Questões de Concurso Comentadas para prefeitura de são josé do rio preto - sp

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Q1247356 Raciocínio Lógico
Para completar seus ganhos mensais, um trabalhador vende bolo em pedaços, na porta de um prédio de escritórios, uma vez por semana. Para isso, ele prepara, em sua casa, cinco bolos de sabores variados, usando assadeiras retangulares iguais, de 40 cm por 24 cm, e cortando todos os bolos em pedaços quadrados iguais, com o maior lado possível, sem que haja qualquer desperdício. Supondo que ele consiga vender, no dia, toda quantidade de bolo produzida, e considerando-se que deseja arrecadar pelo menos R$ 300,00 a cada dia, o trabalhador deve vender cada pedaço de bolo por, no mínimo,
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Q1247352 Matemática

Considere uma sequência de polígonos em que os vértices são sucessivamente numerados, como mostra a figura.


 Imagem associada para resolução da questão


O número de lados do polígono dessa sequência em que se encontra o vértice de número 250 é:

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Q1247351 Português

“Tu finges”, dirás, “não entender o que digo; ora, afirmo que ninguém pode viver agradavelmente se não vive também virtuosamente, coisa que não pode ocorrer com os brutos animais, que limitam I seu bem ao alimento. Atesto, com toda a evidência: essa vida II que chamo agradável só será bem-sucedida se estiver unida III virtude.”


(Sêneca. Da vida feliz. Tradução de João Carlos Cabral Mendonça. São Paulo: Martins Fontes, 2009.)


Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas I, II e III do texto devem ser preenchidas, respectivamente, por: 

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Q1247350 Português

Atenção: Para responder à questão, considere a crônica abaixo. 


        Quando lhe disse que um vago conhecido nosso tinha morrido, vítima de tumor no cérebro, levou as mãos à cabeça:

        − Minha Santa Efigênia!

        Espantei-me que o atingisse a morte de alguém tão distante de nossa convivência, mas logo ele fez sentir a causa de sua perturbação:

        − É o que eu tenho, não há dúvida nenhuma: esta dor de cabeça que não passa! Estou para morrer.

        Conheço-o desde menino, e sempre esteve para morrer. Não há doença que passe perto dele e não se detenha, para convencê-lo em iniludíveis sintomas de que está com os dias contados. Empresta dimensões de síndromes terríveis à mais ligeira manifestação de azia ou acidez estomacal:

        − Até parece que andei comendo fogo. Estou com pirofagia crônica. Esta cólica é que é o diabo, se eu fosse mulher ainda estava explicado. Histeria gástrica. Úlcera péptica, no duro.

        Certa ocasião, durante um mês seguido, tomou injeções diárias de penicilina, por sua conta e risco. A chamada dose cavalar.

        − Não adiantou nada − queixa-se ele. − Para mim o médico que me operou esqueceu alguma coisa dentro de minha barriga.

        Foi operado de apendicite quando ainda criança e até hoje se vangloria:

        − Menino, você precisava de ver o meu apêndice: parecia uma salsicha alemã.

        No que dependesse dele, já teria passado por todas as operações jamais registradas nos anais da cirurgia: “Só mesmo entrando na faca para ver o que há comigo”. Os médicos lhe asseguram que não há nada, ele sai maldizendo a medicina: “Não descobrem o que eu tenho, são uns charlatães, quem entende de mim sou eu”. O radiologista, seu amigo particular, já lhe proibiu a entrada no consultório: tirou-lhe radiografia até dos dedos do pé. E ele sempre se apalpando e fazendo caretas: “Meu fígado hoje está que nem uma esponja, encharcada de bílis. Minha vesícula está dura como um lápis, põe só a mão aqui”.

        − É lápis mesmo, aí no seu bolso.

        − Do lado de cá, sua besta. Não adianta, ninguém me leva a sério.

        [...]

     Ultimamente os amigos deram para conspirar, sentenciosos: o que ele precisa é casar. Arranjar uma mulherzinha dedicada, que cuidasse dele. “Casar, eu?” − e se abre numa gargalhada: “Vocês querem acabar de liquidar comigo?” Mas sua aversão ao casamento não pode ser tão forte assim, pois consta que de uns dias para cá está de namoro sério com uma jovem, recém-diplomada na Escola de Enfermagem Ana Néri.


(SABINO, Fernando. As melhores crônicas. Rio de Janeiro: BestBolso, 2012, p. 71-72) 

Expressão expletiva ou de realce: é uma expressão que não exerce função sintática.
(Adaptado de: BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa, 2009) 
Constitui uma expressão expletiva a expressão sublinhada em: 
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Q1247347 Português

Atenção: Para responder à questão, considere a crônica abaixo. 


        Quando lhe disse que um vago conhecido nosso tinha morrido, vítima de tumor no cérebro, levou as mãos à cabeça:

        − Minha Santa Efigênia!

        Espantei-me que o atingisse a morte de alguém tão distante de nossa convivência, mas logo ele fez sentir a causa de sua perturbação:

        − É o que eu tenho, não há dúvida nenhuma: esta dor de cabeça que não passa! Estou para morrer.

        Conheço-o desde menino, e sempre esteve para morrer. Não há doença que passe perto dele e não se detenha, para convencê-lo em iniludíveis sintomas de que está com os dias contados. Empresta dimensões de síndromes terríveis à mais ligeira manifestação de azia ou acidez estomacal:

        − Até parece que andei comendo fogo. Estou com pirofagia crônica. Esta cólica é que é o diabo, se eu fosse mulher ainda estava explicado. Histeria gástrica. Úlcera péptica, no duro.

        Certa ocasião, durante um mês seguido, tomou injeções diárias de penicilina, por sua conta e risco. A chamada dose cavalar.

        − Não adiantou nada − queixa-se ele. − Para mim o médico que me operou esqueceu alguma coisa dentro de minha barriga.

        Foi operado de apendicite quando ainda criança e até hoje se vangloria:

        − Menino, você precisava de ver o meu apêndice: parecia uma salsicha alemã.

        No que dependesse dele, já teria passado por todas as operações jamais registradas nos anais da cirurgia: “Só mesmo entrando na faca para ver o que há comigo”. Os médicos lhe asseguram que não há nada, ele sai maldizendo a medicina: “Não descobrem o que eu tenho, são uns charlatães, quem entende de mim sou eu”. O radiologista, seu amigo particular, já lhe proibiu a entrada no consultório: tirou-lhe radiografia até dos dedos do pé. E ele sempre se apalpando e fazendo caretas: “Meu fígado hoje está que nem uma esponja, encharcada de bílis. Minha vesícula está dura como um lápis, põe só a mão aqui”.

        − É lápis mesmo, aí no seu bolso.

        − Do lado de cá, sua besta. Não adianta, ninguém me leva a sério.

        [...]

     Ultimamente os amigos deram para conspirar, sentenciosos: o que ele precisa é casar. Arranjar uma mulherzinha dedicada, que cuidasse dele. “Casar, eu?” − e se abre numa gargalhada: “Vocês querem acabar de liquidar comigo?” Mas sua aversão ao casamento não pode ser tão forte assim, pois consta que de uns dias para cá está de namoro sério com uma jovem, recém-diplomada na Escola de Enfermagem Ana Néri.


(SABINO, Fernando. As melhores crônicas. Rio de Janeiro: BestBolso, 2012, p. 71-72) 

Em relação à medicina, o amigo do cronista mostra-se

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Respostas
481: D
482: C
483: A
484: C
485: C