Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de passos - mg

Na historiografia brasileira, ainda encontramos poucas mulheres em lugares de destaque e liderança, principalmente as mulheres negras, o que se reflete nos materiais didáticas disponíveis para o ensino de história na Educação Básica.

Uma dessas mulheres foi a Maria Felipa de Oliveira, descendente de escravizados, nascida na ilha de Itaparica, na Bahia, e que somente em 2018 foi incluída no livro dos Heróis e Heroínas da Pátria.

Sobre a participação de Maria Felipa na história do Brasil, é correto afirmar que liderou

Eu tenho um sonho que um dia essa nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: Consideramos essas verdades como autoevidentes que todos os homens são criados iguais.
Eu tenho um sonho que um dia, nas montanhas rubras da Geórgia, os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos descendentes de donos de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho que um dia mesmo o estado do Mississippi, um estado desértico sufocado pelo calor da injustiça, e sufocado pelo calor da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos um dia viverão em uma nação onde não serão julgados pela cor da pele, mas pelo conteúdo do seu caráter.
Eu tenho um sonho hoje. Eu tenho um sonho que um dia o estado do Alabama, com seus racistas cruéis, cujo governador cospe palavras de “interposição” e “anulação”, um dia bem lá no Alabama meninos negros e meninas negras possam dar-se as mãos com meninos brancos e meninas brancas, como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje. (Martin Luther King Jr.)

O trecho destacado do discurso “Eu tenho um sonho” durante a “Marcha para Washington” do pastor batista estadunidense Martin Luther King Jr. deve ser entendido no contexto

Fernando Braudel, maior representante da 2ª geração do Movimento dos Annales, refletiu, em alguns de seus estudos, sobre a pluralidade temporal da História.

“Apesar de todas as mudanças evidentes que os atravessam, estes quatro ou cinco séculos de vida econômica tiveram uma certa coerência, até a reviravolta do século XVIII e da revolução industrial, da qual ainda não saímos.” (BRAUDEL, Fernand)
Nessa passagem, ao analisar o capitalismo mercantil na Europa Ocidental, o historiador francês se refere a um exemplo de

Agostinho Neto escreveu o poema “Sobre o sangue ainda quente do meu irmão” durante a luta pela independência de Angola, Estado do qual foi o primeiro presidente após a independência. Durante a segunda metade do século XX, vários novos países independentes surgiram em África.

Sobre o sangue ainda quente do meu irmão Sacrificado pela pátria Construo o meu sonho de união Sobre o sangue ainda quente da minha irmã Assassinada pelos carrascos Construo o meu sonho de unidade Unidade cimentada pelo sangue União plantada sobre a terra Germinando no meu gesto Crescendo na minha voz Gritando no teu olhar

Sobre o contexto de pós-2ª Guerra Mundial em Portugal e suas antigas colônias, assinale V para a afirmativa Verdadeira e F para a Falsa.
  ( )  As ex-colônias portuguesas foram umas das últimas regiões a se tornarem independentes no continente africano, sendo a principal preocupação da política diplomática do regime salazarista

( ) A luta pela manutenção das suas possessões em África chegou a consumir aproximadamente 40% da economia de Portugal, o que ampliava o descontentamento da população com o governo.

( ) O Salazarismo manteve o apoio irrestrito dos militares durante todo o seu período, sendo derrubado pela “Revolução dos Cravos”, em 1969, em um movimento liderado pelos camponeses. 


As afirmativas são, respectivamente,

“O projeto da Coroa portuguesa, no tocante aos índios, [...] era preciso convencê-los, pacificamente, a "descerem'' do interior (a "serra" ou "sertão") para a costa; lá, junto aos portugueses, os índios pacificamente descidos seriam aldeados, sob a administração (inicialmente) de missionários; os índios das aldeias constituiriam a reserva de mão de obra da Colônia (serviços obrigatórios para a Coroa e remunerados para particulares), enquanto seriam convertidos, educados, "civilizados"; até que, finalmente, desaparecessem enquanto gentios e passassem a engrossar a população de vassalos da Coroa portuguesa na Colônia”.

(PERRONE-MOISÉS, Beatriz. Terras indígenas na legislação colonial. Revista da Faculdade de Direito. USP, São Paulo, v. 95, p. 107-120, 2000. p.110)

A questão da escravização dos povos originários causou muitos conflitos no Brasil. Entre eles, é correto assinalar a