Neves (in: Veiga, 1995) afirma que um projeto político-pedagógico, entre outros elementos, explicita uma filosofia
e harmoniza as diretrizes da educação nacional com a realidade da escola, traduzindo sua autonomia e definindo
seu compromisso com a clientela. De acordo com Neves,
a construção de um projeto político-pedagógico supõe algumas etapas, são elas:
Vasconcellos (2002) concebe o planejamento como uma
oportunidade de repensar todo o fazer da escola, como
um caminho de formação de educandos e dos educadores; sendo que o conceito de planejamento que descreve
apresenta como exigência: a participação. O autor afirma
que a proposta metodológica do planejamento participativo oferece inúmeros benefícios, por exemplo, favorece o
envolvimento dos indivíduos, visto que nasce na própria
participação ativa de cada membro. De acordo com Vasconcellos, a participação no planejamento é também um
elemento estratégico, visto que
Nilma Gomes, em Indagações sobre o currículo: diversidade e currículo, questiona: como a diversidade se
faz presente nas escolas, nos currículos e nas políticas
educacionais? Na busca da resposta ao questionamento
feito, a autora analisa propostas e documentos oficiais
brasileiros e, após análise, conclui e defende que
Segundo Mantoan (2006), ensinar sem diferenciar o ensino para alguns depende, entre outras condições, de
abandonar um ensino transmissivo e adotar uma pedagogia ativa, dialógica, interativa, integradora, que se contraponha a toda e qualquer visão unidirecional, de transferência unitária, individualizada e hierárquica do saber.
De acordo com a autora, a educação não disciplinar reúne essas condições, entre outras medidas, ao propor