Questões de Concurso Para prefeitura de são gonçalo do rio abaixo - mg

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Q1115578 Português
Os fumantes e o trabalho
Fica mais difícil conseguir trabalho. Mas discriminar o fumante é socialmente injusto.

  Justificativas para deixar de contratar fumantes não faltam: em média, eles elevam os custos dos contratos com os planos de saúde, apresentam índices mais altos de absenteísmo e produtividade mais baixa.
    Em 2008, a Organização Mundial da Saúde (OMS) introduziu a recomendação de contratar apenas não fumantes, como estratégia de constrangimento para abandonar o cigarro.
   Grandes organizações de saúde americanas, como Cleveland Clinic e a Universidade da Pensilvânia, adotaram essa política com o argumento de que seus empregados devem servir de exemplo para a comunidade. Veladamente, resoluções semelhantes têm sido implantadas em outras companhias.
  De início justificadas para proteger contra o fumo passivo, medidas como essas estigmatizaram o fumante. Embora haja desacordo sobre o emprego de estigmas em nome de “boas causas”, eles contribuíram de fato para reduzir a prevalência do fumo.
  Na Cleveland Clinic, a proibição de fumar no campus foi adotada em 2005 e a da contratação de fumantes em 2007. A prevalência de fumantes em Cuyahoga (onde a clínica está situada) caiu de 20,7%, em 2005, para 15%, em 2009, enquanto no restante do estado de Ohio a diminuição foi de 22,4% para 20,3%. A questão fundamental é se políticas desse tipo são elaboradas com o objetivo de reduzir o número de dependentes ou para estigmatizar e excluir os fumantes dos empregos, por razões puramente econômicas?
    Parece paradoxal que instituições dedicadas ao tratamento de doenças para as quais o comportamento certamente contribui (diabetes, hipertensão arterial, Aids etc.) discriminem dependentes de nicotina.
    Regras para alijar os fumantes do mercado de trabalho não levam em consideração o fato de que 88% deles se tornam dependentes antes dos 18 anos; de que a nicotina causa a dependência mais escravizadora que a medicina conhece; e que embora mais de 80% dos fumantes digam que pretendem largar, apenas 2% a 3% dos que tentam conseguem passar um ano longe do cigarro. Políticas discriminatórias agravam desigualdades sociais. Como outras epidemias, a do fumo deslocou-se para os estratos mais pobres da população. Negar trabalho ao fumante perpetuará injustiças que a sociedade brasileira tem procurado corrigir.
   Avançamos muito na educação e nas medidas de combate ao cigarro. Na década de 1960, mais de 60% dos brasileiros com mais de 15 anos fumavam. Hoje, somos de 15% a 17%, conforme as estatísticas. Fumamos menos do que os norte-americanos, e também menos do que na Noruega, França, Alemanha, Itália e demais países europeus, com exceção da Suécia (12%).
  Esses resultados foram obtidos por meio de estratégias educativas divulgadas pelos meios de comunicação e da legislação antifumo, que infelizmente ainda padece de timidez acovardada.
  Empregadores que escolhem apenas funcionários não fumantes prejudicam as populações mais vulneráveis, colaboram para aprofundar desigualdades e se comportam de forma pouco ética.
(Por Drauzio Varella. Publicado em 21/09/2014. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/revista/818/os-fumantes-e-o-trabalho324.html. Acesso em: 17/10/2016. Adaptado.)
O texto “Os fumantes e o trabalho” tem como propósito
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Q1115577 Enfermagem
O período de chuvas no Brasil faz com que casos de dengue se intensifiquem. Desde o início do ano, o Ministério da Saúde está monitorando o crescimento da doença no país, já classificada como epidemia. A epidemia caracteriza-se quando
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Q1115576 Enfermagem
Saneamento é o conjunto de medidas que visa preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde, melhorar a qualidade de vida da população, a produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica. Esgoto é o termo usado para as águas que, após a utilização humana, apresentam as suas características naturais alteradas. Os dejetos humanos podem ser veículos de germes patogênicos de várias doenças, EXCETO:
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Q1115575 Enfermagem
“Agora é lei. Os agentes de combate a endemias que trabalham no combate ao Aedes aegypti podem realizar entrada forçada em imóveis públicos e particulares abandonados ou com ausência de pessoa que possa permitir o acesso ao local ou no caso de recusa de acesso. As regras para a entrada das autoridades de saúde estão na Lei nº 13.301, de 27 de junho de 2016.” (Disponível em: http://combateaedes.saude.gov.br/pt/orientacoes-gerais/694-lei-permite-entrada-forcada-em-imoveis. Acesso em: 25/11/2016.)
A entrada forçada em imóveis deve ser feita por profissional devidamente identificado, em áreas com potenciais focos de mosquitos transmissores. Além disso, para ficar comprovada a ausência de uma pessoa que possa autorizar a vistoria, é necessário que o agente realize:
Alternativas
Q1115573 Enfermagem
Cães e gatos já podem ser vacinados “A Campanha de Vacinação contra raiva em animais e o Dia D acontecem em agosto, mas a Prefeitura de Pará de Minas já está com as vacinas disponíveis para quem quiser levar seus animais de estimação para imunização contra a doença a partir do dia 30 de julho. Hoje a única forma de se proteger contra a raiva é através da vacina que é disponibilizada gratuitamente à população.” (Disponível em: http://www.parademinas.mg.gov.br/vacinas-antirrabicas-ja-estao-disponiveis/. Acesso em: 19/11/2016.) Em relação à raiva, assinale a alternativa INCORRETA.
Alternativas
Respostas
171: A
172: A
173: B
174: B
175: B