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Texto 2
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Mapa da fome 2015: 795 milhões de famintos
O relatório “O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo” (SOFI, em inglês) foi apresentado nesta quarta-feira (27.05), em Roma, pelas três agências da ONU com sede na capital italiana: a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Alimentar Mundial (PAM).
Segundo o relatório, 795 milhões de pessoas ainda passam fome no mundo. Na última década, mais de 167 milhões saíram desta situação, e em 25 anos o número foi reduzido em 216 milhões. A América Latina e a Ásia registraram progressos particularmente positivos. Já o continente africano continua em alerta vermelho.
De acordo com a FAO, em África há mais de 220 milhões de pessoas subalimentadas, o que representa 23.2% da população do continente. Esta é a mais alta taxa de prevalência de qualquer região do mundo. Atualmente, 24 países africanos enfrentam crises alimentares, o dobro do que em 1990. “Nós temos algumas regiões que definitivamente ficaram para trás: os países asiáticos que estão em conflito (como a Síria, o Iraque ou o Iémen), e a África central subsaariana, são as regiões que concentram a fome no mundo”, afirmou José Graziano da Silva, diretor geral da FAO.
O relatório aponta Angola e São Tomé como os dois países lusófonos que melhores resultados obtiveram neste âmbito: ambos conseguiram atingir as metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) de reduzir para metade a subnutrição até 2015. Em Angola, estima-se que 3,2 milhões de pessoas passem fome, o que representa uma diminuição de 52,1% em relação aos 6,8 milhões de 1990. Apesar dos avanços, este número indica que 14% dos angolanos ainda têm falta de acesso a alimentos. Em São Tomé e Príncipe, o número de malnutridos sempre se manteve inferior a 100 mil pessoas, e terá diminuído 51,4% neste período. Atualmente, a percentagem de são-tomenses que ainda passam fome é de 6,6%.
De acordo com o relatório da fome no mundo deste ano, 72 de 129 países em desenvolvimento atingiram a meta de desenvolvimento do milênio em reduzir pela metade o número de famintos a partir de 1990. Muitos destes países estão, paradoxalmente, no continente africano. “Na costa atlântica de África, há países como Angola e também Cabo Verde que fizeram progressos notáveis nos últimos anos. Alguns países que foram destruídos pela guerra civil, como é o caso de Angola, recuperaram e utilizaram os recursos da produção mineral, entre eles o petróleo, para promover o desenvolvimento, inclusive o desenvolvimento rural”, diz José Graziano da Silva. Angola foi um dos países que se comprometeu, ao assinar o Tratado de Maputo, em 2003, a investir 10% do orçamento em desenvolvimento de agricultura. Todavia, essa percentagem não chegou sequer a 2%.
Disponível em:<https://belincanta.wordpress.com/2015/05/28/mapa-da-fome-2015-795-milhoes-de-famintos/>
Texto 1
Mapa da fome 2015: 795 milhões de famintos
O relatório “O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo” (SOFI, em inglês) foi apresentado nesta quarta-feira (27.05), em Roma, pelas três agências da ONU com sede na capital italiana: a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Alimentar Mundial (PAM).
Segundo o relatório, 795 milhões de pessoas ainda passam fome no mundo. Na última década, mais de 167 milhões saíram desta situação, e em 25 anos o número foi reduzido em 216 milhões. A América Latina e a Ásia registraram progressos particularmente positivos. Já o continente africano continua em alerta vermelho.
De acordo com a FAO, em África há mais de 220 milhões de pessoas subalimentadas, o que representa 23.2% da população do continente. Esta é a mais alta taxa de prevalência de qualquer região do mundo. Atualmente, 24 países africanos enfrentam crises alimentares, o dobro do que em 1990. “Nós temos algumas regiões que definitivamente ficaram para trás: os países asiáticos que estão em conflito (como a Síria, o Iraque ou o Iémen), e a África central subsaariana, são as regiões que concentram a fome no mundo”, afirmou José Graziano da Silva, diretor geral da FAO.
O relatório aponta Angola e São Tomé como os dois países lusófonos que melhores resultados obtiveram neste âmbito: ambos conseguiram atingir as metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) de reduzir para metade a subnutrição até 2015. Em Angola, estima-se que 3,2 milhões de pessoas passem fome, o que representa uma diminuição de 52,1% em relação aos 6,8 milhões de 1990. Apesar dos avanços, este número indica que 14% dos angolanos ainda têm falta de acesso a alimentos. Em São Tomé e Príncipe, o número de malnutridos sempre se manteve inferior a 100 mil pessoas, e terá diminuído 51,4% neste período. Atualmente, a percentagem de são-tomenses que ainda passam fome é de 6,6%.
De acordo com o relatório da fome no mundo deste ano, 72 de 129 países em desenvolvimento atingiram a meta de desenvolvimento do milênio em reduzir pela metade o número de famintos a partir de 1990. Muitos destes países estão, paradoxalmente, no continente africano. “Na costa atlântica de África, há países como Angola e também Cabo Verde que fizeram progressos notáveis nos últimos anos. Alguns países que foram destruídos pela guerra civil, como é o caso de Angola, recuperaram e utilizaram os recursos da produção mineral, entre eles o petróleo, para promover o desenvolvimento, inclusive o desenvolvimento rural”, diz José Graziano da Silva. Angola foi um dos países que se comprometeu, ao assinar o Tratado de Maputo, em 2003, a investir 10% do orçamento em desenvolvimento de agricultura. Todavia, essa percentagem não chegou sequer a 2%.
Disponível em:<https://belincanta.wordpress.com/2015/05/28/mapa-da-fome-2015-795-milhoes-de-famintos/>
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Mapa da fome 2015: 795 milhões de famintos
O relatório “O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo” (SOFI, em inglês) foi apresentado nesta quarta-feira (27.05), em Roma, pelas três agências da ONU com sede na capital italiana: a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Alimentar Mundial (PAM).
Segundo o relatório, 795 milhões de pessoas ainda passam fome no mundo. Na última década, mais de 167 milhões saíram desta situação, e em 25 anos o número foi reduzido em 216 milhões. A América Latina e a Ásia registraram progressos particularmente positivos. Já o continente africano continua em alerta vermelho.
De acordo com a FAO, em África há mais de 220 milhões de pessoas subalimentadas, o que representa 23.2% da população do continente. Esta é a mais alta taxa de prevalência de qualquer região do mundo. Atualmente, 24 países africanos enfrentam crises alimentares, o dobro do que em 1990. “Nós temos algumas regiões que definitivamente ficaram para trás: os países asiáticos que estão em conflito (como a Síria, o Iraque ou o Iémen), e a África central subsaariana, são as regiões que concentram a fome no mundo”, afirmou José Graziano da Silva, diretor geral da FAO.
O relatório aponta Angola e São Tomé como os dois países lusófonos que melhores resultados obtiveram neste âmbito: ambos conseguiram atingir as metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) de reduzir para metade a subnutrição até 2015. Em Angola, estima-se que 3,2 milhões de pessoas passem fome, o que representa uma diminuição de 52,1% em relação aos 6,8 milhões de 1990. Apesar dos avanços, este número indica que 14% dos angolanos ainda têm falta de acesso a alimentos. Em São Tomé e Príncipe, o número de malnutridos sempre se manteve inferior a 100 mil pessoas, e terá diminuído 51,4% neste período. Atualmente, a percentagem de são-tomenses que ainda passam fome é de 6,6%.
De acordo com o relatório da fome no mundo deste ano, 72 de 129 países em desenvolvimento atingiram a meta de desenvolvimento do milênio em reduzir pela metade o número de famintos a partir de 1990. Muitos destes países estão, paradoxalmente, no continente africano. “Na costa atlântica de África, há países como Angola e também Cabo Verde que fizeram progressos notáveis nos últimos anos. Alguns países que foram destruídos pela guerra civil, como é o caso de Angola, recuperaram e utilizaram os recursos da produção mineral, entre eles o petróleo, para promover o desenvolvimento, inclusive o desenvolvimento rural”, diz José Graziano da Silva. Angola foi um dos países que se comprometeu, ao assinar o Tratado de Maputo, em 2003, a investir 10% do orçamento em desenvolvimento de agricultura. Todavia, essa percentagem não chegou sequer a 2%.
Disponível em:<https://belincanta.wordpress.com/2015/05/28/mapa-da-fome-2015-795-milhoes-de-famintos/>
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Mapa da fome 2015: 795 milhões de famintos
O relatório “O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo” (SOFI, em inglês) foi apresentado nesta quarta-feira (27.05), em Roma, pelas três agências da ONU com sede na capital italiana: a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Alimentar Mundial (PAM).
Segundo o relatório, 795 milhões de pessoas ainda passam fome no mundo. Na última década, mais de 167 milhões saíram desta situação, e em 25 anos o número foi reduzido em 216 milhões. A América Latina e a Ásia registraram progressos particularmente positivos. Já o continente africano continua em alerta vermelho.
De acordo com a FAO, em África há mais de 220 milhões de pessoas subalimentadas, o que representa 23.2% da população do continente. Esta é a mais alta taxa de prevalência de qualquer região do mundo. Atualmente, 24 países africanos enfrentam crises alimentares, o dobro do que em 1990. “Nós temos algumas regiões que definitivamente ficaram para trás: os países asiáticos que estão em conflito (como a Síria, o Iraque ou o Iémen), e a África central subsaariana, são as regiões que concentram a fome no mundo”, afirmou José Graziano da Silva, diretor geral da FAO.
O relatório aponta Angola e São Tomé como os dois países lusófonos que melhores resultados obtiveram neste âmbito: ambos conseguiram atingir as metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) de reduzir para metade a subnutrição até 2015. Em Angola, estima-se que 3,2 milhões de pessoas passem fome, o que representa uma diminuição de 52,1% em relação aos 6,8 milhões de 1990. Apesar dos avanços, este número indica que 14% dos angolanos ainda têm falta de acesso a alimentos. Em São Tomé e Príncipe, o número de malnutridos sempre se manteve inferior a 100 mil pessoas, e terá diminuído 51,4% neste período. Atualmente, a percentagem de são-tomenses que ainda passam fome é de 6,6%.
De acordo com o relatório da fome no mundo deste ano, 72 de 129 países em desenvolvimento atingiram a meta de desenvolvimento do milênio em reduzir pela metade o número de famintos a partir de 1990. Muitos destes países estão, paradoxalmente, no continente africano. “Na costa atlântica de África, há países como Angola e também Cabo Verde que fizeram progressos notáveis nos últimos anos. Alguns países que foram destruídos pela guerra civil, como é o caso de Angola, recuperaram e utilizaram os recursos da produção mineral, entre eles o petróleo, para promover o desenvolvimento, inclusive o desenvolvimento rural”, diz José Graziano da Silva. Angola foi um dos países que se comprometeu, ao assinar o Tratado de Maputo, em 2003, a investir 10% do orçamento em desenvolvimento de agricultura. Todavia, essa percentagem não chegou sequer a 2%.
Disponível em:<https://belincanta.wordpress.com/2015/05/28/mapa-da-fome-2015-795-milhoes-de-famintos/>
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Mapa da fome 2015: 795 milhões de famintos
O relatório “O Estado da Insegurança Alimentar no Mundo” (SOFI, em inglês) foi apresentado nesta quarta-feira (27.05), em Roma, pelas três agências da ONU com sede na capital italiana: a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO), o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Programa Alimentar Mundial (PAM).
Segundo o relatório, 795 milhões de pessoas ainda passam fome no mundo. Na última década, mais de 167 milhões saíram desta situação, e em 25 anos o número foi reduzido em 216 milhões. A América Latina e a Ásia registraram progressos particularmente positivos. Já o continente africano continua em alerta vermelho.
De acordo com a FAO, em África há mais de 220 milhões de pessoas subalimentadas, o que representa 23.2% da população do continente. Esta é a mais alta taxa de prevalência de qualquer região do mundo. Atualmente, 24 países africanos enfrentam crises alimentares, o dobro do que em 1990. “Nós temos algumas regiões que definitivamente ficaram para trás: os países asiáticos que estão em conflito (como a Síria, o Iraque ou o Iémen), e a África central subsaariana, são as regiões que concentram a fome no mundo”, afirmou José Graziano da Silva, diretor geral da FAO.
O relatório aponta Angola e São Tomé como os dois países lusófonos que melhores resultados obtiveram neste âmbito: ambos conseguiram atingir as metas dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) de reduzir para metade a subnutrição até 2015. Em Angola, estima-se que 3,2 milhões de pessoas passem fome, o que representa uma diminuição de 52,1% em relação aos 6,8 milhões de 1990. Apesar dos avanços, este número indica que 14% dos angolanos ainda têm falta de acesso a alimentos. Em São Tomé e Príncipe, o número de malnutridos sempre se manteve inferior a 100 mil pessoas, e terá diminuído 51,4% neste período. Atualmente, a percentagem de são-tomenses que ainda passam fome é de 6,6%.
De acordo com o relatório da fome no mundo deste ano, 72 de 129 países em desenvolvimento atingiram a meta de desenvolvimento do milênio em reduzir pela metade o número de famintos a partir de 1990. Muitos destes países estão, paradoxalmente, no continente africano. “Na costa atlântica de África, há países como Angola e também Cabo Verde que fizeram progressos notáveis nos últimos anos. Alguns países que foram destruídos pela guerra civil, como é o caso de Angola, recuperaram e utilizaram os recursos da produção mineral, entre eles o petróleo, para promover o desenvolvimento, inclusive o desenvolvimento rural”, diz José Graziano da Silva. Angola foi um dos países que se comprometeu, ao assinar o Tratado de Maputo, em 2003, a investir 10% do orçamento em desenvolvimento de agricultura. Todavia, essa percentagem não chegou sequer a 2%.
Disponível em:<https://belincanta.wordpress.com/2015/05/28/mapa-da-fome-2015-795-milhoes-de-famintos/>