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Improbidade administrativa, segundo a lei de referência, consiste na prática de
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Atenção: Para responder às questões de números 11 a 14, leia o texto abaixo.
Quando me separei, deixei a beira-mar e voltei a morar num topo de ladeira, quase no mesmo endereço que dividi anos atrás com a minha primeira mulher. Ela ainda mora naquele prédio de pasfilhas, quatro abaixo do meu, e já deve ter me visto passar sob a sua janela. Talvez pense que ensaio uma reconciliação, embora esfeja cansada de saber que sou adepto de caminhadas peripatéticas*, sobretudo nos dias em que sento para escrever e me sinto amarrado, com a vista saturada de letras. Desço à rua sempre que as letras endurecem no papel, comprimidas entre si como as pequenas pedras em preto e branco do calçamento que piso. Pouco a pouco meus olhos se deixam levar por um automóvel, uma saia, uma folha, uma lagartixa, umas crianças de escola, passarinhos. Mais adiante já não vejo mais que cores, arestas, vultos, halos, e ideias solias me vêm à cabeça, esta boa, esta má, e toca a subir e descer a ladeira debaixo de sol ou chuva, pensando alto, discutindo comigo mesmo, com aqueles tiques e gestos falhos de que fala o poeta, aquelas caretas que fazem os porteiros abanar a cabeça: aê, o esquisitão voltou.
(Adaptado de: BUARQUE, Chico. Essa gente. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, edição eletrônica)
* peripatético: que é exagerado na expressão e nos gestos.
Desço à rua sempre que as letras endurecem no papel, comprimidas entre si como as pequenas pedras em preto e branco do calçamento que piso.
No contexto em que se encontra, o pronome “si” sublinhado acima
Atenção: Para responder às questões de números 11 a 14, leia o texto abaixo.
Quando me separei, deixei a beira-mar e voltei a morar num topo de ladeira, quase no mesmo endereço que dividi anos atrás com a minha primeira mulher. Ela ainda mora naquele prédio de pasfilhas, quatro abaixo do meu, e já deve ter me visto passar sob a sua janela. Talvez pense que ensaio uma reconciliação, embora esfeja cansada de saber que sou adepto de caminhadas peripatéticas*, sobretudo nos dias em que sento para escrever e me sinto amarrado, com a vista saturada de letras. Desço à rua sempre que as letras endurecem no papel, comprimidas entre si como as pequenas pedras em preto e branco do calçamento que piso. Pouco a pouco meus olhos se deixam levar por um automóvel, uma saia, uma folha, uma lagartixa, umas crianças de escola, passarinhos. Mais adiante já não vejo mais que cores, arestas, vultos, halos, e ideias solias me vêm à cabeça, esta boa, esta má, e toca a subir e descer a ladeira debaixo de sol ou chuva, pensando alto, discutindo comigo mesmo, com aqueles tiques e gestos falhos de que fala o poeta, aquelas caretas que fazem os porteiros abanar a cabeça: aê, o esquisitão voltou.
(Adaptado de: BUARQUE, Chico. Essa gente. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, edição eletrônica)
* peripatético: que é exagerado na expressão e nos gestos.
As virgulas separam termos de uma enumeração no seguinte segmento:
Atenção: Para responder às questões de números 11 a 14, leia o texto abaixo.
Quando me separei, deixei a beira-mar e voltei a morar num topo de ladeira, quase no mesmo endereço que dividi anos atrás com a minha primeira mulher. Ela ainda mora naquele prédio de pasfilhas, quatro abaixo do meu, e já deve ter me visto passar sob a sua janela. Talvez pense que ensaio uma reconciliação, embora esfeja cansada de saber que sou adepto de caminhadas peripatéticas*, sobretudo nos dias em que sento para escrever e me sinto amarrado, com a vista saturada de letras. Desço à rua sempre que as letras endurecem no papel, comprimidas entre si como as pequenas pedras em preto e branco do calçamento que piso. Pouco a pouco meus olhos se deixam levar por um automóvel, uma saia, uma folha, uma lagartixa, umas crianças de escola, passarinhos. Mais adiante já não vejo mais que cores, arestas, vultos, halos, e ideias solias me vêm à cabeça, esta boa, esta má, e toca a subir e descer a ladeira debaixo de sol ou chuva, pensando alto, discutindo comigo mesmo, com aqueles tiques e gestos falhos de que fala o poeta, aquelas caretas que fazem os porteiros abanar a cabeça: aê, o esquisitão voltou.
(Adaptado de: BUARQUE, Chico. Essa gente. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, edição eletrônica)
* peripatético: que é exagerado na expressão e nos gestos.
No trecho, o narrador relata que sua atitude, durante a caminhada,
Atenção: Para responder às questões de números 11 a 14, leia o texto abaixo.
Quando me separei, deixei a beira-mar e voltei a morar num topo de ladeira, quase no mesmo endereço que dividi anos atrás com a minha primeira mulher. Ela ainda mora naquele prédio de pasfilhas, quatro abaixo do meu, e já deve ter me visto passar sob a sua janela. Talvez pense que ensaio uma reconciliação, embora esfeja cansada de saber que sou adepto de caminhadas peripatéticas*, sobretudo nos dias em que sento para escrever e me sinto amarrado, com a vista saturada de letras. Desço à rua sempre que as letras endurecem no papel, comprimidas entre si como as pequenas pedras em preto e branco do calçamento que piso. Pouco a pouco meus olhos se deixam levar por um automóvel, uma saia, uma folha, uma lagartixa, umas crianças de escola, passarinhos. Mais adiante já não vejo mais que cores, arestas, vultos, halos, e ideias solias me vêm à cabeça, esta boa, esta má, e toca a subir e descer a ladeira debaixo de sol ou chuva, pensando alto, discutindo comigo mesmo, com aqueles tiques e gestos falhos de que fala o poeta, aquelas caretas que fazem os porteiros abanar a cabeça: aê, o esquisitão voltou.
(Adaptado de: BUARQUE, Chico. Essa gente. São Paulo: Companhia das Letras, 2019, edição eletrônica)
* peripatético: que é exagerado na expressão e nos gestos.
Talvez pense que ensaio uma reconciliação, embora esteja cansada de saber que sou adepto de caminhadas peripatéticas No contexto em que se encontra, o elemento sublinhado expressa ideia de
Atenção: Para responder às questões de números 9 e 10, leia o texto abaixo.
A emissão de gases de efeito estufa é o principal motivo que torna o clima na Terra progressivamente mais quente a partir de meados do século x 1x. Do início da Segunda Revolução Industrial até hoje, a femperatura média do planeta subiu cerca de 1,1 grau Celsius (ºC). No plano local, o estilo de vida urbano adotado atualmente pela maior parte da população global potencializa ainda mais o calor de fundo criado pelas mudanças climáticas. Desde 2007, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), mais pessoas vivem em cidades do que no campo, um padrão de habitação e ocupação do solo provavelmente inédito na história da humanidade. Hoje, mais de 55% dos & bilhões de habitantes do planeta moram em centros urbanos. Em muitos países, esse percentual é bem maior e, no Brasil, chega a 88%.
Com menos áreas verdes, mais concreto e asfalto e ocupação geralmente desordenada do solo, as cidades são mais abafadas do que as áreas rurais. Dentro do meio urbano, as zonas com menos árvores e vegetação são ainda mais quentes e formam bolsões de clima abafado. Esse efeito é denominado ilha de calor urbana. Até poucos anos atrás, ele era mais sentido e estudado em grandes cidades, com milhões de habitantes, como São Paulo, Rio de Janeiro ou qualquer outra grande metrópole. Hoje, as ilhas de calor se manifestam em cidades de qualquer tamanho, das menores às maiores.
(PIVETTA, Marcos. Disponivel em: https :revistapesquisa fapesp.br)
Do início da Segunda Revolução Industrial até hoje, a temperatura média do planeta subiu cerca de 1,1 grau Celsius (ºC).
O elemento que exerce, no contexto em que se encontra, a mesma função sintática que o sublinhado na frase acima está também sublinhado em:
Atenção: Para responder às questões de números 9 e 10, leia o texto abaixo.
A emissão de gases de efeito estufa é o principal motivo que torna o clima na Terra progressivamente mais quente a partir de meados do século x 1x. Do início da Segunda Revolução Industrial até hoje, a femperatura média do planeta subiu cerca de 1,1 grau Celsius (ºC). No plano local, o estilo de vida urbano adotado atualmente pela maior parte da população global potencializa ainda mais o calor de fundo criado pelas mudanças climáticas. Desde 2007, segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), mais pessoas vivem em cidades do que no campo, um padrão de habitação e ocupação do solo provavelmente inédito na história da humanidade. Hoje, mais de 55% dos & bilhões de habitantes do planeta moram em centros urbanos. Em muitos países, esse percentual é bem maior e, no Brasil, chega a 88%.
Com menos áreas verdes, mais concreto e asfalto e ocupação geralmente desordenada do solo, as cidades são mais abafadas do que as áreas rurais. Dentro do meio urbano, as zonas com menos árvores e vegetação são ainda mais quentes e formam bolsões de clima abafado. Esse efeito é denominado ilha de calor urbana. Até poucos anos atrás, ele era mais sentido e estudado em grandes cidades, com milhões de habitantes, como São Paulo, Rio de Janeiro ou qualquer outra grande metrópole. Hoje, as ilhas de calor se manifestam em cidades de qualquer tamanho, das menores às maiores.
(PIVETTA, Marcos. Disponivel em: https :revistapesquisa fapesp.br)
A redação em que se mantém a correção e a relação lógica entre as ideias expostas no texto está em:
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 8, leia um trecho do romance de Milton Hatoum.
[A mulher] trouxe uma fotografia em preto e branco: Yagub e minha mãe juntos, numa canoa, em frente da palafita, o Bar da Margem, Ele olhou a imagem, e procurou com os olhos o lugar em que algum dia fora feliz. Depois falou que morava muito longe, em São Paulo, fazia anos que não visitava a cidade. A mulher quis puxar conversa, mas Yaquhb quase não falou, sua alegria foi se apagando, o rosto ficou sério. Despediu-se com poucas palavras, a mulher lhe ofereceu a foto, ele agradeceu: talvez voltasse com Domingas ao Bar da Margem. Na canoa, remando para o pequeno porto, ele me disse que nunca ia se esquecer do dia em que saiu de Manaus e foi para o Libano. Tinha sido horrível. “Fui obrigado a me separar de todos, de tudo... não queria.”
A dor dele parecia mais forte que a emoção do reencontro com o mundo da infância. Ele molhou o rosto com a água do no e pediu que o canoeiro contornasse a Cidade Flutuante, onde já piscavam chamas de velas e de candeeiros. A floresta escurecia às nossas costas, e o clarão da cidade aumentava enquanto navegávamos na noite úmida. Eu via o rosto sério de Yaqub, e imaginei o que teria lhe acontecido durante o tempo em que viveu numa aldeia do sul do Libano. Talvez nada, talvez nenhuma torpeza ou agressão tivesse sido tão violenta quanto a brusca separação de Yaqub do seu mundo. Seu entusiasmo para redescobrir certas pessoas, paisagens, cheiros e sabores era logo sufocado pela lembrança dessa ruptura.
(Adaptado de: HATOUM, Milton. Dois irmãos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, edição eletrônica)
e pediu que o canoeiro contornasse a Cidade Flutuante. onde já piscavam chamas de velas e de candeeiros.
O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima está sublinhado em:
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 8, leia um trecho do romance de Milton Hatoum.
[A mulher] trouxe uma fotografia em preto e branco: Yagub e minha mãe juntos, numa canoa, em frente da palafita, o Bar da Margem, Ele olhou a imagem, e procurou com os olhos o lugar em que algum dia fora feliz. Depois falou que morava muito longe, em São Paulo, fazia anos que não visitava a cidade. A mulher quis puxar conversa, mas Yaquhb quase não falou, sua alegria foi se apagando, o rosto ficou sério. Despediu-se com poucas palavras, a mulher lhe ofereceu a foto, ele agradeceu: talvez voltasse com Domingas ao Bar da Margem. Na canoa, remando para o pequeno porto, ele me disse que nunca ia se esquecer do dia em que saiu de Manaus e foi para o Libano. Tinha sido horrível. “Fui obrigado a me separar de todos, de tudo... não queria.”
A dor dele parecia mais forte que a emoção do reencontro com o mundo da infância. Ele molhou o rosto com a água do no e pediu que o canoeiro contornasse a Cidade Flutuante, onde já piscavam chamas de velas e de candeeiros. A floresta escurecia às nossas costas, e o clarão da cidade aumentava enquanto navegávamos na noite úmida. Eu via o rosto sério de Yaqub, e imaginei o que teria lhe acontecido durante o tempo em que viveu numa aldeia do sul do Libano. Talvez nada, talvez nenhuma torpeza ou agressão tivesse sido tão violenta quanto a brusca separação de Yaqub do seu mundo. Seu entusiasmo para redescobrir certas pessoas, paisagens, cheiros e sabores era logo sufocado pela lembrança dessa ruptura.
(Adaptado de: HATOUM, Milton. Dois irmãos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, edição eletrônica)
a mulher lhe ofereceu a foto (1º parágrafo)
Ele olhou a imagem, & procurou com os olhos o lugar em que algum dia fora feliz (1º parágrafo)
imaginei o que teria lhe acontecido durante o tempo em que viveu numa aldeia do sul do Libano (2º parágrafo)
Os elementos sublinhados acima referem-se, respectivamente, a:
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 8, leia um trecho do romance de Milton Hatoum.
[A mulher] trouxe uma fotografia em preto e branco: Yagub e minha mãe juntos, numa canoa, em frente da palafita, o Bar da Margem, Ele olhou a imagem, e procurou com os olhos o lugar em que algum dia fora feliz. Depois falou que morava muito longe, em São Paulo, fazia anos que não visitava a cidade. A mulher quis puxar conversa, mas Yaquhb quase não falou, sua alegria foi se apagando, o rosto ficou sério. Despediu-se com poucas palavras, a mulher lhe ofereceu a foto, ele agradeceu: talvez voltasse com Domingas ao Bar da Margem. Na canoa, remando para o pequeno porto, ele me disse que nunca ia se esquecer do dia em que saiu de Manaus e foi para o Libano. Tinha sido horrível. “Fui obrigado a me separar de todos, de tudo... não queria.”
A dor dele parecia mais forte que a emoção do reencontro com o mundo da infância. Ele molhou o rosto com a água do no e pediu que o canoeiro contornasse a Cidade Flutuante, onde já piscavam chamas de velas e de candeeiros. A floresta escurecia às nossas costas, e o clarão da cidade aumentava enquanto navegávamos na noite úmida. Eu via o rosto sério de Yaqub, e imaginei o que teria lhe acontecido durante o tempo em que viveu numa aldeia do sul do Libano. Talvez nada, talvez nenhuma torpeza ou agressão tivesse sido tão violenta quanto a brusca separação de Yaqub do seu mundo. Seu entusiasmo para redescobrir certas pessoas, paisagens, cheiros e sabores era logo sufocado pela lembrança dessa ruptura.
(Adaptado de: HATOUM, Milton. Dois irmãos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, edição eletrônica)
O verbo sublinhado que expressa uma ação continua está em:
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 8, leia um trecho do romance de Milton Hatoum.
[A mulher] trouxe uma fotografia em preto e branco: Yagub e minha mãe juntos, numa canoa, em frente da palafita, o Bar da Margem, Ele olhou a imagem, e procurou com os olhos o lugar em que algum dia fora feliz. Depois falou que morava muito longe, em São Paulo, fazia anos que não visitava a cidade. A mulher quis puxar conversa, mas Yaquhb quase não falou, sua alegria foi se apagando, o rosto ficou sério. Despediu-se com poucas palavras, a mulher lhe ofereceu a foto, ele agradeceu: talvez voltasse com Domingas ao Bar da Margem. Na canoa, remando para o pequeno porto, ele me disse que nunca ia se esquecer do dia em que saiu de Manaus e foi para o Libano. Tinha sido horrível. “Fui obrigado a me separar de todos, de tudo... não queria.”
A dor dele parecia mais forte que a emoção do reencontro com o mundo da infância. Ele molhou o rosto com a água do no e pediu que o canoeiro contornasse a Cidade Flutuante, onde já piscavam chamas de velas e de candeeiros. A floresta escurecia às nossas costas, e o clarão da cidade aumentava enquanto navegávamos na noite úmida. Eu via o rosto sério de Yaqub, e imaginei o que teria lhe acontecido durante o tempo em que viveu numa aldeia do sul do Libano. Talvez nada, talvez nenhuma torpeza ou agressão tivesse sido tão violenta quanto a brusca separação de Yaqub do seu mundo. Seu entusiasmo para redescobrir certas pessoas, paisagens, cheiros e sabores era logo sufocado pela lembrança dessa ruptura.
(Adaptado de: HATOUM, Milton. Dois irmãos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, edição eletrônica)
Na canoa, remando para o pequeno porto, ele me disse que [...] (1º parágrafo)
Considerada no contexto, a oração reduzida de gerúndio sublinhada acima, se for desenvolvida, assumirá a seguinte redação:
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 8, leia um trecho do romance de Milton Hatoum.
[A mulher] trouxe uma fotografia em preto e branco: Yagub e minha mãe juntos, numa canoa, em frente da palafita, o Bar da Margem, Ele olhou a imagem, e procurou com os olhos o lugar em que algum dia fora feliz. Depois falou que morava muito longe, em São Paulo, fazia anos que não visitava a cidade. A mulher quis puxar conversa, mas Yaquhb quase não falou, sua alegria foi se apagando, o rosto ficou sério. Despediu-se com poucas palavras, a mulher lhe ofereceu a foto, ele agradeceu: talvez voltasse com Domingas ao Bar da Margem. Na canoa, remando para o pequeno porto, ele me disse que nunca ia se esquecer do dia em que saiu de Manaus e foi para o Libano. Tinha sido horrível. “Fui obrigado a me separar de todos, de tudo... não queria.”
A dor dele parecia mais forte que a emoção do reencontro com o mundo da infância. Ele molhou o rosto com a água do no e pediu que o canoeiro contornasse a Cidade Flutuante, onde já piscavam chamas de velas e de candeeiros. A floresta escurecia às nossas costas, e o clarão da cidade aumentava enquanto navegávamos na noite úmida. Eu via o rosto sério de Yaqub, e imaginei o que teria lhe acontecido durante o tempo em que viveu numa aldeia do sul do Libano. Talvez nada, talvez nenhuma torpeza ou agressão tivesse sido tão violenta quanto a brusca separação de Yaqub do seu mundo. Seu entusiasmo para redescobrir certas pessoas, paisagens, cheiros e sabores era logo sufocado pela lembrança dessa ruptura.
(Adaptado de: HATOUM, Milton. Dois irmãos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, edição eletrônica)
Seu entusiasmo [...] era logo sufocado pela lembrança dessa rupiura.
Transpondo-se a frase acima para a voz ativa, a forma verbal resultante será:
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 8, leia um trecho do romance de Milton Hatoum.
[A mulher] trouxe uma fotografia em preto e branco: Yagub e minha mãe juntos, numa canoa, em frente da palafita, o Bar da Margem, Ele olhou a imagem, e procurou com os olhos o lugar em que algum dia fora feliz. Depois falou que morava muito longe, em São Paulo, fazia anos que não visitava a cidade. A mulher quis puxar conversa, mas Yaquhb quase não falou, sua alegria foi se apagando, o rosto ficou sério. Despediu-se com poucas palavras, a mulher lhe ofereceu a foto, ele agradeceu: talvez voltasse com Domingas ao Bar da Margem. Na canoa, remando para o pequeno porto, ele me disse que nunca ia se esquecer do dia em que saiu de Manaus e foi para o Libano. Tinha sido horrível. “Fui obrigado a me separar de todos, de tudo... não queria.”
A dor dele parecia mais forte que a emoção do reencontro com o mundo da infância. Ele molhou o rosto com a água do no e pediu que o canoeiro contornasse a Cidade Flutuante, onde já piscavam chamas de velas e de candeeiros. A floresta escurecia às nossas costas, e o clarão da cidade aumentava enquanto navegávamos na noite úmida. Eu via o rosto sério de Yaqub, e imaginei o que teria lhe acontecido durante o tempo em que viveu numa aldeia do sul do Libano. Talvez nada, talvez nenhuma torpeza ou agressão tivesse sido tão violenta quanto a brusca separação de Yaqub do seu mundo. Seu entusiasmo para redescobrir certas pessoas, paisagens, cheiros e sabores era logo sufocado pela lembrança dessa ruptura.
(Adaptado de: HATOUM, Milton. Dois irmãos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, edição eletrônica)
O emprego da vírgula antes de uma conjunção se justifica porque assinala que há duas orações com sujeitos diferentes no seguinte trecho:
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 8, leia um trecho do romance de Milton Hatoum.
[A mulher] trouxe uma fotografia em preto e branco: Yagub e minha mãe juntos, numa canoa, em frente da palafita, o Bar da Margem, Ele olhou a imagem, e procurou com os olhos o lugar em que algum dia fora feliz. Depois falou que morava muito longe, em São Paulo, fazia anos que não visitava a cidade. A mulher quis puxar conversa, mas Yaquhb quase não falou, sua alegria foi se apagando, o rosto ficou sério. Despediu-se com poucas palavras, a mulher lhe ofereceu a foto, ele agradeceu: talvez voltasse com Domingas ao Bar da Margem. Na canoa, remando para o pequeno porto, ele me disse que nunca ia se esquecer do dia em que saiu de Manaus e foi para o Libano. Tinha sido horrível. “Fui obrigado a me separar de todos, de tudo... não queria.”
A dor dele parecia mais forte que a emoção do reencontro com o mundo da infância. Ele molhou o rosto com a água do no e pediu que o canoeiro contornasse a Cidade Flutuante, onde já piscavam chamas de velas e de candeeiros. A floresta escurecia às nossas costas, e o clarão da cidade aumentava enquanto navegávamos na noite úmida. Eu via o rosto sério de Yaqub, e imaginei o que teria lhe acontecido durante o tempo em que viveu numa aldeia do sul do Libano. Talvez nada, talvez nenhuma torpeza ou agressão tivesse sido tão violenta quanto a brusca separação de Yaqub do seu mundo. Seu entusiasmo para redescobrir certas pessoas, paisagens, cheiros e sabores era logo sufocado pela lembrança dessa ruptura.
(Adaptado de: HATOUM, Milton. Dois irmãos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, edição eletrônica)
Ele molhou o rosto com a água do no e pediu que o canoeiro contomasse a Cidade Flutuante, onde já piscavam chamas de velas e de candeeiros.
No contexto em que se encontra, o termo sublinhado no segmento acima pode ser substituido por;
Atenção: Para responder às questões de números 1 a 8, leia um trecho do romance de Milton Hatoum.
[A mulher] trouxe uma fotografia em preto e branco: Yagub e minha mãe juntos, numa canoa, em frente da palafita, o Bar da Margem, Ele olhou a imagem, e procurou com os olhos o lugar em que algum dia fora feliz. Depois falou que morava muito longe, em São Paulo, fazia anos que não visitava a cidade. A mulher quis puxar conversa, mas Yaquhb quase não falou, sua alegria foi se apagando, o rosto ficou sério. Despediu-se com poucas palavras, a mulher lhe ofereceu a foto, ele agradeceu: talvez voltasse com Domingas ao Bar da Margem. Na canoa, remando para o pequeno porto, ele me disse que nunca ia se esquecer do dia em que saiu de Manaus e foi para o Libano. Tinha sido horrível. “Fui obrigado a me separar de todos, de tudo... não queria.”
A dor dele parecia mais forte que a emoção do reencontro com o mundo da infância. Ele molhou o rosto com a água do no e pediu que o canoeiro contornasse a Cidade Flutuante, onde já piscavam chamas de velas e de candeeiros. A floresta escurecia às nossas costas, e o clarão da cidade aumentava enquanto navegávamos na noite úmida. Eu via o rosto sério de Yaqub, e imaginei o que teria lhe acontecido durante o tempo em que viveu numa aldeia do sul do Libano. Talvez nada, talvez nenhuma torpeza ou agressão tivesse sido tão violenta quanto a brusca separação de Yaqub do seu mundo. Seu entusiasmo para redescobrir certas pessoas, paisagens, cheiros e sabores era logo sufocado pela lembrança dessa ruptura.
(Adaptado de: HATOUM, Milton. Dois irmãos. São Paulo: Companhia das Letras, 2000, edição eletrônica)
Do ponto de vista do narrador, causou uma “ruptura” na vida do personagem Yaqub