Buscar a expressão nos corpos infantis coloca o
educador no lugar de pesquisador dos interesses e
necessidades da criança pequena. Nesse contexto, a
respeito do trabalho com a linguagem corporal na
Educação Infantil, pode-se afirmar:
Ostetto (2002), a respeito de conteúdo e forma,
apresenta diferentes perspectivas de planejamento
na Educação Infantil. Segundo a autora, o
planejamento baseado em datas comemorativas é
direcionado pelo calendário, considerando algumas
datas tidas como importantes do ponto de vista do
adulto, conforme as escolhas da instituição ou do
educador. Uma compreensão crítica dessa
perspectiva de planejamento vem a ser:
Segundo Ostetto (2002.177, 178), o
planejamento na Educação Infantil “marca a
intencionalidade do processo educativo, mas não
pode ficar só na intenção, ou melhor, só na
imaginação, na concepção (...) Ninguém diria que
não é necessário escrever o planejamento. (...) A
questão não é a forma, mas os princípios que
sustentam sua organização”. Considerando as
afirmativas da autora, pode-se compreender sobre
planejamento na Educação Infantil:
A linguagem escrita na Educação Infantil não
deve ser o aspecto mais privilegiado nas propostas
pedagógicas dessa primeira etapa da Educação
Básica. Entender o papel da instituição da Educação
Infantil em relação ao aprendizado dessa linguagem
é reconhecer que ela se constitui de forma
interdependente com outras linguagens. Dentre
tantas práticas cotidianas que favorecem a relação da
criança com a linguagem escrita e seu aprendizado,
pode-se mencionar:
As Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação Infantil (BRASIL, 2010) constituem-se
como doutrina sobre princípios, fundamentos e
procedimentos da Educação Básica que orientam as
instituições de Educação Infantil dos Sistemas
Brasileiros de Ensino. Como fundamentos
norteadores das propostas pedagógicas das
instituições de educação infantil que sustentam tais
Diretrizes encontram-se: