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Após a Revolução Islâmica de 1979, o Irã abandonou o regime monárquico do Xá Reza Pahlevi e tornou-se uma República Islâmica.
Considere:
Autor
I. Alain Touraine
II. Jürgen Habermas
III. Pierre Bourdieu
IV. Anthony Giddens
V. Manuel Castells
Concepção teórica
a. Praxeologia
b. Teoria das redes
c. Teoria da estruturação
d. Teoria da subjetivação
e. Teoria da ação comunicativa
As associações corretas entre autor e respectiva concepção teórica ocorrem em:
(...) rompe com a tradição positivista que faz da sociedade uma realidade objetiva e do ator um agente sem história nem paixão e amplamente preso a um conjunto de valores que lhe predeterminam os comportamentos.
(Adaptado de: LALLEMENT, Michel. História das ideias sociológicas. Petrópoles: Vozes, 2004, p. 308)
(...) em cada contexto, as pessoas chegam a tecer (criativamente) universos de significado (memórias) compartilhados, cuja inteligibilidade só é possível, na verdade, de acordo com a especificidade daqueles contextos (...)
(Adaptado de: DOMINGUES, José Maurício. Teorias sociológicas no século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001, p. 32)
(...) os construtos empíricos são a própria realidade social, independentemente de serem cientificamente adequados ou não. (...) As atividades e a fala dos atores sociais são interpretadas como formas linguísticas que são compreendidas publicamente, em situações definidas. (...) O cientista social deve realizar estudos descritivos das expressões indexais em sua diversidade empírica.
(Adaptado de: Nunes, Jordão Horta. As metáforas nas ciências sociais. Goiânia, Editora UFG, 2000, p. 151)
Os trechos anteriores referem-se a uma corrente teórico-metodológica da sociologia chamada:
Ao sairmos do batel, disse o Capitão que seria bom irmos em direitura à cruz que estava encostada a uma árvore, junto ao rio, a fim de ser colocada amanhã, sexta-feira, e que nos puséssemos todos de joelhos e a beijássemos para eles verem o acatamento que lhe tínhamos. E assim fizemos. E a esses dez ou doze que lá estavam, acenaram-lhes que fizessem o mesmo; e logo foram todos beijá-la.
Parece-me gente de tal inocência que, se nós entendêssemos a sua fala e eles a nossa, seriam logo cristãos, visto que não têm nem entendem crença alguma, segundo as aparências.
(A carta, de Pero Vaz de Caminha, p. 11-12. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br)
Partindo do trecho da correspondência escrita à época da chegada dos portugueses ao Brasil, considere as proposições abaixo sobre o conceito de etnocentrismo.
I. Constitui uma forma de violência física que invariavelmente resulta no extermínio, na escravização e na subjugação do “outro” para o domínio de seu território e de suas riquezas, conforme motivações alheias a seus valores e regras de conduta.
II. Trata-se de um fenômeno cultural que se manifesta apenas em algumas sociedades humanas e que decorre das particularidades de cada uma delas.
III. Caracteriza-se pela avaliação de sociedades culturalmente distintas em relação à do observador, segundo os critérios, valores e interesses de sua própria formação social e que resulta no menosprezo e subestimação das condutas e costumes diversos daqueles em que foi socializado.
IV. É definido frequentemente pela aceitação ponderada dos elementos culturais estranhos ao observador, o qual busca analisar e compreender suas especificidades.
V. Em suas manifestações mais extremadas, a postura etnocêntrica acaba por produzir práticas que conduzem os membros de determinada cultura a perceberem os estrangeiros como “coisas”, negando-lhes, assim, a sua condição humana.
Está correto o que se afirma APENAS em
Visto em perspectiva histórica ampla, o Estado-nação latino-americano e caribenho expressa, às vezes muito claramente, os desenvolvimentos excepcionais e os impasses radicais, compreendendo tanto novas e surpreendentes possibilidades de transformação como a emergência de crises de amplas proporções.
(Adaptado de: IANNI, Octavio. O Estado-nação na época da globalização. Novos Rumos, São Paulo, n. 31, 1999, p. 18)
Como consequência da globalização para os Estados nacionais latino-americanos e caribenhos é correto afirmar que
(...) sistemas de disposições duráveis, estruturas estruturadas predispostas a funcionar como estruturas estruturantes, isto é, como princípio gerador e estruturador das práticas e das representações que podem ser objetivamente ‘reguladas’ e ‘regulares’ sem ser o produto da obediência a regras, objetivamente adaptadas a seu fim sem supor a intenção consciente dos fins e o domínio expresso das operações necessárias para atingi-los e coletivamente orquestradas, sem ser o produto da ação organizadora de um regente.
(Adaptado de: Esboço de uma teoria da prática. In: Ortiz, Renato (org.). Pierre Bourdieu. Coleção Grandes Cientistas Sociais. São Paulo: Ática, 1983, p. 60-61).
O conceito de Pierre Bourdieu (1930-2002) que corresponde a essa definição é:
Considere as duas colunas abaixo.
Sociólogos
I. Talcott Parsons (1902-1979)
II. Karl Mannheim (1893-1947)
III. Pierre Bourdieu (1930-2002)
IV. Erving Goffman (1922-1982)
V. Norbert Elias (1897-1990)
VI. Herbert Blumer (1900-1987)
Obras
a. Interacionismo simbólico: perspectiva e método (1969)
b. O sistema social (1951)
c. A representação do Eu na vida cotidiana (1959)
d. Ideologia e utopia (1929)
e. As regras da arte: gênese e estrutura do campo literário (1992)
f. A sociedade de corte (1969)
As associações entre sociólogos e obras estão corretas em:
A sociologia não se afirma primeiro como explicação científica e, somente depois, como forma cultural de concepção do mundo. Foi o inverso o que se deu na realidade. Ela nasce e se desenvolve como um dos florescimentos intelectuais mais complicados das situações de existência nas modernas sociedades industriais e de classe. E seu progresso, lento mas contínuo, no sentido do saber científico-positivo, também se faz sob a pressão das exigências dessas situações de existência, que impuseram tanto ao pensamento prático, quanto ao pensamento teórico, tarefas demasiado complexas para as formas pré-científicas de conhecimento.
(Adaptado de: FLORESTAN, Fernandes. A herança intelectual da sociologia. In: Ensaios de sociologia geral e aplicada. 2. ed. São Paulo: Pioneira, 1971, p. 273-274)
O excerto acima sintetiza o vasto programa envolvido no processo de constituição da sociologia como a “ciência da sociedade”. Sobre esse processo é correto afirmar que:
A respeito dos princípios metodológicos que orientam o ensino de sociologia no Ensino Médio, considere as proposições abaixo.
I. Os recortes metodológicos (conceitos, temas e teorias) indicam caminhos possíveis para os professores desenvolverem o conteúdo programático, mas não devem ser considerados separadamente, cada um deles deve ser relacionado com os demais.
II. O recurso às teorias deve estar acompanhado do mesmo rigor e profundidade aprendidos na universidade, explorando-se em detalhes suas variações e desdobramentos, além dos autores envolvidos.
III. A importância do trabalho com conceitos está na possibilidade de desenvolver nos estudantes o domínio da linguagem científica no tratamento dos fenômenos sociais e o reconhecimento do caráter polissêmico das explicações sociológicas, segundo cada autor e época.
IV. A pesquisa sociológica não deve ser considerada nas aulas de sociologia devido à complexidade que envolve sua concepção e execução e à consequente dificuldade de compreensão pelos estudantes.
Está correto o que se afirma APENAS em
Considere as duas colunas abaixo acerca dos recortes metodológicos e de suas correspondentes dimensões do ensino de sociologia tal como definidos nas Orientações Curriculares para o Ensino Médio (2006).
Recortes metodológicos para o trabalho pedagógico
I. Conceitos
II. Temas
III. Teorias
Dimensões do ensino
a. Explicativa ou compreensiva
b. Linguística ou discursiva
c. Empírica ou concreta
A alternativa que contém todas as associações corretas entre recortes metodológicos e dimensões do ensino é:
Considere os trechos abaixo das Orientações Curriculares para o Ensino Médio (2006, p. 106).
I. (...) está em causa observar que os fenômenos sociais que rodeiam a todos e dos quais se participa não são de imediato conhecidos, pois aparecem como ordinários, triviais, corriqueiros, normais, sem necessidade de explicação, aos quais se está acostumado, e que na verdade nem são vistos.
II. Primeiro, perde-se de vista a historicidade desses fenômenos, isto é, que nem sempre foram assim; segundo, que certas mudanças ou continuidades históricas decorrem de decisões, e essas, de interesses, ou seja, de razões objetivas e humanas (...)
Os dois princípios epistemológicos da pesquisa e do ensino das Ciências Sociais que correspondem, respectivamente, aos dois trechos são: