Questões de Concurso Para prefeitura de são joão batista - sc

Foram encontradas 170 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1348368 Português
Sobre o morrer

“Ninguém quer morrer. Mesmo as pessoas que querem chegar ao paraíso. Mas a morte é o destino de todos nós.” (Steve Jobs) 

Odeio a ideia de morte repentina, embora todos achem que é a melhor. Discordo. Tremo ao pensar que o jaguar negro possa estar à espreita na próxima esquina. Não quero que seja súbita. Quero tempo para escrever o meu haikai. 
Mallarmé tinha o sonho de escrever um livro com uma palavra só. Achei-o louco. Depois compreendi. Para escrever um livro assim, de uma palavra só, seria preciso ter-se tornado sábio, infinitamente sábio. Tão sábio que soubesse qual é a última palavra, aquela que permanece solitária depois que todas as outras se calaram. Mas isso é coisa que só a Morte ensina. Mallarmé certamente era seu discípulo.
O último haikai é isto: o esforço supremo para dizer a beleza simples da vida que se vai. Tenho terror de ser enganado. Se estiver para morrer, que me digam. Se me disserem que ainda me restam dez anos, continuarei a ser tolo, mosca agitada na teia das medíocres, mesquinhas rotinas do cotidiano. Mas se só me restam seis meses, então tudo se torna repentinamente puro e luminoso. Os não essenciais se despregam do corpo, como escamas inúteis.
A Morte me informa sobre o que realmente importa. Me daria o luxo de escolher as pessoas com quem conversar. E poderia ficar em silêncio, se o desejasse. Perante a morte tudo é desculpável… Creio que não mais leria prosa. Com algumas exceções: Nietzsche, Camus, Guimarães Rosa. Todos eles foram aprendizes da mesma mestra. E certo que não perderia um segundo com filosofia. E me dedicaria à poesia com uma volúpia que até hoje não me permiti. Porque a poesia pertence ao clima de verdade e encanto que a Morte instaura. E ouviria mais Bach e Beethoven. Além de usar meu tempo no prazer de cuidar do meu jardim…
Curioso que a Morte nada tenha a dizer sobre si mesma. A Morte me informa sobre o que realmente importa. Quem sabe sobre a Morte são os vivos. A Morte, ao contrário, só fala sobre a Vida, e depois do seu olhar tudo fica com aquele ar de “ausência que se demora, uma despedida pronta a cumprir-se” (Cecília Meireles). E ela nos faz sempre a mesma pergunta: “Afinal, que é que você está esperando?” (...)
Às vezes ela chega perto demais, o susto é infinito, e até deixa no corpo marcas de sua passagem. Mas se tivermos coragem para a olharmos de frente é certo que ficaremos sábios e a vida ganhará simplicidade e a beleza de um haikai.

(Rubem Alves) 
“Às vezes ela chega perto demais, o susto é infinito, e até deixa no corpo marcas de sua passagem”. Nesse período, a parte em destaque contempla uma figura de linguagem, denominada de:
Alternativas
Q1348367 Português
Sobre o morrer

“Ninguém quer morrer. Mesmo as pessoas que querem chegar ao paraíso. Mas a morte é o destino de todos nós.” (Steve Jobs) 

Odeio a ideia de morte repentina, embora todos achem que é a melhor. Discordo. Tremo ao pensar que o jaguar negro possa estar à espreita na próxima esquina. Não quero que seja súbita. Quero tempo para escrever o meu haikai. 
Mallarmé tinha o sonho de escrever um livro com uma palavra só. Achei-o louco. Depois compreendi. Para escrever um livro assim, de uma palavra só, seria preciso ter-se tornado sábio, infinitamente sábio. Tão sábio que soubesse qual é a última palavra, aquela que permanece solitária depois que todas as outras se calaram. Mas isso é coisa que só a Morte ensina. Mallarmé certamente era seu discípulo.
O último haikai é isto: o esforço supremo para dizer a beleza simples da vida que se vai. Tenho terror de ser enganado. Se estiver para morrer, que me digam. Se me disserem que ainda me restam dez anos, continuarei a ser tolo, mosca agitada na teia das medíocres, mesquinhas rotinas do cotidiano. Mas se só me restam seis meses, então tudo se torna repentinamente puro e luminoso. Os não essenciais se despregam do corpo, como escamas inúteis.
A Morte me informa sobre o que realmente importa. Me daria o luxo de escolher as pessoas com quem conversar. E poderia ficar em silêncio, se o desejasse. Perante a morte tudo é desculpável… Creio que não mais leria prosa. Com algumas exceções: Nietzsche, Camus, Guimarães Rosa. Todos eles foram aprendizes da mesma mestra. E certo que não perderia um segundo com filosofia. E me dedicaria à poesia com uma volúpia que até hoje não me permiti. Porque a poesia pertence ao clima de verdade e encanto que a Morte instaura. E ouviria mais Bach e Beethoven. Além de usar meu tempo no prazer de cuidar do meu jardim…
Curioso que a Morte nada tenha a dizer sobre si mesma. A Morte me informa sobre o que realmente importa. Quem sabe sobre a Morte são os vivos. A Morte, ao contrário, só fala sobre a Vida, e depois do seu olhar tudo fica com aquele ar de “ausência que se demora, uma despedida pronta a cumprir-se” (Cecília Meireles). E ela nos faz sempre a mesma pergunta: “Afinal, que é que você está esperando?” (...)
Às vezes ela chega perto demais, o susto é infinito, e até deixa no corpo marcas de sua passagem. Mas se tivermos coragem para a olharmos de frente é certo que ficaremos sábios e a vida ganhará simplicidade e a beleza de um haikai.

(Rubem Alves) 
Na crônica, a linguagem figurada é marca registrada, a fim de dar ao texto ainda mais expressividade. Identifique a alternativa que não exemplifica essa característica do texto:
Alternativas
Q1348366 Português
Sobre o morrer

“Ninguém quer morrer. Mesmo as pessoas que querem chegar ao paraíso. Mas a morte é o destino de todos nós.” (Steve Jobs) 

Odeio a ideia de morte repentina, embora todos achem que é a melhor. Discordo. Tremo ao pensar que o jaguar negro possa estar à espreita na próxima esquina. Não quero que seja súbita. Quero tempo para escrever o meu haikai. 
Mallarmé tinha o sonho de escrever um livro com uma palavra só. Achei-o louco. Depois compreendi. Para escrever um livro assim, de uma palavra só, seria preciso ter-se tornado sábio, infinitamente sábio. Tão sábio que soubesse qual é a última palavra, aquela que permanece solitária depois que todas as outras se calaram. Mas isso é coisa que só a Morte ensina. Mallarmé certamente era seu discípulo.
O último haikai é isto: o esforço supremo para dizer a beleza simples da vida que se vai. Tenho terror de ser enganado. Se estiver para morrer, que me digam. Se me disserem que ainda me restam dez anos, continuarei a ser tolo, mosca agitada na teia das medíocres, mesquinhas rotinas do cotidiano. Mas se só me restam seis meses, então tudo se torna repentinamente puro e luminoso. Os não essenciais se despregam do corpo, como escamas inúteis.
A Morte me informa sobre o que realmente importa. Me daria o luxo de escolher as pessoas com quem conversar. E poderia ficar em silêncio, se o desejasse. Perante a morte tudo é desculpável… Creio que não mais leria prosa. Com algumas exceções: Nietzsche, Camus, Guimarães Rosa. Todos eles foram aprendizes da mesma mestra. E certo que não perderia um segundo com filosofia. E me dedicaria à poesia com uma volúpia que até hoje não me permiti. Porque a poesia pertence ao clima de verdade e encanto que a Morte instaura. E ouviria mais Bach e Beethoven. Além de usar meu tempo no prazer de cuidar do meu jardim…
Curioso que a Morte nada tenha a dizer sobre si mesma. A Morte me informa sobre o que realmente importa. Quem sabe sobre a Morte são os vivos. A Morte, ao contrário, só fala sobre a Vida, e depois do seu olhar tudo fica com aquele ar de “ausência que se demora, uma despedida pronta a cumprir-se” (Cecília Meireles). E ela nos faz sempre a mesma pergunta: “Afinal, que é que você está esperando?” (...)
Às vezes ela chega perto demais, o susto é infinito, e até deixa no corpo marcas de sua passagem. Mas se tivermos coragem para a olharmos de frente é certo que ficaremos sábios e a vida ganhará simplicidade e a beleza de um haikai.

(Rubem Alves) 
Rubem Alves, ao refletir “sobre o morrer”, põe em evidência:
I – Não se deve enganar as pessoas quanto ao tempo de vida que lhes resta. II – Diante da morte iminente, o tempo seria de escolhas, assim como as leituras, selecionadas. III – A morte deve ser lenta, oportunizando tempo para o “haikai” e para as despedidas. IV – É preciso coragem para olhar a morte e reavaliar a vida.

No contexto em análise, podemos dizer que:
Alternativas
Q1348401 Direito do Trabalho
Analise as assertivas abaixo e assinale a alternativa correta em relação ao disposto na Consolidação das Leis do Trabalho:
I- A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3º da CLT. II- O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho intermitente. III- Durante o período de inatividade, o empregado poderá prestar serviços de qualquer natureza a outros tomadores de serviço, que exerçam ou não a mesma atividade econômica, utilizando contrato de trabalho intermitente ou outra modalidade de contrato de trabalho.
Alternativas
Ano: 2021 Banca: OMNI Órgão: Prefeitura de São João Batista - SC Provas: OMNI - 2021 - Prefeitura de São João Batista - SC - Psicólogo | OMNI - 2021 - Prefeitura de São João Batista - SC - Professor de Educação Física - Pré ao 9º ano - Não habilitado | OMNI - 2021 - Prefeitura de São João Batista - SC - Professor de História - 6º ao 9º ano - Habilitado | OMNI - 2021 - Prefeitura de São João Batista - SC - Nutricionista | OMNI - 2021 - Prefeitura de São João Batista - SC - Professor de Geografia - 6º ao 9º ano - Habilitado | OMNI - 2021 - Prefeitura de São João Batista - SC - Professor de Geografia - 6º ao 9º ano - Não Habilitado | OMNI - 2021 - Prefeitura de São João Batista - SC - Professor de História - 6º ao 9º ano - Não Habilitado | OMNI - 2021 - Prefeitura de São João Batista - SC - OMNI - 2021 - Prefeitura de São João Batista - SC - Professor de Educação Física - Pré ao 9º ano - Habilitado | OMNI - 2021 - Prefeitura de São João Batista - SC - Professor de Inglês - 1º ao 9º ano - Habilitado | OMNI - 2021 - Prefeitura de São João Batista - SC - Professor de Inglês - 1º ao 9º ano - Não Habilitado | OMNI - 2021 - Prefeitura de São João Batista - SC - Professor de Língua Portuguesa - 6º ao 9º ano - Não Habilitado | OMNI - 2021 - Prefeitura de São João Batista - SC - Professor de Matemática - 6º ao 9º ano - Não Habilitado | OMNI - 2021 - Prefeitura de São João Batista - SC - Professor de Matemática - 6º ao 9º ano - Habilitado | OMNI - 2021 - Prefeitura de São João Batista - SC - Professor de Língua Portuguesa - 6º ao 9º ano - Habilitado |
Q1671619 Português

Leia o texto abaixo e responda a questão.


“Uma vez três irmãos estavam viajando por uma rua deserta no crepúsculo”

- Mamãe disse que era meia noite - disse Rony, que tinha se esticado e colocado as mãos atrás da cabeça para ouvir. Hermione lhe deu um olhar de irritação.

- Desculpe, eu só pensei que ia ser melhor se fosse a meia noite! - disse Rony.

- Sim, porque nós realmente precisamos de mais terror em nossas vidas, - disse Harry antes que pudesse evitar. Xenófilo que não parecia estar prestando muita atenção disse - Vamos, continue Hermione.

“Em tempo os irmãos acharam um rio muito fundo para atravessar e muito perigoso para atravessar a nado. Contudo, esses irmãos haviam aprendido as artes mágicas, e quando eles simplesmente acenaram suas varinhas, uma ponte apareceu acima da água em revolta. Eles estavam na metade do caminho quando perceberam que a ponte estava bloqueada por uma figura encapuzada.

- Desculpe, interrompeu Harry, - mas a Morte falou com eles?

- É um conto de fadas Harry!

- Certo, desculpe, continue.

“E a Morte falou com eles. Ela estava brava, pois tinha sido enganada por suas três novas vítimas, que tiraram dela os viajantes que morriam no rio. Mas a Morte, que era traiçoeira resolveu presentear os três irmãos por sua mágica e disse que cada um deveria pedir um prêmio por ser mais esperto que ela.

Assim, o irmão mais velho pediu a varinha mais poderosa que existisse, uma varinha que sempre ganhasse os duelos para seu dono, uma varinha digna do bruxo que derrotou a Morte. Então a Morte foi até uma árvore, voltou e entregou a varinha para o irmão mais velho.

O segundo irmão, que era um homem arrogante, decidiu que ele ia humilhar a Morte até onde pudesse, e então pediu o poder de trazer pessoas de volta à vida. A Morte pegou uma pedra próxima ao rio e disse que com ela ele teria o poder de trazer pessoas da morte para a vida.

E então a Morte perguntou ao irmão mais novo o que ele queria, e ele que era o mais sábio e humilde, não confiava na Morte. Então ele pediu alguma coisa que o fizesse deixar o lugar sem ser seguido pela morte. E ela, contra a sua vontade, deu a ele sua própria capa de invisibilidade.”

- A Morte tinha uma capa de invisibilidade? - Harry interrompeu novamente.

- Assim ela pode espiar as pessoas, - disse Rony. - Às vezes ela se cansa de correr atrás deles balançando seus braços e fazendo ruídos aterrorizantes. Desculpe Hermione.

“Então a Morte ficou parada e deixou os três irmãos continuarem seus caminhos, e eles seguiram conversando sobre a aventura e os presentes da Morte. Então eles se separaram e cada um foi por um lado.

(Harry Potter, em: https://aminoapps.com/c/potter-amino-em-portugues/page/blog/os-melhores-trechos-dos-livros/DD0r_8mFPumLvp38kVGx3Neoma3dKoNw1j)

No trecho, “Então a Morte ficou parada”, o verbo, em destaque, está conjugado no:
Alternativas
Respostas
166: D
167: C
168: B
169: B
170: A