Questões de Concurso Para prefeitura de são joão nepomuceno - mg

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Q3066671 Português
Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa?


    Tem gente que gosta de colecionar sapatos. Eu, particularmente, acho que ocupam muito espaço. Tem os que colecionam moedas. Meio pesado e sujinho, não? Eu gosto de colecionar palavras, que são leves, limpinhas e dá para carregar no bloco de notas do celular. Por exemplo, você já reparou que existem palavras feias e bonitas? Isso não tem a ver, necessariamente, com o significado, a grafia ou a sonoridade delas. É simplesmente uma sensação pessoal. De todo modo, vou dar alguns exemplos, quem sabe vocês concordam comigo. A ver: subalterno, sopapo, jocoso, gutural. Lombriga, embuste, mixórdia, pernóstico. Catapulta, gororoba, hediondo, escroque. Apesar de interessantes, alguém discorda que são palavras de beleza duvidosa? Dentro do universo das palavras feias, ainda temos uma categoria especial. São as palavras feias com significados nojentos. Desculpa aí: catarro (a gente já fala arranhando a garganta), sovaco (você não sente o cheiro?), furúnculo (pus?), verruga (berruga?).

    A maternidade é uma das coisas mais lindas da vida, mas as palavras puerpério, regurgito e colostro não são fáceis. Aliás, essa última é a palavra feia perfeita: significado esquisito, sonoridade desagradável e tem mais um diferencial. Se você reparar, é esteticamente feio de pronunciar. Tenta comigo: co-loooss-tro. Dá até uma vergonhinha. E tem as palavras bonitas. A magnânima saudade não nos deixa mentir. Nuvem, lágrima, infinito, azul, memória, magia, goiabada, alma, maio e luz só vêm engrossar o coro das metidinhas. E tem as que são dúvidas, tipo: jaboticaba, galhofa, labirinto, bocejo, chafariz. Joanete também me deixa balançada. Imbróglio, palíndromo e acabrunhado, independentemente da estética, têm uma vantagem em relação às outras, dão uma coceirinha na ponta da língua.

   Vocês me dão licença, mas eu vou fazer um parágrafo dedicado aos chamados “palavrões”. Palavras consideradas obscenas, grosseiras ou pornográficas. Vocábulos que vivem à margem, coitados. Justiça seja feita, os palavrões nos exigem bem mais do que as palavras difíceis. Eles têm que ser escalados na hora certa, empregados precisamente e para o público adequado. Sob pena de falar mal de quem os fala. Se alguém conta uma fofoca de arrepiar, o que dá mais prazer em responder? “É mesmo? Santo Deus!” ou “Sério? C.!”? Nota-se que, ao falarmos esse palavrão, a boca se abre como a de um leão mugindo. Agradável, não? O lance do palavrão é que, na maioria das vezes, o seu significado se perdeu. Aquele show “do c.” nada tem a ver com um órgão reprodutor masculino enrugado. Por exemplo, seu amigo foi demitido. O que é mais empático de dizer a ele? “Puxa vida, que chato, hein?” ou “C., que b.!”? Palavrão gostoso se fala arrastado. Você acaba de descobrir que sua ex tá com outro. O que te alivia mais? “Não tô nem aí. Que se dane” ou “Ah é? F-se.”? Você foi calçar o sapato e se deparou com um bicho dentro dele. Sozinho, o que você diz? “Nossa, o que que é isso, minha gente?” ou “Que p. é essa, mano?”. Eu sei que começa até a dar um mal-estar ouvir tantos palavrões. Ainda mais escritos. (...)

    Agora vamos do baixo ao alto calão. Se você é advogado, pula essa parte porque para você vai ser mole. Se não é, vem queimar a mufa aqui comigo. Tem palavras que foram feitas para nos sacanear. Elas são infrequentes, mas muito parecidas com outras do nosso dia a dia. Bobeou, somos induzidos a erros, muitas vezes ridículos. Alguns exemplos para vocês. Fustigado: cansadão? Não, pior. Maltratado. Alijado: deficiente? Não, afastado. Escrutínio: escrotinho? Exame minucioso. Arroubar: abrir à força? Nope, extasiar. Capcioso: relativo a carpaccio? Não, ardiloso. Engodar: crescer a pança? Not, enganar. Ignóbil: ignorante com imbecil? Quase. Infame, desprezível, baixo, vil, asqueroso, sórdido…

   Em relação às palavras comprimento, cumprimento, tráfico, tráfego, descriminar, discriminar, infligir, infringir, deferir, diferir não vou nem perder o meu tempo amaldiçoando o mau-caráter que as inventou. Confundir o significado das palavras parece escabroso, mas tem sua poesia. É um perigo iminente (ou eminente?) usar palavras que não dominamos. Mas, em relação ao uso delas, sou tanto impávida quanto pusilânime (Google: corajosa/medrosa). E, por pura adrenalina, uso todas e ainda faço cara de letrada. Afinal, (...), me respeita que eu sou escritora.


(GARBATO, Bia. Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa? Jovem Pan, 2022. Adaptado.)
A autora afirma que há palavras que podem nos induzir ao erro. Assinale a alternativa cuja palavra mencionada em (I), supostamente confundida com outra, foi incorretamente explicitada em II, considerando o sentido atribuído a ela, de acordo com o 4º§.
Alternativas
Q3066670 Português
Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa?


    Tem gente que gosta de colecionar sapatos. Eu, particularmente, acho que ocupam muito espaço. Tem os que colecionam moedas. Meio pesado e sujinho, não? Eu gosto de colecionar palavras, que são leves, limpinhas e dá para carregar no bloco de notas do celular. Por exemplo, você já reparou que existem palavras feias e bonitas? Isso não tem a ver, necessariamente, com o significado, a grafia ou a sonoridade delas. É simplesmente uma sensação pessoal. De todo modo, vou dar alguns exemplos, quem sabe vocês concordam comigo. A ver: subalterno, sopapo, jocoso, gutural. Lombriga, embuste, mixórdia, pernóstico. Catapulta, gororoba, hediondo, escroque. Apesar de interessantes, alguém discorda que são palavras de beleza duvidosa? Dentro do universo das palavras feias, ainda temos uma categoria especial. São as palavras feias com significados nojentos. Desculpa aí: catarro (a gente já fala arranhando a garganta), sovaco (você não sente o cheiro?), furúnculo (pus?), verruga (berruga?).

    A maternidade é uma das coisas mais lindas da vida, mas as palavras puerpério, regurgito e colostro não são fáceis. Aliás, essa última é a palavra feia perfeita: significado esquisito, sonoridade desagradável e tem mais um diferencial. Se você reparar, é esteticamente feio de pronunciar. Tenta comigo: co-loooss-tro. Dá até uma vergonhinha. E tem as palavras bonitas. A magnânima saudade não nos deixa mentir. Nuvem, lágrima, infinito, azul, memória, magia, goiabada, alma, maio e luz só vêm engrossar o coro das metidinhas. E tem as que são dúvidas, tipo: jaboticaba, galhofa, labirinto, bocejo, chafariz. Joanete também me deixa balançada. Imbróglio, palíndromo e acabrunhado, independentemente da estética, têm uma vantagem em relação às outras, dão uma coceirinha na ponta da língua.

   Vocês me dão licença, mas eu vou fazer um parágrafo dedicado aos chamados “palavrões”. Palavras consideradas obscenas, grosseiras ou pornográficas. Vocábulos que vivem à margem, coitados. Justiça seja feita, os palavrões nos exigem bem mais do que as palavras difíceis. Eles têm que ser escalados na hora certa, empregados precisamente e para o público adequado. Sob pena de falar mal de quem os fala. Se alguém conta uma fofoca de arrepiar, o que dá mais prazer em responder? “É mesmo? Santo Deus!” ou “Sério? C.!”? Nota-se que, ao falarmos esse palavrão, a boca se abre como a de um leão mugindo. Agradável, não? O lance do palavrão é que, na maioria das vezes, o seu significado se perdeu. Aquele show “do c.” nada tem a ver com um órgão reprodutor masculino enrugado. Por exemplo, seu amigo foi demitido. O que é mais empático de dizer a ele? “Puxa vida, que chato, hein?” ou “C., que b.!”? Palavrão gostoso se fala arrastado. Você acaba de descobrir que sua ex tá com outro. O que te alivia mais? “Não tô nem aí. Que se dane” ou “Ah é? F-se.”? Você foi calçar o sapato e se deparou com um bicho dentro dele. Sozinho, o que você diz? “Nossa, o que que é isso, minha gente?” ou “Que p. é essa, mano?”. Eu sei que começa até a dar um mal-estar ouvir tantos palavrões. Ainda mais escritos. (...)

    Agora vamos do baixo ao alto calão. Se você é advogado, pula essa parte porque para você vai ser mole. Se não é, vem queimar a mufa aqui comigo. Tem palavras que foram feitas para nos sacanear. Elas são infrequentes, mas muito parecidas com outras do nosso dia a dia. Bobeou, somos induzidos a erros, muitas vezes ridículos. Alguns exemplos para vocês. Fustigado: cansadão? Não, pior. Maltratado. Alijado: deficiente? Não, afastado. Escrutínio: escrotinho? Exame minucioso. Arroubar: abrir à força? Nope, extasiar. Capcioso: relativo a carpaccio? Não, ardiloso. Engodar: crescer a pança? Not, enganar. Ignóbil: ignorante com imbecil? Quase. Infame, desprezível, baixo, vil, asqueroso, sórdido…

   Em relação às palavras comprimento, cumprimento, tráfico, tráfego, descriminar, discriminar, infligir, infringir, deferir, diferir não vou nem perder o meu tempo amaldiçoando o mau-caráter que as inventou. Confundir o significado das palavras parece escabroso, mas tem sua poesia. É um perigo iminente (ou eminente?) usar palavras que não dominamos. Mas, em relação ao uso delas, sou tanto impávida quanto pusilânime (Google: corajosa/medrosa). E, por pura adrenalina, uso todas e ainda faço cara de letrada. Afinal, (...), me respeita que eu sou escritora.


(GARBATO, Bia. Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa? Jovem Pan, 2022. Adaptado.)
Na passagem “[...] sou tanto impávida quanto pusilânime [...]” (5º§), os termos sublinhados apresentam a mesma relação semântica que as palavras destacadas em: 
Alternativas
Q3066669 Português
Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa?


    Tem gente que gosta de colecionar sapatos. Eu, particularmente, acho que ocupam muito espaço. Tem os que colecionam moedas. Meio pesado e sujinho, não? Eu gosto de colecionar palavras, que são leves, limpinhas e dá para carregar no bloco de notas do celular. Por exemplo, você já reparou que existem palavras feias e bonitas? Isso não tem a ver, necessariamente, com o significado, a grafia ou a sonoridade delas. É simplesmente uma sensação pessoal. De todo modo, vou dar alguns exemplos, quem sabe vocês concordam comigo. A ver: subalterno, sopapo, jocoso, gutural. Lombriga, embuste, mixórdia, pernóstico. Catapulta, gororoba, hediondo, escroque. Apesar de interessantes, alguém discorda que são palavras de beleza duvidosa? Dentro do universo das palavras feias, ainda temos uma categoria especial. São as palavras feias com significados nojentos. Desculpa aí: catarro (a gente já fala arranhando a garganta), sovaco (você não sente o cheiro?), furúnculo (pus?), verruga (berruga?).

    A maternidade é uma das coisas mais lindas da vida, mas as palavras puerpério, regurgito e colostro não são fáceis. Aliás, essa última é a palavra feia perfeita: significado esquisito, sonoridade desagradável e tem mais um diferencial. Se você reparar, é esteticamente feio de pronunciar. Tenta comigo: co-loooss-tro. Dá até uma vergonhinha. E tem as palavras bonitas. A magnânima saudade não nos deixa mentir. Nuvem, lágrima, infinito, azul, memória, magia, goiabada, alma, maio e luz só vêm engrossar o coro das metidinhas. E tem as que são dúvidas, tipo: jaboticaba, galhofa, labirinto, bocejo, chafariz. Joanete também me deixa balançada. Imbróglio, palíndromo e acabrunhado, independentemente da estética, têm uma vantagem em relação às outras, dão uma coceirinha na ponta da língua.

   Vocês me dão licença, mas eu vou fazer um parágrafo dedicado aos chamados “palavrões”. Palavras consideradas obscenas, grosseiras ou pornográficas. Vocábulos que vivem à margem, coitados. Justiça seja feita, os palavrões nos exigem bem mais do que as palavras difíceis. Eles têm que ser escalados na hora certa, empregados precisamente e para o público adequado. Sob pena de falar mal de quem os fala. Se alguém conta uma fofoca de arrepiar, o que dá mais prazer em responder? “É mesmo? Santo Deus!” ou “Sério? C.!”? Nota-se que, ao falarmos esse palavrão, a boca se abre como a de um leão mugindo. Agradável, não? O lance do palavrão é que, na maioria das vezes, o seu significado se perdeu. Aquele show “do c.” nada tem a ver com um órgão reprodutor masculino enrugado. Por exemplo, seu amigo foi demitido. O que é mais empático de dizer a ele? “Puxa vida, que chato, hein?” ou “C., que b.!”? Palavrão gostoso se fala arrastado. Você acaba de descobrir que sua ex tá com outro. O que te alivia mais? “Não tô nem aí. Que se dane” ou “Ah é? F-se.”? Você foi calçar o sapato e se deparou com um bicho dentro dele. Sozinho, o que você diz? “Nossa, o que que é isso, minha gente?” ou “Que p. é essa, mano?”. Eu sei que começa até a dar um mal-estar ouvir tantos palavrões. Ainda mais escritos. (...)

    Agora vamos do baixo ao alto calão. Se você é advogado, pula essa parte porque para você vai ser mole. Se não é, vem queimar a mufa aqui comigo. Tem palavras que foram feitas para nos sacanear. Elas são infrequentes, mas muito parecidas com outras do nosso dia a dia. Bobeou, somos induzidos a erros, muitas vezes ridículos. Alguns exemplos para vocês. Fustigado: cansadão? Não, pior. Maltratado. Alijado: deficiente? Não, afastado. Escrutínio: escrotinho? Exame minucioso. Arroubar: abrir à força? Nope, extasiar. Capcioso: relativo a carpaccio? Não, ardiloso. Engodar: crescer a pança? Not, enganar. Ignóbil: ignorante com imbecil? Quase. Infame, desprezível, baixo, vil, asqueroso, sórdido…

   Em relação às palavras comprimento, cumprimento, tráfico, tráfego, descriminar, discriminar, infligir, infringir, deferir, diferir não vou nem perder o meu tempo amaldiçoando o mau-caráter que as inventou. Confundir o significado das palavras parece escabroso, mas tem sua poesia. É um perigo iminente (ou eminente?) usar palavras que não dominamos. Mas, em relação ao uso delas, sou tanto impávida quanto pusilânime (Google: corajosa/medrosa). E, por pura adrenalina, uso todas e ainda faço cara de letrada. Afinal, (...), me respeita que eu sou escritora.


(GARBATO, Bia. Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa? Jovem Pan, 2022. Adaptado.)
Na passagem “[...] mas as palavras puerpério, regurgito e colostro não são fáceis. Aliás, essa última é a palavra feia perfeita [...]” (2º§), o termo “aliás” foi utilizado com o propósito de:
Alternativas
Q3066668 Português
Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa?


    Tem gente que gosta de colecionar sapatos. Eu, particularmente, acho que ocupam muito espaço. Tem os que colecionam moedas. Meio pesado e sujinho, não? Eu gosto de colecionar palavras, que são leves, limpinhas e dá para carregar no bloco de notas do celular. Por exemplo, você já reparou que existem palavras feias e bonitas? Isso não tem a ver, necessariamente, com o significado, a grafia ou a sonoridade delas. É simplesmente uma sensação pessoal. De todo modo, vou dar alguns exemplos, quem sabe vocês concordam comigo. A ver: subalterno, sopapo, jocoso, gutural. Lombriga, embuste, mixórdia, pernóstico. Catapulta, gororoba, hediondo, escroque. Apesar de interessantes, alguém discorda que são palavras de beleza duvidosa? Dentro do universo das palavras feias, ainda temos uma categoria especial. São as palavras feias com significados nojentos. Desculpa aí: catarro (a gente já fala arranhando a garganta), sovaco (você não sente o cheiro?), furúnculo (pus?), verruga (berruga?).

    A maternidade é uma das coisas mais lindas da vida, mas as palavras puerpério, regurgito e colostro não são fáceis. Aliás, essa última é a palavra feia perfeita: significado esquisito, sonoridade desagradável e tem mais um diferencial. Se você reparar, é esteticamente feio de pronunciar. Tenta comigo: co-loooss-tro. Dá até uma vergonhinha. E tem as palavras bonitas. A magnânima saudade não nos deixa mentir. Nuvem, lágrima, infinito, azul, memória, magia, goiabada, alma, maio e luz só vêm engrossar o coro das metidinhas. E tem as que são dúvidas, tipo: jaboticaba, galhofa, labirinto, bocejo, chafariz. Joanete também me deixa balançada. Imbróglio, palíndromo e acabrunhado, independentemente da estética, têm uma vantagem em relação às outras, dão uma coceirinha na ponta da língua.

   Vocês me dão licença, mas eu vou fazer um parágrafo dedicado aos chamados “palavrões”. Palavras consideradas obscenas, grosseiras ou pornográficas. Vocábulos que vivem à margem, coitados. Justiça seja feita, os palavrões nos exigem bem mais do que as palavras difíceis. Eles têm que ser escalados na hora certa, empregados precisamente e para o público adequado. Sob pena de falar mal de quem os fala. Se alguém conta uma fofoca de arrepiar, o que dá mais prazer em responder? “É mesmo? Santo Deus!” ou “Sério? C.!”? Nota-se que, ao falarmos esse palavrão, a boca se abre como a de um leão mugindo. Agradável, não? O lance do palavrão é que, na maioria das vezes, o seu significado se perdeu. Aquele show “do c.” nada tem a ver com um órgão reprodutor masculino enrugado. Por exemplo, seu amigo foi demitido. O que é mais empático de dizer a ele? “Puxa vida, que chato, hein?” ou “C., que b.!”? Palavrão gostoso se fala arrastado. Você acaba de descobrir que sua ex tá com outro. O que te alivia mais? “Não tô nem aí. Que se dane” ou “Ah é? F-se.”? Você foi calçar o sapato e se deparou com um bicho dentro dele. Sozinho, o que você diz? “Nossa, o que que é isso, minha gente?” ou “Que p. é essa, mano?”. Eu sei que começa até a dar um mal-estar ouvir tantos palavrões. Ainda mais escritos. (...)

    Agora vamos do baixo ao alto calão. Se você é advogado, pula essa parte porque para você vai ser mole. Se não é, vem queimar a mufa aqui comigo. Tem palavras que foram feitas para nos sacanear. Elas são infrequentes, mas muito parecidas com outras do nosso dia a dia. Bobeou, somos induzidos a erros, muitas vezes ridículos. Alguns exemplos para vocês. Fustigado: cansadão? Não, pior. Maltratado. Alijado: deficiente? Não, afastado. Escrutínio: escrotinho? Exame minucioso. Arroubar: abrir à força? Nope, extasiar. Capcioso: relativo a carpaccio? Não, ardiloso. Engodar: crescer a pança? Not, enganar. Ignóbil: ignorante com imbecil? Quase. Infame, desprezível, baixo, vil, asqueroso, sórdido…

   Em relação às palavras comprimento, cumprimento, tráfico, tráfego, descriminar, discriminar, infligir, infringir, deferir, diferir não vou nem perder o meu tempo amaldiçoando o mau-caráter que as inventou. Confundir o significado das palavras parece escabroso, mas tem sua poesia. É um perigo iminente (ou eminente?) usar palavras que não dominamos. Mas, em relação ao uso delas, sou tanto impávida quanto pusilânime (Google: corajosa/medrosa). E, por pura adrenalina, uso todas e ainda faço cara de letrada. Afinal, (...), me respeita que eu sou escritora.


(GARBATO, Bia. Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa? Jovem Pan, 2022. Adaptado.)
A fim de conquistar a adesão do leitor às suas ideias, a autora só NÃO utiliza o seguinte recurso:
Alternativas
Q3066667 Português
Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa?


    Tem gente que gosta de colecionar sapatos. Eu, particularmente, acho que ocupam muito espaço. Tem os que colecionam moedas. Meio pesado e sujinho, não? Eu gosto de colecionar palavras, que são leves, limpinhas e dá para carregar no bloco de notas do celular. Por exemplo, você já reparou que existem palavras feias e bonitas? Isso não tem a ver, necessariamente, com o significado, a grafia ou a sonoridade delas. É simplesmente uma sensação pessoal. De todo modo, vou dar alguns exemplos, quem sabe vocês concordam comigo. A ver: subalterno, sopapo, jocoso, gutural. Lombriga, embuste, mixórdia, pernóstico. Catapulta, gororoba, hediondo, escroque. Apesar de interessantes, alguém discorda que são palavras de beleza duvidosa? Dentro do universo das palavras feias, ainda temos uma categoria especial. São as palavras feias com significados nojentos. Desculpa aí: catarro (a gente já fala arranhando a garganta), sovaco (você não sente o cheiro?), furúnculo (pus?), verruga (berruga?).

    A maternidade é uma das coisas mais lindas da vida, mas as palavras puerpério, regurgito e colostro não são fáceis. Aliás, essa última é a palavra feia perfeita: significado esquisito, sonoridade desagradável e tem mais um diferencial. Se você reparar, é esteticamente feio de pronunciar. Tenta comigo: co-loooss-tro. Dá até uma vergonhinha. E tem as palavras bonitas. A magnânima saudade não nos deixa mentir. Nuvem, lágrima, infinito, azul, memória, magia, goiabada, alma, maio e luz só vêm engrossar o coro das metidinhas. E tem as que são dúvidas, tipo: jaboticaba, galhofa, labirinto, bocejo, chafariz. Joanete também me deixa balançada. Imbróglio, palíndromo e acabrunhado, independentemente da estética, têm uma vantagem em relação às outras, dão uma coceirinha na ponta da língua.

   Vocês me dão licença, mas eu vou fazer um parágrafo dedicado aos chamados “palavrões”. Palavras consideradas obscenas, grosseiras ou pornográficas. Vocábulos que vivem à margem, coitados. Justiça seja feita, os palavrões nos exigem bem mais do que as palavras difíceis. Eles têm que ser escalados na hora certa, empregados precisamente e para o público adequado. Sob pena de falar mal de quem os fala. Se alguém conta uma fofoca de arrepiar, o que dá mais prazer em responder? “É mesmo? Santo Deus!” ou “Sério? C.!”? Nota-se que, ao falarmos esse palavrão, a boca se abre como a de um leão mugindo. Agradável, não? O lance do palavrão é que, na maioria das vezes, o seu significado se perdeu. Aquele show “do c.” nada tem a ver com um órgão reprodutor masculino enrugado. Por exemplo, seu amigo foi demitido. O que é mais empático de dizer a ele? “Puxa vida, que chato, hein?” ou “C., que b.!”? Palavrão gostoso se fala arrastado. Você acaba de descobrir que sua ex tá com outro. O que te alivia mais? “Não tô nem aí. Que se dane” ou “Ah é? F-se.”? Você foi calçar o sapato e se deparou com um bicho dentro dele. Sozinho, o que você diz? “Nossa, o que que é isso, minha gente?” ou “Que p. é essa, mano?”. Eu sei que começa até a dar um mal-estar ouvir tantos palavrões. Ainda mais escritos. (...)

    Agora vamos do baixo ao alto calão. Se você é advogado, pula essa parte porque para você vai ser mole. Se não é, vem queimar a mufa aqui comigo. Tem palavras que foram feitas para nos sacanear. Elas são infrequentes, mas muito parecidas com outras do nosso dia a dia. Bobeou, somos induzidos a erros, muitas vezes ridículos. Alguns exemplos para vocês. Fustigado: cansadão? Não, pior. Maltratado. Alijado: deficiente? Não, afastado. Escrutínio: escrotinho? Exame minucioso. Arroubar: abrir à força? Nope, extasiar. Capcioso: relativo a carpaccio? Não, ardiloso. Engodar: crescer a pança? Not, enganar. Ignóbil: ignorante com imbecil? Quase. Infame, desprezível, baixo, vil, asqueroso, sórdido…

   Em relação às palavras comprimento, cumprimento, tráfico, tráfego, descriminar, discriminar, infligir, infringir, deferir, diferir não vou nem perder o meu tempo amaldiçoando o mau-caráter que as inventou. Confundir o significado das palavras parece escabroso, mas tem sua poesia. É um perigo iminente (ou eminente?) usar palavras que não dominamos. Mas, em relação ao uso delas, sou tanto impávida quanto pusilânime (Google: corajosa/medrosa). E, por pura adrenalina, uso todas e ainda faço cara de letrada. Afinal, (...), me respeita que eu sou escritora.


(GARBATO, Bia. Palavras feias, bonitas, difíceis, ambíguas: qual é, língua portuguesa? Jovem Pan, 2022. Adaptado.)
No texto, a autora categoriza as palavras em quatro tipos:
I. Feias: puerpério e furúnculo. II. Bonitas: saudade e chafariz. III. Duvidosas: joanete e galhofa. IV. Grosseiras: escrotinho e imbecil.
Os exemplos de vocábulos que ilustram adequadamente os tipos citados, de acordo com o contexto, encontram-se apenas em
Alternativas
Q3066666 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
A Lei Municipal nº 1.861/1996 institui o plano de cargos e salários, determina o regime jurídico da Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno e dá outras providências. Sobre os processos disciplinares da Prefeitura do Município de São João Nepomuceno, analise as afirmativas a seguir.

I. A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço público é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante sindicância ou processo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

II. O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar as responsabilidades do funcionário por infração praticada no exercício de suas atribuições, ou que tenha relação imediata com as atribuições do cargo em que se encontre investido. Será conduzido por comissão composta de três funcionários estáveis, designados pela autoridade competente que indicará, dentre eles, o seu presidente.

III. Sempre que o ilícito praticado pelo funcionário ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de trinta dias ou de demissão, extinção de aposentadoria ou disponibilidade ou, ainda, destituição de cargo em comissão, será obrigatória a instalação de processo disciplinar.

IV. O processo disciplinar se desenvolve nas fases de Instauração – com a publicação do ato que constituir a comissão; Inquérito administrativo – que compreende instrução, defesa e relatório, quando a comissão promoverá a tomada de depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando a coleta de provas, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de modo a permitir a completa elucidação dos fatos; e Julgamento.

está correto o que se afirma em
Alternativas
Q3066665 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
A Lei Municipal nº 1.861/1996 institui o plano de cargos e salários, determina o regime jurídico da Prefeitura Municipal de São João Nepomuceno e dá outras providências. Sobre as penalidades impostas aos servidores da Prefeitura do Município de São João Nepomuceno, analise as afirmativas a seguir.

I. Mévio: valeu-se do cargo para lograr proveito pessoal, em detrimento da dignidade da função pública, tendo sido advertido.

II. Matilde: lesou os cofres públicos, dilapidando patrimônio municipal, tendo sido demitida.

III. Tícia: foi reincidente na promoção de manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição, já tendo sido advertida anteriormente pelo mesmo motivo, tendo sido suspensa.

IV. Caio: cuja ficha funcional era impecável, opôs resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço, tendo sido suspenso por cem dias.

As punições estão adequadas à Lei Municipal nº 1.861/1996 nos itens:
Alternativas
Q3066664 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
A Lei Complementar nº 75/2023, do Município de São João Nepomuceno, dispõe sobre o plano de cargos, carreira e remuneração dos servidores/empregados públicos integrantes do quadro de pessoal do Magistério Público da Educação Básica do Município de São João Nepomuceno e dá outras providências. Dentre suas disposições, há a criação de órgão, nas unidades escolares, com o objetivo de manter comissão paritária, entre gestores e profissionais da educação e os demais setores da comunidade escolar, para avaliar as condições de trabalho e prover políticas públicas voltadas ao bom desempenho profissional e à qualidade dos serviços educacionais prestados à comunidade chamado de:
Alternativas
Q3066663 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
Considerando que a Lei Orgânica do Município de São João Nepomuceno dispõe das informações fundamentais para o município, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.

( ) O Município de São João Nepomuceno é pessoa jurídica de direito público interno, integra a divisão administrativa do Estado de Minas Gerais, e é composto pelos distritos Carlos Alves; Ituí; Roça Grande; e Taruaçu.

( ) As contas do Município ficarão à disposição dos cidadãos durante sessenta dias, a partir de 15 de abril de cada exercício, no horário de funcionamento da Câmara Municipal, em local de fácil acesso ao público, podendo ser consultadas por qualquer cidadão, independentemente de requerimento, autorização ou despacho de qualquer autoridade, somente no recinto da Câmara, havendo, no mínimo, três cópias à disposição do público, podendo qualquer contribuinte questionar a legitimidade das contas Municipais, na forma da lei.

( ) Compete privativamente ao Prefeito Municipal a iniciativa das leis que disponham, entre outros assuntos, sobre servidores públicos, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria; e orçamento anual, diretrizes orçamentárias, plano plurianual, matéria orçamentária e tributária, e a que autorize a abertura de créditos ou conceda auxílios, prêmios e subvenções.

( ) O Prefeito Municipal, em caso de calamidade pública, poderá adotar a medida provisória, com força de lei, para abertura de crédito extraordinário, devendo submetê-la, de imediato, à Câmara Municipal, que, estando em recesso, será convocada extraordinariamente para se reunir no prazo de cinco dias, perdendo a eficácia, desde a edição, se não for convertida em lei no prazo de trinta dias, a partir de sua publicação, devendo a Câmara Municipal disciplinar as relações jurídicas dela decorrentes.


Nos termos da Lei Orgânica do Município, a sequência está correta em
Alternativas
Q3066662 Legislação dos Municípios do Estado de Minas Gerais
A Lei Orgânica do Município de São João Nepomuceno dispõe da idade necessária para acesso aos cargos políticos e de seus auxiliares. João conta com 18 anos, logo, nos termos da Lei Orgânica Municipal, poderá exercer o(s) cargo(s) de:
Alternativas
Q3066661 Direito Processual do Trabalho
A disciplina de Direito do Trabalho é ramo do Direito que se concentra nas normas jurídicas e nos princípios que regulam as relações de trabalho, é responsável por definir seus sujeitos e as organizações voltadas à proteção desse trabalho, tanto em sua estrutura quanto em suas atividades. Com base na legislação vigente, assinale a alternativa correta.
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Q3066660 Direito Processual do Trabalho
A Empresa Novo Asfalto Ltda., com sede em Juiz de Fora, foi contratada para realizar o recapeamento de várias ruas da cidade de Barbacena. Devido à nova demanda, contratou vários funcionários, entre eles, Daniel, que reside em Leopoldina. O contrato de trabalho de Daniel foi celebrado em Juiz de Fora, na sede da Empresa Novo Asfalto Ltda. Daniel, enquanto funcionário dessa empresa, realizou suas atividades somente em Barbacena, até ser demitido sem justa causa. Tendo como base o disposto na Consolidação das Leis do Trabalho, o foro competente para Daniel ajuizar uma possível ação trabalhista será a Vara do Trabalho da cidade de:
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Q3066659 Direito do Trabalho
O contrato individual de trabalho é um negócio jurídico regulamentado pela Consolidação das Leis Trabalhistas, Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho e demais normas pertinentes, que define um conjunto de direitos e deveres tanto para o empregado quanto para o empregador. Considerando o exposto, assinale a afirmativa correta.
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Q3066658 Direito Processual do Trabalho
O tempo exerce uma influência significativa nas relações jurídicas, podendo tanto extinguir quanto criar direitos. O direito se preocupou em estabelecer duas formas distintas de como o decurso do tempo afeta essas relações: a prescrição e a decadência, que são tratadas de maneira normativa específica. Sobre os institutos da prescrição e decadência do âmbito do direto e processo do trabalho, assinale a afirmativa correta.
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Q3066657 Direito do Trabalho
Márcia procurou Pedro, seu advogado, para ajuizar uma possível reclamação trabalhista, em face da Sociedade Empresarial Beta, onde trabalhou, tendo em vista ter sido demitida e entender não ter recebido todos os valores referentes a seu acerto. Em conversa com Pedro, ela informou que a Sociedade Empresarial Beta não teria muitos recursos financeiros para arcar com uma possível indenização, mas que existe a Sociedade Empresarial Alfa, dos mesmos sócios, sendo mais garantido receber uma possível condenação trabalhista. Com base na doutrina e legislação pertinente, para as Sociedades Empresariais Beta e Alfa se enquadrarem como grupo econômico, deverão estar presentes os seguintes requisitos:
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Q3066656 Direito Civil
A confissão é uma das modalidades de prova do fato jurídico. De acordo com o regramento presente no Código Civil a respeito dessa forma de demonstração da veracidade dos fatos:
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Q3066655 Direito Civil
Existe, por disposição legal, uma forma de aquisição originária de propriedade de bem imóvel pela qual passa a pertencer ao indivíduo tudo aquilo que se une ou incorpora a um bem preexistente, por força de disposição legal. Em sua modalidade artificial essa espécie de aquisição de propriedade é vista no caso de:
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Q3066654 Direito Civil
Em regra, as pessoas jurídicas de direito público, a que se tenha dado estrutura de direito privado, regem-se quanto ao seu funcionamento, pelas normas do Código Civil. Tal constatação é aplicada para:
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Q3066653 Direito Financeiro
De acordo com a Lei Complementar nº 101/2000, que dispõe sobre normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, são exigências para a realização de transferência voluntária, além das estabelecidas na Lei de Diretrizes Orçamentárias, EXCETO:
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Q3066652 Direito Financeiro
O Projeto de Lei Orçamentária Anual, elaborado de forma compatível com o Plano Plurianual, com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e com as normas da Lei Complementar nº 101/2000:

I. Conterá reserva de contingência, cuja forma de utilização e montante, definido com base na receita corrente líquida, serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, destinada ao pagamento de restos a pagar que excederem as disponibilidades de caixa ao final do exercício.

II. Conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da programação dos orçamentos com os objetivos e metas constantes do Anexo de Metas Fiscais.

III. Será acompanhado do demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de natureza financeira, tributária e creditícia, bem como das medidas de compensação a renúncias de receita e ao aumento de despesas obrigatórias de caráter continuado.


Está correto o que se afirma em 
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Respostas
261: A
262: A
263: B
264: A
265: A
266: A
267: D
268: A
269: A
270: D
271: A
272: C
273: A
274: B
275: C
276: B
277: C
278: B
279: B
280: D