Questões de Concurso Para uepb

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Ano: 2017 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2017 - UEPB - Auxiliar Administrativo |
Q858123 Sociologia

Relações étnico-raciais: O papel da UNESCO para a superação da discriminação racial no Brasil


A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) é uma entidade que procura destacar a contribuição dos diversos povos no mundo para a construção da civilização. O desafio, no entanto, é tentar trazer à luz “a compreensão sobre a origem dos conflitos, do preconceito, da discriminação e da segregação racial que assolam o mundo”.

A UNESCO, entre outros fatores, assegura que a diversidade étnico-racial e cultural de um povo constitui a principal riqueza da sociedade que a compõe, especialmente quando promove a igualdade de direitos. Nessa perspectiva, ela afirma que a sociedade brasileira é constituída por diferentes grupos étnico-raciais que a caracterizam, em termos culturais, como uma das mais ricas do mundo. No entanto, sua história é marcada por desigualdades e discriminações, especificamente contra negros e indígenas, impedindo, desta forma, seu pleno desenvolvimento econômico, político e social.

(http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/social-and-human-sciences/ethnic-and-racial-relations/ acesso em 16 de outubro de 2017)


Em relação à superação dos conflitos étnico-raciais no Brasil, podemos afirmar que

Alternativas
Ano: 2017 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2017 - UEPB - Auxiliar Administrativo |
Q858122 Sociologia

A narrativa abaixo tem como personagem central Totonha, que revela um pouco a sua visão de mundo


Totonha

Capim sabe ler? Escrever? Já viu cachorro letrado, científico? Já viu juízo de valor? Em quê? Não quero aprender, dispenso.

Deixa pra gente que é moço. Gente que tem ainda vontade de doutorar. De falar bonito. De salvar vida de pobre. O pobre só precisa ser pobre. E mais nada precisa. Deixa eu, aqui no meu canto. Na boca do fogão é que fico. Tô bem. Já viu fogo ir atrás de sílaba?

O governo me dê o dinheiro da feira. O dente o presidente. E o vale-doce e o vale-lingüiça. Quero ser bem ignorante. Aprender com o vento, ta me entendendo? Demente como um mosquito. Na bosta ali, da cabrita. Que ninguém respeita mais a bosta do que eu. A química.

Tem coisa mais bonita? A geografia do rio mesmo seco, mesmo esculhambado? O risco da poeira? O pó da água? Hein? O que eu vou fazer com essa cartilha? Número?

Só para o prefeito dizer que valeu a pena o esforço? Tem esforço mais esforço que o meu esforço? Todo dia, há tanto tempo, nesse esquecimento. Acordando com o sol. Tem melhor bê-á-bá? Assoletrar se a chuva vem? Se não vem?

Morrer, já sei. Comer, também. De vez em quando, ir atrás de preá, caruá. Roer osso de tatu. Adivinhar quando a coceira é só uma coceira, não uma doença. Tenha santa paciência!

Será que eu preciso mesmo garranchear meu nome? Desenhar só pra mocinha aí ficar contente? Dona professora, que valia tem o meu nome numa folha de papel, me diga honestamente. Coisa mais sem vida é um nome assim, sem gente. Quem está atrás do nome não conta?

No papel, sou menos ninguém do que aqui, no Vale do Jequitinhonha. Pelo menos aqui todo mundo me conhece. Grita, apelida. Vem me chamar de Totonha. Quase não mudo de roupa, quase não mudo de lugar. Sou sempre a mesma pessoa. Que voa.

Para mim, a melhor sabedoria é olhar na cara da pessoa. No focinho de quem for. Não tenho medo de linguagem superior. Deus que me ensinou. Só quero que me deixem sozinha. Eu e minha língua, sim, que só passarinho entende, entende?

Não preciso ler, moça. A mocinha que aprenda. O doutor. O presidente é que precisa saber o que assinou. Eu é que não vou baixar minha cabeça para escrever.

Ah, não vou.

(FREIRE, Marcelino. “Totonha” in. Contos Negreiros, pp. 79-81. Record, 2005)


Após leitura atenta do texto, conclui-se que a personagem Totonha vive em situação precária de vulnerabilidade e risco social, PORQUE ela

Alternativas
Ano: 2017 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2017 - UEPB - Auxiliar Administrativo |
Q858121 Geografia

O texto abaixo aborda os impactos da longa seca na economia.


Seca, a velha inimiga


“No Agreste de Pernambuco, Toritama ganhou espaço nas últimas duas décadas ao se consolidar como um dos principais polos de produção de jeans no Brasil, atrás apenas de São Paulo. Aseca mudou a paisagem: no lugar de ônibus com turistas em busca de peças, hoje se veem caminhões-pipa a abastecer a população e as confecções, que precisam do insumo para a lavagem desse tecido. Mais de 20 lavanderias fecharam as portas nos últimos dois anos, a produção caiu 60% e os custos aumentaram. Mas a indústria da seca prosperou. Alguns empresários investiram na compra de caminhões-pipa e na logística de distribuição de água. A esperança é de que uma barragem, construída em caráter emergencial pelo governo, possa melhorar a situação. “Se tivermos água a cada 15 dias, que era o normal, poderemos nos organizar”, afirma Edilson Tavares, prefeito da cidade. Um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios aponta que, entre 2013 e 2015, a estiagem causou um prejuízo de 103,5 bilhões de reais na região, cifra que tende a crescer, pois a seca continua. Nos próximos meses, principalmente a partir de novembro, quando se inicia o período das chuvas, a atenção estará em São Pedro. Chuvas acima da média serão fundamentais para a região começar a regularizar seus reservatórios. No curto prazo, campanhas de racionalização estão em vigor em várias capitais, enquanto no interior dos estados o drama é mais intenso. O sinal amarelo está aceso. Para João Suassuna, pesquisador da Fundação Joaquim Nabuco, a crise é resultado da falta de chuvas combinada à de planejamento, gestão e a influências políticas.”

(https://www.cartacapital.com.br/especiais/nordeste/seca-a-velha-inimiga/ acesso em 15 de outubro de 2017).


De acordo com o texto, pode-se observar o drama da crise hídrica. Analise as afirmações a seguir e marque a alternativa CORRETA.

Alternativas
Ano: 2017 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2017 - UEPB - Auxiliar Administrativo |
Q858120 Geografia

O texto abaixo aborda o fenômeno da desertificação no Nordeste brasileiro.


“Adesertificação é um processo cumulativo de degradação ambiental, que afeta as condições econômicas e sociais de uma região ou país, que ao mesmo tempo em que reduz continuamente a superfície das terras agricultáveis, faz com que a população desses locais ocupe novos territórios, em busca da sobrevivência”, explica o professor da Universidade Federal de Alagoas(UFAL) e coordenador do Laboratório de Processamento de Imagens de Satélites (Lapis), Humberto Barbosa. (...) “A Paraíba é o estado brasileiro mais afetado, proporcionalmente, pela desertificação - processo de degradação ambiental que torna as terras inférteis e improdutivas - segundo dados do Instituto Nacional do Semiárido (INSA). Ela é uma consequência das ações humanas e não pode ser revertida - nem com chuva -, apenas desacelerada”.

(http://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2017/04/desertificacao-ameaca-94-das-terras-na-paraiba-e-e-irreversivel-diz-insa.html acesso em 15/10/2017).


Dada a crescente desertificação no Nordeste brasileiro, várias medidas são propostas para desacelerar seu avanço. Considerando as características do fenômeno, assinale apenas a alternativa que apresenta as medidas adequadas atenuar o problema.

Alternativas
Ano: 2017 Banca: CPCON Órgão: UEPB Prova: CPCON - 2017 - UEPB - Auxiliar Administrativo |
Q858119 Atualidades

Leia o texto abaixo com atenção para o tipo de violência nele retratado.


               Bali, Tunes, Nice, Barcelona e mais: quando os ataques visam o turismo


Todos os anos são 78 milhões os visitantes - entre estrangeiros e espanhóis e segundo dados do Gabinete de Turismo da cidade - que passeiam ao longo dos 1,2 quilômetros das Ramblas de Barcelona. Uma média de 200 mil por dia. Ao escolherem um local que para muitos é sinónimo de férias e diversão, o Estado Islâmico está mais do que nunca a atacar um modo de vida ocidental e o turismo. Um pouco como a Al-Qaeda fez em 2002 na ilha indonésia de Bali ou como o próprio ISIS ao ter como alvo o Museu do Bardo, em Tunes, em 2015, ou o Passeio dos Ingleses, em Nice, no ano passado.

(...) A capital francesa foi palco de uma série de ataques coordenados em novembro de 2015 que tiveram como alvos o Stade de France, várias esplanadas e a sala de espetáculos do Bataclan, fazendo 130 mortos. (...)

A Europa está longe de ser a única a ver o terrorismo afastar os turistas. O Norte de África, que já perdera visitantes devido à instabilidade causada pela Primavera Árabe, também tem sido alvo de atentados, sobretudo a Tunísia. (...) Em março de 2015, três militantes do ISIS atacaram o Museu do Bardo em Tunes, fazendo 21 mortos, muitos deles turistas ocidentais. Tal como eram turistas a maioria das vítimas do ataque a tiro, em junho do mesmo ano, numa praia de Sousse. Das 38 vítimas, 30 eram britânicos. Passados dois anos sobre os atentados, a Tunísia ainda está a tentar recuperar a confiança dos turistas. Em 2015, o número de visitantes baixou 25%, para os 5,4 milhões, e os lucros caíram 35%, para 935 milhões de Euros. O desemprego alastrou no setor, levando muitos resorts à falência. Hoje, há algum otimismo no setor, apoiado pelas estatísticas. Até 31 de julho, a Tunísia recebera já 3,1 milhões de visitantes neste ano, mais 27% do que no mesmo período de 2016. E até o Reino Unido já retirou a recomendação aos seus cidadãos para não viajarem para aquele país. (...)

(https://www.dn.pt/mundo/interior/bali-tunes-nice-barcelona-e-mais-quando-os-ataques-visam-o-turismo-8716305.html acesso em 17 de outubro de 2017)


De acordo com o texto, a violência praticada nesses ataques é popularmente classificada como:

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