Questões de Concurso Para unir

Foram encontradas 1.146 questões

Resolva questões gratuitamente!

Junte-se a mais de 4 milhões de concurseiros!

Q1125431 Regimento Interno
Em relação à autonomia e natureza jurídica do Estatuto e Regimento da Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), devidamente aprovado pela Resolução CONSUN, de 13/10/98, e 138/CONSUN, de 12/09/99, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, os itens a seguir.
No exercício de sua autonomia, assegura-se à UNIR as atribuições em firmar contratos, acordos e convênios, conferir graus, diplomas e outros títulos, bem como criar, organizar e extinguir cursos e programas de educação superior de acordo com a legislação Federal e a Lei de diretrizes e bases da educação nacional.
Alternativas
Q1125430 Português
Mafalda: uma grande menina
Jornal do Brasil
Maria Clara Lucchetti Bingemer

      Incrível, querida Mafalda, que você já esteja com meio século de existência. Parece que foi ontem que travei conhecimento com você e sua turma de crianças diferenciadas. E desde o primeiro momento, confesso que me apaixonei por você, tão idealista, com seu jeito politizado e, ao mesmo tempo, terno.
      Você, querida Mafalda, na verdade é uma apaixonada pelas pessoas e pelo mundo. Você ama os outros e as coisas que existem ao seu redor. Por isso mesmo é muito exigente com elas. Os primeiros a sentir o peso de sua exigência são seus pais. Como você deve tê-los enchido de ansiedade, menina de cabelos pretos e olhar perscrutante. Suas perguntas os deixam de olhos abertos a noite toda, sem conciliar o sono, indagando-se o que você quer dizer e onde quer chegar.
         Mas ao mesmo tempo, com toda a sua crítica a tudo e todos em sua casa – a começar pela sopa tão odiada “que é para a infância o que é o comunismo para a democracia” –, você ama seus pais e os olha com uma ternura que perdoa suas limitações e acolhe suas imperfeições na difícil arte de te amar. Seu irmãozinho Guille é objeto igualmente de sua ternura e desde pequeno já começa a assimilar sua visão crítica do mundo e da realidade. Vai longe esse menino!
         Com sua turma de amigos, já brinquei muitas vezes e entrei na roda do teimoso e pão-duro Manolito, da alienada Susanita, do terno Felipe... junto com você. Sempre foi uma delícia ver como você interage com eles, amiga, companheira, mas também verdadeira, sabendo levantar a voz e ser crítica quando é necessário. Às vezes, a insensibilidade de Susanita, ou as “viagens” de Felipe impacientam você, que vai então refugiar-se no seu quarto e pensar, pensar e mais pensar. Porém, muitas vezes você se diverte com eles como criança da sua idade e eu, avó que já sou, morro de rir dessas brincadeiras que me fazem lembrar meus netos.
          Sua relação de maior afeto, no entanto, Mafalda, é com o mundo. Só nele eu já vi você enternecida e cheia de compaixão. Seu coração sensível e sua mente brilhante e perspicaz têm profunda pena deste mundo tão louco, tão injusto, mas também tão sofrido, tão combalido por guerras, lutas fratricidas, injustiças de toda sorte. Sua cabecinha não para de se perguntar uma e outra vez o porquê de tudo que acontece e deforma este mundo que poderia ser pacífico. Talvez de todas as suas tirinhas a que mais me enterneceu tenha sido aquela onde você aparece em atitude protetora ao lado do globo terráqueo colando um band-aid sobre sua superfície.
      Isso diz muito sobre sua personalidade. Enraivecida, rebelde, não se conformando com o mundo tal qual é. Mas também carinhosa, compassiva, compreensiva com as limitações de todos e também deste mundo, que é a nossa, a sua casa e que sofre bastante com os desvarios e loucuras dos seres humanos. Tal como seu criador, Quino, você é uma pessoa pacífica, mas que não suporta injustiças. E por isso se enraivece quando elas acontecem.
      Neste seu aniversário de meio século, quero agradecer a você a grande inspiração que tem sido para mim. São cinquenta anos que você nos encanta, nos faz rir, pensar, refletir, chorar e ter mais força para enfrentar o cotidiano às vezes bem duro que é o nosso.
      Sobretudo nós, mulheres, devemos muito a você. Quando nos desesperamos com a idade que nos faz engordar, você nos ensina que na verdade não acumulamos gordura saturada e sim inteligência, saber, conhecimento. E como tanta sabedoria não cabe em nossa cabeça, mas se esparrama por nosso corpo, nossas formas se avolumam e se arredondam. Mas isso não significa que somos gordas, e sim cultas, muito cultas.
     Por ser inteligente, politizada e culta, querida Mafalda, você chega à chamada “meia idade” sem achar que a academia de ginástica é o lugar mais importante do mundo, nem que tem que ter aos 50 o mesmo corpo que tinha aos 18. Você sabe que o mais importante se leva na cabeça e no coração, e não na cintura, nos quadris ou nos seios.(...)

Fonte: http://www.jb.com.br/index.php?id=/acervo/materia.php&cd_
matia=733590&dinamico=1&preview=1

Em relação ao texto “Mafalda: uma grande menina”, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.

Em “Sempre foi uma delícia ver como você interage com eles, amiga, companheira, mas também verdadeira, sabendo levantar a voz e ser crítica quando é necessário.”, apesar de a conjunção em destaque introduzir um atributo que qualifica positivamente Mafalda, há um contraste na ideia geral, pois a personagem tem dois lados: é amiga, mas é crítica também.
Alternativas
Q1125429 Português
Mafalda: uma grande menina
Jornal do Brasil
Maria Clara Lucchetti Bingemer

      Incrível, querida Mafalda, que você já esteja com meio século de existência. Parece que foi ontem que travei conhecimento com você e sua turma de crianças diferenciadas. E desde o primeiro momento, confesso que me apaixonei por você, tão idealista, com seu jeito politizado e, ao mesmo tempo, terno.
      Você, querida Mafalda, na verdade é uma apaixonada pelas pessoas e pelo mundo. Você ama os outros e as coisas que existem ao seu redor. Por isso mesmo é muito exigente com elas. Os primeiros a sentir o peso de sua exigência são seus pais. Como você deve tê-los enchido de ansiedade, menina de cabelos pretos e olhar perscrutante. Suas perguntas os deixam de olhos abertos a noite toda, sem conciliar o sono, indagando-se o que você quer dizer e onde quer chegar.
         Mas ao mesmo tempo, com toda a sua crítica a tudo e todos em sua casa – a começar pela sopa tão odiada “que é para a infância o que é o comunismo para a democracia” –, você ama seus pais e os olha com uma ternura que perdoa suas limitações e acolhe suas imperfeições na difícil arte de te amar. Seu irmãozinho Guille é objeto igualmente de sua ternura e desde pequeno já começa a assimilar sua visão crítica do mundo e da realidade. Vai longe esse menino!
         Com sua turma de amigos, já brinquei muitas vezes e entrei na roda do teimoso e pão-duro Manolito, da alienada Susanita, do terno Felipe... junto com você. Sempre foi uma delícia ver como você interage com eles, amiga, companheira, mas também verdadeira, sabendo levantar a voz e ser crítica quando é necessário. Às vezes, a insensibilidade de Susanita, ou as “viagens” de Felipe impacientam você, que vai então refugiar-se no seu quarto e pensar, pensar e mais pensar. Porém, muitas vezes você se diverte com eles como criança da sua idade e eu, avó que já sou, morro de rir dessas brincadeiras que me fazem lembrar meus netos.
          Sua relação de maior afeto, no entanto, Mafalda, é com o mundo. Só nele eu já vi você enternecida e cheia de compaixão. Seu coração sensível e sua mente brilhante e perspicaz têm profunda pena deste mundo tão louco, tão injusto, mas também tão sofrido, tão combalido por guerras, lutas fratricidas, injustiças de toda sorte. Sua cabecinha não para de se perguntar uma e outra vez o porquê de tudo que acontece e deforma este mundo que poderia ser pacífico. Talvez de todas as suas tirinhas a que mais me enterneceu tenha sido aquela onde você aparece em atitude protetora ao lado do globo terráqueo colando um band-aid sobre sua superfície.
      Isso diz muito sobre sua personalidade. Enraivecida, rebelde, não se conformando com o mundo tal qual é. Mas também carinhosa, compassiva, compreensiva com as limitações de todos e também deste mundo, que é a nossa, a sua casa e que sofre bastante com os desvarios e loucuras dos seres humanos. Tal como seu criador, Quino, você é uma pessoa pacífica, mas que não suporta injustiças. E por isso se enraivece quando elas acontecem.
      Neste seu aniversário de meio século, quero agradecer a você a grande inspiração que tem sido para mim. São cinquenta anos que você nos encanta, nos faz rir, pensar, refletir, chorar e ter mais força para enfrentar o cotidiano às vezes bem duro que é o nosso.
      Sobretudo nós, mulheres, devemos muito a você. Quando nos desesperamos com a idade que nos faz engordar, você nos ensina que na verdade não acumulamos gordura saturada e sim inteligência, saber, conhecimento. E como tanta sabedoria não cabe em nossa cabeça, mas se esparrama por nosso corpo, nossas formas se avolumam e se arredondam. Mas isso não significa que somos gordas, e sim cultas, muito cultas.
     Por ser inteligente, politizada e culta, querida Mafalda, você chega à chamada “meia idade” sem achar que a academia de ginástica é o lugar mais importante do mundo, nem que tem que ter aos 50 o mesmo corpo que tinha aos 18. Você sabe que o mais importante se leva na cabeça e no coração, e não na cintura, nos quadris ou nos seios.(...)

Fonte: http://www.jb.com.br/index.php?id=/acervo/materia.php&cd_
matia=733590&dinamico=1&preview=1

Em relação ao texto “Mafalda: uma grande menina”, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.

Em “São cinquenta anos que você nos encanta, nos faz rir, pensar, refletir, chorar e ter mais força para enfrentar o cotidiano às vezes bem duro que é o nosso.”, o pronome em destaque está em posição inadequada, pois, conforme a regra padrão culta da língua escrita, ele deveria estar colocado após o verbo.
Alternativas
Q1125428 Português
Mafalda: uma grande menina
Jornal do Brasil
Maria Clara Lucchetti Bingemer

      Incrível, querida Mafalda, que você já esteja com meio século de existência. Parece que foi ontem que travei conhecimento com você e sua turma de crianças diferenciadas. E desde o primeiro momento, confesso que me apaixonei por você, tão idealista, com seu jeito politizado e, ao mesmo tempo, terno.
      Você, querida Mafalda, na verdade é uma apaixonada pelas pessoas e pelo mundo. Você ama os outros e as coisas que existem ao seu redor. Por isso mesmo é muito exigente com elas. Os primeiros a sentir o peso de sua exigência são seus pais. Como você deve tê-los enchido de ansiedade, menina de cabelos pretos e olhar perscrutante. Suas perguntas os deixam de olhos abertos a noite toda, sem conciliar o sono, indagando-se o que você quer dizer e onde quer chegar.
         Mas ao mesmo tempo, com toda a sua crítica a tudo e todos em sua casa – a começar pela sopa tão odiada “que é para a infância o que é o comunismo para a democracia” –, você ama seus pais e os olha com uma ternura que perdoa suas limitações e acolhe suas imperfeições na difícil arte de te amar. Seu irmãozinho Guille é objeto igualmente de sua ternura e desde pequeno já começa a assimilar sua visão crítica do mundo e da realidade. Vai longe esse menino!
         Com sua turma de amigos, já brinquei muitas vezes e entrei na roda do teimoso e pão-duro Manolito, da alienada Susanita, do terno Felipe... junto com você. Sempre foi uma delícia ver como você interage com eles, amiga, companheira, mas também verdadeira, sabendo levantar a voz e ser crítica quando é necessário. Às vezes, a insensibilidade de Susanita, ou as “viagens” de Felipe impacientam você, que vai então refugiar-se no seu quarto e pensar, pensar e mais pensar. Porém, muitas vezes você se diverte com eles como criança da sua idade e eu, avó que já sou, morro de rir dessas brincadeiras que me fazem lembrar meus netos.
          Sua relação de maior afeto, no entanto, Mafalda, é com o mundo. Só nele eu já vi você enternecida e cheia de compaixão. Seu coração sensível e sua mente brilhante e perspicaz têm profunda pena deste mundo tão louco, tão injusto, mas também tão sofrido, tão combalido por guerras, lutas fratricidas, injustiças de toda sorte. Sua cabecinha não para de se perguntar uma e outra vez o porquê de tudo que acontece e deforma este mundo que poderia ser pacífico. Talvez de todas as suas tirinhas a que mais me enterneceu tenha sido aquela onde você aparece em atitude protetora ao lado do globo terráqueo colando um band-aid sobre sua superfície.
      Isso diz muito sobre sua personalidade. Enraivecida, rebelde, não se conformando com o mundo tal qual é. Mas também carinhosa, compassiva, compreensiva com as limitações de todos e também deste mundo, que é a nossa, a sua casa e que sofre bastante com os desvarios e loucuras dos seres humanos. Tal como seu criador, Quino, você é uma pessoa pacífica, mas que não suporta injustiças. E por isso se enraivece quando elas acontecem.
      Neste seu aniversário de meio século, quero agradecer a você a grande inspiração que tem sido para mim. São cinquenta anos que você nos encanta, nos faz rir, pensar, refletir, chorar e ter mais força para enfrentar o cotidiano às vezes bem duro que é o nosso.
      Sobretudo nós, mulheres, devemos muito a você. Quando nos desesperamos com a idade que nos faz engordar, você nos ensina que na verdade não acumulamos gordura saturada e sim inteligência, saber, conhecimento. E como tanta sabedoria não cabe em nossa cabeça, mas se esparrama por nosso corpo, nossas formas se avolumam e se arredondam. Mas isso não significa que somos gordas, e sim cultas, muito cultas.
     Por ser inteligente, politizada e culta, querida Mafalda, você chega à chamada “meia idade” sem achar que a academia de ginástica é o lugar mais importante do mundo, nem que tem que ter aos 50 o mesmo corpo que tinha aos 18. Você sabe que o mais importante se leva na cabeça e no coração, e não na cintura, nos quadris ou nos seios.(...)

Fonte: http://www.jb.com.br/index.php?id=/acervo/materia.php&cd_
matia=733590&dinamico=1&preview=1

Em relação ao texto “Mafalda: uma grande menina”, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.

Em “Sua relação de maior afeto, no entanto, Mafalda, é com o mundo. Só nele eu já vi você enternecida e cheia de compaixão. Seu coração sensível e sua mente brilhante e perspicaz têm profunda pena deste mundo tão louco...”, os termos em destaque referem-se, respectivamente a: Mafalda, mundo, Mafalda, mundo.
Alternativas
Q1125427 Português
Mafalda: uma grande menina
Jornal do Brasil
Maria Clara Lucchetti Bingemer

      Incrível, querida Mafalda, que você já esteja com meio século de existência. Parece que foi ontem que travei conhecimento com você e sua turma de crianças diferenciadas. E desde o primeiro momento, confesso que me apaixonei por você, tão idealista, com seu jeito politizado e, ao mesmo tempo, terno.
      Você, querida Mafalda, na verdade é uma apaixonada pelas pessoas e pelo mundo. Você ama os outros e as coisas que existem ao seu redor. Por isso mesmo é muito exigente com elas. Os primeiros a sentir o peso de sua exigência são seus pais. Como você deve tê-los enchido de ansiedade, menina de cabelos pretos e olhar perscrutante. Suas perguntas os deixam de olhos abertos a noite toda, sem conciliar o sono, indagando-se o que você quer dizer e onde quer chegar.
         Mas ao mesmo tempo, com toda a sua crítica a tudo e todos em sua casa – a começar pela sopa tão odiada “que é para a infância o que é o comunismo para a democracia” –, você ama seus pais e os olha com uma ternura que perdoa suas limitações e acolhe suas imperfeições na difícil arte de te amar. Seu irmãozinho Guille é objeto igualmente de sua ternura e desde pequeno já começa a assimilar sua visão crítica do mundo e da realidade. Vai longe esse menino!
         Com sua turma de amigos, já brinquei muitas vezes e entrei na roda do teimoso e pão-duro Manolito, da alienada Susanita, do terno Felipe... junto com você. Sempre foi uma delícia ver como você interage com eles, amiga, companheira, mas também verdadeira, sabendo levantar a voz e ser crítica quando é necessário. Às vezes, a insensibilidade de Susanita, ou as “viagens” de Felipe impacientam você, que vai então refugiar-se no seu quarto e pensar, pensar e mais pensar. Porém, muitas vezes você se diverte com eles como criança da sua idade e eu, avó que já sou, morro de rir dessas brincadeiras que me fazem lembrar meus netos.
          Sua relação de maior afeto, no entanto, Mafalda, é com o mundo. Só nele eu já vi você enternecida e cheia de compaixão. Seu coração sensível e sua mente brilhante e perspicaz têm profunda pena deste mundo tão louco, tão injusto, mas também tão sofrido, tão combalido por guerras, lutas fratricidas, injustiças de toda sorte. Sua cabecinha não para de se perguntar uma e outra vez o porquê de tudo que acontece e deforma este mundo que poderia ser pacífico. Talvez de todas as suas tirinhas a que mais me enterneceu tenha sido aquela onde você aparece em atitude protetora ao lado do globo terráqueo colando um band-aid sobre sua superfície.
      Isso diz muito sobre sua personalidade. Enraivecida, rebelde, não se conformando com o mundo tal qual é. Mas também carinhosa, compassiva, compreensiva com as limitações de todos e também deste mundo, que é a nossa, a sua casa e que sofre bastante com os desvarios e loucuras dos seres humanos. Tal como seu criador, Quino, você é uma pessoa pacífica, mas que não suporta injustiças. E por isso se enraivece quando elas acontecem.
      Neste seu aniversário de meio século, quero agradecer a você a grande inspiração que tem sido para mim. São cinquenta anos que você nos encanta, nos faz rir, pensar, refletir, chorar e ter mais força para enfrentar o cotidiano às vezes bem duro que é o nosso.
      Sobretudo nós, mulheres, devemos muito a você. Quando nos desesperamos com a idade que nos faz engordar, você nos ensina que na verdade não acumulamos gordura saturada e sim inteligência, saber, conhecimento. E como tanta sabedoria não cabe em nossa cabeça, mas se esparrama por nosso corpo, nossas formas se avolumam e se arredondam. Mas isso não significa que somos gordas, e sim cultas, muito cultas.
     Por ser inteligente, politizada e culta, querida Mafalda, você chega à chamada “meia idade” sem achar que a academia de ginástica é o lugar mais importante do mundo, nem que tem que ter aos 50 o mesmo corpo que tinha aos 18. Você sabe que o mais importante se leva na cabeça e no coração, e não na cintura, nos quadris ou nos seios.(...)

Fonte: http://www.jb.com.br/index.php?id=/acervo/materia.php&cd_
matia=733590&dinamico=1&preview=1

Em relação ao texto “Mafalda: uma grande menina”, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.

Em “Seu coração sensível e sua mente brilhante e perspicaz têm profunda pena deste mundo tão louco...”, o verbo se encontra no plural para concordar com o sujeito composto.
Alternativas
Q1125426 Português
Mafalda: uma grande menina
Jornal do Brasil
Maria Clara Lucchetti Bingemer

      Incrível, querida Mafalda, que você já esteja com meio século de existência. Parece que foi ontem que travei conhecimento com você e sua turma de crianças diferenciadas. E desde o primeiro momento, confesso que me apaixonei por você, tão idealista, com seu jeito politizado e, ao mesmo tempo, terno.
      Você, querida Mafalda, na verdade é uma apaixonada pelas pessoas e pelo mundo. Você ama os outros e as coisas que existem ao seu redor. Por isso mesmo é muito exigente com elas. Os primeiros a sentir o peso de sua exigência são seus pais. Como você deve tê-los enchido de ansiedade, menina de cabelos pretos e olhar perscrutante. Suas perguntas os deixam de olhos abertos a noite toda, sem conciliar o sono, indagando-se o que você quer dizer e onde quer chegar.
         Mas ao mesmo tempo, com toda a sua crítica a tudo e todos em sua casa – a começar pela sopa tão odiada “que é para a infância o que é o comunismo para a democracia” –, você ama seus pais e os olha com uma ternura que perdoa suas limitações e acolhe suas imperfeições na difícil arte de te amar. Seu irmãozinho Guille é objeto igualmente de sua ternura e desde pequeno já começa a assimilar sua visão crítica do mundo e da realidade. Vai longe esse menino!
         Com sua turma de amigos, já brinquei muitas vezes e entrei na roda do teimoso e pão-duro Manolito, da alienada Susanita, do terno Felipe... junto com você. Sempre foi uma delícia ver como você interage com eles, amiga, companheira, mas também verdadeira, sabendo levantar a voz e ser crítica quando é necessário. Às vezes, a insensibilidade de Susanita, ou as “viagens” de Felipe impacientam você, que vai então refugiar-se no seu quarto e pensar, pensar e mais pensar. Porém, muitas vezes você se diverte com eles como criança da sua idade e eu, avó que já sou, morro de rir dessas brincadeiras que me fazem lembrar meus netos.
          Sua relação de maior afeto, no entanto, Mafalda, é com o mundo. Só nele eu já vi você enternecida e cheia de compaixão. Seu coração sensível e sua mente brilhante e perspicaz têm profunda pena deste mundo tão louco, tão injusto, mas também tão sofrido, tão combalido por guerras, lutas fratricidas, injustiças de toda sorte. Sua cabecinha não para de se perguntar uma e outra vez o porquê de tudo que acontece e deforma este mundo que poderia ser pacífico. Talvez de todas as suas tirinhas a que mais me enterneceu tenha sido aquela onde você aparece em atitude protetora ao lado do globo terráqueo colando um band-aid sobre sua superfície.
      Isso diz muito sobre sua personalidade. Enraivecida, rebelde, não se conformando com o mundo tal qual é. Mas também carinhosa, compassiva, compreensiva com as limitações de todos e também deste mundo, que é a nossa, a sua casa e que sofre bastante com os desvarios e loucuras dos seres humanos. Tal como seu criador, Quino, você é uma pessoa pacífica, mas que não suporta injustiças. E por isso se enraivece quando elas acontecem.
      Neste seu aniversário de meio século, quero agradecer a você a grande inspiração que tem sido para mim. São cinquenta anos que você nos encanta, nos faz rir, pensar, refletir, chorar e ter mais força para enfrentar o cotidiano às vezes bem duro que é o nosso.
      Sobretudo nós, mulheres, devemos muito a você. Quando nos desesperamos com a idade que nos faz engordar, você nos ensina que na verdade não acumulamos gordura saturada e sim inteligência, saber, conhecimento. E como tanta sabedoria não cabe em nossa cabeça, mas se esparrama por nosso corpo, nossas formas se avolumam e se arredondam. Mas isso não significa que somos gordas, e sim cultas, muito cultas.
     Por ser inteligente, politizada e culta, querida Mafalda, você chega à chamada “meia idade” sem achar que a academia de ginástica é o lugar mais importante do mundo, nem que tem que ter aos 50 o mesmo corpo que tinha aos 18. Você sabe que o mais importante se leva na cabeça e no coração, e não na cintura, nos quadris ou nos seios.(...)

Fonte: http://www.jb.com.br/index.php?id=/acervo/materia.php&cd_
matia=733590&dinamico=1&preview=1

Em relação ao texto “Mafalda: uma grande menina”, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.

Em “Com sua turma de amigos, já brinquei muitas vezes e entrei na roda do teimoso e pão-duro Manolito...”, a expressão em destaque foi utilizada para expressar o que, de fato, literalmente, aconteceu, ou seja, é uma expressão denotativa.
Alternativas
Q1125425 Português
Mafalda: uma grande menina
Jornal do Brasil
Maria Clara Lucchetti Bingemer

      Incrível, querida Mafalda, que você já esteja com meio século de existência. Parece que foi ontem que travei conhecimento com você e sua turma de crianças diferenciadas. E desde o primeiro momento, confesso que me apaixonei por você, tão idealista, com seu jeito politizado e, ao mesmo tempo, terno.
      Você, querida Mafalda, na verdade é uma apaixonada pelas pessoas e pelo mundo. Você ama os outros e as coisas que existem ao seu redor. Por isso mesmo é muito exigente com elas. Os primeiros a sentir o peso de sua exigência são seus pais. Como você deve tê-los enchido de ansiedade, menina de cabelos pretos e olhar perscrutante. Suas perguntas os deixam de olhos abertos a noite toda, sem conciliar o sono, indagando-se o que você quer dizer e onde quer chegar.
         Mas ao mesmo tempo, com toda a sua crítica a tudo e todos em sua casa – a começar pela sopa tão odiada “que é para a infância o que é o comunismo para a democracia” –, você ama seus pais e os olha com uma ternura que perdoa suas limitações e acolhe suas imperfeições na difícil arte de te amar. Seu irmãozinho Guille é objeto igualmente de sua ternura e desde pequeno já começa a assimilar sua visão crítica do mundo e da realidade. Vai longe esse menino!
         Com sua turma de amigos, já brinquei muitas vezes e entrei na roda do teimoso e pão-duro Manolito, da alienada Susanita, do terno Felipe... junto com você. Sempre foi uma delícia ver como você interage com eles, amiga, companheira, mas também verdadeira, sabendo levantar a voz e ser crítica quando é necessário. Às vezes, a insensibilidade de Susanita, ou as “viagens” de Felipe impacientam você, que vai então refugiar-se no seu quarto e pensar, pensar e mais pensar. Porém, muitas vezes você se diverte com eles como criança da sua idade e eu, avó que já sou, morro de rir dessas brincadeiras que me fazem lembrar meus netos.
          Sua relação de maior afeto, no entanto, Mafalda, é com o mundo. Só nele eu já vi você enternecida e cheia de compaixão. Seu coração sensível e sua mente brilhante e perspicaz têm profunda pena deste mundo tão louco, tão injusto, mas também tão sofrido, tão combalido por guerras, lutas fratricidas, injustiças de toda sorte. Sua cabecinha não para de se perguntar uma e outra vez o porquê de tudo que acontece e deforma este mundo que poderia ser pacífico. Talvez de todas as suas tirinhas a que mais me enterneceu tenha sido aquela onde você aparece em atitude protetora ao lado do globo terráqueo colando um band-aid sobre sua superfície.
      Isso diz muito sobre sua personalidade. Enraivecida, rebelde, não se conformando com o mundo tal qual é. Mas também carinhosa, compassiva, compreensiva com as limitações de todos e também deste mundo, que é a nossa, a sua casa e que sofre bastante com os desvarios e loucuras dos seres humanos. Tal como seu criador, Quino, você é uma pessoa pacífica, mas que não suporta injustiças. E por isso se enraivece quando elas acontecem.
      Neste seu aniversário de meio século, quero agradecer a você a grande inspiração que tem sido para mim. São cinquenta anos que você nos encanta, nos faz rir, pensar, refletir, chorar e ter mais força para enfrentar o cotidiano às vezes bem duro que é o nosso.
      Sobretudo nós, mulheres, devemos muito a você. Quando nos desesperamos com a idade que nos faz engordar, você nos ensina que na verdade não acumulamos gordura saturada e sim inteligência, saber, conhecimento. E como tanta sabedoria não cabe em nossa cabeça, mas se esparrama por nosso corpo, nossas formas se avolumam e se arredondam. Mas isso não significa que somos gordas, e sim cultas, muito cultas.
     Por ser inteligente, politizada e culta, querida Mafalda, você chega à chamada “meia idade” sem achar que a academia de ginástica é o lugar mais importante do mundo, nem que tem que ter aos 50 o mesmo corpo que tinha aos 18. Você sabe que o mais importante se leva na cabeça e no coração, e não na cintura, nos quadris ou nos seios.(...)

Fonte: http://www.jb.com.br/index.php?id=/acervo/materia.php&cd_
matia=733590&dinamico=1&preview=1

Em relação ao texto “Mafalda: uma grande menina”, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.

Em “Sua cabecinha não para de se perguntar uma e outra vez o porquê de tudo que acontece e deforma este mundo que poderia ser pacífico.”, o uso de diminutivo na palavra em destaque indica o tamanho físico da cabeça de Mafalda, que, por ser pequena, não comporta as injustiças do mundo.
Alternativas
Q1125424 Português
Mafalda: uma grande menina
Jornal do Brasil
Maria Clara Lucchetti Bingemer

      Incrível, querida Mafalda, que você já esteja com meio século de existência. Parece que foi ontem que travei conhecimento com você e sua turma de crianças diferenciadas. E desde o primeiro momento, confesso que me apaixonei por você, tão idealista, com seu jeito politizado e, ao mesmo tempo, terno.
      Você, querida Mafalda, na verdade é uma apaixonada pelas pessoas e pelo mundo. Você ama os outros e as coisas que existem ao seu redor. Por isso mesmo é muito exigente com elas. Os primeiros a sentir o peso de sua exigência são seus pais. Como você deve tê-los enchido de ansiedade, menina de cabelos pretos e olhar perscrutante. Suas perguntas os deixam de olhos abertos a noite toda, sem conciliar o sono, indagando-se o que você quer dizer e onde quer chegar.
         Mas ao mesmo tempo, com toda a sua crítica a tudo e todos em sua casa – a começar pela sopa tão odiada “que é para a infância o que é o comunismo para a democracia” –, você ama seus pais e os olha com uma ternura que perdoa suas limitações e acolhe suas imperfeições na difícil arte de te amar. Seu irmãozinho Guille é objeto igualmente de sua ternura e desde pequeno já começa a assimilar sua visão crítica do mundo e da realidade. Vai longe esse menino!
         Com sua turma de amigos, já brinquei muitas vezes e entrei na roda do teimoso e pão-duro Manolito, da alienada Susanita, do terno Felipe... junto com você. Sempre foi uma delícia ver como você interage com eles, amiga, companheira, mas também verdadeira, sabendo levantar a voz e ser crítica quando é necessário. Às vezes, a insensibilidade de Susanita, ou as “viagens” de Felipe impacientam você, que vai então refugiar-se no seu quarto e pensar, pensar e mais pensar. Porém, muitas vezes você se diverte com eles como criança da sua idade e eu, avó que já sou, morro de rir dessas brincadeiras que me fazem lembrar meus netos.
          Sua relação de maior afeto, no entanto, Mafalda, é com o mundo. Só nele eu já vi você enternecida e cheia de compaixão. Seu coração sensível e sua mente brilhante e perspicaz têm profunda pena deste mundo tão louco, tão injusto, mas também tão sofrido, tão combalido por guerras, lutas fratricidas, injustiças de toda sorte. Sua cabecinha não para de se perguntar uma e outra vez o porquê de tudo que acontece e deforma este mundo que poderia ser pacífico. Talvez de todas as suas tirinhas a que mais me enterneceu tenha sido aquela onde você aparece em atitude protetora ao lado do globo terráqueo colando um band-aid sobre sua superfície.
      Isso diz muito sobre sua personalidade. Enraivecida, rebelde, não se conformando com o mundo tal qual é. Mas também carinhosa, compassiva, compreensiva com as limitações de todos e também deste mundo, que é a nossa, a sua casa e que sofre bastante com os desvarios e loucuras dos seres humanos. Tal como seu criador, Quino, você é uma pessoa pacífica, mas que não suporta injustiças. E por isso se enraivece quando elas acontecem.
      Neste seu aniversário de meio século, quero agradecer a você a grande inspiração que tem sido para mim. São cinquenta anos que você nos encanta, nos faz rir, pensar, refletir, chorar e ter mais força para enfrentar o cotidiano às vezes bem duro que é o nosso.
      Sobretudo nós, mulheres, devemos muito a você. Quando nos desesperamos com a idade que nos faz engordar, você nos ensina que na verdade não acumulamos gordura saturada e sim inteligência, saber, conhecimento. E como tanta sabedoria não cabe em nossa cabeça, mas se esparrama por nosso corpo, nossas formas se avolumam e se arredondam. Mas isso não significa que somos gordas, e sim cultas, muito cultas.
     Por ser inteligente, politizada e culta, querida Mafalda, você chega à chamada “meia idade” sem achar que a academia de ginástica é o lugar mais importante do mundo, nem que tem que ter aos 50 o mesmo corpo que tinha aos 18. Você sabe que o mais importante se leva na cabeça e no coração, e não na cintura, nos quadris ou nos seios.(...)

Fonte: http://www.jb.com.br/index.php?id=/acervo/materia.php&cd_
matia=733590&dinamico=1&preview=1

Em relação ao texto “Mafalda: uma grande menina”, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.

Em “Às vezes, a insensibilidade de Susanita, ou as “viagens” de Felipe impacientam você ...”, o termo “insensibilidade” é formado por parassíntese e o termo “impacientam” é formado por derivação prefixal.
Alternativas
Q1125423 Português
Mafalda: uma grande menina
Jornal do Brasil
Maria Clara Lucchetti Bingemer

      Incrível, querida Mafalda, que você já esteja com meio século de existência. Parece que foi ontem que travei conhecimento com você e sua turma de crianças diferenciadas. E desde o primeiro momento, confesso que me apaixonei por você, tão idealista, com seu jeito politizado e, ao mesmo tempo, terno.
      Você, querida Mafalda, na verdade é uma apaixonada pelas pessoas e pelo mundo. Você ama os outros e as coisas que existem ao seu redor. Por isso mesmo é muito exigente com elas. Os primeiros a sentir o peso de sua exigência são seus pais. Como você deve tê-los enchido de ansiedade, menina de cabelos pretos e olhar perscrutante. Suas perguntas os deixam de olhos abertos a noite toda, sem conciliar o sono, indagando-se o que você quer dizer e onde quer chegar.
         Mas ao mesmo tempo, com toda a sua crítica a tudo e todos em sua casa – a começar pela sopa tão odiada “que é para a infância o que é o comunismo para a democracia” –, você ama seus pais e os olha com uma ternura que perdoa suas limitações e acolhe suas imperfeições na difícil arte de te amar. Seu irmãozinho Guille é objeto igualmente de sua ternura e desde pequeno já começa a assimilar sua visão crítica do mundo e da realidade. Vai longe esse menino!
         Com sua turma de amigos, já brinquei muitas vezes e entrei na roda do teimoso e pão-duro Manolito, da alienada Susanita, do terno Felipe... junto com você. Sempre foi uma delícia ver como você interage com eles, amiga, companheira, mas também verdadeira, sabendo levantar a voz e ser crítica quando é necessário. Às vezes, a insensibilidade de Susanita, ou as “viagens” de Felipe impacientam você, que vai então refugiar-se no seu quarto e pensar, pensar e mais pensar. Porém, muitas vezes você se diverte com eles como criança da sua idade e eu, avó que já sou, morro de rir dessas brincadeiras que me fazem lembrar meus netos.
          Sua relação de maior afeto, no entanto, Mafalda, é com o mundo. Só nele eu já vi você enternecida e cheia de compaixão. Seu coração sensível e sua mente brilhante e perspicaz têm profunda pena deste mundo tão louco, tão injusto, mas também tão sofrido, tão combalido por guerras, lutas fratricidas, injustiças de toda sorte. Sua cabecinha não para de se perguntar uma e outra vez o porquê de tudo que acontece e deforma este mundo que poderia ser pacífico. Talvez de todas as suas tirinhas a que mais me enterneceu tenha sido aquela onde você aparece em atitude protetora ao lado do globo terráqueo colando um band-aid sobre sua superfície.
      Isso diz muito sobre sua personalidade. Enraivecida, rebelde, não se conformando com o mundo tal qual é. Mas também carinhosa, compassiva, compreensiva com as limitações de todos e também deste mundo, que é a nossa, a sua casa e que sofre bastante com os desvarios e loucuras dos seres humanos. Tal como seu criador, Quino, você é uma pessoa pacífica, mas que não suporta injustiças. E por isso se enraivece quando elas acontecem.
      Neste seu aniversário de meio século, quero agradecer a você a grande inspiração que tem sido para mim. São cinquenta anos que você nos encanta, nos faz rir, pensar, refletir, chorar e ter mais força para enfrentar o cotidiano às vezes bem duro que é o nosso.
      Sobretudo nós, mulheres, devemos muito a você. Quando nos desesperamos com a idade que nos faz engordar, você nos ensina que na verdade não acumulamos gordura saturada e sim inteligência, saber, conhecimento. E como tanta sabedoria não cabe em nossa cabeça, mas se esparrama por nosso corpo, nossas formas se avolumam e se arredondam. Mas isso não significa que somos gordas, e sim cultas, muito cultas.
     Por ser inteligente, politizada e culta, querida Mafalda, você chega à chamada “meia idade” sem achar que a academia de ginástica é o lugar mais importante do mundo, nem que tem que ter aos 50 o mesmo corpo que tinha aos 18. Você sabe que o mais importante se leva na cabeça e no coração, e não na cintura, nos quadris ou nos seios.(...)

Fonte: http://www.jb.com.br/index.php?id=/acervo/materia.php&cd_
matia=733590&dinamico=1&preview=1

Em relação ao texto “Mafalda: uma grande menina”, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.

Em “... a começar pela sopa tão odiada...” e em “Seu irmãozinho Guille é objeto igualmente de sua ternura...”, os advérbios em destaque indicam intensidade.
Alternativas
Q1125421 Português
Mafalda: uma grande menina
Jornal do Brasil
Maria Clara Lucchetti Bingemer

      Incrível, querida Mafalda, que você já esteja com meio século de existência. Parece que foi ontem que travei conhecimento com você e sua turma de crianças diferenciadas. E desde o primeiro momento, confesso que me apaixonei por você, tão idealista, com seu jeito politizado e, ao mesmo tempo, terno.
      Você, querida Mafalda, na verdade é uma apaixonada pelas pessoas e pelo mundo. Você ama os outros e as coisas que existem ao seu redor. Por isso mesmo é muito exigente com elas. Os primeiros a sentir o peso de sua exigência são seus pais. Como você deve tê-los enchido de ansiedade, menina de cabelos pretos e olhar perscrutante. Suas perguntas os deixam de olhos abertos a noite toda, sem conciliar o sono, indagando-se o que você quer dizer e onde quer chegar.
         Mas ao mesmo tempo, com toda a sua crítica a tudo e todos em sua casa – a começar pela sopa tão odiada “que é para a infância o que é o comunismo para a democracia” –, você ama seus pais e os olha com uma ternura que perdoa suas limitações e acolhe suas imperfeições na difícil arte de te amar. Seu irmãozinho Guille é objeto igualmente de sua ternura e desde pequeno já começa a assimilar sua visão crítica do mundo e da realidade. Vai longe esse menino!
         Com sua turma de amigos, já brinquei muitas vezes e entrei na roda do teimoso e pão-duro Manolito, da alienada Susanita, do terno Felipe... junto com você. Sempre foi uma delícia ver como você interage com eles, amiga, companheira, mas também verdadeira, sabendo levantar a voz e ser crítica quando é necessário. Às vezes, a insensibilidade de Susanita, ou as “viagens” de Felipe impacientam você, que vai então refugiar-se no seu quarto e pensar, pensar e mais pensar. Porém, muitas vezes você se diverte com eles como criança da sua idade e eu, avó que já sou, morro de rir dessas brincadeiras que me fazem lembrar meus netos.
          Sua relação de maior afeto, no entanto, Mafalda, é com o mundo. Só nele eu já vi você enternecida e cheia de compaixão. Seu coração sensível e sua mente brilhante e perspicaz têm profunda pena deste mundo tão louco, tão injusto, mas também tão sofrido, tão combalido por guerras, lutas fratricidas, injustiças de toda sorte. Sua cabecinha não para de se perguntar uma e outra vez o porquê de tudo que acontece e deforma este mundo que poderia ser pacífico. Talvez de todas as suas tirinhas a que mais me enterneceu tenha sido aquela onde você aparece em atitude protetora ao lado do globo terráqueo colando um band-aid sobre sua superfície.
      Isso diz muito sobre sua personalidade. Enraivecida, rebelde, não se conformando com o mundo tal qual é. Mas também carinhosa, compassiva, compreensiva com as limitações de todos e também deste mundo, que é a nossa, a sua casa e que sofre bastante com os desvarios e loucuras dos seres humanos. Tal como seu criador, Quino, você é uma pessoa pacífica, mas que não suporta injustiças. E por isso se enraivece quando elas acontecem.
      Neste seu aniversário de meio século, quero agradecer a você a grande inspiração que tem sido para mim. São cinquenta anos que você nos encanta, nos faz rir, pensar, refletir, chorar e ter mais força para enfrentar o cotidiano às vezes bem duro que é o nosso.
      Sobretudo nós, mulheres, devemos muito a você. Quando nos desesperamos com a idade que nos faz engordar, você nos ensina que na verdade não acumulamos gordura saturada e sim inteligência, saber, conhecimento. E como tanta sabedoria não cabe em nossa cabeça, mas se esparrama por nosso corpo, nossas formas se avolumam e se arredondam. Mas isso não significa que somos gordas, e sim cultas, muito cultas.
     Por ser inteligente, politizada e culta, querida Mafalda, você chega à chamada “meia idade” sem achar que a academia de ginástica é o lugar mais importante do mundo, nem que tem que ter aos 50 o mesmo corpo que tinha aos 18. Você sabe que o mais importante se leva na cabeça e no coração, e não na cintura, nos quadris ou nos seios.(...)

Fonte: http://www.jb.com.br/index.php?id=/acervo/materia.php&cd_
matia=733590&dinamico=1&preview=1

Em relação ao texto “Mafalda: uma grande menina”, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.

Em “Incrível, querida Mafalda, que você já esteja com meio século de existência. Parece que foi ontem que travei conhecimento com você e sua turma de crianças diferenciadas. E desde o primeiro momento, confesso que me apaixonei por você, tão idealista, com seu jeito politizado e, ao mesmo tempo, terno.”, todos os adjetivos destacados são atribuídos diretamente à pessoa de Mafalda.
Alternativas
Q1125420 Português
Mafalda: uma grande menina
Jornal do Brasil
Maria Clara Lucchetti Bingemer

      Incrível, querida Mafalda, que você já esteja com meio século de existência. Parece que foi ontem que travei conhecimento com você e sua turma de crianças diferenciadas. E desde o primeiro momento, confesso que me apaixonei por você, tão idealista, com seu jeito politizado e, ao mesmo tempo, terno.
      Você, querida Mafalda, na verdade é uma apaixonada pelas pessoas e pelo mundo. Você ama os outros e as coisas que existem ao seu redor. Por isso mesmo é muito exigente com elas. Os primeiros a sentir o peso de sua exigência são seus pais. Como você deve tê-los enchido de ansiedade, menina de cabelos pretos e olhar perscrutante. Suas perguntas os deixam de olhos abertos a noite toda, sem conciliar o sono, indagando-se o que você quer dizer e onde quer chegar.
         Mas ao mesmo tempo, com toda a sua crítica a tudo e todos em sua casa – a começar pela sopa tão odiada “que é para a infância o que é o comunismo para a democracia” –, você ama seus pais e os olha com uma ternura que perdoa suas limitações e acolhe suas imperfeições na difícil arte de te amar. Seu irmãozinho Guille é objeto igualmente de sua ternura e desde pequeno já começa a assimilar sua visão crítica do mundo e da realidade. Vai longe esse menino!
         Com sua turma de amigos, já brinquei muitas vezes e entrei na roda do teimoso e pão-duro Manolito, da alienada Susanita, do terno Felipe... junto com você. Sempre foi uma delícia ver como você interage com eles, amiga, companheira, mas também verdadeira, sabendo levantar a voz e ser crítica quando é necessário. Às vezes, a insensibilidade de Susanita, ou as “viagens” de Felipe impacientam você, que vai então refugiar-se no seu quarto e pensar, pensar e mais pensar. Porém, muitas vezes você se diverte com eles como criança da sua idade e eu, avó que já sou, morro de rir dessas brincadeiras que me fazem lembrar meus netos.
          Sua relação de maior afeto, no entanto, Mafalda, é com o mundo. Só nele eu já vi você enternecida e cheia de compaixão. Seu coração sensível e sua mente brilhante e perspicaz têm profunda pena deste mundo tão louco, tão injusto, mas também tão sofrido, tão combalido por guerras, lutas fratricidas, injustiças de toda sorte. Sua cabecinha não para de se perguntar uma e outra vez o porquê de tudo que acontece e deforma este mundo que poderia ser pacífico. Talvez de todas as suas tirinhas a que mais me enterneceu tenha sido aquela onde você aparece em atitude protetora ao lado do globo terráqueo colando um band-aid sobre sua superfície.
      Isso diz muito sobre sua personalidade. Enraivecida, rebelde, não se conformando com o mundo tal qual é. Mas também carinhosa, compassiva, compreensiva com as limitações de todos e também deste mundo, que é a nossa, a sua casa e que sofre bastante com os desvarios e loucuras dos seres humanos. Tal como seu criador, Quino, você é uma pessoa pacífica, mas que não suporta injustiças. E por isso se enraivece quando elas acontecem.
      Neste seu aniversário de meio século, quero agradecer a você a grande inspiração que tem sido para mim. São cinquenta anos que você nos encanta, nos faz rir, pensar, refletir, chorar e ter mais força para enfrentar o cotidiano às vezes bem duro que é o nosso.
      Sobretudo nós, mulheres, devemos muito a você. Quando nos desesperamos com a idade que nos faz engordar, você nos ensina que na verdade não acumulamos gordura saturada e sim inteligência, saber, conhecimento. E como tanta sabedoria não cabe em nossa cabeça, mas se esparrama por nosso corpo, nossas formas se avolumam e se arredondam. Mas isso não significa que somos gordas, e sim cultas, muito cultas.
     Por ser inteligente, politizada e culta, querida Mafalda, você chega à chamada “meia idade” sem achar que a academia de ginástica é o lugar mais importante do mundo, nem que tem que ter aos 50 o mesmo corpo que tinha aos 18. Você sabe que o mais importante se leva na cabeça e no coração, e não na cintura, nos quadris ou nos seios.(...)

Fonte: http://www.jb.com.br/index.php?id=/acervo/materia.php&cd_
matia=733590&dinamico=1&preview=1

Em relação ao texto “Mafalda: uma grande menina”, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.

A autora do texto se sensibilizou com a tirinha em que Mafalda apresenta uma insatisfação com relação à falta de cuidado com o planeta. Seu desejo de curá-lo é demonstrado quando Mafalda cola um band-aid no globo terrestre.
Alternativas
Q1125419 Português
Mafalda: uma grande menina
Jornal do Brasil
Maria Clara Lucchetti Bingemer

      Incrível, querida Mafalda, que você já esteja com meio século de existência. Parece que foi ontem que travei conhecimento com você e sua turma de crianças diferenciadas. E desde o primeiro momento, confesso que me apaixonei por você, tão idealista, com seu jeito politizado e, ao mesmo tempo, terno.
      Você, querida Mafalda, na verdade é uma apaixonada pelas pessoas e pelo mundo. Você ama os outros e as coisas que existem ao seu redor. Por isso mesmo é muito exigente com elas. Os primeiros a sentir o peso de sua exigência são seus pais. Como você deve tê-los enchido de ansiedade, menina de cabelos pretos e olhar perscrutante. Suas perguntas os deixam de olhos abertos a noite toda, sem conciliar o sono, indagando-se o que você quer dizer e onde quer chegar.
         Mas ao mesmo tempo, com toda a sua crítica a tudo e todos em sua casa – a começar pela sopa tão odiada “que é para a infância o que é o comunismo para a democracia” –, você ama seus pais e os olha com uma ternura que perdoa suas limitações e acolhe suas imperfeições na difícil arte de te amar. Seu irmãozinho Guille é objeto igualmente de sua ternura e desde pequeno já começa a assimilar sua visão crítica do mundo e da realidade. Vai longe esse menino!
         Com sua turma de amigos, já brinquei muitas vezes e entrei na roda do teimoso e pão-duro Manolito, da alienada Susanita, do terno Felipe... junto com você. Sempre foi uma delícia ver como você interage com eles, amiga, companheira, mas também verdadeira, sabendo levantar a voz e ser crítica quando é necessário. Às vezes, a insensibilidade de Susanita, ou as “viagens” de Felipe impacientam você, que vai então refugiar-se no seu quarto e pensar, pensar e mais pensar. Porém, muitas vezes você se diverte com eles como criança da sua idade e eu, avó que já sou, morro de rir dessas brincadeiras que me fazem lembrar meus netos.
          Sua relação de maior afeto, no entanto, Mafalda, é com o mundo. Só nele eu já vi você enternecida e cheia de compaixão. Seu coração sensível e sua mente brilhante e perspicaz têm profunda pena deste mundo tão louco, tão injusto, mas também tão sofrido, tão combalido por guerras, lutas fratricidas, injustiças de toda sorte. Sua cabecinha não para de se perguntar uma e outra vez o porquê de tudo que acontece e deforma este mundo que poderia ser pacífico. Talvez de todas as suas tirinhas a que mais me enterneceu tenha sido aquela onde você aparece em atitude protetora ao lado do globo terráqueo colando um band-aid sobre sua superfície.
      Isso diz muito sobre sua personalidade. Enraivecida, rebelde, não se conformando com o mundo tal qual é. Mas também carinhosa, compassiva, compreensiva com as limitações de todos e também deste mundo, que é a nossa, a sua casa e que sofre bastante com os desvarios e loucuras dos seres humanos. Tal como seu criador, Quino, você é uma pessoa pacífica, mas que não suporta injustiças. E por isso se enraivece quando elas acontecem.
      Neste seu aniversário de meio século, quero agradecer a você a grande inspiração que tem sido para mim. São cinquenta anos que você nos encanta, nos faz rir, pensar, refletir, chorar e ter mais força para enfrentar o cotidiano às vezes bem duro que é o nosso.
      Sobretudo nós, mulheres, devemos muito a você. Quando nos desesperamos com a idade que nos faz engordar, você nos ensina que na verdade não acumulamos gordura saturada e sim inteligência, saber, conhecimento. E como tanta sabedoria não cabe em nossa cabeça, mas se esparrama por nosso corpo, nossas formas se avolumam e se arredondam. Mas isso não significa que somos gordas, e sim cultas, muito cultas.
     Por ser inteligente, politizada e culta, querida Mafalda, você chega à chamada “meia idade” sem achar que a academia de ginástica é o lugar mais importante do mundo, nem que tem que ter aos 50 o mesmo corpo que tinha aos 18. Você sabe que o mais importante se leva na cabeça e no coração, e não na cintura, nos quadris ou nos seios.(...)

Fonte: http://www.jb.com.br/index.php?id=/acervo/materia.php&cd_
matia=733590&dinamico=1&preview=1

Em relação ao texto “Mafalda: uma grande menina”, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.

Mafalda é uma garota constantemente inquieta com a trajetória do ser humano e a paz no mundo.
Alternativas
Q1125418 Português
Mafalda: uma grande menina
Jornal do Brasil
Maria Clara Lucchetti Bingemer

      Incrível, querida Mafalda, que você já esteja com meio século de existência. Parece que foi ontem que travei conhecimento com você e sua turma de crianças diferenciadas. E desde o primeiro momento, confesso que me apaixonei por você, tão idealista, com seu jeito politizado e, ao mesmo tempo, terno.
      Você, querida Mafalda, na verdade é uma apaixonada pelas pessoas e pelo mundo. Você ama os outros e as coisas que existem ao seu redor. Por isso mesmo é muito exigente com elas. Os primeiros a sentir o peso de sua exigência são seus pais. Como você deve tê-los enchido de ansiedade, menina de cabelos pretos e olhar perscrutante. Suas perguntas os deixam de olhos abertos a noite toda, sem conciliar o sono, indagando-se o que você quer dizer e onde quer chegar.
         Mas ao mesmo tempo, com toda a sua crítica a tudo e todos em sua casa – a começar pela sopa tão odiada “que é para a infância o que é o comunismo para a democracia” –, você ama seus pais e os olha com uma ternura que perdoa suas limitações e acolhe suas imperfeições na difícil arte de te amar. Seu irmãozinho Guille é objeto igualmente de sua ternura e desde pequeno já começa a assimilar sua visão crítica do mundo e da realidade. Vai longe esse menino!
         Com sua turma de amigos, já brinquei muitas vezes e entrei na roda do teimoso e pão-duro Manolito, da alienada Susanita, do terno Felipe... junto com você. Sempre foi uma delícia ver como você interage com eles, amiga, companheira, mas também verdadeira, sabendo levantar a voz e ser crítica quando é necessário. Às vezes, a insensibilidade de Susanita, ou as “viagens” de Felipe impacientam você, que vai então refugiar-se no seu quarto e pensar, pensar e mais pensar. Porém, muitas vezes você se diverte com eles como criança da sua idade e eu, avó que já sou, morro de rir dessas brincadeiras que me fazem lembrar meus netos.
          Sua relação de maior afeto, no entanto, Mafalda, é com o mundo. Só nele eu já vi você enternecida e cheia de compaixão. Seu coração sensível e sua mente brilhante e perspicaz têm profunda pena deste mundo tão louco, tão injusto, mas também tão sofrido, tão combalido por guerras, lutas fratricidas, injustiças de toda sorte. Sua cabecinha não para de se perguntar uma e outra vez o porquê de tudo que acontece e deforma este mundo que poderia ser pacífico. Talvez de todas as suas tirinhas a que mais me enterneceu tenha sido aquela onde você aparece em atitude protetora ao lado do globo terráqueo colando um band-aid sobre sua superfície.
      Isso diz muito sobre sua personalidade. Enraivecida, rebelde, não se conformando com o mundo tal qual é. Mas também carinhosa, compassiva, compreensiva com as limitações de todos e também deste mundo, que é a nossa, a sua casa e que sofre bastante com os desvarios e loucuras dos seres humanos. Tal como seu criador, Quino, você é uma pessoa pacífica, mas que não suporta injustiças. E por isso se enraivece quando elas acontecem.
      Neste seu aniversário de meio século, quero agradecer a você a grande inspiração que tem sido para mim. São cinquenta anos que você nos encanta, nos faz rir, pensar, refletir, chorar e ter mais força para enfrentar o cotidiano às vezes bem duro que é o nosso.
      Sobretudo nós, mulheres, devemos muito a você. Quando nos desesperamos com a idade que nos faz engordar, você nos ensina que na verdade não acumulamos gordura saturada e sim inteligência, saber, conhecimento. E como tanta sabedoria não cabe em nossa cabeça, mas se esparrama por nosso corpo, nossas formas se avolumam e se arredondam. Mas isso não significa que somos gordas, e sim cultas, muito cultas.
     Por ser inteligente, politizada e culta, querida Mafalda, você chega à chamada “meia idade” sem achar que a academia de ginástica é o lugar mais importante do mundo, nem que tem que ter aos 50 o mesmo corpo que tinha aos 18. Você sabe que o mais importante se leva na cabeça e no coração, e não na cintura, nos quadris ou nos seios.(...)

Fonte: http://www.jb.com.br/index.php?id=/acervo/materia.php&cd_
matia=733590&dinamico=1&preview=1

Em relação ao texto “Mafalda: uma grande menina”, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.

É possível afirmar que a autora da mensagem participou como personagem de algumas histórias das tirinhas de Mafalda, pois ela diz ter brincado muitas vezes com a turma.
Alternativas
Q1125417 Português
Mafalda: uma grande menina
Jornal do Brasil
Maria Clara Lucchetti Bingemer

      Incrível, querida Mafalda, que você já esteja com meio século de existência. Parece que foi ontem que travei conhecimento com você e sua turma de crianças diferenciadas. E desde o primeiro momento, confesso que me apaixonei por você, tão idealista, com seu jeito politizado e, ao mesmo tempo, terno.
      Você, querida Mafalda, na verdade é uma apaixonada pelas pessoas e pelo mundo. Você ama os outros e as coisas que existem ao seu redor. Por isso mesmo é muito exigente com elas. Os primeiros a sentir o peso de sua exigência são seus pais. Como você deve tê-los enchido de ansiedade, menina de cabelos pretos e olhar perscrutante. Suas perguntas os deixam de olhos abertos a noite toda, sem conciliar o sono, indagando-se o que você quer dizer e onde quer chegar.
         Mas ao mesmo tempo, com toda a sua crítica a tudo e todos em sua casa – a começar pela sopa tão odiada “que é para a infância o que é o comunismo para a democracia” –, você ama seus pais e os olha com uma ternura que perdoa suas limitações e acolhe suas imperfeições na difícil arte de te amar. Seu irmãozinho Guille é objeto igualmente de sua ternura e desde pequeno já começa a assimilar sua visão crítica do mundo e da realidade. Vai longe esse menino!
         Com sua turma de amigos, já brinquei muitas vezes e entrei na roda do teimoso e pão-duro Manolito, da alienada Susanita, do terno Felipe... junto com você. Sempre foi uma delícia ver como você interage com eles, amiga, companheira, mas também verdadeira, sabendo levantar a voz e ser crítica quando é necessário. Às vezes, a insensibilidade de Susanita, ou as “viagens” de Felipe impacientam você, que vai então refugiar-se no seu quarto e pensar, pensar e mais pensar. Porém, muitas vezes você se diverte com eles como criança da sua idade e eu, avó que já sou, morro de rir dessas brincadeiras que me fazem lembrar meus netos.
          Sua relação de maior afeto, no entanto, Mafalda, é com o mundo. Só nele eu já vi você enternecida e cheia de compaixão. Seu coração sensível e sua mente brilhante e perspicaz têm profunda pena deste mundo tão louco, tão injusto, mas também tão sofrido, tão combalido por guerras, lutas fratricidas, injustiças de toda sorte. Sua cabecinha não para de se perguntar uma e outra vez o porquê de tudo que acontece e deforma este mundo que poderia ser pacífico. Talvez de todas as suas tirinhas a que mais me enterneceu tenha sido aquela onde você aparece em atitude protetora ao lado do globo terráqueo colando um band-aid sobre sua superfície.
      Isso diz muito sobre sua personalidade. Enraivecida, rebelde, não se conformando com o mundo tal qual é. Mas também carinhosa, compassiva, compreensiva com as limitações de todos e também deste mundo, que é a nossa, a sua casa e que sofre bastante com os desvarios e loucuras dos seres humanos. Tal como seu criador, Quino, você é uma pessoa pacífica, mas que não suporta injustiças. E por isso se enraivece quando elas acontecem.
      Neste seu aniversário de meio século, quero agradecer a você a grande inspiração que tem sido para mim. São cinquenta anos que você nos encanta, nos faz rir, pensar, refletir, chorar e ter mais força para enfrentar o cotidiano às vezes bem duro que é o nosso.
      Sobretudo nós, mulheres, devemos muito a você. Quando nos desesperamos com a idade que nos faz engordar, você nos ensina que na verdade não acumulamos gordura saturada e sim inteligência, saber, conhecimento. E como tanta sabedoria não cabe em nossa cabeça, mas se esparrama por nosso corpo, nossas formas se avolumam e se arredondam. Mas isso não significa que somos gordas, e sim cultas, muito cultas.
     Por ser inteligente, politizada e culta, querida Mafalda, você chega à chamada “meia idade” sem achar que a academia de ginástica é o lugar mais importante do mundo, nem que tem que ter aos 50 o mesmo corpo que tinha aos 18. Você sabe que o mais importante se leva na cabeça e no coração, e não na cintura, nos quadris ou nos seios.(...)

Fonte: http://www.jb.com.br/index.php?id=/acervo/materia.php&cd_
matia=733590&dinamico=1&preview=1

Em relação ao texto “Mafalda: uma grande menina”, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.

A partir do excerto “Enraivecida, rebelde, não se conformando com o mundo tal qual é. Mas também carinhosa, compassiva, compreensiva com as limitações de todos e também deste mundo.”, pode-se afirmar que Mafalda é uma pessoa que parece sempre estar em conflito, que não sabe o que quer e que talvez tenha dupla personalidade.
Alternativas
Q1125416 Português
Mafalda: uma grande menina
Jornal do Brasil
Maria Clara Lucchetti Bingemer

      Incrível, querida Mafalda, que você já esteja com meio século de existência. Parece que foi ontem que travei conhecimento com você e sua turma de crianças diferenciadas. E desde o primeiro momento, confesso que me apaixonei por você, tão idealista, com seu jeito politizado e, ao mesmo tempo, terno.
      Você, querida Mafalda, na verdade é uma apaixonada pelas pessoas e pelo mundo. Você ama os outros e as coisas que existem ao seu redor. Por isso mesmo é muito exigente com elas. Os primeiros a sentir o peso de sua exigência são seus pais. Como você deve tê-los enchido de ansiedade, menina de cabelos pretos e olhar perscrutante. Suas perguntas os deixam de olhos abertos a noite toda, sem conciliar o sono, indagando-se o que você quer dizer e onde quer chegar.
         Mas ao mesmo tempo, com toda a sua crítica a tudo e todos em sua casa – a começar pela sopa tão odiada “que é para a infância o que é o comunismo para a democracia” –, você ama seus pais e os olha com uma ternura que perdoa suas limitações e acolhe suas imperfeições na difícil arte de te amar. Seu irmãozinho Guille é objeto igualmente de sua ternura e desde pequeno já começa a assimilar sua visão crítica do mundo e da realidade. Vai longe esse menino!
         Com sua turma de amigos, já brinquei muitas vezes e entrei na roda do teimoso e pão-duro Manolito, da alienada Susanita, do terno Felipe... junto com você. Sempre foi uma delícia ver como você interage com eles, amiga, companheira, mas também verdadeira, sabendo levantar a voz e ser crítica quando é necessário. Às vezes, a insensibilidade de Susanita, ou as “viagens” de Felipe impacientam você, que vai então refugiar-se no seu quarto e pensar, pensar e mais pensar. Porém, muitas vezes você se diverte com eles como criança da sua idade e eu, avó que já sou, morro de rir dessas brincadeiras que me fazem lembrar meus netos.
          Sua relação de maior afeto, no entanto, Mafalda, é com o mundo. Só nele eu já vi você enternecida e cheia de compaixão. Seu coração sensível e sua mente brilhante e perspicaz têm profunda pena deste mundo tão louco, tão injusto, mas também tão sofrido, tão combalido por guerras, lutas fratricidas, injustiças de toda sorte. Sua cabecinha não para de se perguntar uma e outra vez o porquê de tudo que acontece e deforma este mundo que poderia ser pacífico. Talvez de todas as suas tirinhas a que mais me enterneceu tenha sido aquela onde você aparece em atitude protetora ao lado do globo terráqueo colando um band-aid sobre sua superfície.
      Isso diz muito sobre sua personalidade. Enraivecida, rebelde, não se conformando com o mundo tal qual é. Mas também carinhosa, compassiva, compreensiva com as limitações de todos e também deste mundo, que é a nossa, a sua casa e que sofre bastante com os desvarios e loucuras dos seres humanos. Tal como seu criador, Quino, você é uma pessoa pacífica, mas que não suporta injustiças. E por isso se enraivece quando elas acontecem.
      Neste seu aniversário de meio século, quero agradecer a você a grande inspiração que tem sido para mim. São cinquenta anos que você nos encanta, nos faz rir, pensar, refletir, chorar e ter mais força para enfrentar o cotidiano às vezes bem duro que é o nosso.
      Sobretudo nós, mulheres, devemos muito a você. Quando nos desesperamos com a idade que nos faz engordar, você nos ensina que na verdade não acumulamos gordura saturada e sim inteligência, saber, conhecimento. E como tanta sabedoria não cabe em nossa cabeça, mas se esparrama por nosso corpo, nossas formas se avolumam e se arredondam. Mas isso não significa que somos gordas, e sim cultas, muito cultas.
     Por ser inteligente, politizada e culta, querida Mafalda, você chega à chamada “meia idade” sem achar que a academia de ginástica é o lugar mais importante do mundo, nem que tem que ter aos 50 o mesmo corpo que tinha aos 18. Você sabe que o mais importante se leva na cabeça e no coração, e não na cintura, nos quadris ou nos seios.(...)

Fonte: http://www.jb.com.br/index.php?id=/acervo/materia.php&cd_
matia=733590&dinamico=1&preview=1

Em relação ao texto “Mafalda: uma grande menina”, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, o item a seguir.

O texto trata de uma grande mensagem enviada à personagem Mafalda, que cresceu e agora se encontra com 50 anos. Mafalda protagoniza histórias nas quais conta seu cotidiano como uma senhora de “meia idade”.
Alternativas
Q1125415 Arquivologia
A respeito da Terminologia arquivística, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, os itens a seguir.
Autenticação é a credibilidade de um documento enquanto documento, isto é, a qualidade de um documento ser o que diz ser e que está livre de adulteração ou qualquer outro tipo de corrupção.
Alternativas
Q1125414 Arquivologia
A respeito da Terminologia arquivística, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, os itens a seguir.
No Esquema de Metadados adotado pelo e-Arq Brasil (2011), no que diz respeito à adoção de metadados para Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos (SIGAD), foram definidos metadados para as seguintes entidades: documento, evento de gestão, classe, agente, componente digital e evento de preservação. Nesse contexto, a entidade “evento de gestão” refere-se às ações de gestão que ocorrem com os documentos arquivísticos ao longo de seu ciclo de vida e a entidade “agente” refere-se aos usuários que acessam o SIGAD.
Alternativas
Q1125413 Arquivologia
A respeito da Terminologia arquivística, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, os itens a seguir.
Preservação é o termo que se refere à prevenção da deterioração e danos em documentos, por meio de adequado controle ambiental e/ou tratamento físico e/ ou químico.
Alternativas
Q1125412 Arquivologia
Sobre Certificação Digital e/ou Assinaturas Digitais, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, os itens a seguir.
A certificação digital é utilizada para autenticar a identidade do assinante e confirmar a integridade de um documento.
Alternativas
Q1125411 Arquivologia
Sobre Certificação Digital e/ou Assinaturas Digitais, julgue, como VERDADEIRO ou FALSO, os itens a seguir.
O uso de assinaturas digitais e de certificação digital na administração pública foi padronizado e normalizado com a criação da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).
Alternativas
Respostas
901: C
902: C
903: C
904: C
905: C
906: E
907: E
908: E
909: E
910: E
911: C
912: C
913: E
914: E
915: E
916: E
917: C
918: C
919: E
920: C