Questões de Concurso Para prefeitura de orlândia - sp

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Q2011146 Português

Feliz por nada

    Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.

    Digamos: feliz porque maio recém começou e temos longos oito meses para fazer de 2010 um ano memorável. Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou.

    Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama.

    Esquece. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.

    Feliz por nada, nada mesmo?

    Talvez passe pela total despreocupação com essa busca. Essa tal de felicidade inferniza.

    “Faça isso, faça aquilo.” A troco? Quem garante que todos chegam lá pelo mesmo caminho?

    Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma.

    Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.

    Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

    Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre.

    Adequação e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?

    A vida não é um questionário de Proust. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem-intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa.

    Ser feliz por nada talvez seja isso.

(MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Disponível em: https://www. refletirpararefletir.com.br/4-cronicas-de-martha-medeiros. Acesso em: 20/09/2019.)

Na crônica, a palavra “prosaicos”, em “motivos prosaicos” (4º§), é classificada, morfologicamente, como:
Alternativas
Q2010942 Pedagogia
As diversas instituições concebem a linguagem e a maneira como as crianças aprendem de modos bastante diferentes. Em algumas práticas se considera o aprendizado da linguagem oral como um processo natural, que ocorre em função da maturação biológica. Em outras, ao contrário, acredita-se que a intervenção direta do adulto é necessária e determinante para a aprendizagem da criança. Considerando a primeira e a segunda concepção, tem-se, respectivamente, que:
Alternativas
Q2010941 Pedagogia
A rotina é um elemento importante da educação infantil, por proporcionar à criança sentimentos de estabilidade e segurança. Também proporciona à criança maior facilidade de organização espaço-temporal, e a liberta do sentimento de estresse que uma rotina desestruturada pode causar. Desse modo, a rotina pode ser facilitadora ou cerceadora dos processos de desenvolvimento e aprendizagem. Neste contexto, é correto afirmar que: 
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Q2010940 Pedagogia
Contemplar o cuidado na esfera da instituição da educação infantil significa compreendê-lo como parte integrante da educação, embora possa exigir conhecimentos, habilidades e instrumentos que extrapolam a dimensão pedagógica. Ou seja, cuidar de uma criança em um contexto educativo demanda a integração de vários campos de conhecimentos e a cooperação de profissionais de diferentes áreas. Acerca do cuidar e educar na educação infantil, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Cuidar e educar é impregnar a ação pedagógica de consciência, estabelecendo uma visão integrada do desenvolvimento da criança com base em concepções que respeitem a diversidade, o momento e a realidade peculiares à infância.
( ) Cuidar e educar implica reconhecer que o desenvolvimento, a construção dos saberes e a constituição do ser ocorrem em momentos e de maneira compartimentada.
( ) Cuidar e educar significa compreender que o espaço/tempo em que a criança vive, exige seu esforço particular e a mediação dos adultos como forma de proporcionar ambientes que estimulem a curiosidade com consciência e responsabilidade.
( ) Além da dimensão afetiva e relacional do cuidado, é preciso que o professor possa ajudar a criança a identificar suas necessidades e priorizá-las, assim como atendê-las de forma adequada.
( ) A construção de um vínculo entre quem cuida e quem é cuidado independe do comprometimento com o outro, com sua singularidade, ser solidário com suas necessidades, confiando em suas capacidades.
A sequência está correta em 
Alternativas
Q2010939 Pedagogia
Com relação ao faz de conta, o professor da Educação Infantil poderá organizar situações nas quais as crianças conversem sobre suas brincadeiras, se lembrem dos papéis assumidos por si e pelos colegas, dos materiais e brinquedos usados, assim como do enredo e da sequência de ações. Nesses momentos, lembrar sobre o que, com quem e com o que brincaram poderá ajudar as crianças a:
Alternativas
Respostas
756: A
757: B
758: B
759: A
760: C