Questões de Concurso
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Não é uma característica da eleição presidencial estadunidense:
O texto faz referência à eleição presidencial:
( ) A revolta ocorreu em Santa Cruz do Sul, no atual estado do Rio Grande do Sul; o termo mucker foi utilizado para caracterizar uma comunidade alemã, formada por imigrantes e descendentes, como beatos e fanáticos religiosos.
( ) Os muckers eram agricultores e trabalhavam em lotes de terras, geralmente como posseiros; porém, a baixa fertilidade das terras tornava a atividade agrícola pouco rentável, tornando a vida no local ainda mais miserável.
( ) Essa revolta pode ser caracterizada como um movimento messiânico, uma vez que acreditavam ser os eleitos e agentes de Cristo para promover a chegada dos “novos tempos”.
( ) A comunidade rejeitava a pregação de sacerdotes católicos e dos pastores evangélicos, assim como as diferenças de classes; não estenderam suas contestações aos níveis políticos e/ou econômicos.
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
I. Para ocupar a região, os pecuaristas, extrativistas e agricultores enfrentaram e submeteram a população guarani e caingangue em uma luta que durou várias décadas.
II. Para os tropeiros que cruzavam a região e estavam sujeitos aos ataques, os indígenas deveriam ser eliminados, pois eram empecilho ao livre trânsito das tropas.
III. Os governos imperial e provincial viam o indígena como elemento povoador da área fronteiriça com o rio da Prata, por isso, diferentemente dos estancieiros, o interesse era submeter e controlar, não eliminar.
Quais estão corretas?
A sentença de morte contra os banidos, auto documenta-se. Entre 1971 e 1973 foram capturados dez. Nenhum sobreviveu. Ordenara-se também o assassínio dos “cubanos”, nome dado aos militantes que regressavam de Havana. O Cenimar publicou confidencialmente uma galeria com fotografias de 135 pessoas que tinham ido para a Ilha. O DOI de São Paulo produzira uma apostila ensinando a identificá-los: “Vestem-se sobriamente”, usam cabelos curtos, carregam duas armas, seus documentos são muito bem falsificados, e reagem violentamente quando presos, “coisa que não é normal nos demais terroristas”.
GASPARI, Elio. A Ditadura Escancarada. As Ilusões Armadas. São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 374. [Adaptado].
A estrutura mencionada no texto enfatizou os “cubanos” por
Nas grandes fazendas de café do Estado de São Paulo, a insatisfação do proletariado rural exprimiu-se por formas semelhantes às do meio urbano, mas a possibilidade de manifestá-la foi bastante limitada. A massa de imigrantes, introduzida em terra estranha, dispersou-se por fazendas isoladas, impossibilitando contatos que reforçassem a tomada de consciência de uma condição comum e o esboço de uma ação reivindicatória. No interior da fazenda, o fazendeiro detinha poderes absolutos, dominava as instituições do Estado (polícia, magistratura), colocadas a seu serviço. Era fácil também isolar os portadores do bacilo radical, pela simples proibição da entrada de elementos estranhos.
FAUSTO, Boris. Trabalho urbano e conflito social. 1890-1920. 4. Ed. São Paulo: Difel, 1986, p. 21. [Adaptado].
Como efeito na atuação dos movimentos sociais, tal situação ensejou a
No meu caso pessoal, tive a oportunidade de fazer a campanha eleitoral, em 1982, em conjunto sobretudo com duas irmãs faveladas: Benedita da Silva e Jurema Batista. De um lado, a profunda consciência dos problemas e das necessidades concretas da comunidade; de outro, a consciência da discriminação racial e sexual enquanto articulação da exploração de classe. A troca de saberes/experiências foi extremamente proveitosa para ambos os lados, e o ponto de entendimento comum foi justamente a questão da violência policial contra a população negra. No final da campanha nossas falas estavam inteiramente afinadas, apesar das diferenças individuais. A despeito de toda uma inexperiência nesse terreno, vivenciamos situações de extrema riqueza política e pessoal.
GONZALEZ, Lélia. Por um Feminismo Afro-Latino-Americano: Ensaios, Intervenções e Diálogos. Rio Janeiro: Zahar, 2020, p. 95. [Adaptado].
O relato apresenta, na história brasileira, o início do fenômeno político da
Foi recomendada devassa na corte por ministro de maior graduação e que os ouvidores do Rio de Janeiro, Manoel da Costa Mimoso, de São Paulo, Francisco Galvão da Fonseca, de Paranaguá, e o nomeado para a Vila Real do Senhor Bom Jesus do Cuiabá, José de Burgos Vila Lobos, procedessem às devassas nas suas comarcas e descobrissem os culpados. Mas o procurador da Fazenda do reino fez uma ressalva. Se fossem culpados alguns paulistas poderosos assistentes no governo de São Paulo, deveriam os ouvidores manter a notícia em segredo, informando unicamente o governador da dita capitania, para que ele decidisse se prenderia os delinquentes e os remeteria ao reino.
JESUS, Nauk Maria de. As versões do ouro em chumbo: a elite imperial e o descaminho de ouro na fronteira oeste da América portuguesa. (1722-1728). In: FRAGOSO, J. Gouvêa, M F. Nas tramas das redes: política e negócios no Império português, nos séculos XVI-XVIII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010, p. 531. [Adaptado].
Por qual motivo foi solicitado o segredo mencionado no texto?
Leia o texto a seguir.
Só sou verdadeiramente livre quando todos os seres humanos que me cercam, homens e mulheres, são igualmente livres. A liberdade do outro, longe de ser um limite ou a negação da minha liberdade, é, ao contrário, sua condição necessária e sua confirmação. Apenas a liberdade dos outros me torna verdadeiramente livre, de forma que, quanto mais numerosos forem os homens livres que me cercam, e mais extensa e ampla for sua liberdade, maior e mais profunda se tornará minha liberdade. Ao contrário, é a escravidão dos homens que põe uma barreira na minha liberdade, ou, o que é a mesma coisa, é sua animalidade que é uma negação da minha humanidade porque, ainda uma vez, só posso considerar-me verdadeiramente livre quando minha liberdade, ou o que quer dizer a mesma coisa, quando minha dignidade de homem, meu direito humano, que consiste em não obedecer a nenhum outro homem e a só determinar meus atos de acordo com minhas próprias convicções, refletidos pela consciência igualmente livre de todos, me são confirmados pela aprovação de todos.
BAKUNIN, Michael Alexandrovich. Textos anarquistas. Porto Alegre: L&PM, 2014, p. 44. [Adaptado].
O texto endossa as posturas de qual movimento intelectual?
Leia o texto a seguir.
Mulatinhas da Bahia
Que toda a noite em bolandas
Correis ruas, e quitandas
Sempre em perpétua folia,
Porque andais nesta porfia,
Com quem de vosso amor zomba?
Eu logo vos faço tromba,
Vós não vos dais por achado,
Eu encruzo o meu rapado,
Vós dizeis arromba, arromba.
G. DE MATOS. Apud: ALENCASTRO, Luiz Felipe. O trato dos viventes: Formação do Brasil no Atlântico Sul: Séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, p. 352. [Adaptado].
O texto apresenta qual característica do estereótipo colonial
da mulher brasileira?
O governo vendia trigo para o Ocidente, mesmo com uma população faminta, e importava equipamentos e técnicos especializados. As pesquisas mostram que, nas décadas de 1930 e 1940, houve grande intercâmbio econômico da URSS com o Ocidente. No início da década de 1930, afirma Blackburn, mais da metade das exportações inglesas e americanas de máquinas foi para a União Soviética, sendo que, em alguns itens, chegou à cifra de 90%. Até meados dos anos 40, a importação maciça de tecnologia ocidental constituiu a base do crescimento soviético. Nesse período, Stalin conseguiu explorar as contradições entre os países capitalistas desenvolvidos, obtendo, assim, acesso às tecnologias, máquinas, equipamentos e mão-de-obra especializada. O início da Guerra Fria e a unificação dos interesses políticos do Ocidente capitalista, em conflito com a URSS a partir de 1947, no entanto, bloquearam as alternativas econômicas soviéticas, contribuindo para o início da estagnação.
FERREIRA, Jorge. O Socialismo Soviético. In: FILHO, Daniel Aarão Reis (Org.). O Século XX – O Tempo das Crises: Revoluções, Fascismos e Guerras. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000– Volume II, p. 87 e 88. [Adaptado].
O governo russo tomou tais atitude com o objetivo de
A União Soviética, onde os serviços públicos pré-revolucionários haviam sido exterminados durante a revolução, e onde o regime pouco havia se incomodado com questões constitucionais durante o período de mudança revolucionária, chegou a dar-se ao trabalho de promulgar em 1936 uma constituição inteiramente nova e muito minuciosa (“um véu de frases e preceitos liberais encobrindo a guilhotina escondida no fundo”), fato que foi aclamado na Rússia e no exterior como o fim do período revolucionário. No entanto, a publicação da Constituição coincidiu com o início do gigantesco superexpurgo que, em menos de dois anos, liquidou a administração existente e apagou todos os vestígios de vida normal e da recuperação econômica conseguida durante os quatro anos que se seguiram à liquidação dos kulaks e à coletivização forçada da população rural. Daí por diante, a Constituição stalinista de 1936 teve exatamente o mesmo papel que a Constituição de Weimar sob o regime nazista.
ARENDT, Hannah. O Totalitarismo no Poder. In: Origens do Totalitarismo. Antissemitismo, Imperialismo, Totalitarismo. Tradução de Roberto Raposo. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p. 439-511.
Conforme o texto, a aproximação entre o regime soviético e o nazista se deu de que forma?
Observe a imagem a seguir.
A imagem retrata algo na vida indígena que chamou a
atenção dos europeus por considerarem como “diferente”.
Qual é esse aspecto?
O sarampo e a varíola, que entre 1562 e 1564 assolaram as aldeias da Bahia, fizeram os índios morrerem tanto das doenças quanto de fome, a tal ponto que os sobreviventes preferiam vender-se como escravos a morrer à míngua. Batismo e doença ficaram associados no espírito dos Tupinambá: é elucidativo que um dos milagres atribuídos ao suave Anchieta fosse o de ressuscitar por alguns instantes a indiozinhos mortos para lhes poder dar o batismo. Os aldeamentos religiosos ou civis jamais conseguiram se autorreproduzir biologicamente. Reproduziam-se, isso sim, predatoriamente, na medida em que índios das aldeias eram compulsoriamente alistados nas tropas de resgates para descer dos sertões novas levas de índios, que continuamente vinham preencher as lacunas deixadas por seus predecessores.
CUNHA, Manuela Carneiro da. Índios no Brasil: história, direitos e cidadania. 1a ed. — São Paulo: Claro Enigma, 2012, p. 15. [Adaptado].
Qual foi a causa dos problemas elencados no texto?