Questões de Concurso Para fundatec

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Q2762211 Pedagogia

Para Libâneo, a organização da escola e, consequentemente, as formas de conceber a gestão e a administração escolar podem ser agrupadas em dois grandes enfoques: científico-racional e crítico. Nesse sentido, assinale V, se verdadeiras, ou F, se falsas, em relação a esses enfoques, nas assertivas abaixo:


( ) No enfoque científico-racional, a organização escolar é tomada como uma realidade objetiva, neutra, técnica, que funciona racionalmente; portanto, pode ser planejada, organizada e controlada, de modo a alcançar maiores índices de eficácia e eficiência.

( ) No enfoque crítico, de cunho sociopolítico, a organização escolar é entendida como um sistema que agrega pessoas, havendo ênfase na intencionalidade, nas interações sociais entre elas e no contexto sociopolítico.

( ) O enfoque crítico expressa-se em modelos de administração científica, qualidade total, etc.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2762210 Pedagogia

Para Mittler, estamos muito aquém de entender por que e como crianças com histórias de pobreza, com tanta frequência, fracassam nas escolas e muito menos ainda o que pode ser feito para reduzir ou eliminar tais disparidades. Não há uma explicação simples ou única para isso. Para o autor, alguns culpam:


I. As crianças por serem menos inteligentes ou estarem menos “prontas” para aprender.

II. Os pais, pelo fracasso, como consequência do fato de não se interessarem pelo desenvolvimento de seus filhos e de não oferecerem um ambiente que conduza ao desenvolvimento e à aprendizagem.

III. As escolas por terem baixa expectativa quanto ao aproveitamento dos alunos e, além disso, por aceitarem com facilidade que as crianças pobres serão aquelas que mais provavelmente não terão um bom desempenho na escola.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2762202 Pedagogia

Segundo o Plano de Carreira do Magistério, acarreta a suspensão da contagem do tempo para fins de promoção:


I. As licenças e afastamentos sem direito à remuneração.

II. As licenças para tratamento de saúde no que excederem a noventa (90) dias no interstício para promoção, mesmo que em prorrogação, exceto as decorrentes de acidente em serviço.

III. As licenças para tratamento de saúde em pessoas da família, no que excederem a vinte (20) dias no interstício.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2762201 Pedagogia

Segundo o Plano de Carreira do Magistério do Município de Paraí, promoção a cada classe obedecerá critérios de tempo e/ou merecimento. Nesse sentido, relacione a Coluna 1 à Coluna 2, associando cada classe aos seus respectivos critérios.


Coluna 1

1. Classe A.

2. Classe B.

3. Classe C.

4. Classe D.


Coluna 2

( ) Ingresso Automático.

( ) Cursos de atualização e aperfeiçoamento, relacionados com a Educação, que somados perfaçam, no mínimo, cento e quarenta (140) horas no interstício.

( ) Cursos de atualização e aperfeiçoamento, relacionados com a Educação, que somados perfaçam, no mínimo, cento e vinte (120) horas no interstício.

( ) Cursos de atualização e aperfeiçoamento, relacionados com a Educação, que somados perfaçam, no mínimo, cento (100) horas no interstício.


A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Alternativas
Q2762200 Pedagogia

Segundo os Parâmetros Curriculares Nacional, a análise das tendências pedagógicas no Brasil deixa evidente a influência dos grandes movimentos educacionais internacionais, da mesma forma que expressam as especificidades de nossa história política, social e cultural, a cada período em que são consideradas. Pode-se identificar, na tradição pedagógica brasileira, a presença de quatro grandes tendências, são elas:

Alternativas
Q2762192 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Sobre estar sozinho


01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas

02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O

03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista

04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,

05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,

07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que

08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais

10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da

11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se

12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco

13 romântica, por sinal.

14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo

15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o

16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de

17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a

18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,

19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um

20 companheiro de viagem.

21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se

22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada

23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do

24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e

25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é

26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for

27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas

29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de

30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do

31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para

32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que

33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo

35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de

36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,

37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de

38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há

39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.


Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.

Os pronomes funcionam como recursos coesivos, auxiliando a retomar termos anteriormente mencionados em um texto e garantindo que este seja coerente e, portanto, dotado de unidade de sentido. A esse respeito, analise as seguintes afirmações:


I. O pronome “suas” (l. 10) está retomando diretamente “processo de despersonalização” (l. 09).

II. O pronome “ela” (l. 24) está retomando diretamente “energia” (l. 23).

III. O pronome “ela” (l. 25) está retomando diretamente “nova forma de amor” (l. 24).


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2762191 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Sobre estar sozinho


01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas

02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O

03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista

04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,

05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,

07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que

08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais

10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da

11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se

12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco

13 romântica, por sinal.

14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo

15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o

16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de

17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a

18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,

19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um

20 companheiro de viagem.

21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se

22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada

23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do

24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e

25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é

26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for

27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas

29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de

30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do

31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para

32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que

33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo

35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de

36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,

37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de

38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há

39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.


Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.

A exemplo do que ocorre na frase “Ao contrário, dá dignidade à pessoa” retirada do texto, em qual das seguintes orações o emprego da crase também está correto?

Alternativas
Q2762190 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Sobre estar sozinho


01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas

02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O

03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista

04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,

05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,

07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que

08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais

10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da

11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se

12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco

13 romântica, por sinal.

14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo

15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o

16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de

17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a

18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,

19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um

20 companheiro de viagem.

21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se

22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada

23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do

24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e

25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é

26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for

27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas

29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de

30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do

31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para

32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que

33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo

35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de

36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,

37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de

38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há

39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.


Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.

O sujeito na frase “Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo”, retirada do texto, é:

Alternativas
Q2762189 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Sobre estar sozinho


01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas

02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O

03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista

04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,

05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,

07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que

08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais

10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da

11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se

12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco

13 romântica, por sinal.

14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo

15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o

16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de

17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a

18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,

19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um

20 companheiro de viagem.

21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se

22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada

23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do

24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e

25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é

26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for

27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas

29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de

30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do

31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para

32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que

33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo

35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de

36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,

37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de

38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há

39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.


Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.

Na frase “O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral”, se a palavra “egoísta” fosse flexionada no plural, quantas outras palavras precisariam ser modificadas para garantir a correta concordância verbo-nominal?

Alternativas
Q2762188 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Sobre estar sozinho


01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas

02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O

03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista

04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,

05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,

07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que

08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais

10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da

11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se

12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco

13 romântica, por sinal.

14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo

15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o

16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de

17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a

18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,

19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um

20 companheiro de viagem.

21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se

22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada

23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do

24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e

25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é

26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for

27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas

29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de

30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do

31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para

32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que

33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo

35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de

36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,

37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de

38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há

39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.


Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.

Na frase “Se sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante” retirada do texto, por qual conjunção ou locução conjuntiva o termo “se” poderia ser substituído de modo a se preservar o sentido original da mensagem, continuando a expressar uma condição?

Alternativas
Q2762187 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Sobre estar sozinho


01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas

02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O

03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista

04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,

05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,

07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que

08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais

10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da

11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se

12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco

13 romântica, por sinal.

14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo

15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o

16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de

17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a

18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,

19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um

20 companheiro de viagem.

21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se

22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada

23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do

24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e

25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é

26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for

27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas

29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de

30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do

31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para

32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que

33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo

35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de

36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,

37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de

38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há

39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.


Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.

Na frase “Estamos trocando o amor de necessidade pelo amor de desejo” retirada do texto, constata-se a presença do verbo “estar” devidamente conjugado na primeira pessoa do plural do presente do indicativo e cumprindo a função de verbo auxiliar. Em qual das seguintes frases é igualmente constatável a presença de um verbo auxiliar?

Alternativas
Q2762186 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Sobre estar sozinho


01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas

02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O

03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista

04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,

05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,

07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que

08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais

10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da

11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se

12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco

13 romântica, por sinal.

14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo

15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o

16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de

17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a

18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,

19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um

20 companheiro de viagem.

21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se

22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada

23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do

24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e

25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é

26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for

27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas

29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de

30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do

31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para

32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que

33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo

35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de

36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,

37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de

38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há

39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.


Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.

Com base exclusivamente no que o texto explicita, é correto afirmar que:

Alternativas
Q2762185 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Sobre estar sozinho


01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas

02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O

03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista

04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,

05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,

07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que

08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais

10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da

11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se

12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco

13 romântica, por sinal.

14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo

15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o

16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de

17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a

18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,

19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um

20 companheiro de viagem.

21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se

22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada

23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do

24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e

25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é

26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for

27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas

29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de

30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do

31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para

32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que

33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo

35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de

36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,

37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de

38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há

39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.


Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.

Quantos fonemas possui a palavra “crescem” retirada do texto?

Alternativas
Q2762184 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Sobre estar sozinho


01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas

02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O

03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista

04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,

05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,

07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que

08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais

10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da

11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se

12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco

13 romântica, por sinal.

14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo

15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o

16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de

17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a

18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,

19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um

20 companheiro de viagem.

21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se

22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada

23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do

24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e

25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é

26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for

27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas

29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de

30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do

31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para

32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que

33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo

35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de

36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,

37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de

38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há

39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.


Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.

Qual das seguintes palavras extraídas do texto teve o acento extinto em função da vigência do Novo Acordo Ortográfico, definido pelo Decreto 7.875/12?

Alternativas
Q2762183 Português

Instrução: As questões de números 01 a 10 referem-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.


Sobre estar sozinho


01 Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o início deste milênio. As relações afetivas

02 também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor. O

03 que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista

04 individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, não mais uma relação de dependência,

05 em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

06 A ideia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo,

07 está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que

08 somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.

09 Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais

10 a mulher. Ela abandona suas características para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da

11 ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se

12 sou manso, ele deve ser agressivo e assim por diante. Uma ideia prática de sobrevivência e pouco

13 romântica, por sinal.

14 A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade pelo

15 amor de desejo. Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente. Com o

16 avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de

17 ficarem sozinhas e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a

18 perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo,

19 também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um

20 companheiro de viagem.

21 O ser humano é um animal que vai mudando o mundo e depois tem de ir se reciclando para se

22 adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada

23 a ver com egoísmo. O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do

24 outro, seja ela financeira ou moral. A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e

25 significado. Visa à aproximação de dois inteiros e não à união de duas metades. E ela só é

26 possível para aqueles que conseguirem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for

27 competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

28 A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa. As boas

29 relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de

30 ninguém e ambos crescem. Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do

31 século passado. Cada cérebro é único. Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para

32 avaliar ninguém. Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que

33 fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

34 Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando para estabelecer um diálogo

35 interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de

36 espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo e não a partir do outro. Ao perceber isso,

37 ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de

38 ser de cada um. O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável. Nesse tipo de ligação, há

39 o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.


Texto adaptado especialmente para esta prova. Disponível em: https://www.contioutra.com/sobre-estarsozinho-de-flavio-gikovate/. Acesso em 10 jan. 2019.

Qual dos seguintes termos, assim com a palavra “bem-estar” (l. 05), aparece corretamente hifenizado?

Alternativas
Q2758706 Medicina

Considere as seguintes indicações de anticoncepcional combinado oral em pacientes com síndrome dos ovários policísticos:


I. Melhora das manifestações hiperandrogênicas.

II. Proteção endometrial.

III. Regularização de fluxo menstrual.

IV. Contracepção.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2758705 Medicina

Em paciente com mamografia cujo resultado foi Bi-Rads 4, qual a conduta adequada?

Alternativas
Q2758704 Medicina

Quais as causas mais comuns de amenorreia primária?

Alternativas
Q2758703 Medicina

Segundo as evidências atuais sobre a contracepção hormonal, analise as assertivas abaixo:


I. O uso prolongado de contraceptivos hormonais combinados pode aumentar o risco de câncer de colo uterino.

II. O uso prolongado de contraceptivos hormonais antes da primeira gestação pode aumentar o risco para câncer de mama.

III. O uso prolongado de contraceptivos hormonais combinados reduz o risco de câncer de ovário e de endométrio.


Quais estão corretas?

Alternativas
Q2758702 Medicina

Em relação à terapia hormonal (TH) no climatério, assinale a alternativa INCORRETA.

Alternativas
Respostas
9241: C
9242: E
9243: E
9244: C
9245: C
9246: E
9247: C
9248: B
9249: D
9250: E
9251: D
9252: A
9253: D
9254: B
9255: A
9256: E
9257: C
9258: B
9259: E
9260: C