Questões de Concurso Para funsaúde - ce

Anorexia e disfagia: incapaz de manter ingesta hídrica e calórica necessária. Duas internações por infecção urinária nos últimos seis meses.

Acidente vascular cerebral no último ano.

Disfagia e incontinência esfincteriana.

Disfagia, perda da capacidade de deambulação sem ajuda, hipoacusia, insuficiência cardíaca.

Incapaz de comunicar-se verbalmente de forma eficaz, andar, vestir-se, sentar-se ou tomar banho sem auxílio, com incontinência urinária e fecal. Internações frequentes por infecções. Perda de peso > 10% em seis meses.

PPS (escala funcional em cuidados paliativos) < 50, disfunção orgânica associada (principalmente síndrome cardiorrenal) e descompensações cardíacas frequentes.

Dispneia aos mínimos esforços, hipoalbuminemia, hiponatremia, uso crescente de diuréticos e necessidade de inotrópicos.

Fração de ejeção de 30%, controle adequado dos sintomas e disfunção renal crônica sem necessidade dialítica.

Internações frequentes, PPS < 50, dispneia aos mínimos esforços, uso de diuréticos e inotrópicos via parenteral.

Idoso, sintomas de difícil controle, PPS < 30 e caquexia.

I, apenas.

I e II, apenas.

I e III, apenas.

II e III, apenas.

I, II e III.

Está indicada em pacientes em fase final de vida e com sofrimento de difícil controle, incluindo dor, dispneia, convulsões, sofrimento existencial.

Não é permitido pela legislação brasileira, podendo ser tipificada como eutanásia.

Está indicada em todos os casos de processo ativo de morte.

É fundamental que o paciente esteja entubado e sob ventilação mecânica.

Não é autorizada em pacientes oncológicos terminais portadores de demência avançada.

Causas comuns incluem radioterapia em cabeça e pescoço, quimioterapia sistêmica, ansiedade, doenças sistêmicas que acometem glândulas salivares como síndrome de Sjögren e diabetes mellitus.

Opioides fortes contribuem muito para a xerostomia e devem ser suspensos na presença desta condição.

Antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos, brometo de ipatrópio, escopolamina são medicações que podem causar xerostomia.

O tratamento da xerostomia inclui higiene bucal diária, ingerir pequenos goles de água com alguma frequência, rever os medicamentos em uso.

A utilização de saliva artificial lubrifica a mucosa e promove alívio sintomático.

Na assistência domiciliar uma das vantagens é evitar internações hospitalares desnecessárias, todavia o custo da disponibilização de equipes é muito elevado, além da sobrecarga de trabalho.

Em relação aos times hospitalares de interconsulta um grande impedimento é o custo muito elevado.

A gestão deve sempre ponderar a qualidade da assistência e os custos associados; habitualmente os custos em medicação não são elevados e o benefício social e redução da sobrecarga do sistema de saúde compensam o investimento.

A instituição de enfermarias específicas para cuidados paliativos não tem proporcionado benefício nos cuidados de doenças terminais.

A instituição de hospices no Brasil não se justifica em função do crescimento da assistência nos hospitais gerais.

É importante uma avaliação técnica, uma comunicação empática, uma ponderação de riscos e benefícios.

O respeito pelos valores do paciente, aspectos culturais, religiosos, o sentido biográfico para o mesmo e para os familiares do ato de comer e beber devem ser atentamente observados.

Há que se ter a compreensão de que a nutrição e a hidratação artificiais fazem parte do plano terapêutico e devem ser justificadas pelas melhores evidências dos cuidados que aliviam o sofrimento e preservam a dignidade.

É importante compreender a diferença entre pessoas que morrem porque param de comer e beber e as que param de comer e beber porque estão em processo natural do morrer.

É injustificável do ponto de vista técnico e ético a suspensão da dieta enteral em pacientes em processo ativo de morte.

As hipóteses emocional e espiritual são especulativas; não há comprovação que a dor possa ter estes componentes em sua etiologia ou agravamento de dor preexistente.

A dimensão espiritual da dor contempla significados, valores, eventualmente religiosidade; estabelecer conexões com estes significados para o paciente pode amenizar a percepção de dor e melhorar o resultado no controle deste sintoma.

A dimensão social da dor pode incluir o isolamento, a dependência, redes de apoio familiar e de amigos e questões econômicas.

É importante tratar a dor física incapacitante, antes de abordar outros aspectos relacionados à dor.

A abordagem da equipe multidisciplinar contribui fortemente para o controle da “dor total”.

O luto é compreendido como uma resposta natural á experiência da perda e envolve uma gama de sentimentos e comportamentos, incluindo tristeza, raiva, culpa, percepção de desorganização e desestruturação.

As mortes por Covid 19 em pacientes em Cuidados Paliativos foi melhor elaborada pelas famílias, uma vez que já vinham esperando pelo momento da morte em função da doença crônica avançada.

É muito importante que se possa preservar a conexão entre familiares e pacientes internados com Covid 19, otimizar a comunicação com os profissionais de saúde e, eventualmente, permitir um tempo mínimo para despedida.

As decisões compartilhadas com a família, envolvendo os mesmos nas decisões de limitação terapêutica, atenuam as complicações do luto.

A pandemia citada gerou um número elevado de esgotamento físico e emocional nos profissionais de saúde, gerando a necessidade de suporte emocional, psicológico, para os mesmos lidarem com as perdas e os múltiplos familiares enlutados.

Buscar etiologia precipitante, proporcionar ambiente calmo e iniciar risperidona.

Tratar uma causa subjacente, proporcionar um ambiente calmo e iniciar levopromazina.

Tratar uma causa subjacente, proporcionar um ambiente calmo e iniciar quetiapina.

Buscar uma etiologia precipitante e iniciar clorpromazina.

Tratar uma causa subjacente, proporcionar um ambiente calmo e iniciar sedação venosa contínua com benzodiazepínico.

Em pacientes em “processo ativo de morte”, a introdução de procedimentos invasivos, tais como a ventilação mecânica, poderá gerar prolongamento desnecessário do tempo de morte e sofrimento ao paciente.

A prática de distanásia ou prolongamento inadequado do processo de morrer pode ser tipificada como crime, já havendo jurisprudência no Brasil.

O cuidado paliativo reconhece a morte como um processo e colabora para sua condução natural, com intervenções proporcionais visando promover conforto, interação familiar e evitar o sofrimento.

A não introdução de um procedimento invasivo, ou mesmo a conduta de não-reanimação cardiopulmonar, não é considerada omissão nas situações de terminalidade.

A legislação brasileira não trata diretamente de “processo ativo de morte”, desta forma, ainda que sob cuidados paliativos apropriados, deixar de reanimar um paciente nesta condição é crime de negligência.

Hidratação venosa ou por hipodermóclise e dimenidrato.

Hidratação venosa e dexametasona.

Hidratação venosa ou por hipodermóclise e domperidona.

Hidratação venosa e octreotide.

Hidratação venosa e clorpromazina e/ou escopolamina.

Gabapentina 300 mg 1x ao dia e nebulização com solução salina.

Acetilcisteína e levodropropizina.

Codeína 30 mg 4 x ao dia.

Codeína 120 mg ao dia e gabapentina 900 mg ao dia.

Nebulização com solução salina e acetilcisteína.

Perda de peso < 5% em 6 meses associada a anorexia e nível sérico de proteína C- reativa (PCR) 5 mg/L.

Perda de peso < 5% em 6 meses associada a anorexia e nível sérico da albumina de 3,5 g/dL.

Perda de peso <5% em 6 meses associada a anorexia, fadiga moderada, nível sérico de proteína C- reativa (PCR) > 10 mg/L, nível sérico da albumina menor que 3,5 g/dL

Todas as características de caquexia e ausência de resposta à terapêutica medicamentosa, funcionalidade < 50 e sobrevida < 3 meses.

Perda de peso < 5% em 3 meses associada a anorexia, fadiga moderada, nível sérico da albumina de 3,5 g/dL, ausência de resposta à terapêutica medicamentosa e sobrevida < 6 meses.

Oferece um sistema de apoio para o paciente lidar com a doença, devendo se afastar da família para evitar conflitos.

Oferece um sistema de apoio para o paciente depender da tutela de grupo de profissionais que toma a decisão por ele.

Não pretende prolongar a morte, mas considera a distanásia como uma forma possível para a manutenção da vida.

É uma abordagem em equipe para atender as necessidades dos pacientes sempre sob a hierarquia do médico representante.

Devem ser aplicados, em conjunto com outras terapias, durante todo o curso da doença, de acordo com as necessidades do paciente.

Encaminhar o paciente de volta ao lar pois a doença está em estágio terminal e não terá benefício em permanecer no hospital, informando que não iniciará e/ou interromperá o uso de antibióticos intravenosos e aminas vasoativas.

Já que o paciente está intubado, solicitar vaga e transferência à UTI, mantendo sedoanalgesia intravenosa, otimizar ventilação mecânica protetora, e iniciar antibioticoterapia intravenosa de amplo espectro.

Procurar representante familiar para diálogo sobre o quadro atual, e, com trabalho multiprofissional, alinhar sobre evitar medidas desproporcionais de suporte artificial de vida, priorizar conforto e eventual extubação paliativa.

Extubar imediatamente o paciente, já que não tinha indicação de ventilação artificial invasiva e encaminhar o paciente para enfermaria com hidratação venosa com solução de glicose 5% e infusão de morfina 10 mg/hora.

Informar aos familiares que o paciente encontra-se em estágio avançado de doença, já em fase terminal e que não terá benefício em nenhuma medida a ser tomada e que o óbito é inevitável.

Proceder colocação de cateter nasoenteral para suporte nutricional artificial 35 Kcal/Kg.

Proceder o acesso venoso central para iniciar sedativos e analgésicos intravenosos.

Trocar a antibioticoterapia intravenosa para a cobertura de amplo espectro.

Avaliar o desconforto da dor, da náusea e da dispneia a cada 2h e ajustar as medidas para o controle dos sintomas.

Proceder a intubação orotraqueal e oferecer assistência ventilatória artificial.

Promover a escuta ativa.

Validar as emoções.

Comunicar más notícias.

Manejar os conflitos.

Promover a conspiração do silêncio.

Hiperidratação e infecção perioral.

Macroglossia e ulcerações na cavidade oral.

Incontinência salivar por doença neurológica central ou periférica com disfunção motora oral ou disfagia.

Uso de antidepressivos tricíclicos, amiloidose e radioterapia.

Doença do refluxo gastroesofágico.

Deve-se oferecer de imediato opioide via intravenosa e caso não haja melhora iniciar ventilação não-invasiva de forma contínua.

Como a ansiedade é um sintoma que piora a sensação da dispneia sempre deve ser utilizado midazolam 15 mg via intravenosa para controle imediato ansiedade.

As intervenções se iniciam no controle da doença de base, na reeducação respiratória com melhora da postura, no fluxo de ar na face e oxigenioterapia, se indicada.

O fluxo de ar frio a partir de um ventilador direcionado para a face é uma medida que gera mais angústia e adia o controle da dispneia, sem relato de alívio do sintoma.

As intervenções psicológicas não trazem benefícios para pacientes com distúrbio significativo de ansiedade e depressão, sendo melhor e mais seguro benzodiazepínicos.