Questões de Concurso Para colégio pedro ii

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Q2028361 Geografia

Apesar de os termos países “desenvolvidos”, “em desenvolvimento”, “emergentes” ou até mesmo “de primeiro mundo” ou “de terceiro mundo” serem recorrentes e amplamente utilizados, não existe uma definição ou critérios únicos para identificá-los. [...] Um dos critérios comumente usados para classificar os países é o econômico, baseado na ideia de que a riqueza está ligada ao desenvolvimento. Assim, pode-se considerar um país desenvolvido quando sua renda per capita atinge um determinado patamar. [...] Um dos critérios mais sofisticados para definir desenvolvimento é o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), calculado pela ONU para medir os avanços de cada país não somente na economia, mas em critérios como saúde e educação. Por este critério, o Brasil aparece em 75º lugar num ranking mundial, no grupo de países considerados de “alto desenvolvimento humano”, com um índice de 0,813 em uma escala que vai de 0 (menor desenvolvimento humano) a 1 (maior desenvolvimento humano).


Classificação de desenvolvimento dos países reflete falta de critério unificado.

Disponível em: https://www.bbc.com. Acesso em: 6 set. 2022 (adaptado).


A respeito do fragmento acima, assinale a alternativa que contenha: (1) uma abordagem geográfica sobre critérios de classificação dos países do mundo e (2) uma crítica ao “desenvolvimento” como parâmetro de regionalização.

Alternativas
Q2028360 Geografia
Porto-Gonçalves (2011) oferece uma análise de viés ambiental do processo de globalização, sugerindo a existência de quatro etapas desse processo:
1. O colonialismo e a implantação da moderno-colonialidade (do século XV-XVI ao século XVIII... até hoje);
2. O capitalismo fossilista e o imperialismo (do século XVIII ao início do século XX... até hoje);
3. O capitalismo de Estado fossilista fordista (de 1930 aos anos de 1960-70... até hoje);
4. A globalização neoliberal ou período técnico-científico-informacional (dos anos de 1960 até hoje).
PORTO-GONÇALVES, C. W. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011

Tendo em vista a análise do autor e sua periodização, é correto afirmar que, no período da globalização neoliberal,   
Alternativas
Q2028359 Geografia
Imagem associada para resolução da questão

Disponível em: https://www.adorocinema.com. Acesso em: 19 set. 2022. 7

O filme O menino que descobriu o vento oferece uma visão alternativa ao imaginário mais comum sobre a África. Ao contrário da imagem de um continente marcado apenas por guerras, fome e miséria, ele retrata a criatividade de um menino que, apesar das dificuldades, recorre à ciência na busca por uma solução para o problema ambiental que atinge sua comunidade.
Atualmente, há grandes projetos e iniciativas na África que procuram evitar as mudanças climáticas e dar respostas à questão ambiental, dentre os quais se destaca 
Alternativas
Q2028358 Pedagogia
A invenção do “homem universal” como representante legítimo da humanidade, produtor de espaços e modelador de paisagens, apaga e secundariza a importância de categorias sociais altamente hierarquizantes. Cria a falsa impressão de que a cor da pele, as formas corporais e as orientações sexuais não estão profundamente imbricadas com as diferenças espaciais, econômicas e de classes. Desconsiderar essas diferenças, que hierarquizam pessoas e grupos, torna invisível uma série de lutas e injustiças sociais. Nós, pesquisadoras(es), devemos estar atentas(os) com nossa participação na corroboração de tais injustiças, porque, a partir de nossas pesquisas, construímos não apenas a compreensão sobre o mundo, mas o próprio mundo. (SILVA, 2009, p. 14)
SILVA, J. M. Introdução In: SILVA, J. M. (Org.). Geografias subversivas: discursos sobre espaço, gênero e sexualidades. Ponta Grossa: Todapalavra, 2009.
A produção do conhecimento científico e o fazer geográfico têm sido marcados, ao longo do tempo, pelos parâmetros da ciência moderna. Novos métodos e epistemologias, tributários em grande parte o debate feminista, tensionam o papel de professores(as) e pesquisadores(as) quanto à pretensa objetividade e neutralidade dos saberes acadêmicos.
Nesse sentido, em seu fazer geográfico, os(as) professores(as)-pesquisadores(as) devem observar que a produção de conhecimento pressupõe  
Alternativas
Q2028357 Geografia

Em O pensamento geográfico brasileiro, Ruy Moreira (2008) oferece novas perspectivas de compreensão da história do pensamento geográfico, recorrendo ao conceito de matriz de pensamento, o qual foi elaborado à luz de sua crítica ao que denomina como a tradição de escolas e a tradição de geografias setoriais, conforme explicitado na passagem a seguir:

A Geografia tem a tradição da escola. Escola francesa, escola alemã, escola norteamericana. Cada escola é um país, cada país é uma escola. Talvez se flagre aqui o vínculo da Geografia com o Estado [...] que a crítica recente combateu acerbamente. O defeito da escola é a supressão dos seus pensadores: há o chefe de escola e seus discípulos. Mesmo quando estes são pensadores originais, são seus continuadores.

Ao lado da tradição das escolas vicejam o que podemos chamar de geografias setoriais. Por esse prisma, há o geógrafo urbano, o geógrafo agrário, o geomorfólogo... O defeito desse modelo é o abandono da prática de pensar o todo, que, mesmo que fosse um pedaço regional, fazia a fortuna da tradição das escolas. E o ilhamento do geógrafo nos seus compartimentos fechados.

Uma terceira tradição, entretanto, existe, obliterada e dissolvida dentro das outras duas: a do geógrafo criador de matriz de pensamento. Imbuídos seja de uma tradição ou de outra, não nos damos conta de que cada geógrafo se distingue do outro por sua forma própria de pensamento.


MOREIRA, R. O pensamento geográfico brasileiro: as matrizes clássicas originárias.

São Paulo: Contexto, 2008. v. 1.


Considerada a perspectiva do autor, é correto afirmar que 

Alternativas
Respostas
466: A
467: D
468: A
469: C
470: D