formação de conceitos teóricos. Ou, em outras palavras, o que fazer para estimular as capacidades investigadoras dos alunos ajudando-os a desenvolver habilidades mentais (Libâneo, 2004, p.1-4).
Assim, falamos do sujeito aprendiz na constituição de si mesmo, como agente de sua personalidade, já na relação com as diversas conquistas humanas, no processo de confrontação com as obras de arte (Snyders, 1993) - em nossa delimitação de estudo, o tornar-se membro efetivo de uma comunidade de leitores em vista de uma "cultura em si, para uma cultura para si", de uma "literatura em si para uma literatura para si", de um "leitor em si' para um leitor para si" (...)
GIROTTO, CGGS., SOUZA, RJ., and DAVIS, CL.
Metodologias de ensino – Educação literária e o
ensino da leitura: a abordagem das estratégias de
leitura na formação de professores e crianças. In:
DAVID, CM., et al., orgs. Desafios contemporâneos
da educação [online]. São Paulo: Editora UNESP;
São Paulo: Cultura Acadêmica, 2015. Desafios
contemporâneos collection, pp. 277-308.
Observe o trecho a seguir (extraído e adaptado do Texto 03):
“Para Davidov, crianças e jovens vão à escola para aprender a cultura e internalizar os meios cognitivos de compreender o mundo e transformá-lo. Para isso, é necessário pensar - estimular a capacidade de raciocínio e julgamento, melhorar a capacidade reflexiva. Nessa direção, Libâneo aponta que a "didática", hoje, precisa comprometer-se com a qualidade cognitiva das aprendizagens e esta, por sua vez, está associada à aprendizagem do pensar. Cabe-lhe investigar como se pode ajudar os alunos a se constituírem como sujeitos pensantes, capazes de pensar e lidar com conceitos, argumentar, resolver problemas, para se defrontarem com dilemas e dificuldades da vida prática. A razão pedagógica está também, associada, inerentemente, ao valor, a um valor intrínseco, que é a formação humana, visando ajudar os outros a se constituírem como sujeitos, a se educarem, a serem pessoas dignas, justas, cultas.”
Sabe-se que, em língua portuguesa, há expressões que funcionam como elementos de conexão (coesão), além de contribuírem para a construção de sentido no texto. Nesse sentido, as palavras em destaque contribuem para dar os seguintes sentidos, respectivamente:
TEXTO 02
Aqui não se fazem memórias: aqui se trama a arte. Esta não é apenas a minha voz, mas a de muitas águas. Aqui não se organiza simplesmente um livro: aqui se fala de encantamentos. Quem não os aprecia, não deve me ler.
(LUFT, Lya. Mar de dentro: memorial da infância. São Paulo: Arx, 2002, p.6).
No trecho “Esta não é apenas a minha voz, mas a
de muitas águas”, o termo sublinhado pode ser
substituído sem alteração de sentido por:
Marque a alternativa que define o tipo de jogo apresentado no trecho acima:
Esse fenômeno sociocultural chamado futebol constitui-se de:
I. Um “jogo” com expressivo nível competitivo. II. Um esporte espetacularizado. III. Um “mercado de trabalho”.
Está correto o que se afirma em:
Marque a alternativa correta que corresponde ao funcionamento normalizado do coração:
Marque a alternativa que mais se alinha com a Educação Física Inclusiva:
I. Muda minimamente as regras de maneira a atender cada tipo de deficiência. II. Inclui modalidades próprias dos esportes paralímpicos. III. Rompe com o foco no esporte competitivo. IV. privilegia o convívio e o bem-estar de todos.
Está correto o que se afirma em:
Marque a alternativa que completa incorretamente a ideia apresentada acima: