Questões de Concurso
Para inaz do pará
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No Microsoft Word 2010, o botão “Numeração”, identificado pelo ícone: tem a função de:
Sejam as proposições:
Se a escola é boa, então não há recuperação.
Se não há recuperação, então não há reprovação.
O diretor informou que há reprovação. Podemos, então, concluir que
Numa escola, 400 alunos foram classificados segundo gênero e disciplinas preferidas, conforme a tabela abaixo:
Um aluno é escolhido ao acaso. Qual a probabilidade de que este
aluno seja um homem que prefere Português?
Seja U o conjunto universo e sejam os conjuntos abaixo definidos:
A = {1, 2, 3, 4, 5}
B = {4, 5, 6, 7, 8, 9}
C = {1, 2, 3, 6, 7, 8, 9}
D = {6, 7, 8, 9}
De acordo com a definição dos conjuntos e o diagrama de Euler-Venn,
assinale a alternativa correta.
No segundo quadro da tirinha abaixo é possível perceber uma figura de linguagem chamada:
O labrador e as raposas
No fim das contas, a gente mete os pés pelas mãos por não conseguir dimensionar o que é valioso de verdade
Nada mais redundante do que dizer que se é fã de Gustavo Kuerten. Quem não é? Um garoto catarinense, até então desconhecido, foi a Paris e venceu três vezes um dos maiores torneios internacionais de tênis, o Roland Garros, isso aos 20 e poucos anos. Em vez de retornar com o peito inflado por ser o novo herói nacional, tratou tudo como se fosse uma inesperada aventura – sem jamais esquecer de agradecer a seu treinador e sua família.
A partir daí, intensificou sua responsabilidade social, promovendo o esporte entre crianças e adolescentes. Deveria ser regra, mas até hoje esse comportamento é tratado como exceção.
Guga é um campeão nato: já começou dando certo por sua maneira de encarar a vida. Claro que teve que ralar muito até chegar aonde chegou, nada foi de mão beijada, nunca é. Mas não se tornou um obcecado.
Ele tem dito, em entrevistas, que não tinha noção da grandiosidade de Roland Garros quando derrotou os maiores do mundo.
Sorte dele. A ausência de deslumbramento e a manutenção do foco costumam ser o segredo de gente vencedora.
Impossível não recordar de um vídeo que tem circulado nas redes sociais, a de um técnico de basquete da Lituânia que dispensou uma das estrelas do seu time para que fosse assistir ao parto da esposa, mesmo estando em meio às eliminatórias de um campeonato. Quando um jornalista, durante uma coletiva, questionou a atitude do técnico, recebeu uma situada: títulos não são tão importantes, não diante de algo muito maior, como o nascimento de um filho.
No fim das contas, a gente mete os pés pelas mãos por não conseguir dimensionar o que é valioso de verdade. Dinheiro, poder e status: de tanto colocarmos essa tríade acima de tudo, nossa história de vida se torna miúda, mesquinha, com uma pseudomagnitude, porém pobre em afetividade, decência, alegria, humanismo, diversão. Vejo esses bandidos engravatados que não saem das primeiras páginas dos jornais, passando vergonha pública, e me pergunto do que adiantou tanta ganância e soberba, qual o orgulho que restou agora que estão sendo desprezados por uma nação inteira e tratados como os ladrões que de fato são.
Os 20 anos da primeira vitória de Guga em Roland Garros têm mesmo que ser celebrados e trazê-lo de volta para os holofotes, a fim de lembrar a todos nós um cálculo que não envolve milhões nem bilhões: competência + gratidão + consciência do papel que representa = admiração plena de todos os brasileiros. Essa é a conta que fecha.
Medeiros, Martha.
Disponível em:http://zh.clicrbs.com.br/rs/opiniao/colunistas/martha-medeiros/noticia/2017/06/o-labrador-e-as-raposas-9809692.html Acesso em: 11 set. 2017
Segundo o texto, pode-se afirmar que, para a autora, valioso de
verdade é (são):
Analise o texto abaixo e marque a alternativa correta quanto ao uso da norma culta.
Gabinetes inchados
O inchaço estrutural dos Legislativos oferece inúmeras oportunidades
para desperdício, acertos nada republicanos e até mesmo corrupção.
A Câmara Municipal de Curitiba se vê às voltas com denúncias contra vereadores que estariam embolsando parte dos salários de seus assessores: são pelo menos quatro parlamentares às voltas com investigações internas da Câmara ou inquéritos do Ministério Público. Independentemente da veracidade das denúncias específicas, a ocasião serve como um alerta para um aspecto que muitas vezes passa despercebido quando o tema é o funcionamento dos Legislativos.
Muita energia tem sido gasta para criticar – não sem razão – os salários dos vereadores, deputados e senadores; em 2015, a mobilização popular chegou a impedir aumentos absurdos, de até 100%, em cidades do interior do Paraná. Mas a estrutura montada em torno de cada parlamentar se mostra ainda mais custosa: auxílios dos mais diversos tipos, verbas postais, para combustível, para fotocópias, veículos de uso exclusivo (em Curitiba são 47, para 38 vereadores), sem falar nos cargos de assessores. Cada vereador curitibano pode contratar até sete pessoas, cujos salários, somados, não podem ultrapassar R$ 51,5 mil mensais – membros da Mesa Diretora têm direito a ainda mais assessores.
Esse inchaço estrutural oferece inúmeras oportunidades para desperdício, acertos nada republicanos e até mesmo corrupção. É preciso analisar até que ponto há justificativa para tantos gastos, especialmente com pessoal. Ainda que o setor público, em todo o país, não estivesse vivendo uma crise que clama pelo corte de despesas, o uso racional do dinheiro do contribuinte é uma obrigação básica.
Disponível em: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/editoriais/gabinetes-inchados-assny8yylh8531n37lxch6pu5 Acesso em: 12 set. 2017