Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de itapevi - sp

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Q1042824 Português

                           Preparar as crianças contra as fake news


      A propagação de notícias falsas já mostrou seu poder de influenciar eleições e dividir sociedades, potencializando preconceitos e ódios. Que efeito terá em crianças e jovens que não receberam uma formação para a leitura de notícias?

      Sem entender o que se passa ao redor, as crianças não se sentem parte da sociedade. Elas ouvem, principalmente pela televisão, e leem na internet o que está circulando no momento. Percebem quando algo de grave ocorre, até porque podem viver em casa o problema estampado nas manchetes dos jornais, como o desemprego dos pais.

      Já ouviram falar de fake news, mas não sabem em quem confiar nem como identificar a credibilidade de uma informação, além de que diferenciar informação de opinião é difícil para elas.

      Como muitos adultos também se mostram incapazes de detectar uma notícia falsa, as crianças acabam muitas vezes sem orientação, ficam à margem do debate.

      Encontra-se aí um grave problema: se elas não tiverem formação para ler notícias e não exercitarem o senso crítico para se protegerem de informações mentirosas, iremos perder uma geração inteira que poderia (e deveria) promover as mudanças que tanto queremos.

      As crianças são curiosas por natureza e querem se informar. Além disso, têm o direito de acesso às mídias e de participação no debate público assegurado pela Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança.

      A experiência mostra que, tendo acesso a notícias adequadas aos seus repertórios e contextualizadas, sentem-se parte da sociedade e tornam-se mais autônomas.

      Em várias ocasiões, impressionei-me com o protagonismo dos leitores mirins. Crianças de uma região carente do interior de São Paulo, que leram os textos sobre a crise dos refugiados sírios, organizaram um brechó com suas próprias roupas e entregaram o dinheiro a algumas famílias de refugiados que estão no Brasil.

      Outras, tendo lido sobre o problema da obesidade infantil no Brasil, mobilizaram-se para organizar uma olimpíada. Algumas explicaram a seus pais o que significa impeachment.

      O problema das fake news é mais grave do que se imagina. Caso não seja combatido desde a base, teremos crianças e jovens deixando de ler ou descrentes até de veículos com credibilidade.

      Isso os deixará paralisados, sem saber como agir e vulneráveis a toda espécie de manipulação.

      Jovens e crianças bem informados entendem o que se passa ao redor, formam as próprias opiniões e se tornam cidadãos críticos e ativos.

      Não há maneira de controlar o que nossos filhos leem ou veem, mas podemos incluí-los no debate, compartilhar e discutir notícias com eles, ensinando-os a buscar fontes confiáveis e a exercitar o senso crítico.

      Se perdermos essa geração para as fake news, que líderes teremos e o que eles farão pelo Brasil daqui a 20 anos?

(Stéphanie Habrich, diretora executiva do jornal “Joca”, voltado para jovens e crianças. Folha de S.Paulo, 19.02.2018. Adaptado)

Segundo a autora, é necessário que os adultos
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Q1042563 Pedagogia
Nos termos do artigo 67 do Estatuto da Criança e do Adolescente, ao adolescente empregado, aprendiz, em regime familiar de trabalho, aluno de escola técnica, assistido em entidade governamental ou não governamental, é vedado trabalho noturno realizado
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Q1042562 Pedagogia
Telma Weisz, em O diálogo entre ensino e a aprendizagem, afirma que um erro que precisa ser evitado pelos professores é o desvio espontaneísta: como é o aluno quem constrói o conhecimento, não seria necessário ensinar-lhe. A partir dessa crença o professor passa a não informar, a não corrigir e a se satisfazer com o que o aluno faz “do seu jeito”. Essa visão implica abandonar o aluno à sua própria sorte. A autora exemplifica que, quando uma criança entra na escola ainda não alfabetizada, tanto ela quanto o professor sabem que ela não sabe ler nem escrever. Ao propor que ela se arrisque a escrever do jeito que imagina, o que professor na verdade está propondo é uma atividade baseada na capacidade infantil de jogar, de fazer de conta. Em contrapartida, o professor deve usar tudo o que ele sabe sobre as hipóteses que as crianças constroem sobre a escrita para poder, interpretando o que o aluno escreveu, ajudá-lo a avançar. Para a autora, ao professor cabe
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Q1042561 Pedagogia
Nos Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física, discute-se que o trabalho na área da Educação Física tem seus fundamentos nas concepções de corpo e movimento. Por suas origens militares e médicas e por seu atrelamento quase servil aos mecanismos de manutenção do status quo vigente na história brasileira, tanto a prática como a reflexão teórica no campo da Educação Física restringiram os conceitos de corpo e movimento aos seus aspectos fisiológicos e técnicos. De acordo com o referido documento, atualmente, a análise crítica e a busca de superação dessa concepção apontam a necessidade de que, além dos aspectos fisiológicos e técnicos, se considere(m) também
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Q1042560 Pedagogia
No documento Parâmetros Curriculares Nacionais: Arte, coloca-se que a questão central do ensino de Arte no Brasil diz respeito a um enorme descompasso entre a produção teórica, que tem um trajeto de constantes perguntas e formulações, e o acesso dos professores a essa produção, que é dificultado pela fragilidade de sua formação, pela pequena quantidade de livros editados sobre o assunto, sem falar nas inúmeras visões preconcebidas que reduzem a atividade artística na escola a um verniz de superfície. Segundo o referido documento, um exemplo de redução da atividade artística pode ser encontrado
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356: B
357: A
358: E
359: D
360: A