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Q2115285 Português


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(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/folhinha/quadri/

qa24090502.htm.)


Considerando-se as estruturas textuais e os contextos discursivos, é correto afirmar que a reação do pai no texto apresentado está diretamente relacionada à(ao):

Alternativas
Q2115283 Literatura
Sobre a caracterização dos estilos literários, pode-se afirmar que em relação ao Romantismo no Brasil:
Alternativas
Q2115279 Português

A saúde mental dos jovens no retorno letivo presencial


    “Que tristeza seria estar enclausurado em casa nessa fase da vida!”. Durante os períodos mais críticos da pandemia, esse pensamento surgiu com frequência em conversas entre amigos de diferentes idades, que puderam viver o início de suas juventudes sem a obrigação do distanciamento social. Aos seus 15, 16 anos, muitos de nós até preferiam ficar sossegados em casa quando podíamos. Mas essa era uma preferência, uma escolha, tinha algo de eventual – não era uma obrigação prolongada durante meses.

     Não há dúvidas que o período de afastamento – necessário epidemiologicamente – dos jovens brasileiros de suas rotinas presenciais nas escolas e nos círculos de amizade produziu severos danos ao desenvolvimento corporal, cognitivo e emocional. Questões emocionais e de saúde mental não são novidade na educação brasileira, mas foram aprofundadas no contexto de carência relacional vivida por milhões de jovens na pandemia. Os números que temos são estarrecedores: 70% dos estudantes da rede estadual de São Paulo relataram sintomas de depressão e ansiedade no retorno letivo presencial. O caso de crise de ansiedade coletiva em uma escola estadual de Pernambuco também é ilustrativo do momento que vivemos.

     Relacionada a esse desafiador quadro de saúde mental, outra estatística chama a atenção: no início de 2022, em relação a 2019, houve um aumento de 48% nos casos de agressão física nas escolas estaduais de São Paulo. No noticiário de todo o país, explodiu a ocorrência de casos de discriminação e bullying, bem como as cenas de violência e brigas entre os alunos – popularizadas e incentivadas nas redes sociais. Como aponta o relatório da Unicef de 2021 sobre o impacto da Covid-19 na saúde mental, a ruptura com as rotinas produziu medo, irritação e insegurança, elementos que catalisam comportamentos violentos em um contexto em que jovens sofrem uma pressão adicional por se provar coletivamente.

    Há pelo menos dois tipos de violência entre jovens que precisamos observar no contexto do retorno letivo presencial. Primeiro, o bullying e a dificuldade de respeitar e conviver com as diferenças. Segundo, uma violência relacionada à dimensão do teste de força e poder no território da escola. Cada tipo de violência demanda respostas diversas em termos de políticas públicas, que vêm sendo estudadas por instituições e pesquisadores especialistas em psicologia juvenil, com propostas sólidas sendo experimentadas em diversos cantos do país – como evidenciou o vasto levantamento produzido pela consultoria Vozes da Educação.

    Um dos caminhos a ser trilhados é um trabalho, no miúdo de cada escola, para canalizar a energia dos jovens não para a agressão ou a violência, mas para criarem e brilharem. Precisamos organizar oportunidades de torná-los protagonistas de feitos transformadores, usando o potencial das redes sociais para ondas de disseminação de exemplos que valorizem positivamente a imagem dos jovens. Vale dizer, nessa linha, que a questão imagética é preponderante: segundo pesquisa organizada pela Fundação SM, a característica que mais identifica os jovens atualmente – segundo eles mesmos – é a de serem “preocupados demais com sua imagem”.

   Certamente há um papel central dos educadores e das educadoras nessa ressignificação das identidades dos jovens, por vezes inseridos em contextos de violência doméstica, que é replicada nas demais relações interpessoais. Isso aparece no filme “Coach Carter”, blockbuster de 2005. Também está presente na série espanhola “Merlí”, que apresenta a força de novas formas de expressão para mudar estereótipos juvenis. E é narrada no documentário brasileiro “Nunca me Sonharam”, que aborda a experiência de um diretor que mudou sua escola a partir de novas oportunidades para os jovens que antes eram tidos como “alunos-problema”. Ainda, vemos essa experiência de ressignificação a partir do trabalho dos educadores na realidade das escolas municipais de São Paulo (SP), onde há uma ação institucionalizada para que os alunos direcionem suas energias para criar soluções em favor das suas comunidades – criações científicas, culturais e nas diversas linguagens que os próprios adolescentes inventam.

    As palavras-chave, sobretudo no contexto do retorno às rotinas escolares presenciais, são acolhimento e oportunidade, ao invés de criminalização e fechamento de portas, transformando situações psicológicas desafiadoras em um salto de pertencimento coletivo. Em Mogi das Cruzes (SP), por exemplo, a rede municipal de ensino criou plantões de acolhimento emocional para seus estudantes desde os primeiros anos do Ensino Fundamental, a partir do trabalho de escuta sensível por parte de uma equipe de psicólogas escolares. Famílias e mesmo profissionais da educação que nunca tiveram acesso a apoio psicológico passaram a ter essa oportunidade, quebrando barreiras de preconceito sobre a importância da saúde mental desde a infância. Por sua vez, a rede municipal de Londrina (PR) tem promovido formações de professores e círculos de diálogos com os alunos para o exercício da cooperação, da tolerância, da aceitação e respeito ao outro, da noção de limites, do conhecimento de si, do convívio e participação social. São iniciativas que saíram da teoria e foram para a prática, reconhecendo a importância da saúde mental e emocional no contexto da retomada das atividades letivas presenciais.

     Construir respostas de políticas públicas nesse contexto pode ganhar muitos graus de efetividade se bebermos da fonte mais preciosa, acolhendo as ideias de quem vive na pele os danos do distanciamento social. Precisamos chamar os jovens para a solução, de tal maneira que exercitem a criatividade de como melhorar seu próprio bem-estar. Como promover respeito à diversidade entre os jovens senão na linguagem deles? Como transformar a escola em um ambiente agregador e emocionalmente saudável senão pela construção de uma identidade coletiva dos próprios jovens?


(CALLEGARI, Caio; FERNANDES, Malu. A saúde mental dos jovens no retorno

letivo presencial. Nexo Jornal, 2022. Disponível em: https://www.nexojornal.

com.br/ensaio/2022/A-sa%C3%BAde-mental-dos-jovens-no-retorno-letivopresencial. Acesso em: 20/06/2022. Adaptado.)


Em qual dos seguintes fragmentos a supressão do artigo definido o(s) destacado altera sensivelmente o sentido do enunciado?
Alternativas
Q2115273 Português

A saúde mental dos jovens no retorno letivo presencial


    “Que tristeza seria estar enclausurado em casa nessa fase da vida!”. Durante os períodos mais críticos da pandemia, esse pensamento surgiu com frequência em conversas entre amigos de diferentes idades, que puderam viver o início de suas juventudes sem a obrigação do distanciamento social. Aos seus 15, 16 anos, muitos de nós até preferiam ficar sossegados em casa quando podíamos. Mas essa era uma preferência, uma escolha, tinha algo de eventual – não era uma obrigação prolongada durante meses.

     Não há dúvidas que o período de afastamento – necessário epidemiologicamente – dos jovens brasileiros de suas rotinas presenciais nas escolas e nos círculos de amizade produziu severos danos ao desenvolvimento corporal, cognitivo e emocional. Questões emocionais e de saúde mental não são novidade na educação brasileira, mas foram aprofundadas no contexto de carência relacional vivida por milhões de jovens na pandemia. Os números que temos são estarrecedores: 70% dos estudantes da rede estadual de São Paulo relataram sintomas de depressão e ansiedade no retorno letivo presencial. O caso de crise de ansiedade coletiva em uma escola estadual de Pernambuco também é ilustrativo do momento que vivemos.

     Relacionada a esse desafiador quadro de saúde mental, outra estatística chama a atenção: no início de 2022, em relação a 2019, houve um aumento de 48% nos casos de agressão física nas escolas estaduais de São Paulo. No noticiário de todo o país, explodiu a ocorrência de casos de discriminação e bullying, bem como as cenas de violência e brigas entre os alunos – popularizadas e incentivadas nas redes sociais. Como aponta o relatório da Unicef de 2021 sobre o impacto da Covid-19 na saúde mental, a ruptura com as rotinas produziu medo, irritação e insegurança, elementos que catalisam comportamentos violentos em um contexto em que jovens sofrem uma pressão adicional por se provar coletivamente.

    Há pelo menos dois tipos de violência entre jovens que precisamos observar no contexto do retorno letivo presencial. Primeiro, o bullying e a dificuldade de respeitar e conviver com as diferenças. Segundo, uma violência relacionada à dimensão do teste de força e poder no território da escola. Cada tipo de violência demanda respostas diversas em termos de políticas públicas, que vêm sendo estudadas por instituições e pesquisadores especialistas em psicologia juvenil, com propostas sólidas sendo experimentadas em diversos cantos do país – como evidenciou o vasto levantamento produzido pela consultoria Vozes da Educação.

    Um dos caminhos a ser trilhados é um trabalho, no miúdo de cada escola, para canalizar a energia dos jovens não para a agressão ou a violência, mas para criarem e brilharem. Precisamos organizar oportunidades de torná-los protagonistas de feitos transformadores, usando o potencial das redes sociais para ondas de disseminação de exemplos que valorizem positivamente a imagem dos jovens. Vale dizer, nessa linha, que a questão imagética é preponderante: segundo pesquisa organizada pela Fundação SM, a característica que mais identifica os jovens atualmente – segundo eles mesmos – é a de serem “preocupados demais com sua imagem”.

   Certamente há um papel central dos educadores e das educadoras nessa ressignificação das identidades dos jovens, por vezes inseridos em contextos de violência doméstica, que é replicada nas demais relações interpessoais. Isso aparece no filme “Coach Carter”, blockbuster de 2005. Também está presente na série espanhola “Merlí”, que apresenta a força de novas formas de expressão para mudar estereótipos juvenis. E é narrada no documentário brasileiro “Nunca me Sonharam”, que aborda a experiência de um diretor que mudou sua escola a partir de novas oportunidades para os jovens que antes eram tidos como “alunos-problema”. Ainda, vemos essa experiência de ressignificação a partir do trabalho dos educadores na realidade das escolas municipais de São Paulo (SP), onde há uma ação institucionalizada para que os alunos direcionem suas energias para criar soluções em favor das suas comunidades – criações científicas, culturais e nas diversas linguagens que os próprios adolescentes inventam.

    As palavras-chave, sobretudo no contexto do retorno às rotinas escolares presenciais, são acolhimento e oportunidade, ao invés de criminalização e fechamento de portas, transformando situações psicológicas desafiadoras em um salto de pertencimento coletivo. Em Mogi das Cruzes (SP), por exemplo, a rede municipal de ensino criou plantões de acolhimento emocional para seus estudantes desde os primeiros anos do Ensino Fundamental, a partir do trabalho de escuta sensível por parte de uma equipe de psicólogas escolares. Famílias e mesmo profissionais da educação que nunca tiveram acesso a apoio psicológico passaram a ter essa oportunidade, quebrando barreiras de preconceito sobre a importância da saúde mental desde a infância. Por sua vez, a rede municipal de Londrina (PR) tem promovido formações de professores e círculos de diálogos com os alunos para o exercício da cooperação, da tolerância, da aceitação e respeito ao outro, da noção de limites, do conhecimento de si, do convívio e participação social. São iniciativas que saíram da teoria e foram para a prática, reconhecendo a importância da saúde mental e emocional no contexto da retomada das atividades letivas presenciais.

     Construir respostas de políticas públicas nesse contexto pode ganhar muitos graus de efetividade se bebermos da fonte mais preciosa, acolhendo as ideias de quem vive na pele os danos do distanciamento social. Precisamos chamar os jovens para a solução, de tal maneira que exercitem a criatividade de como melhorar seu próprio bem-estar. Como promover respeito à diversidade entre os jovens senão na linguagem deles? Como transformar a escola em um ambiente agregador e emocionalmente saudável senão pela construção de uma identidade coletiva dos próprios jovens?


(CALLEGARI, Caio; FERNANDES, Malu. A saúde mental dos jovens no retorno

letivo presencial. Nexo Jornal, 2022. Disponível em: https://www.nexojornal.

com.br/ensaio/2022/A-sa%C3%BAde-mental-dos-jovens-no-retorno-letivopresencial. Acesso em: 20/06/2022. Adaptado.)


Os sinais de pontuação são importantes elementos que operam a favor da progressão textual. No trecho “[...] a questão imagética é preponderante: segundo pesquisa organizada pela Fundação SM, a característica que mais identifica os jovens atualmente (...) é a de serem ‘preocupados demais com sua imagem’.” (5º§), os dois-pontos foram utilizados com a finalidade de:
Alternativas
Q2115227 Sociologia
Segundo Braverman (1987), o trabalho que acaba por ultrapassar a mera atividade instintiva passa a ser uma força que criou a espécie humana e a força pela qual a humanidade criou o mundo que se conhece. Sobre as relações de trabalho no contexto do capitalismo atual, assinale a afirmativa INCORRETA. 
Alternativas
Q2115226 Sociologia
O conceito de estado de natureza tem a função de explicar a situação pré-social, na qual os indivíduos viviam isoladamente até a passagem para o estado civil por meio de um pacto social. Todavia, existem divergências a respeito desse processo como é o caso das visões expostas por; relacione adequadamente as colunas a seguir.
1. Thomas Hobbes. 2. Jean-Jacques Rousseau.

( ) Em estado de natureza, a vida não tem garantias; a posse não tem reconhecimento e, portanto, não existe. ( ) O Estado surge a partir de indivíduos naturais que, pelo pacto, criam a vontade geral. ( ) Em estado de natureza, os indivíduos vivem em luta permanente, reinando o medo da morte violenta. ( ) O Estado surge com os homens reunidos em uma multidão de indivíduos, pelo pacto, constituindo um corpo político. ( ) Os indivíduos, pelo contrato, criaram-se a si mesmos como povo e é a este que transferem os direitos naturais.
A sequência está correta em 
Alternativas
Q2115225 Sociologia
Em “O processo civilizatório” Darcy Ribeiro desenvolveu uma teoria global sobre as etapas de evolução da humanidade nos últimos mil anos. Baseando-se em Marx ,Engels e Lewis Morgan, o autor empreende a tarefa de classificar as sociedades humanas de acordo com o grau de eficácia no domínio da natureza. Sobre o conceito de processo civilizatório, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2115224 Sociologia
O conceito de identidade tem sua origem na filosofia. Utiliza-se esse conceito para descrever algo que é diferente dos demais, porém idêntico a si mesmo. Sobre o conceito de identidade, é INCORRETO afirmar que:  
Alternativas
Q2115222 Sociologia
A trajetória da Sociologia no Brasil desde os seus primórdios, quando ainda era praticada de forma autodidata e confundia- -se com outras disciplinas, como a literatura e o jornalismo, tem tido pelos estudiosos no assunto diferentes parâmetros de periodização. Todavia, alguns marcos delinearam a trajetória da sociologia brasileira; assinale-os. 
Alternativas
Q2115220 Sociologia
Quando se afirma que os gregos e romanos inventaram a política, o que se diz é que desfizeram aquelas características da autoridade e do poder. Embora, no começo, gregos e romanos tivessem conhecido a organização econômico-social de tipo despótico ou patriarcal, um conjunto de medidas foram tomadas pelos primeiros dirigentes – os legisladores – de modo a impedir a concentração dos poderes e da autoridade nas mãos de um rei, senhor da terra, da justiça e das armas, representante da divindade.
(A invenção da Política, Marilena Chauí.)

Em relação às medidas tomadas pelos gregos e romanos sobre a instituição do poder político, assinale a afirmativa correta.
Alternativas
Q2115219 Sociologia
De acordo com Bobbio (2012, p. 75), “antes do aparecimento e do uso do termo ‘Estado’ o problema da distinção entre ordenamento político e Estado nem mesmo se pôs”. Na filosofia política, o problema do poder foi apresentado sob três aspectos, à base dos quais podem-se distinguir as três teorias fundamentais do poder; relacione-as adequadamente.
1. Substancialista. 2. Relacional. 3. Subjetivista.
( ) O poder é entendido como qualquer coisa que serve para alcançar aquilo que é objeto do próprio desejo. ( ) Entende o poder não como a coisa que serve para alcançar o objetivo, mas a capacidade do sujeito de obter certos efeitos. ( ) O poder é entendido como a relação entre os atores, na qual o ator induz outros atores a agirem de modo que, em caso contrário, não agiriam.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2115218 Sociologia
O taylorismo e o fordismo dominaram o sistema produtivo e os processos de trabalho nas grandes indústrias, ao longo do século XX. Estes eram calcados na produção em massa, por meio da linha de montagem e fabricação de produtos mais homogêneos; por intermédio do controle dos tempos e movimentos, pelo cronômetro e produção em série; pelo trabalho parcelar e pela fragmentação das funções; pela existência de unidades fabris concentradas e verticalizadas e pela constituição/consolidação do operário-massa, do trabalhador coletivo fabril, entre outras dimensões.
(ANTUNES, 2006.)
Considere que, a partir do século XXI, estamos experimentando transformações substanciais no mundo do trabalho; sobre tais transformações, analise as afirmativas a seguir.
I. Ocorre uma intensificação da exploração do trabalho com a reatualização do fordismo a partir do mecanismo de controle do tempo e movimento.
II. A necessidade de elevação da produtividade ocorreu por meio da reorganização da produção, redução do número de trabalhadores e intensificação da jornada de trabalho dos empregados.
III. Esse período revê significativamente os critérios de produção por meio de uma perspectiva de inovação e flexibilidade, inaugurando-se o período de mudanças radicais e dramáticas caracterizadas pela multiplicidade dos procedimentos.
IV. Paralelamente à emergência de um novo padrão organizacional e social, observa-se a ruptura com a priorização do pleno emprego, anteriormente percebido no mundo do trabalho.
Está correto o que se afirma apenas em
Alternativas
Q2115217 Sociologia
A história do negro em São Paulo se confunde, durante um largo período de tempo, com a própria história da economia paulista.
(Florestan Fernandes. 2008, p. 27.)

Corresponde à análise feita por Florestan Fernandes e Roger Bastide sobre a inserção do negro na economia capitalista:
Alternativas
Q2115216 Sociologia
No final do século passado, o Brasil era apontado como um caso único e singular de extrema miscigenação racial como descrito na obra “O Espetáculo das raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930”, de Lilian Moritz Schwarcz. Dentre os aspectos das análises realizadas nesse período em relação ao estudo sobre raça, assinale a afirmativa INCORRETA. 
Alternativas
Q2115215 Sociologia
O vocábulo Antropologia possui dois radicais; anthropos que significa homem e logos que significa tratado, discurso. Sendo assim, a Antropologia consiste na ciência que estuda o homem de todos os tempos e tipos. A etnografia é considerada um método de estudo antropológico. Considerando as características do método etnográfico, assinale a afirmativa INCORRETA.
Alternativas
Q2115214 Sociologia
De acordo com Koop (2019, p. 129-130), o conceito de indústria cultural foi desenvolvido na obra “Dialética do Esclarecimento” para tratar das produções que tornam a cultura e a arte objetos mercantis, tendo o intuito de substituir a expressão “cultura de massa”, por gerar uma ambiguidade ao insinuar uma compreensão de cultura nascida prontamente nas camadas populares. Sobre o conceito de indústria cultural, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) É considerada consequência do capitalismo e do fetichismo, responsáveis por propagar um culto às mercadorias e ocultar dos seus produtos as características sociais do trabalho.
( ) Seus produtos não possuem autonomia e autenticidade, pois visam à produção em série e à homogeneização, de modo que a técnica passa a possuir um grande poder social.
( ) É um sistema que lucra com a cultura e a arte e tem como objetivo fazer com que os indivíduos vejam o mundo sempre da mesma forma e que ele sempre permaneça como é.
( ) Oferece produtos que promovem uma satisfação permanente e duradoura, que agrada aos indivíduos; ela impõe- -se sobre estes, submetendo-os a seu monopólio e tornando-os acríticos.
A sequência está correta em
Alternativas
Q2115213 Sociologia
A história da Antropologia implica no modo pelo qual os homens perceberam suas diferenças ao longo do tempo. O Evolucionismo foi uma das primeiras correntes da Antropologia. Sobre o Evolucionismo, analise as afirmativas a seguir.
I. Traz consigo a ideia de que as sociedades humanas devem ser comparadas entre si por meio de seus costumes. Mas tais costumes são definidos pelo investigador e não são situados lado a lado de modo horizontal.
II. Uma ideia do Evolucionismo é a de que os costumes têm uma origem, uma substância, uma individualidade e, evidentemente, um fim; essa substância permite a classificação isolada.
III. Um ponto crucial do Evolucionismo é a concepção de que as sociedades se desenvolvem de modo linear, irreversivelmente, com alguns eventos podendo ser tomados como causas e outros como consequências.
IV. Pauta-se na análise do sistema social onde tudo tem um sentido, e que o sentido de um costume, hábito social ou instituição, tem que ser compreendido nos termos do sistema do qual provém.
Está correto o que se afirma apenas em
Alternativas
Q2115212 Sociologia
Traduzimos, comumente, a palavra grega polis por ‘cidade-Estado’. A nomenclatura ‘Estado’, entretanto, só começa a ser usada no Renascimento. Uma de suas primeiras aparições se dá em O príncipe (1513) de Maquiavel. Lê-se logo nas suas primeiras linhas; “Todos os Estados, todos os domínios que tiveram e têm poder sobre os homens foram ou são repúblicas ou principados” (2016. p. 47). Sobre o modo de governar cidades ou principados que, antes de conquistados, viviam de acordo com suas leis, Maquiavel propõe três formas diferentes; assinale-as.
Alternativas
Q2115211 Sociologia
Dinheiro – considerado como expressão autônoma de uma soma de valor, exista ela de fato em dinheiro ou em mercadorias – pode, na base da produção capitalista, ser transformado em capital e, em virtude dessa transformação, passar de um valor dado para um valor que se valoriza a si mesmo, que se multiplica. Produz lucro, isto é, capacita o capitalista a extrair dos trabalhadores determinado quantum de trabalho não-pago, mais-produto e mais-valia, e apropriar-se dele. Assim adquire, além do valor de uso que possui como dinheiro, um valor de uso adicional, a saber, o de funcionar como capital. Seu valor de uso consiste aqui justamente no lucro que, uma vez transformado em capital, produz. Nessa qualidade de capital possível, de meio para a produção de lucro, torna-se mercadoria, mas uma mercadoria sui generis. Ou, o que dá no mesmo, o capital enquanto capital se torna mercadoria.
(Marx, 1986, p. 255.)
Há dois séculos, em Trier, na Alemanha, nascia Karl Marx, cujos trabalhos revolucionariam os campos de pesquisa da filosofia, da ciência política, da sociologia e da economia de meados do século XIX até os dias de hoje. Especificamente sobre o capitalismo, sua formação e consolidação, Marx afirma que:
Alternativas
Q2115210 Sociologia
Grupo indígena isolado é identificado na Amazônia e já corre risco de extinção
O Brasil é o país onde há mais isolados, e apenas um deles vive fora da Floresta Amazônica, os Avá-Canoeiro, que ocupam porções de Tocantins e Goiás. Um grupo de indígenas isolados, até então desconhecidos, no sul do estado do Amazonas. Segundo estudiosos, o grupo é formado por dezenas de indivíduos que habitam uma área de mata no município de Lábrea (AM), próximo ao rio Purus. A informação foi repassada em setembro de 2021 para a Coordenação Geral de Índios Isolados e Recém- -Contatados (GIIRC), vinculada à sede da Funai, em Brasília, mas até hoje, cinco meses depois, o órgão não tomou as medidas necessárias à proteção do grupo. Indígenas isolados são aqueles que se refugiaram em áreas remotas e não mantêm contato regular ou significativo com a sociedade dos colonizadores. Contudo, especialistas ouvidos pelo Brasil de Fato garantem que a população é diferente de outras em isolamento voluntário que habitam regiões próximas. O grupo deixou à mostra vestígios materiais que comprovam a ocupação do território nos últimos anos. Informações sobre isolados são tratadas como sigilosas pela Funai e pelos indigenistas, pois a divulgação de detalhes pode estimular a atuação de criminosos ambientais. 
(Disponível em: Grupo indígena isolado é identificado na Amazônia e já corre risco de extinção – Brasil 247.)
O exemplo anteriormente descrito, diz respeito a um agrupamento indígena, que, na atualidade, ainda vive isolado e, provavelmente, alheio a tudo o que diz respeito à cultura e modo de viver e pensar dos brasileiros, de uma maneira geral. Nesse caso, tal grupo estaria inserido no que Durkheim classificou de: 
Alternativas
Respostas
681: C
682: A
683: B
684: D
685: A
686: C
687: A
688: A
689: C
690: A
691: C
692: D
693: D
694: B
695: B
696: C
697: C
698: D
699: D
700: C