Questões de Concurso Para instituto rio branco

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Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1229058 História
Julgue (C ou E) o próximo item, relativo à República Liberal de 1945 a 1964.
A política econômica do governo Juscelino Kubitschek priorizou os setores industriais do Plano de Metas e as políticas cambial e de comércio exterior, consolidando a infraestrutura energética, de transportes e de insumos básicos no país, o que resultou em estabilidade financeira, tanto interna quanto externamente, e manutenção do equilíbrio da balança comercial brasileira.
Alternativas
Ano: 2014 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1226232 Inglês
Text 4            Bertrand Russell once predicted that the socialization of reproduction — the supersession of the family by the state — would “make sex love itself more trivial,” encourage “a certain triviality in all personal relations,” and “make it far more difficult to take an interest in anything after one’s own death.” At first glance, recent developments appear to have refuted the first part of this prediction. Americans today invest personal relations, particularly the relations between men and women, with undiminished emotional importance. The decline of childrearing as a major preoccupation has freed sex from its bondage to procreation and made it possible for people to value erotic life for its own sake. As the family shrinks to the marital unit, it can be argued that men and women respond more readily to each other’s emotional needs, instead of living vicariously through their offspring. The marriage contract having lost its binding character, couples now find it possible, according to many observers, to ground sexual relations in something more solid than legal compulsion. In short, the growing determination to live for the moment, whatever it may have done to the relations between parents and children, appears to have established the preconditions of a new intimacy between men and women.         This appearance is an illusion. The cult of intimacy conceals a growing despair of finding it. Personal relations crumble under the emotional weight with which they are burdened.         The inability “to take an interest in anything after one’s own death,” which gives such urgency to the pursuit of close personal encounters in the present, makes intimacy more elusive than ever. The same developments that have weakened the tie between parents and children have also undermined relations between men and women. Indeed the deterioration of marriage contributes in its own right to the deterioration of care for the young.           This last point is so obvious that only a strenuous propaganda on behalf of “open marriage” and “creative divorce” prevents us from grasping it. It is clear, for example, that the growing incidence of divorce, together with the ever-present possibility that any given marriage will end in collapse, adds to the instability of family life and deprives the child of a measure of emotional security. Enlightened opinion diverts attention from this general fact by insisting that in specific cases, parents may do more harm to their children by holding a marriage together than by dissolving it. More often the husband abandons his children to the wife whose company he finds unbearable, and the wife smothers the children with incessant yet perfunctory attentions. This particular solution to the problem of marital strain has become so common that the absence of the father impresses many observers as the most striking fact about the contemporary family. Under these conditions, a divorce in which the mother retains custody of her children merely ratifies the existing state of affairs — the effective emotional desertion of his family by the father. But the reflection that divorce often does no more damage to children than marriage itself hardly inspires rejoicing.                                   Christopher Lasch. The Cult of Narcissism. Abacus, Londres, 1980 p. 320-322 (adapted)
Based on the text, decide whether the following statement about the author's position on the trivialization of personal relationships is right (C) or wrong (E).
He is non-committal about it, assuming this is an inescapable trend in contemporary American life.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1225954 Português
1 A distinção entre espetáculo (manifestação legítima da cultura) e simulacro (entretenimento da indústria cultural) tornou-se corrente entre os analistas que se ancoram nos 4 valores modernistas para a compreensão da pós-modernidade. Segundo eles, no campo da produção simbólica e da produção propriamente cultural, a pós-modernidade estaria se 7 manifestando e se definindo pela proliferação abusiva e avassaladora de imagens eletrônicas, de simulacros, e mais e mais estaria privilegiando-os. A distinção entre espetáculo e 10 simulacro é correta e deve ser acatada, pois ajuda a melhor compreender o universo simbólico e cultural dos nossos dias.  Como quer Fredric Jameson em Pós-modernidade e 13 sociedade de consumo, o campo da experiência do homem atual se circunscreve às paredes da caverna de Platão: o sujeito pós-moderno já não fita diretamente, com seus próprios olhos, 16 o mundo real à procura do referente, da coisa em si, mas é forçado a buscar as suas imagens mentais do mundo nas paredes do seu confinamento. Para ele, permanece a concepção 19 triádica que temos do signo (significante, significado e referente). No entanto, em lugar de se privilegiar o referente, como acontece nas teorias clássicas e modernistas do realismo, 22 afirma-se a onipresença da imagem, isto é, da cadeia significante. A realidade (se não for abusivo o uso desse conceito neste contexto) se dá a ver mais e mais em 25 representações de representações, como querem ainda os teóricos da pós-modernidade.  A distinção entre espetáculo e simulacro é correta; no 28 entanto, em mãos de teóricos modernos, traz em si uma estratégia de avaliação negativa da pós-modernidade, muitas vezes pouco discreta. Ela visa privilegiar o reino da 31 experiência viva, in corpore, e desclassificar a experiência pela imagem, in absentia. Visa também classificar o espetáculo (que se dá em museus, salas de teatro, de concerto etc.) como 34 forma autêntica de cultura e desclassificar o simulacro (que se dá sobretudo pelo cinema ou vídeo e pela televisão) como arremedo bastardo produzido pela indústria cultural. O 37 primeiro leva à reflexão e o outro serve para matar o tempo. Visa ainda e finalmente a qualificar os meios de comunicação de massa como os principais responsáveis pelo aviltamento da 40 vida pública. Para os idealizadores da distinção e defensores do espetáculo está em jogo preservar a todo custo, numa sociedade que se quer democrática, a possibilidade de uma 43 opinião pública, e esta só pode se dar plena em uma crítica avassaladora dos meios de comunicação de massa, que divulgam à exaustão imagens e mais imagens simulacros — 46 para o consumo indigesto das massas.  Nos países avançados, o jogo entre espetáculo e simulacro, se não tem como vencedor o espetáculo, termina 49 certamente pelo empate. Bibliotecas, museus, salas de teatro, de concerto, competem — e mais importante: convivem —, com as salas de cinema, as locadoras de vídeo e a televisão. 52 Existe público pagante para o espetáculo caríssimo da encenação de uma grande ópera em Berlim, Paris ou Nova Iorque, e existe um grande público não privilegiado 55 (economicamente, geograficamente, culturalmente etc.) para a retransmissão pela TV desse espetáculo ou de outros. Certos “espetáculos” já nem existem como tal, já surgem como 58 simulacros, isto é, produzidos só para a transmissão eletrônica.59  No Brasil, a disputa entre espetáculo e simulacro, entre modernidade cultural e sociedade de massa, já tem a sua história. Começa e passa pela discussão em torno do consumo 62 extremamente restrito do produto literário — o livro — pelo mercado brasileiro. Antonio Candido, em ensaio de 1973, publicado em plena ditadura militar e em época de 65 alfabetização pelo Mobral, discutia a relação entre literatura e subdesenvolvimento e chamava a atenção para o fato de que, nos países latino-americanos, criava-se uma “condição 68 negativa prévia” para a fruição de obras literárias — essa condição era o número restrito de alfabetizados. O escritor moderno, da periferia subdesenvolvida, estava fadado a ser 71 “um produtor para minorias”, já que as grandes massas estavam “mergulhadas numa etapa folclórica de comunicação oral”. Entre parênteses, lembre-se de que, para os pensadores 74 do iluminismo, o acesso à obra de arte e a subsequente fruição dela significavam um estágio superior no processo de emancipação do indivíduo. 
Silviano Santiago. Intensidades discursivas. In: O cosmopolitismo do pobre. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004, p. 125-7 (com adaptações).

Com relação às ideias desenvolvidas no texto anterior, julgue (C ou E) os item subsequente.
Com relação aos sentidos e ao emprego de palavras e expressões no texto de Silviano Santiago, julgue (C ou E) o item seguinte.
O verbo circunscrever foi empregado no primeiro período do segundo parágrafo com o sentido de originar, ser a causa de, derivar.
Alternativas
Ano: 2012 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1225883 História
No Brasil, o processo interno da independência e os problemas internacionais suscitados apresentam mais pontos divergentes que semelhantes em relação ao restante da América Latina. Um século antes da Sociedade das Nações, primeira tentativa de conferir institucionalidade formal ao sistema internacional, a aceitação de um ator recém-independente no cenário mundial dependia, em última instância, do reconhecimento da legitimidade do novo participante pelas grandes potências. 
Rubens Ricupero. O Brasil no mundo. In: Lilia Moritz Schwarcz (dir.).  História do Brasil nação: 1808-2010, v. 1. Madri: Fundación Mapfre;  Rio de Janeiro: Objetiva, 2011, p. 139 (com adaptações). 
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o contexto histórico da Independência do Brasil bem como aspectos marcantes do Primeiro Reinado (1822-1831), julgue (C ou E) o item que se segue.
A Inglaterra demorou a reconhecer o Brasil independente, porque, a despeito da importância relativamente pequena do mercado brasileiro para as exportações britânicas e do fim do tráfico africano assegurado pelo governo de D. Pedro I, era forte a resistência das elites locais à renovação dos tratados de 1810, extremamente vantajosos para os ingleses.
Alternativas
Ano: 2015 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Instituto Rio Branco
Q1225840 Português
1 A distinção entre espetáculo (manifestação legítima da cultura) e simulacro (entretenimento da indústria cultural) tornou-se corrente entre os analistas que se ancoram nos 4 valores modernistas para a compreensão da pós-modernidade. Segundo eles, no campo da produção simbólica e da produção propriamente cultural, a pós-modernidade estaria se 7 manifestando e se definindo pela proliferação abusiva e avassaladora de imagens eletrônicas, de simulacros, e mais e mais estaria privilegiando-os. A distinção entre espetáculo e 10 simulacro é correta e deve ser acatada, pois ajuda a melhor compreender o universo simbólico e cultural dos nossos dias.  Como quer Fredric Jameson em Pós-modernidade e 13 sociedade de consumo, o campo da experiência do homem atual se circunscreve às paredes da caverna de Platão: o sujeito pós-moderno já não fita diretamente, com seus próprios olhos, 16 o mundo real à procura do referente, da coisa em si, mas é forçado a buscar as suas imagens mentais do mundo nas paredes do seu confinamento. Para ele, permanece a concepção 19 triádica que temos do signo (significante, significado e referente). No entanto, em lugar de se privilegiar o referente, como acontece nas teorias clássicas e modernistas do realismo, 22 afirma-se a onipresença da imagem, isto é, da cadeia significante. A realidade (se não for abusivo o uso desse conceito neste contexto) se dá a ver mais e mais em 25 representações de representações, como querem ainda os teóricos da pós-modernidade.  A distinção entre espetáculo e simulacro é correta; no 28 entanto, em mãos de teóricos modernos, traz em si uma estratégia de avaliação negativa da pós-modernidade, muitas vezes pouco discreta. Ela visa privilegiar o reino da 31 experiência viva, in corpore, e desclassificar a experiência pela imagem, in absentia. Visa também classificar o espetáculo (que se dá em museus, salas de teatro, de concerto etc.) como 34 forma autêntica de cultura e desclassificar o simulacro (que se dá sobretudo pelo cinema ou vídeo e pela televisão) como arremedo bastardo produzido pela indústria cultural. O 37 primeiro leva à reflexão e o outro serve para matar o tempo. Visa ainda e finalmente a qualificar os meios de comunicação de massa como os principais responsáveis pelo aviltamento da 40 vida pública. Para os idealizadores da distinção e defensores do espetáculo está em jogo preservar a todo custo, numa sociedade que se quer democrática, a possibilidade de uma 43 opinião pública, e esta só pode se dar plena em uma crítica avassaladora dos meios de comunicação de massa, que divulgam à exaustão imagens e mais imagens simulacros — 46 para o consumo indigesto das massas.  Nos países avançados, o jogo entre espetáculo e simulacro, se não tem como vencedor o espetáculo, termina 49 certamente pelo empate. Bibliotecas, museus, salas de teatro, de concerto, competem — e mais importante: convivem —, com as salas de cinema, as locadoras de vídeo e a televisão. 52 Existe público pagante para o espetáculo caríssimo da encenação de uma grande ópera em Berlim, Paris ou Nova Iorque, e existe um grande público não privilegiado 55 (economicamente, geograficamente, culturalmente etc.) para a retransmissão pela TV desse espetáculo ou de outros. Certos “espetáculos” já nem existem como tal, já surgem como 58 simulacros, isto é, produzidos só para a transmissão eletrônica.59  No Brasil, a disputa entre espetáculo e simulacro, entre modernidade cultural e sociedade de massa, já tem a sua história. Começa e passa pela discussão em torno do consumo 62 extremamente restrito do produto literário — o livro — pelo mercado brasileiro. Antonio Candido, em ensaio de 1973, publicado em plena ditadura militar e em época de 65 alfabetização pelo Mobral, discutia a relação entre literatura e subdesenvolvimento e chamava a atenção para o fato de que, nos países latino-americanos, criava-se uma “condição 68 negativa prévia” para a fruição de obras literárias — essa condição era o número restrito de alfabetizados. O escritor moderno, da periferia subdesenvolvida, estava fadado a ser 71 “um produtor para minorias”, já que as grandes massas estavam “mergulhadas numa etapa folclórica de comunicação oral”. Entre parênteses, lembre-se de que, para os pensadores 74 do iluminismo, o acesso à obra de arte e a subsequente fruição dela significavam um estágio superior no processo de emancipação do indivíduo. 
Silviano Santiago. Intensidades discursivas. In: O cosmopolitismo do pobre. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004, p. 125-7 (com adaptações).

Com relação às ideias desenvolvidas no texto anterior, julgue (C ou E) os item subsequente.
Com relação aos sentidos e ao emprego de palavras e expressões no texto de Silviano Santiago, julgue (C ou E) o item seguinte.
A expressão “concepção triádica” (linhas 18 e 19), extratextualmente, poderia também ser utilizada para representar a Santíssima Trindade, doutrina acolhida pela maioria das igrejas cristãs.
Alternativas
Respostas
886: E
887: E
888: E
889: E
890: C