A presença da criança autista dispensa qualquer
reconfiguração do espaço escolar, pois esse ambiente
padronizado propicia a recriação das práticas
educacionais tradicionalmente estabelecidas, que sempre
valorizaram o protagonismo de todos os alunos em
detrimento do saber dos educadores.
O ensino tradicional de alfabetização em que primeiro se
aprende a decifrar um código a partir de uma sequência
de passos e etapas, para só depois se ler efetivamente,
não garante a formação de leitores e escritores capazes
de interagir adequadamente com as diversas mensagens
e comunicações do mundo ao redor.
Para a infância, a presença dos aspecto lúdico e divertido
no ensino da arte é de grande importância no processo
de aprendizagem. Também por meio do ensino da arte a
criança pode ter ampliadas as possibilidades de
desenvolvimento de habilidades para criar, criticar e
sentir.
A aula de música só pode ter êxito se transformada numa
ação significativa para o educador, o que pressupõe a
rejeição permanente de novas ideias e propostas
pedagógicas, assim como do diálogo com a realidade
sociocultural.
A música atrai a criança, serve de motivação, deixa-a
mais atenta, sendo um instrumento de cidadania, além de
contribuir para a diminuição de sua autoestima. Isso se
deve ao grande número de projetos de educação através
da música no Brasil e seu sucesso.