Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de vitória - es

O estudante com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, não se resume à sua limitação ou a uma determinada habilidade ou talento. É um sujeito histórico cultural, complexo, indivisível, capaz de compreender o que se passa ao seu redor, necessitando, como qualquer outro, das mediações pertinentes para organizar sua aprendizagem e o conhecimento. Portanto, é necessário rever atitudes, conceitos e práticas pedagógicas, e assim produzir alternativas educacionais que reconheçam as necessidades comuns e específicas dos estudantes, alertando que a flexibilização do currículo não se configura em empobrecimento, mas em:

Se um educador planeja as atividades de acordo com a ideia de que os/as alunos/as aprendem através da memorização de conceitos; se mantém uma atitude autoritária sem discutir com eles/as regras do convívio em grupo; se privilegia a ocupação dos espaços das sala de aula com armários (aos quais somente ele tem acesso); se mesas e cadeiras estão dispostas em filas, a concepção que se percebe é eminentemente fundamentada em:

Conceber a prática pedagógica vivenciada em diferentes espaços-tempos envolve pensar uma instituição que planeja sua prática, no sentido de imprimir intencionalidade ao trabalho, destacando que esse planejamento se constitui na dimensão do trabalho coletivo, que se expressa no Projeto Político Pedagógico. Em relação ao trabalho coletivo, há uma especificidade na Educação de Jovens e Adultos a ser considerada, que se refere a um aspecto estruturante da política que se constitui na possibilidade de integração das áreas de conhecimento e seus respectivos componentes curriculares, assim como os espaços-tempos de formação e planejamento. Outro aspecto relevante do planejamento para a EJA, se refere à diversidade dos estudantes, considerando:

Questão 37 O papel da educação escolar no desenvolvimento da criança e do adolescente é a socialização do saber sistematizado. Esse papel consiste na interrelação entre a esfera da vida cotidiana e as esferas não cotidianas, ou seja, para os estudantes passarem do saber que já possuem adquiridos em diversos espaços e situações ─ denominados de conceitos espontâneos (VIGOTSKY) ─ para um conhecimento elaborado ou científico, é necessária a intervenção de um adulto, aqui, no caso, o docente, que tem a função de criar e possibilitar meios e condições para que ocorra esta passagem, bem como a aprendizagem, e por consequência, desenvolvimento humano.
O docente é responsável por criar situações e práticas para favorecer o desenvolvimento e a aprendizagem entre os estudantes. O conjunto de possibilidades e recursos que são criados pelo docente e disponibilizados aos estudantes, como forma de garantia do direito de aprendizagem, e que lhes possibilita meios para se apropriarem de novos aprendizados, que cria situações e problemas que os levem a superar estágios de desenvolvimento e concepções acerca da realidade à sua volta, bem como dos conceitos já construídos, além de elaborar outros, é o fundamento básico do conceito de:

“Penso que a natureza estética da educação não significa que isto ocorra, explícita e conscientemente, o tempo todo. Creio que a partir do momento em que entramos na sala de aula, do momento em que você diz aos alunos: “Olá, como vão?”, você inicia, necessariamente, um jogo estético. E assim é porque você é um educador que tem que representar um papel estratégico e diretivo na pedagogia libertadora. Existem três dimensões que estão sempre juntas no ato de educar. Creio, por isso, que quanto mais o educador percebe com clareza essas características do ensino, mais pode melhorar a eficiência da pedagogia.” (Paulo Freire, in: Medo e Ousadia) Assim, segundo Paulo Freire, trabalhamos na formação dos alunos, simultaneamente: