Questões de Concurso Comentadas para médico - supervisor

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Q1747187 Português
Assinale a alternativa que preenche as lacunas do texto a seguir, respectivamente e de acordo com a norma-padrão da língua. As máquinas de escrever estiveram muitos anos _________ serviço de escritores e secretárias. Foi graças ___________ elas que livros e documentos ganharam vida com uma agilidade que a pena não teria garantido. Hoje elas deram lugar ___________ máquinas informatizadas e se tornaram objeto de museu.
Alternativas
Q1747186 Português
Leia o texto para responder à questão.

    O ponto final nas máquinas de escrever antigas parecia uma mancha preta do tamanho de uma letra. O advento dos computadores trouxe caracteres com espaçamento proporcional – e o ponto foi reduzido a uma pequena marca. Para mim, um ex-usuário de máquina de escrever, a ideia foi tornar esse ponto menos relevante. A parte mais importante de uma frase passou a ser uma simples manchinha: fácil de inserir sem pensar muito, fácil de ignorar por completo.
    Depois, vieram outras ameaças: as mensagens de texto e os chats on-line. Na linguagem visual dos diálogos com balões de mensagem de texto no celular, os pontos são de pouca utilidade. Uma única linha de texto não requer pontuação para deixar claro que você terminou.
    Em vez de digitar o ponto, pressionamos “enviar”. E agora o encerramento de um texto é marcado pelo emoji de um beijo ou de uma carinha, no lugar do ponto final. Estudos mostram, inclusive, que as pessoas tendem a interpretar um texto que termina com ponto como ríspido ou passivo-agressivo.
    Escrevemos como se estivéssemos dialogando. Esse tipo de escrita digital geralmente é feita de forma rápida, à espera de uma resposta imediata. É uma forma semicontínua de bater papo.
    Mas escrever não é bem uma conversa. Um dos propósitos de escrever de maneira eficaz é armazenar e disseminar informações de forma que não seja necessária a presença física de outra pessoa enquanto se escreve. Um texto escrito é sua própria ilha de significado, da qual o escritor se mudou e na qual ninguém mais precisa habitar.
(Joe Moran. Como os chats quase acabaram com o ponto final.
www.bbc.com, 06.12.2020. Adaptado)
Um vocábulo em destaque empregado no texto com ideia de finalidade é:
Alternativas
Q1747185 Português
Leia o texto para responder à questão.

    O ponto final nas máquinas de escrever antigas parecia uma mancha preta do tamanho de uma letra. O advento dos computadores trouxe caracteres com espaçamento proporcional – e o ponto foi reduzido a uma pequena marca. Para mim, um ex-usuário de máquina de escrever, a ideia foi tornar esse ponto menos relevante. A parte mais importante de uma frase passou a ser uma simples manchinha: fácil de inserir sem pensar muito, fácil de ignorar por completo.
    Depois, vieram outras ameaças: as mensagens de texto e os chats on-line. Na linguagem visual dos diálogos com balões de mensagem de texto no celular, os pontos são de pouca utilidade. Uma única linha de texto não requer pontuação para deixar claro que você terminou.
    Em vez de digitar o ponto, pressionamos “enviar”. E agora o encerramento de um texto é marcado pelo emoji de um beijo ou de uma carinha, no lugar do ponto final. Estudos mostram, inclusive, que as pessoas tendem a interpretar um texto que termina com ponto como ríspido ou passivo-agressivo.
    Escrevemos como se estivéssemos dialogando. Esse tipo de escrita digital geralmente é feita de forma rápida, à espera de uma resposta imediata. É uma forma semicontínua de bater papo.
    Mas escrever não é bem uma conversa. Um dos propósitos de escrever de maneira eficaz é armazenar e disseminar informações de forma que não seja necessária a presença física de outra pessoa enquanto se escreve. Um texto escrito é sua própria ilha de significado, da qual o escritor se mudou e na qual ninguém mais precisa habitar.
(Joe Moran. Como os chats quase acabaram com o ponto final.
www.bbc.com, 06.12.2020. Adaptado)
Segundo o texto, é correto afirmar que
Alternativas
Q1747184 Português

Leia a tirinha para responder à questão.

(André Dahmer. Malvados. www1.folha.uol.com.br, 01.10.2016)

Na frase – As pessoas se repelem e se atraem o tempo inteiro. –, o vocábulo se indica reciprocidade, como em:
Alternativas
Q1747183 Português

Leia a tirinha para responder à questão.

(André Dahmer. Malvados. www1.folha.uol.com.br, 01.10.2016)

A partir da leitura da tirinha, é correto concluir que
Alternativas
Q1747182 Português
A frase que está em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa de concordância e regência é:
Alternativas
Q1747181 Português
Leia o texto Pega ou não pega para responder à questão.

    Se alguém sabe, me conte quando é que começou essa moda do Dia dos Namorados. Há pouco tempo, passou o Dia da Aeromoça. Há aqui uma discriminação. Pois se há aeromoço, por que não dizer Dia dos Aeromoços? No plural. De resto, essa palavra “aeromoço” está caindo em desuso. A tendência é dizer comissário de bordo. Em Portugal, diz-se “hospedeira do ar”. Influência do francês: “hôtesse de l’air”. O americano é mais prático: “steward”. Substantivo comum de dois gêneros.
    É o tipo da palavra, aeromoço, que poderá um dia figurar num dicionário com a data de sua criação. O neologismo foi bem recebido. Acho que foi o poeta Paulo Bonfim quem sugeriu o Dia da Aeromoça. Manuel Bandeira logo aderiu e escreveu um “Discurso em louvor da aeromoça”, no qual apelou para o Vinicius: “Tu, que celebraste com tanto amor as arquivistas, vem agora celebrar comigo a aeromoça”.
    Quando havia trem entre o Rio e São Paulo, tentaram pespegar¹ nas moças do restaurante o nome de ferromoça. Horrível. Felizmente não pegou. Em 1889, coisa antiga paca² , o dr. Castro Lopes publicou “Neologismos indispensáveis e barbarismos³ dispensáveis”. Inventou “cardápio” para “menu” e “convescote” para “pic-nic”. Para “pince-nez”, propôs “nasóculos”. Ancenúbio” para “nuance”. Para “reclame”, “preconício”. E para “ouverture”, “protofonia”. Houve muita gozação.
    Mas voltando ao Dia dos Namorados. Cai no dia 12 e presumo que seja porque é véspera de Santo Antônio. Santo Antônio é o santo casamenteiro. O amigo das moças apaixonadas ou das que querem arranjar um príncipe encantado. Franciscano, é também amigo dos pobres. Daí o pão de Santo Antônio, que é de graça, mas é um dia só. Precursor da merenda escolar. Ou da cesta básica.
    Santo Antônio realiza proezas em matéria de achar coisas perdidas. É capaz de achar uma agulha no palheiro. Mas agora procurei um livrinho de Thales de Azevedo, sobre o namoro à antiga, e não achei. Santo Antônio deve estar muito ocupado. E depois pra que mexer com essas velharias? Vivam os neologismos!
(Otto Lara Resende. https://cronicabrasileira.org.br, 13.06.1991. Adaptado)
¹ pespegar: aplicar.
² paca: bastante, extremamente, à beça.
³ barbarismos: emprego incorreto de palavras.
Com relação ao trecho – “Tu, que celebraste com tanto amor as arquivistas, vem agora celebrar comigo a aeromoça” (2° parágrafo) –, se trocarmos “Tu” por “Você”, os vocábulos destacados devem ser substituídos, mantendo-se a correção gramatical, respectivamente, por:
Alternativas
Q1747180 Português
Leia o texto Pega ou não pega para responder à questão.

    Se alguém sabe, me conte quando é que começou essa moda do Dia dos Namorados. Há pouco tempo, passou o Dia da Aeromoça. Há aqui uma discriminação. Pois se há aeromoço, por que não dizer Dia dos Aeromoços? No plural. De resto, essa palavra “aeromoço” está caindo em desuso. A tendência é dizer comissário de bordo. Em Portugal, diz-se “hospedeira do ar”. Influência do francês: “hôtesse de l’air”. O americano é mais prático: “steward”. Substantivo comum de dois gêneros.
    É o tipo da palavra, aeromoço, que poderá um dia figurar num dicionário com a data de sua criação. O neologismo foi bem recebido. Acho que foi o poeta Paulo Bonfim quem sugeriu o Dia da Aeromoça. Manuel Bandeira logo aderiu e escreveu um “Discurso em louvor da aeromoça”, no qual apelou para o Vinicius: “Tu, que celebraste com tanto amor as arquivistas, vem agora celebrar comigo a aeromoça”.
    Quando havia trem entre o Rio e São Paulo, tentaram pespegar¹ nas moças do restaurante o nome de ferromoça. Horrível. Felizmente não pegou. Em 1889, coisa antiga paca² , o dr. Castro Lopes publicou “Neologismos indispensáveis e barbarismos³ dispensáveis”. Inventou “cardápio” para “menu” e “convescote” para “pic-nic”. Para “pince-nez”, propôs “nasóculos”. Ancenúbio” para “nuance”. Para “reclame”, “preconício”. E para “ouverture”, “protofonia”. Houve muita gozação.
    Mas voltando ao Dia dos Namorados. Cai no dia 12 e presumo que seja porque é véspera de Santo Antônio. Santo Antônio é o santo casamenteiro. O amigo das moças apaixonadas ou das que querem arranjar um príncipe encantado. Franciscano, é também amigo dos pobres. Daí o pão de Santo Antônio, que é de graça, mas é um dia só. Precursor da merenda escolar. Ou da cesta básica.
    Santo Antônio realiza proezas em matéria de achar coisas perdidas. É capaz de achar uma agulha no palheiro. Mas agora procurei um livrinho de Thales de Azevedo, sobre o namoro à antiga, e não achei. Santo Antônio deve estar muito ocupado. E depois pra que mexer com essas velharias? Vivam os neologismos!
(Otto Lara Resende. https://cronicabrasileira.org.br, 13.06.1991. Adaptado)
¹ pespegar: aplicar.
² paca: bastante, extremamente, à beça.
³ barbarismos: emprego incorreto de palavras.
No trecho – O americano é mais prático: “steward”. Substantivo comum de dois gêneros (1° parágrafo) –, o autor refere-se a um vocábulo da língua inglesa que apresenta uma determinada característica (“substantivo comum de dois gêneros”). Na língua portuguesa, pode-se observar um vocábulo desse mesmo tipo em:
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Q1747179 Português
Leia o texto Pega ou não pega para responder à questão.

    Se alguém sabe, me conte quando é que começou essa moda do Dia dos Namorados. Há pouco tempo, passou o Dia da Aeromoça. Há aqui uma discriminação. Pois se há aeromoço, por que não dizer Dia dos Aeromoços? No plural. De resto, essa palavra “aeromoço” está caindo em desuso. A tendência é dizer comissário de bordo. Em Portugal, diz-se “hospedeira do ar”. Influência do francês: “hôtesse de l’air”. O americano é mais prático: “steward”. Substantivo comum de dois gêneros.
    É o tipo da palavra, aeromoço, que poderá um dia figurar num dicionário com a data de sua criação. O neologismo foi bem recebido. Acho que foi o poeta Paulo Bonfim quem sugeriu o Dia da Aeromoça. Manuel Bandeira logo aderiu e escreveu um “Discurso em louvor da aeromoça”, no qual apelou para o Vinicius: “Tu, que celebraste com tanto amor as arquivistas, vem agora celebrar comigo a aeromoça”.
    Quando havia trem entre o Rio e São Paulo, tentaram pespegar¹ nas moças do restaurante o nome de ferromoça. Horrível. Felizmente não pegou. Em 1889, coisa antiga paca² , o dr. Castro Lopes publicou “Neologismos indispensáveis e barbarismos³ dispensáveis”. Inventou “cardápio” para “menu” e “convescote” para “pic-nic”. Para “pince-nez”, propôs “nasóculos”. Ancenúbio” para “nuance”. Para “reclame”, “preconício”. E para “ouverture”, “protofonia”. Houve muita gozação.
    Mas voltando ao Dia dos Namorados. Cai no dia 12 e presumo que seja porque é véspera de Santo Antônio. Santo Antônio é o santo casamenteiro. O amigo das moças apaixonadas ou das que querem arranjar um príncipe encantado. Franciscano, é também amigo dos pobres. Daí o pão de Santo Antônio, que é de graça, mas é um dia só. Precursor da merenda escolar. Ou da cesta básica.
    Santo Antônio realiza proezas em matéria de achar coisas perdidas. É capaz de achar uma agulha no palheiro. Mas agora procurei um livrinho de Thales de Azevedo, sobre o namoro à antiga, e não achei. Santo Antônio deve estar muito ocupado. E depois pra que mexer com essas velharias? Vivam os neologismos!
(Otto Lara Resende. https://cronicabrasileira.org.br, 13.06.1991. Adaptado)
¹ pespegar: aplicar.
² paca: bastante, extremamente, à beça.
³ barbarismos: emprego incorreto de palavras.
Considere os trechos do texto. Há aqui uma discriminação. (1° parágrafo) Cai no dia 12 e presumo que seja porque é véspera de Santo Antônio. (4° parágrafo) As expressões destacadas podem ser substituídas, sem alteração do sentido, por
Alternativas
Q1747178 Português
Leia o texto Pega ou não pega para responder à questão.

    Se alguém sabe, me conte quando é que começou essa moda do Dia dos Namorados. Há pouco tempo, passou o Dia da Aeromoça. Há aqui uma discriminação. Pois se há aeromoço, por que não dizer Dia dos Aeromoços? No plural. De resto, essa palavra “aeromoço” está caindo em desuso. A tendência é dizer comissário de bordo. Em Portugal, diz-se “hospedeira do ar”. Influência do francês: “hôtesse de l’air”. O americano é mais prático: “steward”. Substantivo comum de dois gêneros.
    É o tipo da palavra, aeromoço, que poderá um dia figurar num dicionário com a data de sua criação. O neologismo foi bem recebido. Acho que foi o poeta Paulo Bonfim quem sugeriu o Dia da Aeromoça. Manuel Bandeira logo aderiu e escreveu um “Discurso em louvor da aeromoça”, no qual apelou para o Vinicius: “Tu, que celebraste com tanto amor as arquivistas, vem agora celebrar comigo a aeromoça”.
    Quando havia trem entre o Rio e São Paulo, tentaram pespegar¹ nas moças do restaurante o nome de ferromoça. Horrível. Felizmente não pegou. Em 1889, coisa antiga paca² , o dr. Castro Lopes publicou “Neologismos indispensáveis e barbarismos³ dispensáveis”. Inventou “cardápio” para “menu” e “convescote” para “pic-nic”. Para “pince-nez”, propôs “nasóculos”. Ancenúbio” para “nuance”. Para “reclame”, “preconício”. E para “ouverture”, “protofonia”. Houve muita gozação.
    Mas voltando ao Dia dos Namorados. Cai no dia 12 e presumo que seja porque é véspera de Santo Antônio. Santo Antônio é o santo casamenteiro. O amigo das moças apaixonadas ou das que querem arranjar um príncipe encantado. Franciscano, é também amigo dos pobres. Daí o pão de Santo Antônio, que é de graça, mas é um dia só. Precursor da merenda escolar. Ou da cesta básica.
    Santo Antônio realiza proezas em matéria de achar coisas perdidas. É capaz de achar uma agulha no palheiro. Mas agora procurei um livrinho de Thales de Azevedo, sobre o namoro à antiga, e não achei. Santo Antônio deve estar muito ocupado. E depois pra que mexer com essas velharias? Vivam os neologismos!
(Otto Lara Resende. https://cronicabrasileira.org.br, 13.06.1991. Adaptado)
¹ pespegar: aplicar.
² paca: bastante, extremamente, à beça.
³ barbarismos: emprego incorreto de palavras.
De acordo com o texto, é correto afirmar que
Alternativas
Respostas
21: D
22: C
23: A
24: C
25: E
26: B
27: D
28: C
29: D
30: B