Questões de Concurso
Comentadas para tradutor intérprete de libras
Foram encontradas 2.649 questões
Resolva questões gratuitamente!
Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!
No Brasil, na medida em que movimentos de surdos consolidaram aspectos referentesà cidadania, a Língua de Sinais ganhou espaço na sociedade por meio de Leis vigentes, tais como a Lei Nº 10.436/2002 e Decreto Nº 5.626/2005, que por deficiência auditiva manifesta-se Perda Moderada quando:
Acompanhando o processo de mudanças, a Resolução CNE/CEB nº 2/2001, no artigo 2º das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, determina que:
A história da educação dos surdos teve seu início marcado por duas vertentes: a médica e a religiosa. Quanto à religião, atitudes caritativas e de auxílio ao próximo faziam parte dos preceitos religiosos, o que fica evidente quando padres, abades ou ordens inteiras se responsabilizam pelo cuidado e educação dos surdos.
Com relação à medicina, a surdez caracterizava-se como
Um marco importante na educação de surdos e que vai modificar um percurso anterior, que teve a ver com a realização, em 1880, do Congresso Internacional de Educadores de Surdos, em Milão. Este encontro foi, segundo Lane (1997: 110), “ardilosamente arranjado para produzir o efeito desejado” e nessa medida, proibiram os educadores Surdos de participar (embora um tenha conseguido entrar) e os congressistas foram maioritariamente italianos e franceses.
Nesta mudança, estabeleceu-se a:
No Brasil, A LIBRAS adquiriu status linguístico em 24 de abril de 2002 com a sanção da lei nº 10.436, regulamentada pelo decreto 5.626 de 05 de dezembro, que a reconhece como meio legal de comunicação e expressão das comunidades surdas brasileiras. Esta mesma lei prevê ainda que o poder público e as concessionárias de serviços públicos devem garantir formas institucionalizadas de apoiar o uso e difusão da LIBRAS como meio de comunicação objetiva. A partir da publicação do Decreto n° 5.626 de 2005, as instituições de ensino médio que oferecem cursos de formação para o magistério na modalidade normal e as instituições de educação superior que oferecem cursos de fonoaudiologia ou de formação de professores devem incluir LIBRAS como disciplina curricular. Sobre o processo desta Língua como disciplina, o Art. 3° determina que:
Sobre as pesquisas realizadas por especialistas na educação dos surdos e sobre os avanços na linguística podemos afirmar, EXCETO:
Sobre a Historia da Educação do surdos. Marque V(verdadeiro) ou F(falso) e assinale a alternativa correspondente.
( ) Aristóteles, Kant e Shopenhauer acreditavam que as línguas orais eram superiores e que somente através delas os surdos seriam capazes de aprender, expressar conceitos abstratos e se desenvolver o pensamento crítico.
( ) O fato mais marcante da história da educação dos surdos foi o Congresso de Milão ocorrido no ano de 1880, onde ficou decidido que a língua de sinais seria abolida e substituída pela língua oral.
( ) A comunicação total trouxe significante contribuição para a comunidade surda uma vez que manteve a estrutura e as características próprias da língua de sinais.
( ) Em 1857 com o apoio de D.Pedro II, o professor francês e surdo, Hernest Huet, veio para o Brasil e fundou a primeira escola para surdos.
TEXTO I
Ser deficiente é privilégio de ser diferente
___Uma cena usual no dia a dia de um parampa (que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico chumbado, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo: Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
___Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz: É duro, né? Minha resposta: Não, é até confortável. Quer experimentar? Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta: Por que você está na cadeira de rodas? Devolvo: Porque eu quero. E você, por que não está na sua? Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais: Quero uma igual àquela! Quando o pai vem se desculpar (e não sei por quê, vem sempre se desculpar), eu logo interrompo: Compre logo uma para ele. Sem contar os incontáveis comentários tipo Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
___Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou de nascença. À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um Foi acidente?. Antes que eu exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando: Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam... Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos: Jesus cura isso aí. Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou: Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você. Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
___Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado: “Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.” Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo Que sorte ter ficado paraplégico, não acreditaria. Mas eu disse: Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.
PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção
Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.
No período [...] Olho rápido para a rua e devolvo: [...], a palavra destacada assume o valor gramatical de um
TEXTO I
Ser deficiente é privilégio de ser diferente
___Uma cena usual no dia a dia de um parampa (que é como os paraplégicos paulistas se denominam, melhorzinho que o metálico chumbado, termo preferido pelos cariocas): num estacionamento, esperando o manobrista número um trazer o carro. Se aproxima o manobrista número dois, olha minha cadeira de rodas, o horizonte, e pergunta na lata: Foi acidente? Olho rápido para a rua e devolvo: Onde? Algum ferido? Melhor chamar uma ambulância! Vocês têm telefone?
___Outra cena: numa fila de espera, se aproxima um sujeito, aponta a cadeira de rodas e diz: É duro, né? Minha resposta: Não, é até confortável. Quer experimentar? Mais uma: uma criança brincando pelos corredores de um shopping me vê na cadeira e pergunta: Por que você está na cadeira de rodas? Devolvo: Porque eu quero. E você, por que não está na sua? Já vi crianças me apontando e dizendo para os pais: Quero uma igual àquela! Quando o pai vem se desculpar (e não sei por quê, vem sempre se desculpar), eu logo interrompo: Compre logo uma para ele. Sem contar os incontáveis comentários tipo Tem que se conformar, O que se pode fazer?, A vida tem dessas coisas...
___Peculiar curiosidade essa de saber se um paraplégico é um acidentado ou de nascença. À beira da piscina de um hotel, lá vem o hóspede. Para ao meu lado e solta um Foi acidente?. Antes que eu exibisse minha grosseria e impaciência, ele foi avisando: Sou ortopedista. Costumo operar casos como o seu. Aqui na região há muitos motoqueiros que se acidentam... Entramos numa conversa técnica que até poderia render se ele não dissesse, me olhando nos olhos: Jesus cura isso aí. Antes que eu perguntasse o endereço do consultório desse Jesus, ele continuou: Você pode não acreditar, mas já o vi curando muitos iguais a você. Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim costuma ser minha resposta que, se não me engano, é verdadeira.
___Aliás, Paulo Roberto, paraplégico, professor de filosofia de Brasília, anunciou seu novo enunciado: “Nós não devemos ser curados. Seria um trauma maior que o próprio acidente. Não conseguiríamos reconstruir uma terceira identidade. Não saberíamos administrar nossa falta de diferença. O homem cultural, diferente do homem natural, é aquele que constrói a si próprio, pelo respeito ao que possa ter de igual e de diferente.” Foi minha última e definitiva revelação nesses 13 anos de paraplegia. Se alguém me ouvisse, um dia, nas ruas do centro, dizendo a mim mesmo Que sorte ter ficado paraplégico, não acreditaria. Mas eu disse: Conheço um mundo que poucos conhecem. Sou diferente. Sou um privilegiado.
PAIVA, Marcelo Rubens. Crônicas para ler na escola. Seleção
Regina Zilberman. Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.
Eu não quero ser curado. Eu estou bem assim [...]
Caso quiséssemos unir essas duas orações do texto em um período composto, a conjunção apropriada seria
A agropecuária é responsável por cerca de 20% do PIB do estado de Rondônia, que tem como principal produtor de exportação a:
O estado de Rondônia possui os seguintes limites geográficos:
A hidrografia de Rondônia é formada pelo rio Madeira e seus afluentes, que formam bacias. O rio Madeira, principal rio de Rondônia, é formado pela junção do rio Mamoré e Beni que têm suas nascentes na:
Analise a afirmativa a seguir.
A(O) _________ é responsável pela atividade fim do sistema, isto é, computar, calcular e processar.
Assinale a alternativa que completa corretamente a lacuna da afirmativa anterior.
No Brasil, no final da década de oitenta, os estudos sobre línguas de sinais foram se tornando cada vez mais estruturados e com eles foram surgindo também alternativas educacionais orientadas para uma educação bilíngue. Assim, o Bilinguismo é hoje uma das principais filosofias presentes na educação dos surdos em todo o país. Analise as assertivas sobre a Filosofia Bilíngue e assinale a alternativa que aponta as corretas.
I. O Bilinguismo afirma que a criança surda deve adquirir, como língua materna, a língua de sinais. Essa aquisição deve ocorrer, preferencialmente, por meio do convívio da criança surda com outros surdos mais velhos, que dominem a língua de sinais.
II. O Bilinguismo, como o próprio nome diz, deve privilegiar as duas línguas, a língua de sinais e a língua oficial do país na modalidade oral e o processo de alfabetização deve acontecer simultaneamente.
III. Um dos conceitos mais importantes que a filosofia bilíngue traz é de que os surdos formam uma comunidade, com cultura e língua próprias.
IV. Na educação bilíngue, a criança surda passa a ter acesso à língua de sinais e ao português nos processos de ensino-aprendizagem. A língua brasileira de sinais, como primeira língua, e a língua portuguesa, em sua modalidade escrita, como segunda língua.
Em 2002, a Lei nº 10.436 oficializa e reconhece como meio legal de comunicação e expressão das pessoas surdas a Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados. Nesta Lei, Libras é definida como
A inclusão do aluno com surdez deve acontecer desde a educação infantil até a educação superior, garantindo-lhe, desde cedo, utilizar os recursos de que necessita para superar as barreiras no processo educacional e usufruir seus direitos escolares, exercendo sua cidadania, de acordo com os princípios constitucionais do nosso país. Todas as alternativas a seguir são consideradas recursos essenciais para a inclusão de alunos surdos, EXCETO
O trabalho pedagógico com os alunos com surdez nas escolas comuns deve ser desenvolvido em um ambiente bilíngue, ou seja, em um espaço em que se utilize a Língua de Sinais e a Língua Portuguesa. O Atendimento Educacional Especializado (AEE) acontece na sala de recursos multifuncionais e em horário diferente e, de acordo com os documentos do MEC, os profissionais habilitados para trabalharem no AEE da surdez são:
Sobre a história da educação de surdos no Brasil, assinale a alternativa INCORRETA.
Durante séculos os surdos viveram às margens da sociedade, somente a partir do século XVI tem-se registros dos primeiros educadores de surdos e, só bem mais tarde, foi fundada a primeira escola para ensino de surdos. Assinale a alternativa correta que indica quando, onde e quem fundou a primeira escola para ensino de surdos no mundo.