A avaliação escolar é um meio e não um fim em si
mesma; está delimitada por uma determinada teoria e
por uma determinada prática pedagógica. Ela não ocorre
num vazio conceitual, mas está dimensionada por um
modelo teórico de sociedade, de homem, de educação e,
consequentemente, de ensino e de aprendizagem,
expresso na teoria e na prática pedagógica.
Os educadores devem buscar uma atualização periódica
dos seus saberes, pois são constantes os desafios de
uma formação docente que vise às práticas pedagógicas
e esteja pautada na reflexão, que reconfigura os saberes
como forma de diminuir a dicotomização entre o saber
científico e o saber popular, através de um tratamento
para a relação entre a teoria e prática objetivando a
práxis.
A Pedagogia Tecnicista busca sua concepção de
aprendizagem na psicologia comportamental. Esta
buscou adquirir o “status” de ciência, libertando-se da
introspecção e fundamentando-se na lógica científica
dominante que lhe garantisse a objetividade das ciências
da natureza. Seu principal foco de preocupação são as
mudanças comportamentais que possam ser
cientificamente observadas, portanto, quantificadas.
A avaliação da aprendizagem exige uma postura
democrática do sistema de ensino e do professor, ou
seja, para proceder à melhoria do ensino-aprendizagem,
não basta avaliar somente o desempenho do aluno, mas
toda a atuação do sistema e prática pedagógica do
professor.
A questão principal do planejamento é expressar a
capacidade de se transferir o que foi planejado para a
ação, exatamente como foi planejado, sem possibilidade
de reorganizar, pois o planejamento já está posto