Questões de Concurso Para metrô-sp

Foram encontradas 2.154 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1041343 Português
Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo. 

Nisto entrou o moleque trazendo o relógio com o vidro novo. Era tempo; já me custava estar ali; dei uma moedinha de prata ao moleque; disse a Marcela que voltaria noutra ocasião, e saí a passo largo. Para dizer tudo, devo confessar que o coração me batia um pouco; mas era uma espécie de dobre de finados. O espírito ia travado de impressões opostas. Notem que aquele dia amanhecera alegre para mim. Meu pai, ao almoço, repetiu-me, por antecipação, o primeiro discurso que eu tinha de proferir na Câmara dos Deputados; rimo-nos muito, e o sol também, que estava brilhante, como nos mais belos dias do mundo; do mesmo modo que Virgília devia rir, quando eu lhe contasse as nossas fantasias do almoço. Vai senão quando, cai-me o vidro do relógio; entro na primeira loja que me fica à mão; e eis me surge o passado, ei-lo que me lacera e beija; ei-lo que me interroga, com um rosto cortado de saudades e bexigas... 
Lá o deixei; meti-me às pressas na sege, que me esperava no Largo de S. Francisco de Paula, e ordenei ao boleeiro que rodasse pelas ruas fora. O boleeiro atiçou as bestas, a sege entrou a sacolejar-me, as molas gemiam, as rodas sulcavam rapidamente a lama que deixara a chuva recente, e tudo isso me parecia estar parado. Não há, às vezes, um certo vento morno, não forte nem áspero, mas abafadiço, que nos não leva o chapéu da cabeça, nem rodomoinha nas saias das mulheres, e todavia é ou parece ser pior do que se fizesse uma e outra coisa, porque abate, afrouxa, e como que dissolve os espíritos? Pois eu tinha esse vento comigo; e, certo de que ele me soprava por achar-me naquela espécie de garganta entre o passado e o presente, almejava por sair à planície do futuro. O pior é que a sege não andava.
− João, bradei eu ao boleeiro. Esta sege anda ou não anda?
− Uê! nhonhô! Já estamos parados na porta de sinhô conselheiro. 

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001, p. 135-136) 
O Dicionário Porto Editora da Língua Portuguesa define “personificação” como “recurso expressivo que consiste em atribuir propriedades humanas a uma coisa, a um ser inanimado ou abstrato”. Verifica-se a ocorrência desse recurso expressivo no seguinte trecho:
Alternativas
Q1041342 Português
Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo. 

Nisto entrou o moleque trazendo o relógio com o vidro novo. Era tempo; já me custava estar ali; dei uma moedinha de prata ao moleque; disse a Marcela que voltaria noutra ocasião, e saí a passo largo. Para dizer tudo, devo confessar que o coração me batia um pouco; mas era uma espécie de dobre de finados. O espírito ia travado de impressões opostas. Notem que aquele dia amanhecera alegre para mim. Meu pai, ao almoço, repetiu-me, por antecipação, o primeiro discurso que eu tinha de proferir na Câmara dos Deputados; rimo-nos muito, e o sol também, que estava brilhante, como nos mais belos dias do mundo; do mesmo modo que Virgília devia rir, quando eu lhe contasse as nossas fantasias do almoço. Vai senão quando, cai-me o vidro do relógio; entro na primeira loja que me fica à mão; e eis me surge o passado, ei-lo que me lacera e beija; ei-lo que me interroga, com um rosto cortado de saudades e bexigas... 
Lá o deixei; meti-me às pressas na sege, que me esperava no Largo de S. Francisco de Paula, e ordenei ao boleeiro que rodasse pelas ruas fora. O boleeiro atiçou as bestas, a sege entrou a sacolejar-me, as molas gemiam, as rodas sulcavam rapidamente a lama que deixara a chuva recente, e tudo isso me parecia estar parado. Não há, às vezes, um certo vento morno, não forte nem áspero, mas abafadiço, que nos não leva o chapéu da cabeça, nem rodomoinha nas saias das mulheres, e todavia é ou parece ser pior do que se fizesse uma e outra coisa, porque abate, afrouxa, e como que dissolve os espíritos? Pois eu tinha esse vento comigo; e, certo de que ele me soprava por achar-me naquela espécie de garganta entre o passado e o presente, almejava por sair à planície do futuro. O pior é que a sege não andava.
− João, bradei eu ao boleeiro. Esta sege anda ou não anda?
− Uê! nhonhô! Já estamos parados na porta de sinhô conselheiro. 

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001, p. 135-136) 
o deixei; meti-me às pressas na sege, que me esperava no Largo de S. Francisco de Paula, e ordenei ao boleeiro que rodasse pelas ruas fora. (2º parágrafo) O pronome sublinhado refere-se a
Alternativas
Q1041341 Português
Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo. 

Nisto entrou o moleque trazendo o relógio com o vidro novo. Era tempo; já me custava estar ali; dei uma moedinha de prata ao moleque; disse a Marcela que voltaria noutra ocasião, e saí a passo largo. Para dizer tudo, devo confessar que o coração me batia um pouco; mas era uma espécie de dobre de finados. O espírito ia travado de impressões opostas. Notem que aquele dia amanhecera alegre para mim. Meu pai, ao almoço, repetiu-me, por antecipação, o primeiro discurso que eu tinha de proferir na Câmara dos Deputados; rimo-nos muito, e o sol também, que estava brilhante, como nos mais belos dias do mundo; do mesmo modo que Virgília devia rir, quando eu lhe contasse as nossas fantasias do almoço. Vai senão quando, cai-me o vidro do relógio; entro na primeira loja que me fica à mão; e eis me surge o passado, ei-lo que me lacera e beija; ei-lo que me interroga, com um rosto cortado de saudades e bexigas... 
Lá o deixei; meti-me às pressas na sege, que me esperava no Largo de S. Francisco de Paula, e ordenei ao boleeiro que rodasse pelas ruas fora. O boleeiro atiçou as bestas, a sege entrou a sacolejar-me, as molas gemiam, as rodas sulcavam rapidamente a lama que deixara a chuva recente, e tudo isso me parecia estar parado. Não há, às vezes, um certo vento morno, não forte nem áspero, mas abafadiço, que nos não leva o chapéu da cabeça, nem rodomoinha nas saias das mulheres, e todavia é ou parece ser pior do que se fizesse uma e outra coisa, porque abate, afrouxa, e como que dissolve os espíritos? Pois eu tinha esse vento comigo; e, certo de que ele me soprava por achar-me naquela espécie de garganta entre o passado e o presente, almejava por sair à planície do futuro. O pior é que a sege não andava.
− João, bradei eu ao boleeiro. Esta sege anda ou não anda?
− Uê! nhonhô! Já estamos parados na porta de sinhô conselheiro. 

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001, p. 135-136) 
No 2º parágrafo, o narrador associa a ideia de “vento morno” a um sentimento de
Alternativas
Q1041340 Português
Atenção: Para responder a questão, considere o texto abaixo. 

Nisto entrou o moleque trazendo o relógio com o vidro novo. Era tempo; já me custava estar ali; dei uma moedinha de prata ao moleque; disse a Marcela que voltaria noutra ocasião, e saí a passo largo. Para dizer tudo, devo confessar que o coração me batia um pouco; mas era uma espécie de dobre de finados. O espírito ia travado de impressões opostas. Notem que aquele dia amanhecera alegre para mim. Meu pai, ao almoço, repetiu-me, por antecipação, o primeiro discurso que eu tinha de proferir na Câmara dos Deputados; rimo-nos muito, e o sol também, que estava brilhante, como nos mais belos dias do mundo; do mesmo modo que Virgília devia rir, quando eu lhe contasse as nossas fantasias do almoço. Vai senão quando, cai-me o vidro do relógio; entro na primeira loja que me fica à mão; e eis me surge o passado, ei-lo que me lacera e beija; ei-lo que me interroga, com um rosto cortado de saudades e bexigas... 
Lá o deixei; meti-me às pressas na sege, que me esperava no Largo de S. Francisco de Paula, e ordenei ao boleeiro que rodasse pelas ruas fora. O boleeiro atiçou as bestas, a sege entrou a sacolejar-me, as molas gemiam, as rodas sulcavam rapidamente a lama que deixara a chuva recente, e tudo isso me parecia estar parado. Não há, às vezes, um certo vento morno, não forte nem áspero, mas abafadiço, que nos não leva o chapéu da cabeça, nem rodomoinha nas saias das mulheres, e todavia é ou parece ser pior do que se fizesse uma e outra coisa, porque abate, afrouxa, e como que dissolve os espíritos? Pois eu tinha esse vento comigo; e, certo de que ele me soprava por achar-me naquela espécie de garganta entre o passado e o presente, almejava por sair à planície do futuro. O pior é que a sege não andava.
− João, bradei eu ao boleeiro. Esta sege anda ou não anda?
− Uê! nhonhô! Já estamos parados na porta de sinhô conselheiro. 

(Machado de Assis. Memórias póstumas de Brás Cubas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2001, p. 135-136) 
No texto, o narrador dirige-se diretamente aos seus leitores em:
Alternativas
Q893482 Segurança e Saúde no Trabalho
A adoção de cores no almoxarifado permite que o usuário, já habilitado com a simbologia adotada, identifique máquinas e equipamentos de segurança, delimite áreas e seja advertido contra perigos iminentes ou eventuais. A cor empregada, para chamar a atenção, que deve ser usada em corrimões, parapeitos, pisos de escadas que apresentem perigo, entre outros locais, é
Alternativas
Q893481 Segurança e Saúde no Trabalho
O empregador e o empregado possuem obrigações em relação ao uso dos Equipamentos de Proteção Individual − EPI. Uma atividade de responsabilidade do empregador, dentre outras, é
Alternativas
Q893480 Segurança e Saúde no Trabalho

Sobre Equipamentos de Proteção Individual − EPI considere:


I. Para a proteção da cabeça deve ser utilizado capacete.

II. Abafadores de ruídos e protetores auriculares NÃO são considerados Equipamentos de Proteção Individual.

III. A proteção de mãos e braços pode ser feita com o uso de luvas e mangotes.

IV. Proteção visual pode ser feita com o uso de máscaras.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Q893479 Segurança e Saúde no Trabalho

Em relação à segurança considere:


I. Todo acidente de trabalho ou doença profissional deverá ser comunicado, pela empresa, ao INSS, sob pena de multa em caso de omissão.

II. Comunicado de Acidente de Trabalho − CAT nunca deve ser utilizado para comunicação de óbitos em ambiente de trabalho.

III. A falta de EPI e o emprego de pisos escorregadios podem ser considerados como condições seguras de trabalho.


Está correto o que consta APENAS em

Alternativas
Q893478 Segurança e Saúde no Trabalho
Os locais de trabalho devem dispor de saídas em número suficiente e dispostas de modo que, em caso de emergência, as pessoas que se encontrem nesses locais possam sair com rapidez e segurança. A largura mínima das aberturas de saída, em metros, deve ser de
Alternativas
Q893477 Administração de Recursos Materiais
O cimento é um material de construção civil normalmente fornecido em sacos. Em ocasiões especiais, em função do volume de material necessário, pode ser fornecido em silos, tipo de fornecimento conhecido como
Alternativas
Q893476 Segurança e Saúde no Trabalho
Elevadores são equipamentos de transporte de materiais, que devem dispor de dispositivos obrigatórios, EXCETO
Alternativas
Q893475 Mecânica de Autos
Para a correta calibragem dos pneus, verificou-se que a pressão deveria ser de 125 psi. O calibrador disponível funciona na unidade Bar. Desta forma, para calibrar este pneu deve-se utilizar a pressão, em Bar, igual a
Alternativas
Q893474 Mecânica
Uma caixa de água quadrada, medindo lado de 1,2 m com altura de 0,75 m desde a base até a tampa. Quando atinge o nível de 0,70 m, apresenta volume aproximado, em litros, de
Alternativas
Q893473 Mecânica
A leitura de um ângulo no sistema sexagesimal é igual a 32°6’18’’. O valor do ângulo, em graus, é igual a
Alternativas
Q893472 Mecânica
As barras de aço CA-50 armazenadas em um galpão foram solicitadas pela equipe de obra. Tiago, oficial de logística do almoxarifado, informou que no estoque existem barras com comprimentos diferentes, sendo 18 barras com 1,42 m, 12 barras com 0,78 m e 4 barras com 0,54 m. A obra solicita 8 barras com a medida de 49 cm. O comprimento total mínimo, em centímetros, que irá sobrar após o corte das barras na medida solicitada, será igual a
Alternativas
Q893471 Mecânica
Em um depósito de uma obra do Metrô está locado cerca de 127 m3 de areia para construção civil. Para o transporte dessa areia, foram disponibilizados dois caminhões, sendo um com capacidade de 15 m3 e outro com capacidade de 18 m3 . O transporte deverá ser realizado sempre pelos dois caminhões em conjunto. O número mínimo de viagens necessárias para levar toda a areia até o local desejado é igual a
Alternativas
Q893470 Mecânica
Para a conversão de unidades, é fundamental o conhecimento dos prefixos do Sistema Internacional de Unidades − SI, que consistem na identificação dos múltiplos e submúltiplos decimais das unidades do SI. Os prefixos centi e kilo indicam a multiplicação da unidade básica por, respectivamente,
Alternativas
Q893469 Mecânica
De acordo com o Quadro Geral de Unidades do INMETRO, que se baseia na tradução do Sistema Internacional de Unidades − SI e contempla sete unidades de base para a representação de algumas grandezas físicas, as unidades de base para a representação das grandezas de massa, comprimento e tempo, são, respectivamente,
Alternativas
Q893468 Engenharia de Produção
Um contêiner, recebido com materiais para armazenamento e posterior disponibilização para uso, contém 24 t. A empilhadeira disponível pode transportar até 4500 kg por vez. O número mínimo de utilizações da empilhadeira para descarregar este contêiner é igual a
Alternativas
Q893467 Mecânica
Um determinado produto químico precisa ser pesado sob condições ambientais controladas. Para isso, deverá ser utilizada, pelo técnico, a balança
Alternativas
Respostas
801: D
802: C
803: E
804: B
805: D
806: E
807: D
808: A
809: C
810: B
811: D
812: E
813: E
814: B
815: E
816: D
817: D
818: E
819: D
820: B