Questões de Concurso

Exclusão social.

Expansão digital.

Manifestação cultural.

Organização espacial.

Valorização intelectual.

As altas taxas de violência no Brasil são resultantes da política de redução do encarceramento, o que explica as menores taxas de criminalidade durante a ditadura civil-militar brasileira.

As altas taxas de violência no Brasil são explicadas pela ampliação recente da base da pirâmide etária, sendo o perfil dos praticantes de violência jovens de 16 a 25 anos de idade.

A violência que se observa no Brasil é resultado do subdesenvolvimento do capitalismo, de modo que as regiões economicamente mais pobres são as mais violentas.

A violência está ligada ao modelo de organização societária em que não prevalece o reconhecimento do outro como sujeito de direitos, marcado por uma acentuada assimetria no acesso aos recursos, bem como à sua distribuição, em que a vida dos socialmente excluídos não tem o mesmo valor e significado da vida dos indivíduos socialmente privilegiados.

A violência crescente é resultado da conscientização política dos grupos desprivilegiados que atuam, nesse momento, para garantir direitos universais e reconhecimento identitário, gerando diversos conflitos e ampliando as taxas de violência.

A noção de velhice ou envelhecimento varia de uma sociedade para outra e, muitas vezes, dentro dessa mesma sociedade, mais especificamente em esferas de sociabilidades.

O envelhecimento é um processo de mudanças físicas dos indivíduos.

A definição de velhice é determinada em relação às condições físicas dos indivíduos.

As noções de envelhecimento e a juventude são fenômenos exclusivamente biológicos, estágios de vida de qualquer ser vivo.

As definições de envelhecimento são resultantes da idade biológica dos indivíduos, havendo faixas etárias estipuladas a partir de seu tempo de vida em relação à expectativa de vida da sociedade de que ele participa.

Uma sociedade de consumidores é caracterizada por sua capacidade de produção de bens de consumo.

A sociedade de consumidores descrita por Bauman não existe em países pobres, já que a miséria e a pobreza impedem a existência de consumidores.

Por sociedade de consumidores, Bauman está se referindo exclusivamente às elites econômicas que possuem poder de compra.

É necessário que haja, em um país, consciência política de seus cidadãos e uma economia forte para existir essa sociedade de consumidores destacada por Bauman.

A sociedade de consumidores descrita por Bauman é composta por indivíduos inseridos em uma lógica consumista.

A indústria cultural é um conjunto de fábricas de insumos para atender ao setor artístico-cultural de entretenimento.

Entende-se por indústria cultural o conjunto de indústrias voltadas prioritariamente à promoção da cultura de grupos socialmente marginalizados.

A indústria cultural é um conceito utilizado por Adorno para designar as plantas industriais do tipo fordistas de produção em massa de bens de consumo duráveis, tratando-se de produtos padronizados para o consumo também em massa.

A indústria cultural refere-se tanto às organizações quanto aos processos que produzem bens culturais e introjetam, na sociedade, desejos de consumo.

As indústrias culturais são aquelas que visam a conscientizar a população para um consumo mais consciente, especialmente de bens de maior valor cultural.

As identidades culturais, embora também sejam resultados de elementos coletivos, serão sempre individuais, característica de indivíduos singulares e únicos.

As diversidades culturais são causadoras de conflitos sociais, inclusive de violências físicas e simbólicas.

Cada indivíduo se autoidentifica com uma única identidade cultural, de modo que ela não pode se sentir pertencente culturalmente a mais de um grupo, independentemente dos recortes de escala analíticas que sejam feitos.

A identidade cultural é resultado da negação da existência do outro, dos grupos ou indivíduos diferentes.

A diferença é um elemento fundamental para a definição de identidade.

O sujeito pós-moderno vem sendo marcado por um identitarismo cada vez mais fixo.

Não possuir uma identidade fixa ou permanente é uma das características do sujeito pós-moderno.

A globalização aniquilou a possibilidade de os sujeitos possuírem uma identidade cultural.

Os povos indígenas vêm, paulatinamente, deixando de ter identidade cultural por causa da modernização contemporânea.

A comunidade de cientistas sociais vem avaliando que a pós-modernidade tem tornado as culturas mais ricas em razão dos contatos que a globalização promove.

A explicação de Weber distancia-se daquela apresentada por Marx por não considerar as relações de produção para classificar a classe social dos indivíduos.

De forma distinta, de Marx, para Weber, a classe social dos indivíduos se define exclusivamente pelo lugar ocupado nas relações de produção e consumo.

Diferentemente de Marx, Weber preferiu utilizar a noção de grupos de status para tratar de estratificação social, considerando que a posição social dos indivíduos também se define por aspectos como o status, a posse de títulos acadêmicos, as qualificações e os saberes profissionais.

De modo diferente de Marx, Weber categoriza as classes sociais em tipos ideais, sendo elas racionais, carismáticas e tradicionais.

Para Weber, as classes sociais modernas existentes são apenas duas: burguesia e proletariado. Em contraposição, Marx considera também aspectos não econômicos, como o status, tornando a classificação mais variada.

O sistema taylorista caracteriza-se pela administração rigorosa do tempo usado na produção e pela especialização das funções ou tarefas dos trabalhadores.

A principal característica do fordismo é a especialização da mão de obra.

A produção taylorista proporcionou maior controle do trabalhador quanto à sua força produtiva, possibilitando-lhe maiores condições de exigências em acordos trabalhistas.

A implementação do fordismo reduziu a apropriação, por parte da burguesia, da riqueza produzida pelo trabalhador, o que Marx denominou de mais-valor.

O toyotismo possibilitou a ampliação de estoques da produção industrial, garantindo maior sustentabilidade comercial em caso de crises de desabastecimento.

Etnicidade designa os grupos étnicos que habitam exclusivamente espaços urbanos.

As desigualdades sociais são responsáveis pela formação de grupos étnicos, o que explica a maior variedade de etnias em países subdesenvolvidos.

O conceito de etnicidade está associado à forma de expressão étnica e à seleção de características culturais de diferenciação, enquanto o conceito de desigualdade social se relaciona às expressões de diferenciações socioeconômicas.

Não existe etnicidade desassociada das desigualdades sociais, já que se trata de um conceito relacional.

A etnicidade é marcada por constantes transformações, se for comparada à identidade cultural, assemelhando-se ao conceito de desigualdades sociais no que tange à mobilidade.

pesquisa eleitoral de intenção de voto.

estudos de impacto ambiental.

estudos de criminalidade.

pesquisas de políticas educacionais.

pesquisa de perfil socioeconômico.

Ele reformulou a maneira de produção industrial, tornando-a personalizada conforme o interesse ou o gosto dos clientes.

Ele adotou uma linha de produção em série e a maior padronização dos produtos, que possibilitaram a ampliação da produção e a redução do tempo necessário na produção industrial.

Ele possibilitou a substituição do modo de produção artesanal pela manufatura, ampliando as condições produtivas e os lucros dos donos dos meios de produção.

Ele criou meios para organizar a produção a partir da divisão especializada do trabalho.

Ele viabilizou a ampliação dos lucros dos países colônias, ao substituir a mão de obra assalariada pela mão de obra escrava.

Democracia direta, democracia indireta e parlamentarismo

Sociedade capitalista, sociedade feudal e sociedade socialista

Democracia, monarquia e ditadura

Sociedade de castas, sociedade estamental e sociedade de classes sociais

Infraestrutura e superestrutura

Ao evidenciar a universalização da cultura da classe dominante como a cultura universal, Bourdieu produz uma análise crítica a respeito dos mecanismos escolares de reprodução social.

Esse autor evidencia que havia uma relação direta entre esforço individual, classe social e acesso à universidade, ainda que os filhos das classes populares ingressassem com menos frequência no ensino superior.

Bourdieu descreve os mecanismos de controle social que operam na reprodução das classes sociais na França, uma vez que a cultura da classe dominada era legitimada pela escola.

Para Bourdieu, as chances de acesso à universidade na França estavam relacionadas diretamente ao esforço e ao mérito dos filhos das classes populares.

Ao evidenciar que a cultura da escola era a cultura da classe dominada, o referido autor foi associado à teoria da reprodução.

A cibercultura reflete a falta de cultura nas relações sociais contemporâneas.

A cibercultura consiste em uma forma fixa de relação entre seres humanos e máquinas.

Não existe cultura no universo digital, uma vez que a relação entre humanos e não humanos é permeada pela tecnologia.

A cibercultura é uma forma de comunicação, de informação e de vida política, mediada pelo universo da cultura digital.

A cibercultura simboliza a cultura da classe dominante, que produz um discurso de alienação e controle das classes dominadas.

A globalização é um fenômeno sobretudo econômico, que realiza uma melhor distribuição de bens e serviços ao redor do planeta, não sendo considerada um problema político para a análise sociológica.

As relações econômicas, culturais e políticas foram afetadas pela globalização que, na perspectiva da análise sociológica, acentuou as desigualdades sociais construídas historicamente.

A globalização uniu o planeta ao redor da busca de soluções para problemas sociais coletivos, sendo um dos maiores fenômenos sociais abordados pela sociologia contemporânea.

A globalização representa um fenômeno político e cultural, sem afetar a maneira como a sociedade se relaciona economicamente.

As formas de análise da globalização pela sociologia desconsideram os efeitos nefastos para as populações mais pobres no sul global.

Lélia Gonzalez discute o racismo e o sexismo na cultura brasileira, indo ao encontro das análises propostas por Gilberto Freyre e Caio Prado Júnior.

A análise realizada pela autora a respeito do racismo no Brasil possui cunho filosófico, considerando os fatores econômicos que mascaram a exclusão da população negra.

A partir da psicanálise e da teoria positivista, a autora desenvolve um arcabouço crítico acerca da produção da sociologia brasileira, que tratava da questão racial no Brasil.

Lélia Gonzalez foi uma intelectual de destaque na América Latina por desenvolver o conceito de “pretuguês” e “Améfrica Ladina”, que foram relevantes para a construção da perspectiva da democracia racial no País.

Lélia Gonzalez foi pioneira no Brasil na discussão entre raça e gênero, desenvolvendo conceitos, como de “neurose cultural brasileira”, que denuncia o apagamento da contribuição do povo negro na constituição da cultura brasileira.

Para que haja educação, é preciso que existam uma geração de adultos e uma geração de indivíduos jovens, crianças e adolescentes, e que uma relação de luta e resistência entre ambas seja travada.

Para que haja educação, a geração de indivíduos jovens, crianças e adolescentes, deve respeitar a ordem carismática exercida pela geração mais velha, e que uma relação de amizade e respeito entre ambas seja desenvolvida.

A educação é um fato social que compreende a relação de luta e resistência entre duas gerações.

Para que haja educação, é preciso que tenha uma geração de adultos e uma geração de indivíduos jovens, crianças e adolescentes, e que uma ação seja exercida pela primeira sobre a segunda.

A educação é uma ação da natureza que se estabelece com fins valorativos e funcionais para o progresso da humanidade.

A sociologia foi apontada como componente escolar obrigatório nas reformas de Benjamin Constant, de 1890, e Rocha-Vaz, de 1925, assim como por meio da Lei n° 11.684/2008.

A sociologia foi retirada dos currículos da educação secundária na primeira metade do século 20, dado seu caráter crítico e contestador, o que desagradava os regimes ditatoriais.

A sociologia como disciplina escolar esteve presente, de forma obrigatória, em dois períodos: entre 1931, com a Reforma Francisco Campos, e 1945, com a Reforma de Gustavo Capanema, e também entre 2008, com a Lei n° 11.684, e 2017, com a Reforma do Ensino Médio.

Não há indícios históricos suficientes que comprovem a inserção da disciplina de sociologia no currículo escolar antes de 1940 no Brasil.

O ensino de sociologia no currículo escolar do ensino médio só esteve presente entre as reformas de ensino dos ministros da Educação Rocha-Vaz, de 1925, e Francisco Campos, de 1931.

Incorporado, sublimado e desnaturalizado

Incorporado, objetivado e institucionalizado

Institucionalizado, social e carismático

Social, cultural e escrito

Objetivado, corpóreo e racional