Questões de Concurso Para prefeitura de caeté - mg

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Ano: 2010 Banca: FUMARC Órgão: Prefeitura de Caeté - MG
Q1184497 Pedagogia
O projeto político-pedagógico de uma escola não é uma formalidade, mas um guia de trabalho para todos os envolvidos na dinâmica institucional. Nesta perspectiva, em relação ao projeto, é tarefa da equipe pedagógica: 
Alternativas
Ano: 2010 Banca: FUMARC Órgão: Prefeitura de Caeté - MG
Q1184228 Terapia Ocupacional
É a partir dos anos 90 que as práticas no campo da terapia ocupacional social se ampliam para ir ao encontro da demanda por programas sociais variados, a partir da reestruturação das políticas setoriais, dentre as quais a Lei Orgânica da Saúde,a Lei Orgânica da Assistência Social e o Estatuto da criança e do Adolescente. 
Dentro deste contexto, é CORRETO afirmar:
Alternativas
Ano: 2010 Banca: FUMARC Órgão: Prefeitura de Caeté - MG
Q1200868 Administração Financeira e Orçamentária
Com base na Constituição da República, assinale a alternativa CORRETA:
Alternativas
Q1945211 Português
Confusões cronológicas

   Rigorosamente, quando o amável leitor e a encantadora leitora lerem no jornal de hoje que algum fato se dará amanhã, estarão lendo uma mentira, não importa a veracidade da notícia. A mentira se encontra na feitura da matéria, porque o redator a escreve, por exemplo, na quinta, para que ela seja publicada na sexta. Portanto, para ele é quinta, mas, como o jornal sai na sexta, escreve “amanhã”, referindo-se ao sábado. Quando eu escrevo “hoje” aqui, claro que não é o hoje do dia em que escrevi, mas o hoje de hoje, domingo. Parece, e é simples, mas, pelo menos no tempo em que não havia escolas de comunicação e a profissão se aprendia no tapa, sob a orientação nem sempre carinhosa de veteranos, muitos focas – ou seja, calouros – caíam nessa. Eu mesmo, vergonha mate-me, caí e acho que o trauma da gozação subsequente nunca foi inteiramente superado. Minha matéria tinha um “realizou-se hoje”, ou equivalente, mas, para os leitores, seria “realizou-se ontem”.
   Outro dia, esteve um técnico aqui em casa, para resolver uns probleminhas de televisão. Muito simpático, fez questão de cumprimentar-me com efusão. Pessoalmente, não era dado à leitura, mas na família dele havia vários fãs meus, tinha realmente grande prazer em me conhecer, era uma honra. E aí, com boa vontade e competência, ajeitou todos os pepinos encontrados. Muito grato, resolvi pegar dois livros meus que estavam por aqui à toa, para dar de presente a ele. Ele ficou comovido, pediu dedicatórias para o pessoal da família. Enquanto eu fazia as dedicatórias, me perguntou, com admiração:
    – O senhor leva mais de um dia para fazer um livro destes, não é, não?
    – Levo, levo – disse eu.
   Portanto, concluo que haverá quem pense que, minutos antes do fechamento da edição, me dirijo a este computador, encaro o teclado como um pianista virtuose iniciando um concerto e, em poucos instantes, dedilho um texto prontinho para ser publicado. Ai de mim, já se disse mais de uma vez que escritor escreve com dificuldade, quem escreve com facilidade é orador. Além disso, o fato de eu ser acadêmico me rende uma fiscalização zelosa e irritadiça. Um dia, em 2012, eu me distraí e escrevi “asterisco” em vez de “apóstrofo” e até hoje padeço por isso. Mas, mesmo que não fosse assim e eu fosse o Flash, a triste situação em que me meteram os fados cruéis não seria resolvida.
   O primeiro clichê do jornal de domingo, como sabem os mais impacientes, começa a chegar às bancas no fim da tarde do sábado. Ou seja, praticamente tudo já estará pronto, quando acabar o jogo de ontem. Vejam que frase esquisita acabo de escrever: quando acabar o jogo de ontem, estranhíssima contradição em termos, pois é óbvio que o jogo de ontem só pode ter acabado, tudo de ontem já acabou. [...]


(RIBEIRO, João Ubaldo. Confusões cronológicas. O Estado de S. Paulo, São Paulo, ano 135, nº 44.084, 29/jun. 2014. Caderno 2, p. C4.)
Sobre a composição dessa crônica, analise as afirmativas a seguir.

I. No primeiro parágrafo, o cronista utiliza a apóstrofe como recurso expressivo, a fim de aproximar o texto à linguagem falada, buscando maior receptividade dos leitores.
II. A natureza tipológica do segundo parágrafo é, predominantemente, narrativa; pois, embora não haja linearidade entre os acontecimentos, as ações dos personagens ocorrem em um espaço determinado.
III. O travessão é um sinal de pontuação que pode ser empregado com finalidades diferentes. No quarto e quinto parágrafos, ele foi utilizado adequadamente, com o objetivo de marcar a presença de discurso direto dentro do texto.

Está correto o que se afirma em
Alternativas
Respostas
101: C
102: A
103: A
104: C