Questões de Concurso Para prefeitura de são joão da boa vista - sp

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Q1292226 Conhecimentos Gerais

"Alto Comissariado da ONU para Refugiados afirmou nesta sexta-feira, 6/4/18, que a cada dia 800 venezuelanos cruzam a fronteira em direção ao Brasil, num fluxo que não deve diminuir nos próximos meses. (...). A agência da ONU criticou a recente declaração do deputado e pré-candidato à presidência do país Jair Bolsonaro, que afirmou a intenção de criar campos de refugiados no norte do País para os venezuelanos caso fosse eleito. 'Criar campos de refugiados não é a melhor opção', disse William Spindler [porta-voz da Agência da ONU para Refugiados]. 'Na América do Sul, nunca tivemos campos de refugiados. Centenas de milhares de colombianos deixaram seu país em décadas e foram abrigados por comunidades. Essa é a tradição e esperamos que isso (criar campos de refugiados) não seja feito', completou o representante da ONU."

Fonte: Jornal do Brasil em 06/04/2018 Disponível em <http://www.jb.com.br/internacional/noticias/2018/04/06/onu-diz-que-800-venezuelanos-cruzam-a-fronteira-para-o-brasil-por-dia/>. Acesso em 09/04/2018.


Qual dos países não faz fronteira com o Brasil?

Alternativas
Q1235288 Gastronomia
Em qual método de cocção ocorre a formação do fond, o qual pode ser aproveitado para o preparo de molhos?
Alternativas
Q1235262 Nutrição
O Ponto Crítico de Controle pode ser definido como uma operação prática para prevenção de doenças transmitidas por alimentos, conforme o Sistema de Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (Sistema APPCC). Qual operação tem efeito bactericida para micro-organismos, na sua forma vegetativa?
Alternativas
Q1231749 Ciências
"No dia 6 de julho, a Terra esteve mais distante do Sol do que em qualquer outro dia deste ano de 2018. Nesse dia, o planeta atingiu seu afélio, palavra de origem grega que significa 'longe do Sol'. 'O afélio é o ponto da órbita ao redor do Sol em que a Terra fica mais longe do astro e o periélio (que quer dizer 'perto do Sol') é justamente o oposto, o ponto da órbita em que a Terra fica mais próxima ao astro', disse à BBC Mundo Nayra Rodríguez Eugenio, astrofísica e professora do Instituto de Astrofísica das Canarias, em Tenerife, na Espanha. 'No periélio, o Sol está a aproximadamente 147 milhões de quilômetros da Terra; no afélio está a uns 152 milhões de quilômetros do Sol.' A distância varia porque a órbita da Terra ao redor do Sol não é uma circunferência perfeita, nosso planeta descreve uma trajetória elíptica." Fonte: BBC Brasil, 6 jul. 2018. Disponível em <https://goo.gl/FUi618>
Qual é o nome do movimento que o planeta Terra realiza em torno do Sol?
Alternativas
Q1224257 Português
CARRO: O CIGARRO DO SÉCULO 21? Por Reinaldo Canto
Muita gente talvez não concorde. Pode ser também que exista uma dose de exagero na afirmação. Ou será que não? O certo é que temos observado um inédito questionamento ao império do automóvel.  
Soberano ao longo de muitos anos e cercado de toda admiração. Assim foi a trajetória do carro. Agora muitas vozes se levantam contra ele como um grande problema, a perturbar a vida de todos. Aliás, não parece estar ocorrendo um fenômeno semelhante ao ocorrido com o cigarro no século passado? Portanto, guardadas as devidas proporções, será realmente loucura pensar que não assistiremos no século 21 com os veículos de transporte individual ao mesmo que ocorreu no passado com o cigarro?
No passado, fumar representava um símbolo de status, charme e elegância. Durante um bom período, o consumo de cigarros foi objeto do desejo de inúmeras gerações. Os muitos jovens até arriscavam levar surras paternas se fossem pegos no ato. Celebrizado, entre outros, por Clark Gable, Cary Grant, Rita Hayworth, James Dean e Clint Eastwood, os ícones do cinema entre os anos 40 e 60. Todo mundo que se prezava, naquela época, fumava. E o que aconteceu com o passar do tempo e os mais do que comprovados problemas causados pelo cigarro? Quase a demonização do ato de fumar!
Para as novas gerações, fica até difícil explicar que, na maior parte do século 20, fumar em qualquer lugar era a coisa mais comum do mundo. Em bares, restaurantes e até mesmo dentro de claustrofóbicos aviões, os fumantes viviam o auge de seu vício com toda a liberdade. Hoje, todos nós sabemos sobre os males causados pelo fumo, inclusive para aqueles expostos à fumaça de cigarros alheios, o chamado fumante involuntário. Cigarro mata e ponto final!
A publicidade ainda tinha o desplante de vincular o fumo à virilidade e à prática de atividades esportivas. Uma barbaridade digna de criminosos!! Não foi por outra razão que, posteriormente, a propaganda de cigarros foi banida dos meios de comunicação.
Bem, não dá para afirmar o mesmo em relação aos carros, ou será que é possível fazer essa relação? Dados divulgados pela ONG Saúde e Sustentabilidade em parceria com vários estudiosos, entre eles, o médico e pesquisador da USP Paulo Saldiva, mostram que a poluição no estado de São Paulo foi responsável pela morte de quase 100 mil pessoas em seis anos. Só em 2011, a pesquisa revelou que o ar contaminado, boa parte dele vindo de escapamentos de veículos, contribuiu para a morte de mais de 17 mil e 400 pessoas. Esse trabalho é o primeiro de abrangência estadual que fez uma relação direta entre índices de poluição e número de mortes. Portanto, temos aí uma relação carro e saúde semelhante como no passado foi feito entre cigarro e saúde.
Outro interessante ponto de convergência das trajetórias do cigarro e do automóvel está localizado no exercício de sua prática. Como disse antes, fumar era algo exercido com total liberdade até começarem a surgir diversas leis obrigando a exercer o hábito a lugares pré-determinados e o veto total a outros. Hoje em dia, o pobre fumante se vê quase num ato clandestino e de banimento social para poder dar algumas boas tragadas. Isso em prol da saúde coletiva.
Em relação aos carros, algo parecido está em processo acelerado de implantação. Recentemente, a prefeitura de São Paulo definiu que a velocidade máxima na cidade passou de 60 para 40 quilômetros por hora. A ação visa reduzir as mortes de pedestres e ciclistas vitimados, entre outras razões, pelo excesso de velocidade. Se somarmos essa a outras medidas em vigor, como o rodízio de veículos, a proibição de circular em faixas de ônibus e as restrições para locais de estacionamento, teremos aí mais exemplos de coerção ao livre uso do carro, até pouco tempo praticamente “dono” das ruas e avenidas das cidades contra qualquer planejamento minimamente civilizado de mobilidade urbana que buscasse uma convivência pacífica com outros usuários de transporte público, pedestres e ciclistas.
Sonho da juventude. Quem, como eu, já entrou na casa dos 50 anos de idade sabe bem o que um garoto ou garota de minha época sonhava em ter os 18 anos. Até outras gerações posteriores enxergavam e ainda enxergam no fato de ter um carro o alcance definitivo do mundo adulto e da independência. Isso, claro, ainda não mudou, mas parece ir por um caminho bem diferente.
Uma tendência observada em pesquisas realizadas na Inglaterra e nos Estados Unidos é que os jovens desses países já não possuem o mesmo desejo por veículos particulares. Eles acham mais interessante utilizar transporte público, como ônibus e metrô, e até mesmo andar de bicicleta. As pesquisas mostram que eles não estão dispostos a gastar boa parte de seus recursos na manutenção de um automóvel. E, além de mais barato, também consideram mais saudável o uso cotidiano de outras modalidades de transporte. Isso significa que a posse do carro próprio está perdendo o encanto? Com o cigarro não se passou algo bastante parecido?
Sobre a passagem “Só em 2011, a pesquisa revelou que o ar contaminado, boa parte dele vindo de escapamentos de veículos, contribuiu para a morte de mais de 17 mil e 400 pessoas”, é correto afirmar que:
Alternativas
Respostas
146: B
147: C
148: B
149: A
150: B