Questões de Concurso
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A concepção do espaço como produto da atividade humana determina como as interações econômicas moldam e são moldadas pelo ambiente geográfico. Essa perspectiva permite uma análise sobre as diferentes atividades econômicas, como indústria, comércio e agricultura, transformam a paisagem, influenciando a organização espacial, a distribuição de recursos e o desenvolvimento regional.
Na Geografia Econômica, o espaço geográfico é compreendido como um produto das atividades humanas, no qual as relações de produção, distribuição e consumo moldam e transformam o ambiente físico, criando paisagens econômicas distintas ao redor do mundo.
As categorias de análise geográfica, como espaço, lugar, região, território e paisagem, são conceitos estáticos e isolados, que não se interconectam nem influenciam a compreensão do espaço geográfico quando ensinadas no contexto educacional.
A orientação por meio de pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste) é uma prática obsoleta na cartografia moderna, sendo substituída por métodos mais precisos, como o uso de coordenadas geográficas e sistemas de posicionamento por satélite (GPS).
O estudo dos diferentes tipos de clima proporciona aos alunos a capacidade de compreender como as variáveis climáticas interagem para formar os diversos climas ao redor do mundo. Essa compreensão ajuda a elucidar as relações entre clima, ecossistemas e atividades humanas, além de ser essencial para o estudo de temas como biodiversidade, mudanças climáticas e planejamento urbano e agrícola.
A geografia da população analisa a estrutura populacional de um país, incluindo sua distribuição geográfica, composição por idade e sexo, densidade demográfica, migrações e formas de ocupação do espaço. Essa disciplina busca compreender como esses fatores influenciam e são influenciados pelo ambiente físico, pela economia, pela política e pela cultura de uma determinada região. Ao estudar a dinâmica populacional, a geografia da população oferece insights valiosos para o planejamento urbano, a gestão territorial, a formulação de políticas públicas e o entendimento das transformações sociais e ambientais ao longo do tempo.
A litosfera, sendo a camada mais externa da Terra, não interage com as outras esferas terrestres, exercendo influência apenas nos aspectos geológicos e no relevo do planeta.
Os escudos cristalinos são formações geológicas antigas e estáveis que compõem algumas das porções mais antigas da crosta terrestre, caracterizadas por rochas metamórficas e ígneas expostas e são indispensáveis para compreender a evolução da crosta terrestre ao longo do tempo geológico e suas influências na paisagem atual.
Os domínios morfoclimáticos do Brasil são entidades isoladas que não interagem entre si, cada um funcionando como um sistema fechado, sem influências mútuas ou transições entre suas respectivas áreas.
Os oceanos e mares não exercem influência significativa sobre o clima e a biodiversidade das regiões costeiras brasileiras, sendo sua importância limitada às atividades econômicas marítimas, como a pesca e o transporte.
A urbanização e o avanço tecnológico tornaram as sociedades modernas completamente independentes das variações climáticas, eliminando a influência do clima sobre as atividades econômicas e sociais.
A complexa hidrografia brasileira não apenas molda o ambiente físico, mas também reflete e influencia as dinâmicas sociais, econômicas e políticas do país. Além de serem fontes vitais de água e recursos naturais, as bacias hidrográficas brasileiras muitas vezes servem como fronteiras naturais, definindo limites territoriais e influenciando o desenvolvimento regional e a distribuição populacional. A gestão e preservação desses recursos hídricos tornam-se, portanto, questões cruciais para a segurança hídrica, o desenvolvimento sustentável e a equidade social no Brasil.
A cartografia contemporânea, aliada aos avanços tecnológicos, integra uma variedade de meios de orientação, como sistemas de posicionamento global (GPS), sistemas de informações geográficas (SIG) e tecnologias de sensoriamento remoto, para a produção de mapas precisos e a análise detalhada do espaço geográfico. Esses meios, além de fornecerem dados de localização e coordenadas geográficas, permitem a integração de múltiplas camadas de informação espacial, incluindo aspectos físicos, socioeconômicos e ambientais. Dessa forma, a cartografia contemporânea transcende a mera representação gráfica do território, tornando-se uma ferramenta essencial para o planejamento territorial, gestão de recursos naturais e tomada de decisões em diversas áreas, desde o transporte até a gestão ambiental e o monitoramento de desastres naturais.
As bacias hidrográficas brasileiras são sistemas isolados que não têm influência ou interação com os oceanos e mares, atuando de forma independente no ciclo hidrológico e na dinâmica ambiental do país.
O estudo dos fatores e elementos climáticos vai além da simples observação dos fenômenos meteorológicos; ele envolve uma análise abrangente dos processos atmosféricos, das influências geográficas e das interações complexas entre componentes naturais e humanos.
O solo é um recurso natural essencial que sustenta a vida terrestre, influenciando a agricultura, a biodiversidade e os ciclos biogeoquímicos. Compreender as propriedades, a formação e os tipos de solo permite avaliar a importância para os ecossistemas e para as atividades humanas, além de entender as implicações de seu uso e manejo sustentável.
O dever do Estado com a educação, conforme estabelecido na legislação brasileira, inclui a garantia de oferecer educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade. Isso significa que o Estado tem a responsabilidade de assegurar o acesso à educação básica para todas as crianças e adolescentes, independentemente de sua condição socioeconômica ou geográfica, inclusive garantindo a oferta gratuita para aqueles que não tiveram acesso na idade própria.
O Plano Nacional de Educação (PNE) definido pela Lei nº 13.005/14 estabelece como única prioridade o aumento do financiamento para a educação, sem estabelecer metas específicas relacionadas à qualidade do ensino, formação de professores, inclusão educacional ou infraestrutura escolar.
A análise crítica de mapas temáticos na geografia contemporânea exige não apenas competência na interpretação de símbolos cartográficos e representações gráficas, mas também uma compreensão profunda das relações espaciais e socioeconômicas subjacentes, permitindo a identificação de padrões, tendências e disparidades geográficas, bem como a formulação de hipóteses e conclusões embasadas em evidências empíricas, que são essenciais para a compreensão e solução de problemas geográficos complexos, desde questões de desenvolvimento urbano até análises de mudanças climáticas e estudos de impacto ambiental.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) estabelece Competências e Habilidades Específicas de Geografia para o Ensino Fundamental, as quais demandam dos estudantes a capacidade de analisar criticamente os processos de produção do espaço geográfico, compreender as inter-relações entre sociedade, economia e natureza, identificar e interpretar as dinâmicas territoriais e os conflitos socioambientais, reconhecer as diferentes escalas de análise geográfica, incluindo local, regional e global, e utilizar métodos e técnicas de investigação geográfica para compreender e intervir na realidade social e ambiental. Essas competências visam formar indivíduos capazes de compreender e transformar a realidade em que vivem, contribuindo para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa, equitativa e sustentável.