Questões de Concurso

O método é responsável pela aquisição da aprendizagem.

A obtenção do conhecimento é resultado da própria atividade do sujeito.

O ponto de partida para a aprendizagem é o conhecimento transmitido pelos adultos e assimilado pelas crianças.

A linguagem oral, a escrita e a leitura se desenvolvem separadamente, atuando de maneira interdependente.

As crianças sabem contar, por esse motivo é dispensada a utilização de situações para que a contagem aconteça.

A contagem pode ser trabalhada por meio de situações cotidianas, realizadas a partir de jogos e múltiplas atividades.

Os procedimentos mentais costumam ocorrer de forma padronizada para as crianças da mesma faixa etária, por conta de sua fase de desenvolvimento.

A contagem realizada pelos alunos não deve receber intervenção imediata do professor, a fim de que seja respeitado o processo de aprendizagem.

As situações matemáticas se aproximam da vida cotidiana, no entanto, com relação ao cálculo mental, isso não acontece.

A rapidez é uma característica do cálculo mental. Nesse sentido, os alunos considerados rápidos costumam apresentar melhores resultados.

Os procedimentos de cálculo mental se apóiam nas propriedades do sistema de numeração decimal e nas propriedades das operações.

Por meio do cálculo mental, o aluno ganha agilidade de pensamento, porém pesquisas demonstram que esse ganho não ajuda na resolução de problemas.

interpretar / analisar / calcular / abstrair

operar / produzir / ordenar / interpretar

operar / calcular / abstrair / analisar

operar / classificar / ordenar / representar

O professor se limita a facilitar a comunicação do estudante consigo mesmo, a fim de que ele mesmo estruture seu comportamento experiencial.

O ensino consiste em um produto de personalidades únicas, respondendo a situações únicas, no contexto de um tipo especial de relação professor-aluno.

É necessário ensinar ao professor um repertório de estratégias de ensino.

As qualidades do professor podem ser sintetizadas em autenticidade, compreensão empática e aceitação e confiança em relação ao aluno.

Skinner ignora as variáveis intervenientes e concentra-se no controle e na predição das relações entre estímulos e respostas.

a educação é fator fundamental para a passagem da consciência ingênua para a consciência crítica.

a estrutura do pensar do aluno é condicionada pela contradição vivida na situação concreta em que se forma.

A teoria de Piaget é uma teoria do desenvolvimento cognitivo, na qual a aprendizagem não é um conceito central.

Construtivismo é sinônimo de aprendizagem por descoberta.

Apenas por estar manipulando coisas, o aluno já está construindo.

Duas funções, nos termos em que estabelecia a Lei n.º 5.692/1971, tornam-se inconciliáveis para o Ensino Médio: preparar para a continuidade de estudos e habilitar para o exercício de uma profissão.

O significado de educação geral no nível médio, segundo o espírito da LDB, nada tem a ver com o ensino enciclopedista.

Em lugar de estabelecer competências de caráter geral, destacam-se disciplinas ou conteúdos específicos.

Insere-se a experiência cotidiana e o trabalho no currículo do Ensino Médio, apenas na sua base comum.

o trabalho sistematizado com leitura restrita dos livros didáticos adotados, garantindo-se o cumprimento do currículo mínimo estabelecido em lei.

a produção própria e coletiva de textos, de forma a garantir a cobertura de todos os capítulos dos livros didáticos adotados.

o uso de poucos recursos pedagógicos, considerada a constatada e tradicional baixa disponibilidade desses recursos nas escolas.

a investigação de problemas de ordem socioeconômica, do ponto de vista histórico, geográfico, sociológico, filosófico e político.

A área de Códigos e Linguagens pode ter como referência a construção do sujeito nas relações intersubjetivas e coletivas mediadas pelas linguagens.

Os estudos das Ciências da Natureza e da Matemática devem destacar a educação tecnológica básica e a compreensão do significado da Ciência.

A área de Ciências Humanas e Sociais assenta-se sobre a compreensão do processo histórico de transformação da sociedade e da cultura.

Independentemente da abordagem metodológica e dos parâmetros do planejamento de ensino da escola, todo currículo tem intrinsecamente uma perspectiva de totalidade, não-disciplinar, e sempre estarão garantidas as especificidades epistemológicas das áreas de conhecimento.

a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos na educação não-formal, possibilitando o prosseguimento de estudos.

a preparação básica para o trabalho profissional, incluindo a formação técnica específica.

a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

a compreensão dos fundamentos da prática multidisciplinar.

É importante que os pais tenham uma visão mais ajustada do que é feito na educação infantil, para que valorizarem o trabalho realizado e sirvam de referencial para algumas relações construtivas e proveitosas para todos.

A função educativa da escola de educação infantil deve ser embasada no princípio diretivo cujo foco seja a iniciação à leitura e à escrita.

As reuniões com as famílias têm importante papel no esclarecimento da função educativa da escola, principalmente se seu objetivo for a entrega dos trabalhos produzidos pelas crianças em folhas de papel.

O tempo na escola não permite que sejam realizadas reuniões ou entrevistas individuais com os pais, o que, em geral, não prejudica o esclarecimento da função educativa da escola.

O estabelecimento de critérios educativos comuns é necessário somente no caso das crianças com necessidades educativas especiais, porque as outras crianças conseguem superar, com maior facilidade, os diversos tipos de tratamentos e lidar com as diferenças sem que haja prejuízos à sua formação integral.

Muitas vezes a mãe, o pai e a professora atuam de maneira diferente diante de uma mesma manifestação da criança, porque cada um deles interpreta de maneira diferente aquele comportamento. Para que a criança não fique confusa no direcionamento de seus comportamentos, é necessário o estabelecimento de um acordo quanto à significação do comportamento da criança.

O fato de o ambiente escolar ser diferente do ambiente familiar exige que os tratamentos adotados sejam diferenciados, sendo o contato entre pais e professores importante para que essas diferenças sejam acentuadas, proporcionando-se, assim, um desenvolvimento integral mais favorável à criança.

Ao se estabelecerem critérios educativos comuns, é necessário partir do conceito de escola ideal e de família padrão. Esses conceitos ajudarão na elaboração dos critérios, direcionando as ações do professor e valorizando a escola e a família em suas particularidades.

A avaliação somatória avalia o conhecimento e a capacidade dos alunos em relação aos novos conteúdos de aprendizagem.

Os conceitos de avaliação inicial, formativa e somatória, pela sua singularidade, não se aplicam às etapas da educação infantil.

A avaliação formativa é a que se realiza de maneira progressiva, paralelamente às diferentes situações e atividades que se desenvolvem no dia-a-dia da escola.

A avaliação inicial tem como finalidade avaliar o que as crianças aprenderam em relação aos conteúdos que foram trabalhados.

Como, tradicionalmente, o foco da avaliação tem sido o aluno, suas atitudes, comportamentos e rendimento, é dessa forma que ela deve ser considerada também na educação infantil.

A avaliação é um elemento-chave por meio do qual se, asseguram, no caso da educação infantil, a promoção ou retenção do aluno nos diversos níveis ou fases dessa etapa.

Quando o professor avalia, não o faz somente em relação à criança, mas também em relação ao programa de ensino, ao projeto escolar e à intervenção educativa, com o intuito de melhorar a aprendizagem dos alunos.

A avaliação permite que se formulem representações rígidas com mais segurança, de forma que sejam melhoradas as atitudes e alcançados os propósitos do planejamento escolar e seus objetivos educacionais.

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Planejar, na educação infantil, é uma atividade necessária, pois proporciona uma reflexão acerca do que se pretende, do que se faz e de como se avalia nessa etapa de ensino. Essa reflexão permite que as decisões tomadas sejam pautadas pela coerência e pela continuidade.

O planejamento na educação infantil deve servir como ferramenta que impeça as variações, de forma que o foco seja mantido nas ações previstas e que os improvisos provocados pelo momento sejam evitados.

O planejamento não requer uma ação intencional. Ao planejar, o professor deve preparar e prever os recursos, prevenindo as possíveis dificuldades e organizando o tempo e os espaços necessários.

Na educação infantil, não é necessário haver um projeto pedagógico na escola, devendo-se focalizar o ensino fundamental, que é o objetivo final da educação infantil.

À medida em que crescem, especialmente a partir dos dois anos de idade, as crianças começam a opor-se aos que os educadores lhes exigem, fortalecendo, dessa forma, a capacidade de autonomia.

A formação do conceito de si e da auto-estima é independente dos estímulos exteriores apresentados pelos adultos e pelas crianças mais próximas. Nesse sentido, é importante estar atento às manifestações da criança para que seja possível modelar suas atitudes.

Como a autonomia em relação às necessidades fisiológicas e aos hábitos alimentares depende de maturidade física e psicológica, que permite o seu controle, deve-se esperar a sua manifestação. Em decorrência disso, os treinamentos e condicionamentos são prejudiciais ao desenvolvimento da autonomia.

A escola é um ambiente privilegiado no que diz respeito ao relacionamento inter-pessoal das crianças. Nesse sentido, o educador deve respeitar as individualidades, não interferindo nas diferentes formas de manifestação pessoal de ser.

Aproximadamente entre os dois e os seis anos de idade, as crianças fazem um esforço cognitivo constante de compreensão do mundo que lhes envolve, configurando sua própria explicação para a realidade vivida a partir daquilo que os adultos lhes explicam e do que elas experimentam.

Segundo Piaget, dos dois aos seis anos de idade, o egocentrismo é uma das características que torna único o ponto de vista da criança, que deprecia outras opiniões, o que acentua, a sua dificuldade em analisar as situações sob o ponto de vista do outro.

A evolução da linguagem ocorre de maneira espontânea, causada por fatores genéticos, hereditários, o que é comprovado pelo interesse das crianças em aprimorar a comunicação.

As experiências vividas pelas crianças ao longo da infância — denominadas por alguns investigadores como esquemas de conhecimento — influenciam o processo de desenvolvimento das capacidades cognitivas.

A psicologia evolutiva reconhece, de forma consensual, essas áreas, propondo que se manifestam de maneira uniforme no que concerne à faixa etária.

A divisão apresentada no texto é apenas um recurso expositivo, já que o desenvolvimento da criança é global, existindo uma estreita interdependência entre as capacidades normalmente relacionados a cada uma das três áreas.

Nos primeiros seis anos de vida, as capacidades cognitivas são modificadas muito rapidamente, principalmente no que concerne à locomoção independente, que culmina com as habilidades de caminhar, correr e saltar.

A primeira infância é um período crítico na construção da identidade pessoal, pois é nessa época que ocorre a formação da personalidade, que se revelará na vida adulta e no relacionamento com as outras pessoas.